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Palavra de Deus
São João, 21
1. Depois disso, tornou Jesus a manifestar-se aos seus discípulos
junto ao lago de Tiberíades. Manifestou-se deste modo:
2. Estavam juntos Simão Pedro, Tomé (chamado Dídimo), Natanael (que era de Caná da Galileia), os filhos de Zebedeu e outros
dois dos seus discípulos.
3. Disse-lhes Simão Pedro: "Vou pescar". Responderam-lhe eles:
"Também nós vamos contigo". Partiram e entraram na barca.
Naquela noite, porém, nada apanharam.
4. Chegada a manhã, Jesus estava na praia. Todavia, os discípulos
não o reconheceram.
5. Perguntou-lhes Jesus: "Amigos, não tendes acaso alguma coisa
para comer?". - "Não", responderam-lhe.
6. Disse-lhes ele: "Lançai a rede ao lado direito da barca e achareis". Lançaram-na, e já não podiam arrastá-la por causa da grande quantidade de peixes.
7. Então, aquele discípulo a quem Jesus amava, disse a Pedro: "É o
Senhor!". Quando Simão Pedro ouviu dizer que era o Senhor,
cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se às águas.
8. Os outros discípulos vieram na barca, arrastando a rede dos
peixes (pois não estavam longe da terra, senão cerca de duzentos côvados).
9. Ao saltarem em terra, viram umas brasas preparadas e um
peixe em cima delas, e pão.
10. Disse-lhes Jesus: "Trazei aqui alguns dos peixes que agora apanhastes".
11. Subiu Simão Pedro e puxou a rede para a terra, cheia de cento
e cinquenta e três peixes grandes. Apesar de serem tantos, a
rede não se rompeu.
12. Disse-lhes Jesus: "Vinde, comei". Nenhum dos discípulos ousou
perguntar-lhe: "Quem és tu?" -, pois bem sabiam que era o
Senhor.
13. Jesus aproximou-se, tomou o pão e lhos deu, e do mesmo modo
o peixe.
14. Era esta já a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus
discípulos, depois de ter ressuscitado.
15. Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: "Simão,
filho de João, amas-me mais do que estes?". Respondeu ele:
"Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Disse-lhe Jesus: "Apascenta os meus cordeiros".
16. Perguntou-lhe outra vez: "Simão, filho de João, amas-me?".
Respondeu-lhe: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Disse-lhe
Jesus: "Apascenta os meus cordeiros".
17. Perguntou-lhe pela terceira vez: "Simão, filho de João, amasme?". Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: "Amas-me?" -, e respondeu-lhe: "Senhor, sabes tudo,
tu sabes que te amo". Disse-lhe Jesus: "Apascenta as minhas
ovelhas.*
18. Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais moço, cingias-te e andavas aonde querias. Mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde
não queres".
19. Por essas palavras, ele indicava o gênero de morte com que
havia de glorificar a Deus. E depois de assim ter falado, acrescentou: "Segue-me!".
20. Voltando-se Pedro, viu que o seguia aquele discípulo que Jesus
amava (aquele que estivera reclinado sobre o seu peito, durante a ceia, e lhe perguntara: "Senhor, quem é que te há de
trair?").
21. Vendo-o, Pedro perguntou a Jesus: "Senhor, e este? Que será
dele?".
22. Respondeu-lhe Jesus: "Que te importa se eu quero que ele
fique até que eu venha? Segue-me tu".
23. Correu por isso o boato entre os irmãos de que aquele discípulo não morreria. Mas Jesus não lhe disse: "Não morrerá", mas:
"Que te importa se quero que ele fique assim até que eu venha?".
24. Este é o discípulo que dá testemunho de todas essas coisas, e as
escreveu. E sabemos que é digno de fé o seu testemunho.
25. Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por
uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros
que se deveriam escrever.
Bíblia Ave Maria
Quando o Senhor apareceu
na sala do Cenáculo, deu também ordem a Pedro de ir, com
os Apóstolos, a Tibérias pescar. Encaminharam-se, portanto, em vários grupos e por caminhos diversos, para o mar
da Galiléia. Entraram numa
casa de pesca fora de Tibérias, a qual Pedro antigamente
tivera arrendado, mas já havia
três anos que não pescava
mais ali. Pedro entrou, com
Natanael e Tomé, numa embarcação maior e João, com
Tiago, João Marcos e Silas,
numa barca menor. Pedro mesmo quis remar; era extraordinariamente humilde e modesto, apesar de Jesus o haver distinguido tanto, diante de todos. Cruzaram durante toda a
noite o lago, à luz de archotes,
lançando muitas vezes a rede,
mas retiravam-na sempre vazia. Durante esse trabalho cantavam e rezavam em voz alta.
Enquanto os apóstolos se ocupavam desse modo com a pesca, veio o Salvador, pairando,
do vale de Josafá para o lago,
acompanhado de muitas almas de Patriarcas, que livrara
do Limbo e de outras almas
remidas. Na margem do lago
havia um lugar, onde se costumava fazer uma fogueira. No
momento em que Jesus pensou que aí se devia prepara um
peixe, apareceu imediatamente, diante das almas dos
Patriarcas, um peixe, fogueira
e tudo quanto era necessário.
"As almas dos Patriarcas, explica a piedosa freira, tiveram
parte na preparação do peixe
e no próprio peixe, que significava a Igreja padecente: as
almas do purgatório. Por essa
A pesca milagrosa. Jesus proclama Pedro
supremo Pastor (Beata Anna Emmerich)
refeição foram unidas exteriormente com a Igreja. Jesus
deu aos Apóstolos, com essa
refeição de peixe, a compreensão nítida da Igreja padecente e militante. Jonas no
ventre do peixe simboliza
também a estadia de Jesus
nos Infernos". Já estava amanhecendo, quando os apóstolos, fatigados pelo trabalho,
queriam lançar âncora perto
da praia. Estavam já vestindo
as túnicas, quando viram a figura de um homem, atrás do
caniçal da praia. Era Jesus, que
exclamou: "Meus filhos, não
tendes alguma coisa para comer?" Responderam: "Não".
Então disse Jesus que lançasse a rede para o lado oeste da
barca de Pedro. Assim fizeram
e João tinha de dirigir o seu
barco para outro lado da embarcação de Pedro. Mas como
sentissem o peso da rede
cheia, João reconheceu Jesus
e gritou para Pedro, no meio
do lago silencioso: "É o Senhor". Então vestiu Pedro
imediatamente a túnica, saltou na água e nadou em direção à praia e através do caniçal, ao encontro de Jesus.
Quando já estava com o mestre, chegou também João. Jesus disse a Pedro que trouxesse os peixes. Puxaram portanto as redes para a praia e vi que
Pedro atirou os peixes da rede
para a praia. Eram, porém, 153
peixes, de várias espécies, os
quais significavam 153 novos
fiéis, que se converteram em
Tebes. Achavam-se na embarcação diversos homens, servos do pescador de Tibérias,
que ficaram com as barcas e os
peixes; os Apóstolos, porém,
seguiram Jesus à cabana. Disse-lhes o Mestre que viessem
comer. Ao chegarem, vi que as
almas dos Patriarcas tinham
desaparecido; os Apóstolos,
porém, ficaram muito admirados, ao verem a fogueira e o
peixe, que não era dos que
haviam pescado e pão e bolos
cozidos de mel e farinha. Recostaram-se ao lado de um
madeiro grosso, que estava
diante da cabana e servia de
mesa. Jesus deu a cada um,
sobre um pão chato, uma porção de peixe da assadeira; não
vi, porém, o que o peixe diminuísse. Deu-lhes também do
bolo de mel e depois se deitou à mesa e comeu. Tudo se
fez em silêncio solene. Tomé
tinha sido o terceiro dos que
pressentiram na barca a presença de Jesus.
Todos estavam tímidos e
acanhados, pois o Mestre estava mais espiritual do que em
outras ocasiões e toda a refeição e a hora tinham algo de
misterioso. Ninguém se atreveu a fazer pergunta alguma;
reinava santo e solene silêncio, que causou assombro a
todos. Jesus parecia mais recolhido, não se lhe percebiam
as chagas. Após a refeição, vi
Jesus levantar-se, como também os discípulos, dirigindose à praia, onde passearam; no
fim de algum tempo, parou o
Divino Mestre e disse, em tom
solene, a Pedro: "Simão, filho
de Jonas, amas-me mais do
que estes?" Pedro respondeu
timidamente: "Sim, Senhor,
sabeis que vos amo". Jesus
disse-lhe: "Apascenta meus
cordeiros". No mesmo instante vi uma
imagem da Igreja e do Bispo
supremo, ensinando e guiando os primeiros cristãos, que
ainda eram fracos e vi também
batizar e lavar muitos recém-convertidos, como tenros cordeiros. Depois continuaram
passeando, às vezes parava
Jesus, virando-se para os discípulos, que por seu lado também se volviam para Ele. Depois de algum tempo, o Mestre disse novamente a Pedro:
"Simão, filho de Jonas, amas-me?" Pedro, muito tímido e
humilde, lembrando-se de sua
negação, respondeu novamente: "Sim, Senhor, sabeis
que vos amo". E Jesus disse
mais uma vez, em tom solene: "Apascenta minhas ovelhas".
Nesse momento tive a visão da Igreja crescente e da
perseguição e vi como o supremo Bispo reunia os cristãos
dispersos, cujo número sempre aumentava, como os protegia e lhes enviava pastores
e os governava. Depois de ter
andado novamente por algum
tempo, disse Jesus, pela terceira vez: "Simão, filho de Jonas, amas-me? Então vi Pedro
contristado, pensando que Jesus perguntava tantas vezes
por duvidar de seu amor; lembrando-se de havê-lo negado
três vezes, disse: "Oh! Que
amor deve ter Jesus e quanto
amor carece ter um pastor, que
três vezes lhe pergunta pelo
amor, àquele a quem quer entregar o rebanho". Jesus disse
de novo: "Apascenta minhas
ovelhas! Em verdade, em verdade te digo: quando era mais
moço, cingias-te a ti próprio e
ias onde querias; mas quando
ficares velho, estenderás as
mãos e outro te cingirá e levar-te-á aonde não quererás ir.
Segue-me".
Virou-se Jesus então para
continuar o caminho e João foi
com Ele; Jesus disselhe uma
coisa que só ele ouviu. Vi, porém, que Pedro, ao vê-lo,
apontou para João e perguntou ao Senhor: "Senhor, que
se dará com este?" E Jesus,
castigando-lhe a curiosidade,
disse-lhe: "Se quero que ele
fique até que eu venha,
que tens com isso? Segueme tu!" Virou-se, pois e
continuou o caminho.
Quando Jesus disse pela
terceira vez: "Apascenta
minhas ovelhas" e que haviam de cingi-lo e conduzi-lo,
tive uma visão da Igreja já
muito desenvolvida, vi Pedro
em Roma, amarrado e crucificado e os tormentos dos Santos em diversos lugares.
Vi também que Pedro teve
a graça de contemplar tudo
isso em espírito e conhecer o
seu fim e que, olhando para
João, viu que este também
seguia Jesus em vários sofrimentos; pensou no mesmo
momento: "Então este, a
quem Jesus tanto ama, porventura não será também crucificado, como ele?" Perguntou, pois, a Jesus, que por isso
o repreendeu. Por algum tempo acompanharam mais Jesus,
que lhes disse o que haviam
de fazer, desaparecendo depois diante deles. Dirigiu-se a
Gergesa, a leste do lago; os
Apóstolos, porém, voltaram a
Tibérias". A piedosa vidente
viu depois ainda o Salvador e
as almas no Paraíso, que descreve como ainda existente e
ligado à terra, porém, inacessível. Jesus visitou ainda, em
companhia delas, os campos
de grandes batalhas e todas as
terras onde os Apóstolos primeiro anunciariam o Evangelho, para as abençoar com sua
presença.
Trecho do livro "Vida, Paixão
e Glorificação do Cordeiro de Deus"
- Anna Catharina Emmerich/
Clemente Brentano - Ed. MIR
Estar com milhares de jovens
na JMJ foi uma grande experiência. Compartilhar a alegria que
vem do Espírito Santo entre jovens de todas as nações, de todas as línguas é algo inesquecível. É viver como os primeiros
cristãos: "Unidos de coração,
freqüentavam todos os dias o
templo" (At 2,46).
A cerimônia de acolhimento e
abertura da JMJ contou com um
discurso do Papa Francisco centrado no poder que a jornada da juventude traz à Igreja e aos jovens
fiéis.
Ao visitar os jovens detentos
de Centro de Detenção juvenil Las
Garzas, de Pacora, o Papa presidiu uma liturgia Penitencial e
lembrou que Jesus nunca teve
medo de se aproximar daqueles
que, por inúmeras razões carregavam o peso do ódio social. "Cada
um de nós é muito mais do que os
rótulos que nos dão. O seu olhar
desafia-nos a pedir e procurar ajuda para percorrer os caminhos da
superação".
Na via-sacra com os jovens, o
Pontífice reafirmou que o caminho
de Jesus para o Calvário é um caminho de sofrimento e solidão
que continua nos dias atuais.
Na vigília com os jovens, houve uma verdadeira festa feita de
oração, cantos, danças, testemunhos e reflexões.
Na missa de encerramento da
JMJ em sua homilia, o Pontífice
lembrou aos jovens que eles não
são o futuro, mas o agora de Deus
Jornada Mundial da Juventude - Panamá
De 23 a 27 de janeiro de 2019
e motivou-os a realizar o sonho
que o Senhor sonhou para cada
um deles.
Na despedida fez questão de
dizer que não sabe se estará presente na próxima JMJ, mas confirmou que Pedro com certeza estará e confirmará todos na fé.
A JMJ terminou, mas ainda ressoam fortes as palavras do nosso
Pastor.
- PARA AS AUTORIDADES
E REPRESENTANTES CIVIS
"É impossível pensar o futuro
de uma sociedade sem a participação ativa - e não apenas nominal, de cada um de seus membros,
de modo que a dignidade seja reconhecida e garantida no acesso
à educação de qualidade e à promoção de empregos decentes".
- AOS BISPOS DA
AMÉRICA CENTRAL
"os jovens são um dos lugares
teológicos em que o Senhor nos
dá a conhecer algumas das suas
expectativas e desafios para construir o amanhã. O mais esperançoso deste encontro serão seus
rostos e uma oração. Isso vai dar
esperança. Cada um retornará
para casa com a nova força, que é
gerada toda vez que nos encontramos com os outros e com o Senhor, cheios do Espírito Santo, para
lembrar e manter vivo esse sonho
que nos faz irmãos e que somos
convidados a não deixar congelar
no coração do mundo."
- AOS JOVENS PRIVADOS
DA LIBERDADE
"Que dor me causa quando
uma sociedade concentra suas
energias mais em murar e indignar-se que em lutar para criar oportunidades de transformação.
Deus nunca vai te expulsar, Deus
não conjura a ninguém. Deus te
diz: "Eu vim". Deus te espera e te
abraça e, se você sair do caminho,
Ele te procura e Ele te abraça de
novo".
- NA VIA-SACRA
"Como Maria, queremos ser a
Igreja que promove uma cultura
que sabe acolher, proteger, promover e integrar; que não estigmatiza e menos ainda, generaliza, na
mais absurda e irresponsável condenação de identificar todos os
imigrantes como portadores do
mal social."
- PARA OS VOLUNTÁRIOS DA JMJ
"Nós experimentamos como a
fé adquire sabor e força completamente novos: a fé torna-se
mais viva, mais dinâmica e mais
real. Uma alegria diferente é
experimentada, porque vocês
tiveram a oportunidade de trabalhar lado a lado, uns com os
outros, para alcançar um sonho
comum. Eu sei que todos vocês
experimentaram isso. Vocês
agora sabem como seu coração
bate quando vocês vivem uma
missão, e não porque alguém
lhes disse, mas porque viveram
isso. Experimentaram com sua
própria vida que "não há maior
amor do que dar a vida aos amigos"."
Fontes: Jornal Servindo
Ilsa de Lara Mayer de Souza
Gianna nasce em Magenta,
no dia 4 de outubro de 1922 e
é a décima filha do casal Alberto Beretta e Maria de Micheli. Ao seu nascimento, seguiram-se mais três, para assim completarem o magnífico
jardim que é o lar dos Beretta.
Ambos, pai e mãe, pertencem
à ordem terceira de São Francisco.
Com três anos a pequena
Gianna transfere-se para
Bérgamo, onde em 4 de
abril de 1928, terá o seu primeiro encontro com Jesus
Eucarístico.
FULGURANTE ALMA
Apesar dos sofrimentos,
Gianna mantinha-se serena.
Era incansável, sempre bondosa, alegre, resignada à vontade de Deus. Pela singeleza
e suavidade de seu caráter,
conquistava a todos.
Escreveu os seguintes propósitos:
1. "Faço o santo propósito de
fazer tudo por Jesus. Todas
as minhas ações, toods os
meus desgostos. Ofereçoos todas a Jesus".
2. "Faço o propósito de, para
servir a Deus, não querer ir
ao cinema sem saber se ele
pode ser visto, se é modesto e não escandaloso e
imoral".
3. "Prefiro morrer a cometer
um pecado mortal".
4. "Quero temer o pecado
mortal como se fosse uma
serpente; e repito novamente: antes morrer mil
vezes do que ofender o
Senhor".
5. "Quero pedir ao Senhor
que me ajude a não ir para
o inferno e que me ajude a
evitar tudo que posa fazer
mal à munha alma".
6. "Rezar uma Ave-Maria todos os dias para que o Senhor me dê uma boa morte."
7. "Peço ao Senhor que me
faça compreender a Sua
grande Misericórdia".
8. "Obedecer á M. M (Madre
Malatto) e estudar, mesmo
que não tenha vontade,
por amor a Jesus".
Santa Gianna Beretta Molla
9. "Quero recitar sempre, de
hoje em diante, as minhas
orações de joelhos, tanto
pela manhã na Igreja, como
à noite em meu quarto,
junto aos pés de minha
cama".
10."Quero suportar seja o que
for... da M. M. (Madre Malatto), pois a via da humilhação é a mais breve estrada para se chegar à santidade".
11. "Peço ao Senhor para me
levar ao Paraíso. Digo sempre que tenho medo de
não chegar lá; dessa forma,
assim pedirei e com o auxílio de Deus, entrarei no
Reino dos Céus, com todos
os santos e as outras almas
santas".
Uma das orações mais edificantes, da autoria de Gianna
é esta: "Ó meu Jesus, prometo sujeitar-me a tudo o que
permitires que me suceda, fazme só conhecer a Tua vontade...".
Sua alegria era a de estar
entre as crianças. Contavalhes da História Sagrada e do
Evangelho. Sentia um entranhado amor pelos pobres. Socorria-os sem cessar em suas
necessidades.
EPISÓDIOS DO ANO DE 1942
1942 foi um ano de profundas recordações para Gianna.
Em 29 de abril, morre sua santa mãe; em julho obtém o diploma do liceu clássico; aos
dez de setembro morre seu
venerado pai. Também Amália, sua irmã mais velha havia
partido para a eternidade com
26 anos.
No mesmo ano, os irmãos
Beretta regressaram definitivamente para a casa paterna em Magenta. Fernando
era médico; Francisco civil;
Henrique (futuro Pe. Alberto)
formou-se em medicina; Zita
em farmácia; Giuseppe estudava engenharia civil e se preparava para o sacerdócio; Virgínia tinha estudado medicina
e esperava consagrar-se a
Deus na vida religiosa.
VOCAÇÃO
Gianna preparava-se com
grande seriedade para doarse a Deus e ao próximo como
médica, o que se tornou realidade em 1949, quando com
vinte e sete anos consegue
doutoramento em medicina e
cirurgia.
Gianna desejava ardentemente auxiliar o seu irmão Pe.
Alberto, fundador de um hospital em Grajaú - Maranhão,
considerado Pai dos Pobres.
No entanto, outros eram os
planos de Deus. Várias circunstâncias iam dificultando a
realização dos seus ideais missionários junto de seu irmão
no Brasil.
Pe. Alberto descortinou diante de Gianna a possibilidade de o Senhor querer dela
uma exemplar mãe cristã. A
princípio, recusou até o pensamento de vir a casar-se.
Contudo, amante da Santíssima Vontade de Deus, ciente da
importância da vocação, rezou
e esperou.
Gianna encontrou-se com
um jovem engenheiro chamado Pietro, honesto, trabalhador, piedoso e apostólico.
Ambos se encontravam sempre de novo em caminhos préestabelecidos pela Providência. O sofrimento de Gianna,
porém continuava: "Qual a
vontade de Deus", rezava e
pedia orações, sofrendo até
fisicamente. Seu diretor espiritual e seus parentes convenceram-na que o matrimônio
era o caminho que Deus escolhera para ela.
No dia 24 de setembro de
1955, Gianna, vestida de modéstia cristã, ao lado de Pietro, caminhava em direção ao
altar do Senhor. Lá os esperava o seu irmão sacerdote Pe.
Giuseppe que lhes dirá que
deverão testemunhar a Santidade e o Evangelho
Pietro e Gianna, desde o
primeiro dia de seu casamento, colocaram Cristo no centro
de sua união.
Gianna afirmou:
"Toda vocação é vocação à
maternidade: material, espiritual, moral, porque Deus deunos o instinto da vida. O sacerdote é pai; e as irmãs são
mães, mães das almas. Preparar-se para a própria vocação,
preparar-se para ser doador da
vida... Saber o que é o grande
sacramento do matrimônio".
Demorando a primeira gravidez, Gianna fez novenas durante três meses até obter a
suspirada graça. Dentro dela,
uma Nova vida desabrochara.
Era o seu querido "nino Pierluigi".
Em certa ocasião disse ao
seu amado esposo: "Como és
querido quando tens nos braços o teu homenzinho e o fazes sorrir!"
Mesmo casada, Gianna
continuava em suas atividades
como médica junto aos mais
pobres.
Em 1957, escreve a seu marido: "O Senhor abençoou novamente o nosso amor, nos
presenteando com a germinação de uma nova vida. Sintome feliz e, com o auxílio da
Mãe Celeste e contigo por
perto, contigo que és tão
bom, compreensivo, afetuoso, já não me causam
medo os sofrimentos da
nova maternidade. Muito
obrigada Pietro, pelas tuas
orações. Nossa Senhora ouvirte-á, de certeza, e teremos
assim outro belo bebê como o
nosso Pierluigi.
E agora Pietro, peço-te um
grande favor. Saiba perdoarme se às vezes me encontro
de mau-humor, melancólica.
Procuro reagir, mas bastas vezes não consigo; espero que
seja uma indisposição destes
primeiros meses.
Espero-te Pietro, com todo
o afeto. Que o teu grande
amor ajude-me a ser forte e a
vencer-me. Beijo-te com o
nosso querido anjinho". Em 11
de novembro, Gianna dava a
luz à sua querida Mariolina,
que tanto alegrou a vida do
casal Beretta Molla. No dia 24
de maio de 1959, Gianna ao
esperar o seu terceiro "popo",
escrevia ao seu querido Pietro, que por força da profissão
de engenheiro da SAFFA estava em outro continente, nos
Estados Unidos:
"Hoje começou o nono mês
e canso-me sozinha, assim tão
sozinha...Que pensamento,
porém... Confio em Nossa Senhora e estou certa que também desta vez, Ela me ajudará. São muitas as orações de
meu caríssimo e amantíssimo
Pietro".
No dia 15 de julho, nasceu
outra linda menina, a qual, Gianna batizou de Laura.
Logo após o batismo, Gianna consagrava seus filhos a
Nossa Senhora e levava as crianças, mesmo com tenra idade, para ingressarem na Ação
Católica.
“... Unidos de Coração...” (At 2,46) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - ABRIL.2019 5
Transcorria o ano de 1961.
Gianna encontrava-se grávida
pela quarta vez quando descobre um enorme fibroma,
onde a operação seria absolutamente necessária.
Decide deixar a profissão
de médica para dedicar-se inteiramente aos seus quatro filhinhos.
UMA SEXTA-FEIRA
SANTA DIFERENTE
Enquanto vai da casa para
o hospital, Gianna repete ao
marido mais uma vez a própria
escolha, e quer que seja também a escolha dele, para ficarem ambos unidos em defesa
da frágil vida que habita em
seu ventre.
Neste momento, Gianna
apela com um olhar suplicante, engendrado de misteriosa
e respeitosa severidade, ao
seu marido: "Recorda-te: Se te
perguntarem qual das duas vidas salvar, não hesite: O
bebê!"
É dia 20 de abril de 1962,
Sexta-Feira Santa. Gianna, na
maternidade de Monza diz
para a enfermeira Irmã Maria
Eugênia Crippa: "Irmã, vim
aqui, esta vez tenho que morrer".
A Irmã que nos descreve:
"Disse-me com um olhar de
dor pela vida que lhe custava
deixar, mas ao mesmo tempo
serena, um verdadeiro modelo de Mãe Heróica".
Às 11:00 horas a cesariana realizada, escancara aquele seio que oferece o seu último fruto, de quatro quilos e
meio de peso. É uma menina!
A ALELUIA DE DOR
DE GIANNA
22 de abril, Páscoa da Ressureição. Gianna na Aleluia de
dor invoca o seu refúgio, a sua
amada "Mamã", a sua jamais
olvidada MARIA.
Ela revela para a sua irmã
missionária, que acabara de
chegar da longínqua Índia,
Irmã Madre Virgínia:
"Finalmente estás aqui! Se
soubesse Gínia, quanto se sofre por ter de morrer quando
se deixam "os meninos" todos
pequeninos!" Estamos no dia
24 de abril. Gianna quase experimenta a primeira agonia
que é sustada pelos cuidados
médicos de seus dois irmãos
formados em medicina: Fernando e Madre Virgínia.
Na manhâ seguinte, faz
esta confidência a Pietro: "Pietro, agora estou curada. Pietro, eu já estava no além e se
soubesses o que eu vi!... Um
dia dir-te-ei.
Mas como éramos demasiado felizes e estávamos muito bem com os "nossos meninos" cheios de saúde e de graça, com todas as bênçãos do
céu, mandaram-me cá abaixo
para sofrer ainda, porque não
é justo apresentar-se ao Senhor sem muitos sofrimentos".
Impossibilitada de engolir,
Gianna não pode comungar.
Implora que ao menos pousem
o amado Jesus sobre seus lábios.
Repetia muitas vezes: "Jesus,
amo-Te! Jesus, amo-Te!"
De conformidade com o
seu pedido a Pietro Molla, seu
esposo, Gianna foi conduzida
ao seu lar em Ponte Nuovo, de
ambulância, às quatro horas da
madrugada do dia 28 de abril.
Mãe Gianna perfeitamente lúcida agoniza. Os seus filhinhos chamam-na e a mãe
não consegue responder.
Gianna dizendo o seu SIM
heróico à vida, voou para a
Pátria onde a VIDA habita em
plenitude, onde o reino da
morte não estende os seus
domínios.
Mariolina, segunda filha do
casal Beretta Molla, faleceu
com seis anos de idade, dois
anos após a Páscoa de Gianna,
devido a uma complicação rara
do sarampo. Gianna Emanuela, filha do sacrifício, é médica
como havia sido a sua mãe.
Sendo geriatria a sua especialidade, cuidava incessantemente e dedicadamente de
seu pai, Pietro Molla.
Padre Alberto Beretta, irmão de Santa Gianna, que foi
missionário no Brasil, faleceu
na Itália e seu processo de beatificação já foi instaurado.
Pietro Molla, esposo de
Santa Gianna, faleceu aos 97
anos de idade, no dia 3 de abril
do ano 2010, Sábado Santo.
Trechos do livro
"Santa Gianna Beretta Molla:
heroína do século XX",
de Sabino Werlich.
Pedidos: (48)3275-0357
Uma das razões pelas
quais o Papa Francisco quis
constituir o CHARIS, o novo
serviço único para a Renovação Carismática Católica, é o
seu desejo de que a experiência do batismo no Espírito
Santo se espalhe por toda a
Igreja.
Ele exprimiu este desejo
de um novo Pentecostes
para a Igreja e para o mundo
anteriormente e de forma
muito clara o fez novamente
CAMPANHA DE ORAÇÃO PENTECOSTE 2019
Cidade do Vaticano, 12 de março de 2019
na missa de encerramento da
JMJ no Panamá.
Para preparar este novo
Pentecostes, o CHARIS lança
do mês de março uma campanha de oração.
Esta campanha é fácil e
acessível a todos. Ela será
acompanhada a cada mês
(março, abril, maio) por um
ensinamento do Padre Raniero Cantalamessa, assistente
eclesiástico do CHARIS, que
nos preparará para abrirmos
nossos corações para uma
nova efusão do Espírito.
Obrigado por fazer esta
iniciativa se espalhar ao seu
redor, nos grupos de oração,
nas comunidades, nas escolas de evangelização. Sejamos fiéis à oração para que
o próximo Pentecostes seja
realmente o marco de uma
renovação de toda a Igreja
no Espírito Santo.
Jean-Luc Moens
Moderator do CHARIS
"Abri, abri a estrada,
aplainai-a! Retirai do caminho do meu povo todo o
obstáculo!" (Is57,14)
"Praticai o direito e a justiça, e livrai o oprimido das
mãos do opressor."(Jr22,3)
ORAÇÃO CONTRA TODO
MAL
Espírito do Senhor, Espírito de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, Santíssima
Trindade, Virgem Imaculada, anjos, arcanjos e santos do paraíso, descei sobre mim.
Fundi-me, Senhor, modelai-me, enchei-me de Vós,
utilizai-me. Expulsai de
mim todas as forças do
mal, aniquilai-as, destruías, para que eu possa estar bem e fazer o bem.
Expulsai de mim os malefícios, as bruxarias, a
magia negra, as missas negras, os feitiços, as ataduras, as maldições e pragas;
a infestação diabólica, a
possessão diabólica e a
obsessão e perfídia; todo
tipo de mal, pecado, inveLIVRAI-NOS,
SENHOR, DO MAL
ja, ciúmes e perfídia; a enfermidade física, psíquica,
moral, espiritual e diabólica.
Queimai todos esses
males no inferno, para que
nunca mais toquem a mim
nem a nenhuma outra criatura no mundo.
Que a força do Deus Onipotente, em nome de Jesus
Cristo Salvador, por intercessão da Virgem Imaculada, expulse todos os
espíritos imundos, todas
as presenças que me
perturbam; que me abandonem imediatamente,
que me abandonem definitivamente e que, esmagados sob o calcanhar da
Imaculada Virgem Santíssima, vão para o inferno eterno, acorrentados por São
Miguel Arcanjo, por São
Gabriel, por São Rafael e
pelos nossos anjos da guarda.
Amém.
Fonte: Livro
"Memórias de um exorcista",
Pe. Gabriele Amorth
Justina - Âmi
Grupo de Oração
Bodas de Caná: Bodas de Caná:
Segundas feiras às 20h
Paróquia São João Batista Precursor
R. Imbronisio, 100 - Ecoville - Curitiba. F: 3373-1349
(Paróquia) / 3657-4285 (Âmi)
ATENDIMENTO DE ORAÇÃO:
na Châmi - Toda terça, das 8h às 17h
Av. Ver. Wadislau Bugalski, 6956
Colônia Lamenha Grande - Almirante Tamandaré
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6 “Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - ABRIL.2019
No próximo Pentecostes, entrará em funcionamento o CHARIS,
novo corpo único de serviço para
toda a corrente de graça da Renovação Carismática Católica. É
uma oportunidade única para
uma renovada efusão do Espírito
sobre nós e sobre toda a Igreja. O
propósito desta e das duas reflexões que me foram solicitadas
pelo comitê de coordenação é justamente apoiar e estimular com
motivações bíblicas e teológicas
o compromisso de oração com o
qual muitos irmãos e irmãs desejam contribuir para o sucesso espiritual do evento.
Como os apóstolos foram preparados para a vinda do Espírito
Santo? Rezando! "Todos eles perseveravam unanimemente na oração, juntamente com as mulheres,
entre elas Maria, a Mãe de Jesus,
e os irmãos dele" (Atos 1,14). A
oração dos apóstolos reunidos no
Cenáculo com Maria, é a primeira grande epíclese, é a inauguração da dimensão epiclética da
Igreja, daquele "Vinde, Espírito
Santo" que continuará a ressoar
na Igreja por todos os séculos e a
quem a liturgia invocará em primeiro lugar antes de todas as suas
ações mais importantes.
Enquanto a Igreja estava em
oração, "de repente veio do céu
um ruído como se soprasse um
vento impetuoso... ficaram todos
cheios do Espírito Santo" (Atos
2,2-4). Repete-se o que havia acontecido no batismo de Cristo: "Estando ele a orar, o céu se abriu e o
Espírito Santo desceu sobre ele"
(Lc 3, 21-22). Se dirá que para São
Lucas foi a oração de Jesus que
rasga os céus e atrai o Espírito
sobre ele. O mesmo aconteceu em
Pentecostes.
A constância com que, nos
Atos dos Apóstolos, a vinda do
Espírito Santo está relacionada
com a oração, é impressionante.
O papel decisivo do batismo não
é mantido em silêncio (cf. At 2,38),
mas há ainda mais insistência
sobre a oração. Saulo "estava
orando" quando o Senhor enviou
Ananias para curar sua visão e
para que ele ficasse cheio do Espírito Santo (cf. At 9,9-11). Quando os apóstolos souberam que
Samaria havia recebido a Palavra,
enviaram Pedro e João e eles "desceram e oraram para que recebessem o Espírito Santo" (Atos 8, 15).
Quando, na mesma ocasião,
Simão, o Mago, tenta pagar para
receber o Espírito Santo, os apóstolos reagiram indignados (cf.
Atos 8,18ss). O Espírito Santo não
pode ser adquirido, ele só pode
ser implorado na oração. O próprio Jesus havia ligado o dom do
Espírito Santo à oração, dizendo:
Oração para receber o Espírito Santo
"Se vós, pois, sendo maus, sabeis
dar boas coisas a vossos filhos,
quanto mais vosso Pai celestial
dará o Espírito Santo aos que lho
pedirem" (Lc. 11,13). Ele o ligou
não somente a nossa oração, mas
também e sobretudo à Sua oração,
quando disse: "E eu rogarei ao Pai
e ele vos dará outro Consolador"
(Jo 14, 16). Entre a oração e o dom
do Espírito há a mesma circularidade e interpenetração que existe
entre graça e liberdade. Precisamos receber o Espírito Santo para
podermos orar e precisamos orar
para receber o Espírito Santo. No
início, há o dom da graça, mas
depois precisamos orar para que
esse presente seja preservado e
aumentado.
Mas tudo isso não pode permanecer como um ensinamento
abstrato e genérico. Ele deve dizer
algo para mim pessoalmente. Você
quer receber o Espírito Santo? Você
se sente fraco e quer ser coberto
pelo poder do alto? Você se sente
morno e quer ser aquecido? Árido
e quer ser regado? Rígido e quer
ser maleável? Descontente com a
vida passada e quer ser renovado? Rezem, rezem, rezem! Que o
grito de sua boca mesmo que silencioso seja: Veni Sancte Spiritus, vem Espírito Santo! Se uma
pessoa ou um grupo de pessoas,
com fé, se coloca em oração ou
estando em retiro, determina-se a
não se levantar até que tenha sido
revestido pelo poder do alto e sido
batizado no Espírito, assim lhe
será feito e até muito mais. E foi o
que aconteceu naquele primeiro
retiro de Duquesne, no qual nasceu a Renovação Carismática Católica.
Assim como foi a oração de
Maria e dos apóstolos, deve ser a
nossa, deve ser uma oração "concordante e perseverante". Concorde ou unânime (homothymadon)
significa, literalmente, feito com
apenas um coração (con-corde) e
com "uma só alma". Jesus disse:
"Digo-vos ainda isso: se dois de
vós se unirem sobre a terra e concordarem em pedir qualquer coisa, conseguilo-ão de meu Pai que
está nos céus" (Mt 18,19).
A outra característica da oração de Maria e dos apóstolos é
que foi uma oração perseverante". O termo grego original que
expressa esta qualidade de oração cristã (proskarteroúntes) indica uma ação tenaz e insistente,
de se estar ocupado com assiduidade e coerência a respeito de alguma coisa. É traduzido como perseverança ou oração assídua.
Também poderia ser traduzido
"fortemente agarrado" à oração.
Essa palavra é importante porque é a que ocorre com maior frequência toda vez que o Novo Testamento fala de oração. Nos Atos,
ela retornará logo em seguida,
quando falarem dos primeiros
crentes que abraçaram a fé, que
eram "assíduos aos ensinamentos, à fração do pão e às orações"
(Atos 2,42). Também S. Paulo recomenda estarem "perseverando
na oração" (Rm 12,12, e Col 4, 2).
Em uma passagem da Carta aos
Efésios lemos: "Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual
perseverai em intensa vigília de
súplica por todos os cristãos" (Ef
6, 18).
A essência deste ensinamento
deriva de Jesus, que contou a parábola da viúva importuna apenas para nos dizer que é necessário "rezar sempre, sem jamais deixar de fazê-lo" (cf. Le 18, 1). A mulher cananéia é uma ilustração
viva dessa oração insistente que
não se deixa desencorajar por
nada e que, no final, justamente
por isso, consegue o que deseja.
Ela pede pela filha uma primeira
vez, e Jesus - está escrito - "nem
sequer lhe dirige a palavra". Ela
insiste e Jesus responde que ele é
enviado apenas para as ovelhas
de Israel. Ela se lança a seus pés,
e Jesus responde que não é bom
tirar comida da mesa das crianças para dar aos cães. Estas respostas já eram o bastante para
deixar qualquer um desencorajado. Mas a mulher Cananéia não
desiste, ela continua: "Sim, mas
também os cães..." e Jesus responde alegremente: "Mulher, a tua fé
é verdadeiramente grande. Façase como tu queres" (Mt 15, 21ss).
Rezar por muito tempo, com
perseverança, não significa orar
com muitas palavras, numa conversa sem fim como fazem os pagãos (cf. Mt 6, 7). Ser perseverante
na oração significa pedir frequentemente, não parar de esperar a
resposta, nunca desistir. Significa não se dar descanso e nem dar
descanso a Deus: "Vós que deveis
manter desperta a memória do
Senhor, não vos concedais descanso algum e não o deixeis em
paz, até que tenha restabelecido
Jerusalém" (Is 62, 6-7).
Mas por que a oração deve ser
perseverante e por que Deus não
ouve imediatamente? Não é ele
mesmo que na Bíblia promete ouvir imediatamente, assim que se
reza, ou antes de terminar de oração? "Antes mesmo que me chamem - ele diz - eu lhes responderei, estarão ainda falando - ele
continua - e já serão atendidos"
(Is 65, 24). Jesus reitera: "Por acaso não fará Deus justiça aos seus
escolhidos que estão clamando
por ele dia e noite, porventura tardará em socorre-los? Digo-vos
que em breve lhes fará justiça"(Lc
18, 7). A experiência não contradiz flagrantemente essas palavras? Não, Deus prometeu sempre
ouvir e ouvir imediatamente nossas orações, e assim o faz. Somos
nós que temos que abrir nossos
olhos. E é bem verdade, ele mantém sua palavra: ao atrasar o socorro ele já socorre; de fato, esse
adiamento é em si um socorro.
Isso ocorre para que não aconteça que, ouvindo muito rapidamente a vontade de quem pede, ele não
possa dirigi-lo a num caminho de
perfeita santidade. É necessário
distinguir o cumprimento de acordo com a vontade da pessoa que
reza e o cumprimento de acordo
com a necessidade da pessoa que
reza, é a sua salvação. Jesus disse: "Procurai e achareis, batei e
vos será aberto" (Mt 7: 7). Quando alguém lê estas palavras, imediatamente pensa que Jesus promete nos dar todas as coisas que
pedimos a ele, e ficamos perplexos porque vemos que isso raramente acontece. Mas ele sobretudo intencionava nos dizer uma
coisa: "Procura por mim e tu vais
me encontrar, bata à porta e eu a
abrirei a ti". Ele promete dar-se
para além das coisas triviais que
pedimos a ele, e essa promessa é
sempre infalivelmente mantida.
Aqueles que o procuram, o encontram; a quem bate, ele abre a porta e quando o encontramos, todo
o resto fica em segundo lugar.
Quando o objeto de nossa oração é o melhor presente por excelência, aquilo que o próprio Deus
quer nos dar acima de todas as
coisas - o Espírito Santo -, devemos nos precaver contra possíveis enganos. Somos levados a
conceber o Espírito de Santo, mais
ou menos conscientemente, como
uma poderosa ajuda do alto,
como um sopro de vida que vem
reavivar com prazer nossa oração
e nosso fervor, para tornar eficaz
nosso ministério e tornar fácil o
carregar a própria cruz. Você tem
orado assim por anos para ter o
seu Pentecostes, e parece-lhe que
não houve sequer um sinal de
vento. Nada do que você esperava, aconteceu.
O Espírito Santo não nos é
dado para fortalecer nosso egoísmo. Olhe melhor ao redor. Talvez
todo o Espírito Santo que você tenha pedido para si mesmo, Deus
não o concedeu a você, mas aos
outros. Talvez a oração de outras
pessoas ao seu redor, por causa
da tua palavra, tenha sido renovada e a sua tenha permanecido
atrofiada como antes; outros sentiram suas orações tocados, sentiram a compunção e o choro do
arrependimento e você ainda pede
essa graça.
Deixe Deus livre; tenha como
ponto de honra deixar Deus ser
livre como quiser. Esta é a maneira que ele escolheu para lhe dar o
seu Espírito Santo, portanto, é a
melhor. Quem sabe o que alguns
apóstolos, no dia de Pentecostes,
vendo aquela multidão lamentando e batendo no peito, com os corações transpassados pela Palavra de Deus, não tenham sentido
inveja e confusão, pensando que
eles mesmos não tinham chorado
ainda, de arrependimento, por terem crucificado Jesus de Nazaré.
S. Paulo, cuja pregação era acompanhada pela manifestação do
Espírito Santo e de poder, pediu
três vezes para ser liberado de seu
espinho na carne, mas não foi
ouvido e teve que resignar-se a
viver com ele, para que se manifestasse ainda melhor o poder de
Deus (cf. 2 Cor 12: 8f).
Na Renovação Carismática, a
oração se manifesta de uma nova
forma em relação ao passado: a
oração em grupo ou o grupo de
oração. Ao participar deles a pessoa entende o que significava
quando o apóstolo escreve aos
Efésios: "Enchei-vos do Espírito, falai
entre vós com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando
ao Senhor com todo o coração, dando graças por tudo a Deus Pai, em
nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (Ef 5, 18-20). E novamente: "Ore
também incessantemente com
todo tipo de orações e súplicas
no Espírito" (Ef 6,18).
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Conhecemos apenas dois tipos
básicos de oração: a oração litúrgica e a oração privada. A oração litúrgica é comunitária,
mas não é espontânea; a oração privada é espontânea, mas
não é comunitária. Há momentos em que se pode orar espontaneamente, como o Espírito manda, e compartilhar a
própria oração com os outros,
reunindo os vários dons e carismas e enriquecendo-se um
com o fervor do outro, juntando as diferentes "línguas de
fogo" para formar uma única chama. Em suma, precisamos de uma
oração que seja espontânea e ao
mesmo tempo comunitária.
Temos um magnífico exemplo
dessa oração "carismática", espontânea e comunitária no quarto capítulo de Atos. Pedro e João,
libertados da prisão com a ordem
de não mais falar em nome de Jesus, voltam para a comunidade e
lá começam a rezar. Um proclama
uma palavra da Escritura ("Os
principados se aliaram contra o
Senhor e contra o seu Cristo"),
outro tem o dom profético de aplicar a palavra à situação do momento; há uma "insurreição" de
fé que dá a coragem de pedir "curas, sinais e maravilhas". No final, é repetido o que aconteceu no
primeiro Pentecostes, "todos foram cheios do Espírito Santo" e
continuam a pregar a Cristo "com
franqueza".
Um presente especial para pedir ao Espírito Santo, por ocasião
da renovação e unificação das
organizações de serviço é que Ele
ressuscite as maravilhas dos primeiros grupos de oração carismáticos em que quase se respirava a presença do Espírito Santo e
o senhorio de Cristo não era uma
verdade apenas proclamada, mas
tangivelmente sentida. Não nos esqueçamos de que o grupo de oração ou oração em grupo é o elemento básico que une tanto a realidade dos grupos de oração quanto das fraternidades carismáticas.
Com cada uma das modalidades de oração mencionadas,
pode-se participar da corrente de
oração em preparação para o
Pentecostes. Para aqueles que
amam a oração litúrgica, sugiro
que escolha e repita várias vezes
ao dia uma das seguintes invocações do Espírito Santo em uso na
liturgia, sabendo muito bem que
estará se unindo às multidões de
crentes que a rezaram antes de
nós: "Vinde Espírito Santo, enchei
os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor".
(Para aqueles que ainda amam
rezar com as fórmulas latinas originais: "Veni, Sancte Spiritus, corda de corda fidelium e tuis amoris em eis ignem aceso"). Ou: "Enviai o vosso Espírito, Senhor, e renovai a face da terra". Ou: "Vinde
Espírito Criador, visitai nossas
mentes, preenchei os corações
que vós criastes com a graça celestial".
Para os irmãos e as irmãs de
língua inglesa, sugiro que repitam
sozinhos ou em grupo, as palavras
dessa canção que recebemos de
irmãos pentecostais e que têm
acompanhado milhões de crentes
no momento de receber o batismo
no Espírito (alternando o singular "me" com o plural "us"): "Spirit of the living God, fall afresh on
me: melt me, mould me, fill me, use
me. Spirit of the living God, fall
afresh on me".
Em meu livro de comentários
sobre o Veni Creator, também formulei uma invocação ao Espírito
Santo. Nesta circunstância, de
bom grado eu a compartilho com
aqueles que se sentem inspirados
por ela:
Vem, ó Espírito Santo!
Vem, força de Deus e doçura
de Deus!
Vem, tu que és movimento e
quietude ao mesmo tempo!
Renove a nossa coragem,
preenche nossa solidão no
mundo,
cria em nós a intimidade com
Deus!
Já não dizemos, como o profeta: "Vem dos quatro ventos",
como se ainda não soubéssemos de onde vens,
nós dizemos: Vem Espírito do
lado transpassado de Cristo na
cruz!
Vem da boca do Ressuscitado!
Pe. Raniero Cantalamessa,
OFM Cap
Fontes: http://
www.catholicfraternity.org e
https://goo.gl/y3Nhik
616. É o «amor até ao fim» que
confere ao sacrifício de Cristo o
valor de redenção e reparação, de
expiação e satisfação. Ele conheceu-nos e amou-nos a todos no
oferecimento da sua vida. «O
amor de Cristo nos pressiona, ao
pensarmos que um só morreu por
todos e que todos, portanto, morreram» (2 Cor 5, 14). Nenhum homem, ainda que fosse o mais santo, estava em condições de tornar
sobre si os pecados de todos os
homens e de se oferecer em sacrifício por todos. A existência, em
Cristo, da pessoa divina do Filho,
que ultrapassa e ao mesmo tempo abrange todas as pessoas humanas e O constitui cabeça de
toda a humanidade, é que torna
possível o seu sacrifício
redentor por todos.
617. «Sua sanctissima passione in ligno crucis nobis justificationem meruit – Pela sua santíssima paixão no madeiro da
cruz, Ele mereceu-nos a justificação» – ensina o Concílio de Trento, sublinhando o carácter único
do sacrifício de Cristo como fonte
de salvação eterna. E a Igreja venera a Cruz cantando: «O crux, ave,
spes unica! – Avé, ó cruz, esperança única!».
2605. Quando chegou a Hora
em que cumpriu o desígnio de
amor do Pai, Jesus deixa entrever
a profundidade insondável da sua
oração filial, não só antes de liCATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
Na Cruz, Jesus consuma o Seu Sacrifício
vremente Se entregar («Abbá... não se
faça a minha vontade, mas a
tua»: Lc 23, 42), mas até nas suas últimas palavras já na cruz, onde orar e
dar-Se coincidem: «Perdoa-lhes, ó Pai,
pois não sabem o que
fazem» (Lc 23, 34);«em verdade te
digo: hoje estarás comigo no
paraíso» (Lc 23, 43); «Mulher, eis
aí o teu filho» [...] «eis aí a tua
mãe» (Jo 19, 26-27); «tenho
sede!» (Jo 19, 28); «meu Deus, por
que Me abandonaste?» (Mc 15,
34); «tudo está consumado» (Jo 19,
30); «Pai, nas tuas mãos entrego o
meu espírito» (Lc 23, 46), até ao
«grande brado» com que expira,
entregando o espírito.
2606. Todas as desolações da
humanidade de todos os tempos,
escrava do pecado e da morte, todas as súplicas e intercessões da
história da salvação estão reunidas neste brado do Verbo encarnado. E eis que o Pai as acolhe e
as atende, para além de toda a
esperança, ao ressuscitar o seu
Filho. Assim se cumpre e se consuma o drama da oração na economia da criação e da salvação.
Dele nos dá o Saltério a chave em
Cristo. É no «hoje» da ressurreição que o Pai diz: «Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei. Pede-Me, e Te
darei as nações por herança e os
confins da terra para teu domínio!» (Sl 2, 7-8). A Epístola aos Hebreus exprime em termos dramáticos como é que a oração de Jesus realiza a vitória da salvação:
«Nos dias da sua vida mortal, Cristo dirigiu preces e súplicas, com um
forte brado e com lágrimas, Aquele que O podia livrar da morte e,
por causa da sua piedade, foi atendido. Apesar de ser Filho, aprendeu, de quanto sofreu, o que é
obedecer. E quando atingiu a sua
plenitude, tornou-Se, para todos
aqueles que Lhe obedecem, causa
de salvação eterna» (Heb 5, 7-9).
A NOSSA PARTICIPAÇÃO
NO SACRIFÍCIO DE CRISTO
618. A cruz é o único sacrifício de Cristo, mediador único entre Deus e os homens. Mas porque, na sua pessoa divina encarnada. «Ele Se uniu, de certo
modo, a cada homem», «a todos dá a possibilidade de se
associarem a este mistério pascal, por um modo só de Deus
conhe-cido». Convida os discípulos a tomarem a sua cruz e a segui-Lo porque sofreu por nós, deixando-nos o exemplo, para que
sigamos os seus passos. De fato,
quer associar ao seu sacrifício
redentor aqueles mesmos que
são os primeiros beneficiários.
Isto realiza-se, em sumo grau, em
sua Mãe, associada, mais intimamente do que ninguém, ao mistério do seu sofrimento redentor:
“Fora da Cruz, não há outra
escada por onde subir ao céu”(Sta.
Rosa de Lima).
“CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO”, TINTORETTO (1518-1594)
8 “Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - ABRIL.2019
ANIVERSARIANTES
ABRIL.2019
A TODOS OS ANIVERSARIANTES
DESEJAMOS MUITA, PAZ
E ALEGRIA! PARABÉNS!!!!
DIA ANIVERSARIANTE
06 .......Neuza Rosa Silva
10 .......Ilza Guedes
12 .......Suzana Young Hae Lee Moon
18 .......José Pedro do Nascimento
24 .......Ana Wojcik
26 .......Leony Rosi Litz
28 ....... Romana Ap. Soares
30 ....... Paulo Celso M. Cerqueira Jr
AVISOS
18 e 19 de MAIO
NA CHAMI
Retiro de Primeiro Anúncio
Em consonância com o 4º Mandamento
da Igreja o qual diz que, cada um deve "jejuar e abster-se de carne, quando manda a
Santa Mãe Igreja", o Código de Direito Canônico deixa estipulado o que devemos viver nos dias penitenciais (cf. cân. 1249-1253):
"Cân. 1249: Todos os fiéis, cada qual a
seu modo, estão obrigados por lei divina a
fazer penitência; mas, para que todos estejam unidos mediante certa observância
comum da penitência, são prescritos dias
penitenciais, em que os fiéis se dediquem
de modo especial à oração, façam obras de
piedade e caridade, renunciem a si mesmos, cumprindo ainda mais fielmente as
próprias obrigações e observando principalmente o jejum e a abstinência, de acordo com os cânones seguintes.
Cân. 1250: Os dias e tempos penitenciais, em toda a Igreja, são todas as sextasfeiras do ano e o tempo da quaresma.
Cân. 1251: Observe-se a abstinência de
carne ou de outro alimento, segundo as
prescrições da Conferência dos Bispos, em
todas as sextas-feiras do ano, a não ser
que coincidam com algum dia enumerado
entre as solenidades; observem-se a abstinência e o jejum na quarta-feira de Cinzas e na sexta-feira da paixão e Morte de
Nosso Senhor Jesus Cristo."
No que se refere ao cânon 1251, a CNBB
permite a substituição da abstinência de
carne por uma obra de caridade, um ato de
piedade ou comutar a carne por um outro
alimento, realidade prevista pelo cânon
1253, que diz: "a Conferência dos Bispos
pode determinar mais exatamente a observância do jejum e da abstinência, como também substituí- la, totalmente ou em parte,
por outras formas de penitência, principalmente por obras de caridade e exercícios
de piedade."
A partir de que idade devo fazer jejum?
Em relação a idade dos que são obrigados à abstinência e ao jejum, o Código de
Direito Canônico diz o seguinte no Cânon
1252: "estão obrigados à lei da abstinência
aqueles que tiverem completado catorze
anos de idade; estão obrigados à lei do
jejum todos os maiores de idade até os sessenta anos começados. Todavia, os pastores de almas e os pais cuidem que sejam
formados para o genuíno sentido da penitência também os que não estão obrigados a lei do jejum e da abstinência, em
razão da pouca idade."
De acordo com o comentário do mencionado Cânon, 14 anos é a idade para obrigatoriedade da abstinência e vai até o fim
da vida. Para o jejum a obrigatoriedade é a
partir dos 18 anos até os 59 anos completos.
A obrigatória a abstinência de carne em
todas as sextas feiras do ano?
Confira resposta no cânon 251: "observe-se a abstinência de carne ou de outro
alimento, segundo as prescrições da Conferência dos Bispos, em todas as sextasfeiras do ano, a não ser que coincidam com
algum dia enumerado entre as solenidades; observem-se a abstinência e o jejum
na quarta-feira de Cinzas e na sexta-feira
da paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus
Cristo."
Atente-se à prescrição da Conferência
dos Bispos aqui do Brasil, que permite a
substituição da abstinência de carne por
uma obra de caridade, um ato de piedade
ou comutar a carne por um outro alimento.
Assim, vê-se que é obrigatória a abstinência nas sextas-feiras prescritas, mas não
necessariamente de carne, por conta do
que é prescrito para o Brasil.
Fonte: formacao.cancaonova.com