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quarta-feira, 3 de abril de 2019

Jornal ami abril 2019

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Palavra de Deus São João, 21 1. Depois disso, tornou Jesus a manifestar-se aos seus discípulos junto ao lago de Tiberíades. Manifestou-se deste modo: 2. Estavam juntos Simão Pedro, Tomé (chamado Dídimo), Natanael (que era de Caná da Galileia), os filhos de Zebedeu e outros dois dos seus discípulos. 3. Disse-lhes Simão Pedro: "Vou pescar". Responderam-lhe eles: "Também nós vamos contigo". Partiram e entraram na barca. Naquela noite, porém, nada apanharam. 4. Chegada a manhã, Jesus estava na praia. Todavia, os discípulos não o reconheceram. 5. Perguntou-lhes Jesus: "Amigos, não tendes acaso alguma coisa para comer?". - "Não", responderam-lhe. 6. Disse-lhes ele: "Lançai a rede ao lado direito da barca e achareis". Lançaram-na, e já não podiam arrastá-la por causa da grande quantidade de peixes. 7. Então, aquele discípulo a quem Jesus amava, disse a Pedro: "É o Senhor!". Quando Simão Pedro ouviu dizer que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se às águas. 8. Os outros discípulos vieram na barca, arrastando a rede dos peixes (pois não estavam longe da terra, senão cerca de duzentos côvados). 9. Ao saltarem em terra, viram umas brasas preparadas e um peixe em cima delas, e pão. 10. Disse-lhes Jesus: "Trazei aqui alguns dos peixes que agora apanhastes". 11. Subiu Simão Pedro e puxou a rede para a terra, cheia de cento e cinquenta e três peixes grandes. Apesar de serem tantos, a rede não se rompeu. 12. Disse-lhes Jesus: "Vinde, comei". Nenhum dos discípulos ousou perguntar-lhe: "Quem és tu?" -, pois bem sabiam que era o Senhor. 13. Jesus aproximou-se, tomou o pão e lhos deu, e do mesmo modo o peixe. 14. Era esta já a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado. 15. Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, amas-me mais do que estes?". Respondeu ele: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Disse-lhe Jesus: "Apascenta os meus cordeiros". 16. Perguntou-lhe outra vez: "Simão, filho de João, amas-me?". Respondeu-lhe: "Sim, Senhor, tu sabes que te amo". Disse-lhe Jesus: "Apascenta os meus cordeiros". 17. Perguntou-lhe pela terceira vez: "Simão, filho de João, amasme?". Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: "Amas-me?" -, e respondeu-lhe: "Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo". Disse-lhe Jesus: "Apascenta as minhas ovelhas.* 18. Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais moço, cingias-te e andavas aonde querias. Mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres". 19. Por essas palavras, ele indicava o gênero de morte com que havia de glorificar a Deus. E depois de assim ter falado, acrescentou: "Segue-me!". 20. Voltando-se Pedro, viu que o seguia aquele discípulo que Jesus amava (aquele que estivera reclinado sobre o seu peito, durante a ceia, e lhe perguntara: "Senhor, quem é que te há de trair?"). 21. Vendo-o, Pedro perguntou a Jesus: "Senhor, e este? Que será dele?". 22. Respondeu-lhe Jesus: "Que te importa se eu quero que ele fique até que eu venha? Segue-me tu". 23. Correu por isso o boato entre os irmãos de que aquele discípulo não morreria. Mas Jesus não lhe disse: "Não morrerá", mas: "Que te importa se quero que ele fique assim até que eu venha?". 24. Este é o discípulo que dá testemunho de todas essas coisas, e as escreveu. E sabemos que é digno de fé o seu testemunho. 25. Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever.
Bíblia Ave Maria
Quando o Senhor apareceu na sala do Cenáculo, deu também ordem a Pedro de ir, com os Apóstolos, a Tibérias pescar. Encaminharam-se, portanto, em vários grupos e por caminhos diversos, para o mar da Galiléia. Entraram numa casa de pesca fora de Tibérias, a qual Pedro antigamente tivera arrendado, mas já havia três anos que não pescava mais ali. Pedro entrou, com Natanael e Tomé, numa embarcação maior e João, com Tiago, João Marcos e Silas, numa barca menor. Pedro mesmo quis remar; era extraordinariamente humilde e modesto, apesar de Jesus o haver distinguido tanto, diante de todos. Cruzaram durante toda a noite o lago, à luz de archotes, lançando muitas vezes a rede, mas retiravam-na sempre vazia. Durante esse trabalho cantavam e rezavam em voz alta. Enquanto os apóstolos se ocupavam desse modo com a pesca, veio o Salvador, pairando, do vale de Josafá para o lago, acompanhado de muitas almas de Patriarcas, que livrara do Limbo e de outras almas remidas. Na margem do lago havia um lugar, onde se costumava fazer uma fogueira. No momento em que Jesus pensou que aí se devia prepara um peixe, apareceu imediatamente, diante das almas dos Patriarcas, um peixe, fogueira e tudo quanto era necessário. "As almas dos Patriarcas, explica a piedosa freira, tiveram parte na preparação do peixe e no próprio peixe, que significava a Igreja padecente: as almas do purgatório. Por essa A pesca milagrosa. Jesus proclama Pedro supremo Pastor (Beata Anna Emmerich) refeição foram unidas exteriormente com a Igreja. Jesus deu aos Apóstolos, com essa refeição de peixe, a compreensão nítida da Igreja padecente e militante. Jonas no ventre do peixe simboliza também a estadia de Jesus nos Infernos". Já estava amanhecendo, quando os apóstolos, fatigados pelo trabalho, queriam lançar âncora perto da praia. Estavam já vestindo as túnicas, quando viram a figura de um homem, atrás do caniçal da praia. Era Jesus, que exclamou: "Meus filhos, não tendes alguma coisa para comer?" Responderam: "Não". Então disse Jesus que lançasse a rede para o lado oeste da barca de Pedro. Assim fizeram e João tinha de dirigir o seu barco para outro lado da embarcação de Pedro. Mas como sentissem o peso da rede cheia, João reconheceu Jesus e gritou para Pedro, no meio do lago silencioso: "É o Senhor". Então vestiu Pedro imediatamente a túnica, saltou na água e nadou em direção à praia e através do caniçal, ao encontro de Jesus. Quando já estava com o mestre, chegou também João. Jesus disse a Pedro que trouxesse os peixes. Puxaram portanto as redes para a praia e vi que Pedro atirou os peixes da rede para a praia. Eram, porém, 153 peixes, de várias espécies, os quais significavam 153 novos fiéis, que se converteram em Tebes. Achavam-se na embarcação diversos homens, servos do pescador de Tibérias, que ficaram com as barcas e os peixes; os Apóstolos, porém, seguiram Jesus à cabana. Disse-lhes o Mestre que viessem comer. Ao chegarem, vi que as almas dos Patriarcas tinham desaparecido; os Apóstolos, porém, ficaram muito admirados, ao verem a fogueira e o peixe, que não era dos que haviam pescado e pão e bolos cozidos de mel e farinha. Recostaram-se ao lado de um madeiro grosso, que estava diante da cabana e servia de mesa. Jesus deu a cada um, sobre um pão chato, uma porção de peixe da assadeira; não vi, porém, o que o peixe diminuísse. Deu-lhes também do bolo de mel e depois se deitou à mesa e comeu. Tudo se fez em silêncio solene. Tomé tinha sido o terceiro dos que pressentiram na barca a presença de Jesus. Todos estavam tímidos e acanhados, pois o Mestre estava mais espiritual do que em outras ocasiões e toda a refeição e a hora tinham algo de misterioso. Ninguém se atreveu a fazer pergunta alguma; reinava santo e solene silêncio, que causou assombro a todos. Jesus parecia mais recolhido, não se lhe percebiam as chagas. Após a refeição, vi Jesus levantar-se, como também os discípulos, dirigindose à praia, onde passearam; no fim de algum tempo, parou o Divino Mestre e disse, em tom solene, a Pedro: "Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes?" Pedro respondeu timidamente: "Sim, Senhor, sabeis que vos amo". Jesus disse-lhe: "Apascenta meus cordeiros".  No mesmo instante vi uma imagem da Igreja e do Bispo supremo, ensinando e guiando os primeiros cristãos, que ainda eram fracos e vi também batizar e lavar muitos recém-convertidos, como tenros cordeiros. Depois continuaram passeando, às vezes parava Jesus, virando-se para os discípulos, que por seu lado também se volviam para Ele. Depois de algum tempo, o Mestre disse novamente a Pedro: "Simão, filho de Jonas, amas-me?" Pedro, muito tímido e humilde, lembrando-se de sua negação, respondeu novamente: "Sim, Senhor, sabeis que vos amo". E Jesus disse mais uma vez, em tom solene: "Apascenta minhas ovelhas". Nesse momento tive a visão da Igreja crescente e da perseguição e vi como o supremo Bispo reunia os cristãos dispersos, cujo número sempre aumentava, como os protegia e lhes enviava pastores e os governava. Depois de ter andado novamente por algum tempo, disse Jesus, pela terceira vez: "Simão, filho de Jonas, amas-me? Então vi Pedro contristado, pensando que Jesus perguntava tantas vezes por duvidar de seu amor; lembrando-se de havê-lo negado três vezes, disse: "Oh! Que amor deve ter Jesus e quanto amor carece ter um pastor, que três vezes lhe pergunta pelo amor, àquele a quem quer entregar o rebanho". Jesus disse de novo: "Apascenta minhas ovelhas! Em verdade, em verdade te digo: quando era mais moço, cingias-te a ti próprio e ias onde querias; mas quando ficares velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e levar-te-á aonde não quererás ir. Segue-me". Virou-se Jesus então para continuar o caminho e João foi com Ele; Jesus disselhe uma coisa que só ele ouviu. Vi, porém, que Pedro, ao vê-lo, apontou para João e perguntou ao Senhor: "Senhor, que se dará com este?" E Jesus, castigando-lhe a curiosidade, disse-lhe: "Se quero que ele fique até que eu venha, que tens com isso? Segueme tu!" Virou-se, pois e continuou o caminho. Quando Jesus disse pela terceira vez: "Apascenta minhas ovelhas" e que haviam de cingi-lo e conduzi-lo, tive uma visão da Igreja já muito desenvolvida, vi Pedro em Roma, amarrado e crucificado e os tormentos dos Santos em diversos lugares. Vi também que Pedro teve a graça de contemplar tudo isso em espírito e conhecer o seu fim e que, olhando para João, viu que este também seguia Jesus em vários sofrimentos; pensou no mesmo momento: "Então este, a quem Jesus tanto ama, porventura não será também crucificado, como ele?" Perguntou, pois, a Jesus, que por isso o repreendeu. Por algum tempo acompanharam mais Jesus, que lhes disse o que haviam de fazer, desaparecendo depois diante deles. Dirigiu-se a Gergesa, a leste do lago; os Apóstolos, porém, voltaram a Tibérias". A piedosa vidente viu depois ainda o Salvador e as almas no Paraíso, que descreve como ainda existente e ligado à terra, porém, inacessível. Jesus visitou ainda, em companhia delas, os campos de grandes batalhas e todas as terras onde os Apóstolos primeiro anunciariam o Evangelho, para as abençoar com sua presença. Trecho do livro "Vida, Paixão e Glorificação do Cordeiro de Deus" - Anna Catharina Emmerich/ Clemente Brentano - Ed. MIR Estar com milhares de jovens na JMJ foi uma grande experiência. Compartilhar a alegria que vem do Espírito Santo entre jovens de todas as nações, de todas as línguas é algo inesquecível. É viver como os primeiros cristãos: "Unidos de coração, freqüentavam todos os dias o templo" (At 2,46). A cerimônia de acolhimento e abertura da JMJ contou com um discurso do Papa Francisco centrado no poder que a jornada da juventude traz à Igreja e aos jovens fiéis. Ao visitar os jovens detentos de Centro de Detenção juvenil Las Garzas, de Pacora, o Papa presidiu uma liturgia Penitencial e lembrou que Jesus nunca teve medo de se aproximar daqueles que, por inúmeras razões carregavam o peso do ódio social. "Cada um de nós é muito mais do que os rótulos que nos dão. O seu olhar desafia-nos a pedir e procurar ajuda para percorrer os caminhos da superação". Na via-sacra com os jovens, o Pontífice reafirmou que o caminho de Jesus para o Calvário é um caminho de sofrimento e solidão que continua nos dias atuais. Na vigília com os jovens, houve uma verdadeira festa feita de oração, cantos, danças, testemunhos e reflexões. Na missa de encerramento da JMJ em sua homilia, o Pontífice lembrou aos jovens que eles não são o futuro, mas o agora de Deus Jornada Mundial da Juventude - Panamá De 23 a 27 de janeiro de 2019 e motivou-os a realizar o sonho que o Senhor sonhou para cada um deles. Na despedida fez questão de dizer que não sabe se estará presente na próxima JMJ, mas confirmou que Pedro com certeza estará e confirmará todos na fé. A JMJ terminou, mas ainda ressoam fortes as palavras do nosso Pastor. - PARA AS AUTORIDADES E REPRESENTANTES CIVIS "É impossível pensar o futuro de uma sociedade sem a participação ativa - e não apenas nominal, de cada um de seus membros, de modo que a dignidade seja reconhecida e garantida no acesso à educação de qualidade e à promoção de empregos decentes". - AOS BISPOS DA AMÉRICA CENTRAL "os jovens são um dos lugares teológicos em que o Senhor nos dá a conhecer algumas das suas expectativas e desafios para construir o amanhã. O mais esperançoso deste encontro serão seus rostos e uma oração. Isso vai dar esperança. Cada um retornará para casa com a nova força, que é gerada toda vez que nos encontramos com os outros e com o Senhor, cheios do Espírito Santo, para lembrar e manter vivo esse sonho que nos faz irmãos e que somos convidados a não deixar congelar no coração do mundo." - AOS JOVENS PRIVADOS DA LIBERDADE "Que dor me causa quando uma sociedade concentra suas energias mais em murar e indignar-se que em lutar para criar oportunidades de transformação. Deus nunca vai te expulsar, Deus não conjura a ninguém. Deus te diz: "Eu vim". Deus te espera e te abraça e, se você sair do caminho, Ele te procura e Ele te abraça de novo". - NA VIA-SACRA "Como Maria, queremos ser a Igreja que promove uma cultura que sabe acolher, proteger, promover e integrar; que não estigmatiza e menos ainda, generaliza, na mais absurda e irresponsável condenação de identificar todos os imigrantes como portadores do mal social." - PARA OS VOLUNTÁRIOS DA JMJ "Nós experimentamos como a fé adquire sabor e força completamente novos: a fé torna-se mais viva, mais dinâmica e mais real. Uma alegria diferente é experimentada, porque vocês tiveram a oportunidade de trabalhar lado a lado, uns com os outros, para alcançar um sonho comum. Eu sei que todos vocês experimentaram isso. Vocês agora sabem como seu coração bate quando vocês vivem uma missão, e não porque alguém lhes disse, mas porque viveram isso. Experimentaram com sua própria vida que "não há maior amor do que dar a vida aos amigos"." Fontes: Jornal Servindo Ilsa de Lara Mayer de Souza

 Gianna nasce em Magenta, no dia 4 de outubro de 1922 e é a décima filha do casal Alberto Beretta e Maria de Micheli. Ao seu nascimento, seguiram-se mais três, para assim completarem o magnífico jardim que é o lar dos Beretta. Ambos, pai e mãe, pertencem à ordem terceira de São Francisco. Com três anos a pequena Gianna transfere-se para Bérgamo, onde em 4 de abril de 1928, terá o seu primeiro encontro com Jesus Eucarístico. FULGURANTE ALMA Apesar dos sofrimentos, Gianna mantinha-se serena. Era incansável, sempre bondosa, alegre, resignada à vontade de Deus. Pela singeleza e suavidade de seu caráter, conquistava a todos. Escreveu os seguintes propósitos: 1. "Faço o santo propósito de fazer tudo por Jesus. Todas as minhas ações, toods os meus desgostos. Ofereçoos todas a Jesus". 2. "Faço o propósito de, para servir a Deus, não querer ir ao cinema sem saber se ele pode ser visto, se é modesto e não escandaloso e imoral". 3. "Prefiro morrer a cometer um pecado mortal". 4. "Quero temer o pecado mortal como se fosse uma serpente; e repito novamente: antes morrer mil vezes do que ofender o Senhor". 5. "Quero pedir ao Senhor que me ajude a não ir para o inferno e que me ajude a evitar tudo que posa fazer mal à munha alma". 6. "Rezar uma Ave-Maria todos os dias para que o Senhor me dê uma boa morte." 7. "Peço ao Senhor que me faça compreender a Sua grande Misericórdia". 8. "Obedecer á M. M (Madre Malatto) e estudar, mesmo que não tenha vontade, por amor a Jesus". Santa Gianna Beretta Molla 9. "Quero recitar sempre, de hoje em diante, as minhas orações de joelhos, tanto pela manhã na Igreja, como à noite em meu quarto, junto aos pés de minha cama". 10."Quero suportar seja o que for... da M. M. (Madre Malatto), pois a via da humilhação é a mais breve estrada para se chegar à santidade". 11. "Peço ao Senhor para me levar ao Paraíso. Digo sempre que tenho medo de não chegar lá; dessa forma, assim pedirei e com o auxílio de Deus, entrarei no Reino dos Céus, com todos os santos e as outras almas santas". Uma das orações mais edificantes, da autoria de Gianna é esta: "Ó meu Jesus, prometo sujeitar-me a tudo o que permitires que me suceda, fazme só conhecer a Tua vontade...". Sua alegria era a de estar entre as crianças. Contavalhes da História Sagrada e do Evangelho. Sentia um entranhado amor pelos pobres. Socorria-os sem cessar em suas necessidades. EPISÓDIOS DO ANO DE 1942 1942 foi um ano de profundas recordações para Gianna. Em 29 de abril, morre sua santa mãe; em julho obtém o diploma do liceu clássico; aos dez de setembro morre seu venerado pai. Também Amália, sua irmã mais velha havia partido para a eternidade com 26 anos. No mesmo ano, os irmãos Beretta regressaram definitivamente para a casa paterna em Magenta. Fernando era médico; Francisco civil; Henrique (futuro Pe. Alberto) formou-se em medicina; Zita em farmácia; Giuseppe estudava engenharia civil e se preparava para o sacerdócio; Virgínia tinha estudado medicina e esperava consagrar-se a Deus na vida religiosa. VOCAÇÃO Gianna preparava-se com grande seriedade para doarse a Deus e ao próximo como médica, o que se tornou realidade em 1949, quando com vinte e sete anos consegue doutoramento em medicina e cirurgia. Gianna desejava ardentemente auxiliar o seu irmão Pe. Alberto, fundador de um hospital em Grajaú - Maranhão, considerado Pai dos Pobres. No entanto, outros eram os planos de Deus. Várias circunstâncias iam dificultando a realização dos seus ideais missionários junto de seu irmão no Brasil. Pe. Alberto descortinou diante de Gianna a possibilidade de o Senhor querer dela uma exemplar mãe cristã. A princípio, recusou até o pensamento de vir a casar-se. Contudo, amante da Santíssima Vontade de Deus, ciente da importância da vocação, rezou e esperou. Gianna encontrou-se com um jovem engenheiro chamado Pietro, honesto, trabalhador, piedoso e apostólico. Ambos se encontravam sempre de novo em caminhos préestabelecidos pela Providência. O sofrimento de Gianna, porém continuava: "Qual a vontade de Deus", rezava e pedia orações, sofrendo até fisicamente. Seu diretor espiritual e seus parentes convenceram-na que o matrimônio era o caminho que Deus escolhera para ela. No dia 24 de setembro de 1955, Gianna, vestida de modéstia cristã, ao lado de Pietro, caminhava em direção ao altar do Senhor. Lá os esperava o seu irmão sacerdote Pe. Giuseppe que lhes dirá que deverão testemunhar a Santidade e o Evangelho Pietro e Gianna, desde o primeiro dia de seu casamento, colocaram Cristo no centro de sua união. Gianna afirmou: "Toda vocação é vocação à maternidade: material, espiritual, moral, porque Deus deunos o instinto da vida. O sacerdote é pai; e as irmãs são mães, mães das almas. Preparar-se para a própria vocação, preparar-se para ser doador da vida... Saber o que é o grande sacramento do matrimônio". Demorando a primeira gravidez, Gianna fez novenas durante três meses até obter a suspirada graça. Dentro dela, uma Nova vida desabrochara. Era o seu querido "nino Pierluigi". Em certa ocasião disse ao seu amado esposo: "Como és querido quando tens nos braços o teu homenzinho e o fazes sorrir!" Mesmo casada, Gianna continuava em suas atividades como médica junto aos mais pobres. Em 1957, escreve a seu marido: "O Senhor abençoou novamente o nosso amor, nos presenteando com a germinação de uma nova vida. Sintome feliz e, com o auxílio da Mãe Celeste e contigo por perto, contigo que és tão bom, compreensivo, afetuoso, já não me causam medo os sofrimentos da nova maternidade. Muito obrigada Pietro, pelas tuas orações. Nossa Senhora ouvirte-á, de certeza, e teremos assim outro belo bebê como o nosso Pierluigi. E agora Pietro, peço-te um grande favor. Saiba perdoarme se às vezes me encontro de mau-humor, melancólica. Procuro reagir, mas bastas vezes não consigo; espero que seja uma indisposição destes primeiros meses. Espero-te Pietro, com todo o afeto. Que o teu grande amor ajude-me a ser forte e a vencer-me. Beijo-te com o nosso querido anjinho". Em 11 de novembro, Gianna dava a luz à sua querida Mariolina, que tanto alegrou a vida do casal Beretta Molla. No dia 24 de maio de 1959, Gianna ao esperar o seu terceiro "popo", escrevia ao seu querido Pietro, que por força da profissão de engenheiro da SAFFA estava em outro continente, nos Estados Unidos: "Hoje começou o nono mês e canso-me sozinha, assim tão sozinha...Que pensamento, porém... Confio em Nossa Senhora e estou certa que também desta vez, Ela me ajudará. São muitas as orações de meu caríssimo e amantíssimo Pietro". No dia 15 de julho, nasceu outra linda menina, a qual, Gianna batizou de Laura. Logo após o batismo, Gianna consagrava seus filhos a Nossa Senhora e levava as crianças, mesmo com tenra idade, para ingressarem na Ação Católica. “... Unidos de Coração...” (At 2,46) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - ABRIL.2019 5 Transcorria o ano de 1961. Gianna encontrava-se grávida pela quarta vez quando descobre um enorme fibroma, onde a operação seria absolutamente necessária. Decide deixar a profissão de médica para dedicar-se inteiramente aos seus quatro filhinhos. UMA SEXTA-FEIRA SANTA DIFERENTE Enquanto vai da casa para o hospital, Gianna repete ao marido mais uma vez a própria escolha, e quer que seja também a escolha dele, para ficarem ambos unidos em defesa da frágil vida que habita em seu ventre. Neste momento, Gianna apela com um olhar suplicante, engendrado de misteriosa e respeitosa severidade, ao seu marido: "Recorda-te: Se te perguntarem qual das duas vidas salvar, não hesite: O bebê!" É dia 20 de abril de 1962, Sexta-Feira Santa. Gianna, na maternidade de Monza diz para a enfermeira Irmã Maria Eugênia Crippa: "Irmã, vim aqui, esta vez tenho que morrer". A Irmã que nos descreve: "Disse-me com um olhar de dor pela vida que lhe custava deixar, mas ao mesmo tempo serena, um verdadeiro modelo de Mãe Heróica". Às 11:00 horas a cesariana realizada, escancara aquele seio que oferece o seu último fruto, de quatro quilos e meio de peso. É uma menina! A ALELUIA DE DOR DE GIANNA 22 de abril, Páscoa da Ressureição. Gianna na Aleluia de dor invoca o seu refúgio, a sua amada "Mamã", a sua jamais olvidada MARIA. Ela revela para a sua irmã missionária, que acabara de chegar da longínqua Índia, Irmã Madre Virgínia: "Finalmente estás aqui! Se soubesse Gínia, quanto se sofre por ter de morrer quando se deixam "os meninos" todos pequeninos!" Estamos no dia 24 de abril. Gianna quase experimenta a primeira agonia que é sustada pelos cuidados médicos de seus dois irmãos formados em medicina: Fernando e Madre Virgínia. Na manhâ seguinte, faz esta confidência a Pietro: "Pietro, agora estou curada. Pietro, eu já estava no além e se soubesses o que eu vi!... Um dia dir-te-ei. Mas como éramos demasiado felizes e estávamos muito bem com os "nossos meninos" cheios de saúde e de graça, com todas as bênçãos do céu, mandaram-me cá abaixo para sofrer ainda, porque não é justo apresentar-se ao Senhor sem muitos sofrimentos". Impossibilitada de engolir, Gianna não pode comungar. Implora que ao menos pousem o amado Jesus sobre seus lábios. Repetia muitas vezes: "Jesus, amo-Te! Jesus, amo-Te!" De conformidade com o seu pedido a Pietro Molla, seu esposo, Gianna foi conduzida ao seu lar em Ponte Nuovo, de ambulância, às quatro horas da madrugada do dia 28 de abril. Mãe Gianna perfeitamente lúcida agoniza. Os seus filhinhos chamam-na e a mãe não consegue responder. Gianna dizendo o seu SIM heróico à vida, voou para a Pátria onde a VIDA habita em plenitude, onde o reino da morte não estende os seus domínios. Mariolina, segunda filha do casal Beretta Molla, faleceu com seis anos de idade, dois anos após a Páscoa de Gianna, devido a uma complicação rara do sarampo. Gianna Emanuela, filha do sacrifício, é médica como havia sido a sua mãe. Sendo geriatria a sua especialidade, cuidava incessantemente e dedicadamente de seu pai, Pietro Molla. Padre Alberto Beretta, irmão de Santa Gianna, que foi missionário no Brasil, faleceu na Itália e seu processo de beatificação já foi instaurado. Pietro Molla, esposo de Santa Gianna, faleceu aos 97 anos de idade, no dia 3 de abril do ano 2010, Sábado Santo. Trechos do livro "Santa Gianna Beretta Molla: heroína do século XX", de Sabino Werlich. Pedidos: (48)3275-0357 Uma das razões pelas quais o Papa Francisco quis constituir o CHARIS, o novo serviço único para a Renovação Carismática Católica, é o seu desejo de que a experiência do batismo no Espírito Santo se espalhe por toda a Igreja. Ele exprimiu este desejo de um novo Pentecostes para a Igreja e para o mundo anteriormente e de forma muito clara o fez novamente CAMPANHA DE ORAÇÃO PENTECOSTE 2019 Cidade do Vaticano, 12 de março de 2019 na missa de encerramento da JMJ no Panamá. Para preparar este novo Pentecostes, o CHARIS lança do mês de março uma campanha de oração. Esta campanha é fácil e acessível a todos. Ela será acompanhada a cada mês (março, abril, maio) por um ensinamento do Padre Raniero Cantalamessa, assistente eclesiástico do CHARIS, que nos preparará para abrirmos nossos corações para uma nova efusão do Espírito. Obrigado por fazer esta iniciativa se espalhar ao seu redor, nos grupos de oração, nas comunidades, nas escolas de evangelização. Sejamos fiéis à oração para que o próximo Pentecostes seja realmente o marco de uma renovação de toda a Igreja no Espírito Santo. Jean-Luc Moens Moderator do CHARIS "Abri, abri a estrada, aplainai-a! Retirai do caminho do meu povo todo o obstáculo!" (Is57,14) "Praticai o direito e a justiça, e livrai o oprimido das mãos do opressor."(Jr22,3) ORAÇÃO CONTRA TODO MAL Espírito do Senhor, Espírito de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, Santíssima Trindade, Virgem Imaculada, anjos, arcanjos e santos do paraíso, descei sobre mim. Fundi-me, Senhor, modelai-me, enchei-me de Vós, utilizai-me. Expulsai de mim todas as forças do mal, aniquilai-as, destruías, para que eu possa estar bem e fazer o bem. Expulsai de mim os malefícios, as bruxarias, a magia negra, as missas negras, os feitiços, as ataduras, as maldições e pragas; a infestação diabólica, a possessão diabólica e a obsessão e perfídia; todo tipo de mal, pecado, inveLIVRAI-NOS, SENHOR, DO MAL ja, ciúmes e perfídia; a enfermidade física, psíquica, moral, espiritual e diabólica. Queimai todos esses males no inferno, para que nunca mais toquem a mim nem a nenhuma outra criatura no mundo. Que a força do Deus Onipotente, em nome de Jesus Cristo Salvador, por intercessão da Virgem Imaculada, expulse todos os espíritos imundos, todas as presenças que me perturbam; que me abandonem imediatamente, que me abandonem definitivamente e que, esmagados sob o calcanhar da Imaculada Virgem Santíssima, vão para o inferno eterno, acorrentados por São Miguel Arcanjo, por São Gabriel, por São Rafael e pelos nossos anjos da guarda. Amém. Fonte: Livro "Memórias de um exorcista", Pe. Gabriele Amorth Justina - Âmi Grupo de Oração Bodas de Caná: Bodas de Caná: Segundas feiras às 20h Paróquia São João Batista Precursor R. Imbronisio, 100 - Ecoville - Curitiba. F: 3373-1349 (Paróquia) / 3657-4285 (Âmi) ATENDIMENTO DE ORAÇÃO: na Châmi - Toda terça, das 8h às 17h Av. Ver. Wadislau Bugalski, 6956 Colônia Lamenha Grande - Almirante Tamandaré FAÇA PARTE DA NOSSA FAMÍLIA: Seja um evangelizador conosco. Entre em contato. F: (41)3657-4285 ou pelo e-mail ami.sede@bol.com.br DEIXE SEU PEDIDO DE ORAÇÃO: (41) 3657-4285 / ami.sede@bol.com.br 6 “Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - ABRIL.2019 No próximo Pentecostes, entrará em funcionamento o CHARIS, novo corpo único de serviço para toda a corrente de graça da Renovação Carismática Católica. É uma oportunidade única para uma renovada efusão do Espírito sobre nós e sobre toda a Igreja. O propósito desta e das duas reflexões que me foram solicitadas pelo comitê de coordenação é justamente apoiar e estimular com motivações bíblicas e teológicas o compromisso de oração com o qual muitos irmãos e irmãs desejam contribuir para o sucesso espiritual do evento. Como os apóstolos foram preparados para a vinda do Espírito Santo? Rezando! "Todos eles perseveravam unanimemente na oração, juntamente com as mulheres, entre elas Maria, a Mãe de Jesus, e os irmãos dele" (Atos 1,14). A oração dos apóstolos reunidos no Cenáculo com Maria, é a primeira grande epíclese, é a inauguração da dimensão epiclética da Igreja, daquele "Vinde, Espírito Santo" que continuará a ressoar na Igreja por todos os séculos e a quem a liturgia invocará em primeiro lugar antes de todas as suas ações mais importantes. Enquanto a Igreja estava em oração, "de repente veio do céu um ruído como se soprasse um vento impetuoso... ficaram todos cheios do Espírito Santo" (Atos 2,2-4). Repete-se o que havia acontecido no batismo de Cristo: "Estando ele a orar, o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre ele" (Lc 3, 21-22). Se dirá que para São Lucas foi a oração de Jesus que rasga os céus e atrai o Espírito sobre ele. O mesmo aconteceu em Pentecostes. A constância com que, nos Atos dos Apóstolos, a vinda do Espírito Santo está relacionada com a oração, é impressionante. O papel decisivo do batismo não é mantido em silêncio (cf. At 2,38), mas há ainda mais insistência sobre a oração. Saulo "estava orando" quando o Senhor enviou Ananias para curar sua visão e para que ele ficasse cheio do Espírito Santo (cf. At 9,9-11). Quando os apóstolos souberam que Samaria havia recebido a Palavra, enviaram Pedro e João e eles "desceram e oraram para que recebessem o Espírito Santo" (Atos 8, 15). Quando, na mesma ocasião, Simão, o Mago, tenta pagar para receber o Espírito Santo, os apóstolos reagiram indignados (cf. Atos 8,18ss). O Espírito Santo não pode ser adquirido, ele só pode ser implorado na oração. O próprio Jesus havia ligado o dom do Espírito Santo à oração, dizendo: Oração para receber o Espírito Santo "Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem" (Lc. 11,13). Ele o ligou não somente a nossa oração, mas também e sobretudo à Sua oração, quando disse: "E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador" (Jo 14, 16). Entre a oração e o dom do Espírito há a mesma circularidade e interpenetração que existe entre graça e liberdade. Precisamos receber o Espírito Santo para podermos orar e precisamos orar para receber o Espírito Santo. No início, há o dom da graça, mas depois precisamos orar para que esse presente seja preservado e aumentado. Mas tudo isso não pode permanecer como um ensinamento abstrato e genérico. Ele deve dizer algo para mim pessoalmente. Você quer receber o Espírito Santo? Você se sente fraco e quer ser coberto pelo poder do alto? Você se sente morno e quer ser aquecido? Árido e quer ser regado? Rígido e quer ser maleável? Descontente com a vida passada e quer ser renovado? Rezem, rezem, rezem! Que o grito de sua boca mesmo que silencioso seja: Veni Sancte Spiritus, vem Espírito Santo! Se uma pessoa ou um grupo de pessoas, com fé, se coloca em oração ou estando em retiro, determina-se a não se levantar até que tenha sido revestido pelo poder do alto e sido batizado no Espírito, assim lhe será feito e até muito mais. E foi o que aconteceu naquele primeiro retiro de Duquesne, no qual nasceu a Renovação Carismática Católica. Assim como foi a oração de Maria e dos apóstolos, deve ser a nossa, deve ser uma oração "concordante e perseverante". Concorde ou unânime (homothymadon) significa, literalmente, feito com apenas um coração (con-corde) e com "uma só alma". Jesus disse: "Digo-vos ainda isso: se dois de vós se unirem sobre a terra e concordarem em pedir qualquer coisa, conseguilo-ão de meu Pai que está nos céus" (Mt 18,19). A outra característica da oração de Maria e dos apóstolos é que foi uma oração perseverante". O termo grego original que expressa esta qualidade de oração cristã (proskarteroúntes) indica uma ação tenaz e insistente, de se estar ocupado com assiduidade e coerência a respeito de alguma coisa. É traduzido como perseverança ou oração assídua. Também poderia ser traduzido "fortemente agarrado" à oração. Essa palavra é importante porque é a que ocorre com maior frequência toda vez que o Novo Testamento fala de oração. Nos Atos, ela retornará logo em seguida, quando falarem dos primeiros crentes que abraçaram a fé, que eram "assíduos aos ensinamentos, à fração do pão e às orações" (Atos 2,42). Também S. Paulo recomenda estarem "perseverando na oração" (Rm 12,12, e Col 4, 2). Em uma passagem da Carta aos Efésios lemos: "Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos" (Ef 6, 18). A essência deste ensinamento deriva de Jesus, que contou a parábola da viúva importuna apenas para nos dizer que é necessário "rezar sempre, sem jamais deixar de fazê-lo" (cf. Le 18, 1). A mulher cananéia é uma ilustração viva dessa oração insistente que não se deixa desencorajar por nada e que, no final, justamente por isso, consegue o que deseja. Ela pede pela filha uma primeira vez, e Jesus - está escrito - "nem sequer lhe dirige a palavra". Ela insiste e Jesus responde que ele é enviado apenas para as ovelhas de Israel. Ela se lança a seus pés, e Jesus responde que não é bom tirar comida da mesa das crianças para dar aos cães. Estas respostas já eram o bastante para deixar qualquer um desencorajado. Mas a mulher Cananéia não desiste, ela continua: "Sim, mas também os cães..." e Jesus responde alegremente: "Mulher, a tua fé é verdadeiramente grande. Façase como tu queres" (Mt 15, 21ss). Rezar por muito tempo, com perseverança, não significa orar com muitas palavras, numa conversa sem fim como fazem os pagãos (cf. Mt 6, 7). Ser perseverante na oração significa pedir frequentemente, não parar de esperar a resposta, nunca desistir. Significa não se dar descanso e nem dar descanso a Deus: "Vós que deveis manter desperta a memória do Senhor, não vos concedais descanso algum e não o deixeis em paz, até que tenha restabelecido Jerusalém" (Is 62, 6-7). Mas por que a oração deve ser perseverante e por que Deus não ouve imediatamente? Não é ele mesmo que na Bíblia promete ouvir imediatamente, assim que se reza, ou antes de terminar de oração? "Antes mesmo que me chamem - ele diz - eu lhes responderei, estarão ainda falando - ele continua - e já serão atendidos" (Is 65, 24). Jesus reitera: "Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos que estão clamando por ele dia e noite, porventura tardará em socorre-los? Digo-vos que em breve lhes fará justiça"(Lc 18, 7). A experiência não contradiz flagrantemente essas palavras? Não, Deus prometeu sempre ouvir e ouvir imediatamente nossas orações, e assim o faz. Somos nós que temos que abrir nossos olhos. E é bem verdade, ele mantém sua palavra: ao atrasar o socorro ele já socorre; de fato, esse adiamento é em si um socorro. Isso ocorre para que não aconteça que, ouvindo muito rapidamente a vontade de quem pede, ele não possa dirigi-lo a num caminho de perfeita santidade. É necessário distinguir o cumprimento de acordo com a vontade da pessoa que reza e o cumprimento de acordo com a necessidade da pessoa que reza, é a sua salvação. Jesus disse: "Procurai e achareis, batei e vos será aberto" (Mt 7: 7). Quando alguém lê estas palavras, imediatamente pensa que Jesus promete nos dar todas as coisas que pedimos a ele, e ficamos perplexos porque vemos que isso raramente acontece. Mas ele sobretudo intencionava nos dizer uma coisa: "Procura por mim e tu vais me encontrar, bata à porta e eu a abrirei a ti". Ele promete dar-se para além das coisas triviais que pedimos a ele, e essa promessa é sempre infalivelmente mantida. Aqueles que o procuram, o encontram; a quem bate, ele abre a porta e quando o encontramos, todo o resto fica em segundo lugar. Quando o objeto de nossa oração é o melhor presente por excelência, aquilo que o próprio Deus quer nos dar acima de todas as coisas - o Espírito Santo -, devemos nos precaver contra possíveis enganos. Somos levados a conceber o Espírito de Santo, mais ou menos conscientemente, como uma poderosa ajuda do alto, como um sopro de vida que vem reavivar com prazer nossa oração e nosso fervor, para tornar eficaz nosso ministério e tornar fácil o carregar a própria cruz. Você tem orado assim por anos para ter o seu Pentecostes, e parece-lhe que não houve sequer um sinal de vento. Nada do que você esperava, aconteceu. O Espírito Santo não nos é dado para fortalecer nosso egoísmo. Olhe melhor ao redor. Talvez todo o Espírito Santo que você tenha pedido para si mesmo, Deus não o concedeu a você, mas aos outros. Talvez a oração de outras pessoas ao seu redor, por causa da tua palavra, tenha sido renovada e a sua tenha permanecido atrofiada como antes; outros sentiram suas orações tocados, sentiram a compunção e o choro do arrependimento e você ainda pede essa graça. Deixe Deus livre; tenha como ponto de honra deixar Deus ser livre como quiser. Esta é a maneira que ele escolheu para lhe dar o seu Espírito Santo, portanto, é a melhor. Quem sabe o que alguns apóstolos, no dia de Pentecostes, vendo aquela multidão lamentando e batendo no peito, com os corações transpassados pela Palavra de Deus, não tenham sentido inveja e confusão, pensando que eles mesmos não tinham chorado ainda, de arrependimento, por terem crucificado Jesus de Nazaré. S. Paulo, cuja pregação era acompanhada pela manifestação do Espírito Santo e de poder, pediu três vezes para ser liberado de seu espinho na carne, mas não foi ouvido e teve que resignar-se a viver com ele, para que se manifestasse ainda melhor o poder de Deus (cf. 2 Cor 12: 8f). Na Renovação Carismática, a oração se manifesta de uma nova forma em relação ao passado: a oração em grupo ou o grupo de oração. Ao participar deles a pessoa entende o que significava quando o apóstolo escreve aos Efésios: "Enchei-vos do Espírito, falai entre vós com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando ao Senhor com todo o coração, dando graças por tudo a Deus Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (Ef 5, 18-20). E novamente: "Ore também incessantemente com todo tipo de orações e súplicas no Espírito" (Ef 6,18). “... Unidos de Coração...” (At 2,46) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - ABRIL.2019 7 Assessoria Empresarial Ltda & SCA Contabilidade R: Nilo Peçanha, 3371 F: 3253 3844 / 352 0416 / 99929552 Curitiba - PR e-mail: audicontab@netbank.com.br Aud Contab Conhecemos apenas dois tipos básicos de oração: a oração litúrgica e a oração privada. A oração litúrgica é comunitária, mas não é espontânea; a oração privada é espontânea, mas não é comunitária. Há momentos em que se pode orar espontaneamente, como o Espírito manda, e compartilhar a própria oração com os outros, reunindo os vários dons e carismas e enriquecendo-se um com o fervor do outro, juntando as diferentes "línguas de fogo" para formar uma única chama. Em suma, precisamos de uma oração que seja espontânea e ao mesmo tempo comunitária. Temos um magnífico exemplo dessa oração "carismática", espontânea e comunitária no quarto capítulo de Atos. Pedro e João, libertados da prisão com a ordem de não mais falar em nome de Jesus, voltam para a comunidade e lá começam a rezar. Um proclama uma palavra da Escritura ("Os principados se aliaram contra o Senhor e contra o seu Cristo"), outro tem o dom profético de aplicar a palavra à situação do momento; há uma "insurreição" de fé que dá a coragem de pedir "curas, sinais e maravilhas". No final, é repetido o que aconteceu no primeiro Pentecostes, "todos foram cheios do Espírito Santo" e continuam a pregar a Cristo "com franqueza". Um presente especial para pedir ao Espírito Santo, por ocasião da renovação e unificação das organizações de serviço é que Ele ressuscite as maravilhas dos primeiros grupos de oração carismáticos em que quase se respirava a presença do Espírito Santo e o senhorio de Cristo não era uma verdade apenas proclamada, mas tangivelmente sentida. Não nos esqueçamos de que o grupo de oração ou oração em grupo é o elemento básico que une tanto a realidade dos grupos de oração quanto das fraternidades carismáticas. Com cada uma das modalidades de oração mencionadas, pode-se participar da corrente de oração em preparação para o Pentecostes. Para aqueles que amam a oração litúrgica, sugiro que escolha e repita várias vezes ao dia uma das seguintes invocações do Espírito Santo em uso na liturgia, sabendo muito bem que estará se unindo às multidões de crentes que a rezaram antes de nós: "Vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor". (Para aqueles que ainda amam rezar com as fórmulas latinas originais: "Veni, Sancte Spiritus, corda de corda fidelium e tuis amoris em eis ignem aceso"). Ou: "Enviai o vosso Espírito, Senhor, e renovai a face da terra". Ou: "Vinde Espírito Criador, visitai nossas mentes, preenchei os corações que vós criastes com a graça celestial". Para os irmãos e as irmãs de língua inglesa, sugiro que repitam sozinhos ou em grupo, as palavras dessa canção que recebemos de irmãos pentecostais e que têm acompanhado milhões de crentes no momento de receber o batismo no Espírito (alternando o singular "me" com o plural "us"): "Spirit of the living God, fall afresh on me: melt me, mould me, fill me, use me. Spirit of the living God, fall afresh on me". Em meu livro de comentários sobre o Veni Creator, também formulei uma invocação ao Espírito Santo. Nesta circunstância, de bom grado eu a compartilho com aqueles que se sentem inspirados por ela: Vem, ó Espírito Santo! Vem, força de Deus e doçura de Deus! Vem, tu que és movimento e quietude ao mesmo tempo! Renove a nossa coragem, preenche nossa solidão no mundo, cria em nós a intimidade com Deus! Já não dizemos, como o profeta: "Vem dos quatro ventos", como se ainda não soubéssemos de onde vens, nós dizemos: Vem Espírito do lado transpassado de Cristo na cruz! Vem da boca do Ressuscitado! Pe. Raniero Cantalamessa, OFM Cap Fontes: http:// www.catholicfraternity.org e https://goo.gl/y3Nhik 616. É o «amor até ao fim» que confere ao sacrifício de Cristo o valor de redenção e reparação, de expiação e satisfação. Ele conheceu-nos e amou-nos a todos no oferecimento da sua vida. «O amor de Cristo nos pressiona, ao pensarmos que um só morreu por todos e que todos, portanto, morreram» (2 Cor 5, 14). Nenhum homem, ainda que fosse o mais santo, estava em condições de tornar sobre si os pecados de todos os homens e de se oferecer em sacrifício por todos. A existência, em Cristo, da pessoa divina do Filho, que ultrapassa e ao mesmo tempo abrange todas as pessoas humanas e O constitui cabeça de toda a humanidade, é que torna possível o seu sacrifício redentor por todos. 617. «Sua sanctissima passione in ligno crucis nobis justificationem meruit – Pela sua santíssima paixão no madeiro da cruz, Ele mereceu-nos a justificação» – ensina o Concílio de Trento, sublinhando o carácter único do sacrifício de Cristo como fonte de salvação eterna. E a Igreja venera a Cruz cantando: «O crux, ave, spes unica! – Avé, ó cruz, esperança única!». 2605. Quando chegou a Hora em que cumpriu o desígnio de amor do Pai, Jesus deixa entrever a profundidade insondável da sua oração filial, não só antes de liCATECISMO DA IGREJA CATÓLICA Na Cruz, Jesus consuma o Seu Sacrifício vremente Se entregar («Abbá... não se faça a minha vontade, mas a tua»: Lc 23, 42), mas até nas suas últimas palavras já na cruz, onde orar e dar-Se coincidem: «Perdoa-lhes, ó Pai, pois não sabem o que fazem» (Lc 23, 34);«em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso» (Lc 23, 43); «Mulher, eis aí o teu filho» [...] «eis aí a tua mãe» (Jo 19, 26-27); «tenho sede!» (Jo 19, 28); «meu Deus, por que Me abandonaste?» (Mc 15, 34); «tudo está consumado» (Jo 19, 30); «Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito» (Lc 23, 46), até ao «grande brado» com que expira, entregando o espírito. 2606. Todas as desolações da humanidade de todos os tempos, escrava do pecado e da morte, todas as súplicas e intercessões da história da salvação estão reunidas neste brado do Verbo encarnado. E eis que o Pai as acolhe e as atende, para além de toda a esperança, ao ressuscitar o seu Filho. Assim se cumpre e se consuma o drama da oração na economia da criação e da salvação. Dele nos dá o Saltério a chave em Cristo. É no «hoje» da ressurreição que o Pai diz: «Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei. Pede-Me, e Te darei as nações por herança e os confins da terra para teu domínio!» (Sl 2, 7-8). A Epístola aos Hebreus exprime em termos dramáticos como é que a oração de Jesus realiza a vitória da salvação: «Nos dias da sua vida mortal, Cristo dirigiu preces e súplicas, com um forte brado e com lágrimas, Aquele que O podia livrar da morte e, por causa da sua piedade, foi atendido. Apesar de ser Filho, aprendeu, de quanto sofreu, o que é obedecer. E quando atingiu a sua plenitude, tornou-Se, para todos aqueles que Lhe obedecem, causa de salvação eterna» (Heb 5, 7-9). A NOSSA PARTICIPAÇÃO NO SACRIFÍCIO DE CRISTO 618. A cruz é o único sacrifício de Cristo, mediador único entre Deus e os homens. Mas porque, na sua pessoa divina encarnada. «Ele Se uniu, de certo modo, a cada homem», «a todos dá a possibilidade de se associarem a este mistério pascal, por um modo só de Deus conhe-cido». Convida os discípulos a tomarem a sua cruz e a segui-Lo porque sofreu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigamos os seus passos. De fato, quer associar ao seu sacrifício redentor aqueles mesmos que são os primeiros beneficiários. Isto realiza-se, em sumo grau, em sua Mãe, associada, mais intimamente do que ninguém, ao mistério do seu sofrimento redentor: “Fora da Cruz, não há outra escada por onde subir ao céu”(Sta. Rosa de Lima). “CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO”, TINTORETTO (1518-1594) 8 “Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - ABRIL.2019 ANIVERSARIANTES ABRIL.2019 A TODOS OS ANIVERSARIANTES DESEJAMOS MUITA, PAZ E ALEGRIA! PARABÉNS!!!! DIA ANIVERSARIANTE 06 .......Neuza Rosa Silva 10 .......Ilza Guedes 12 .......Suzana Young Hae Lee Moon 18 .......José Pedro do Nascimento 24 .......Ana Wojcik 26 .......Leony Rosi Litz 28 ....... Romana Ap. Soares 30 ....... Paulo Celso M. Cerqueira Jr AVISOS 18 e 19 de MAIO NA CHAMI Retiro de Primeiro Anúncio Em consonância com o 4º Mandamento da Igreja o qual diz que, cada um deve "jejuar e abster-se de carne, quando manda a Santa Mãe Igreja", o Código de Direito Canônico deixa estipulado o que devemos viver nos dias penitenciais (cf. cân. 1249-1253): "Cân. 1249: Todos os fiéis, cada qual a seu modo, estão obrigados por lei divina a fazer penitência; mas, para que todos estejam unidos mediante certa observância comum da penitência, são prescritos dias penitenciais, em que os fiéis se dediquem de modo especial à oração, façam obras de piedade e caridade, renunciem a si mesmos, cumprindo ainda mais fielmente as próprias obrigações e observando principalmente o jejum e a abstinência, de acordo com os cânones seguintes. Cân. 1250: Os dias e tempos penitenciais, em toda a Igreja, são todas as sextasfeiras do ano e o tempo da quaresma. Cân. 1251: Observe-se a abstinência de carne ou de outro alimento, segundo as prescrições da Conferência dos Bispos, em todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades; observem-se a abstinência e o jejum na quarta-feira de Cinzas e na sexta-feira da paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo." No que se refere ao cânon 1251, a CNBB permite a substituição da abstinência de carne por uma obra de caridade, um ato de piedade ou comutar a carne por um outro alimento, realidade prevista pelo cânon 1253, que diz: "a Conferência dos Bispos pode determinar mais exatamente a observância do jejum e da abstinência, como também substituí- la, totalmente ou em parte, por outras formas de penitência, principalmente por obras de caridade e exercícios de piedade." A partir de que idade devo fazer jejum? Em relação a idade dos que são obrigados à abstinência e ao jejum, o Código de Direito Canônico diz o seguinte no Cânon 1252: "estão obrigados à lei da abstinência aqueles que tiverem completado catorze anos de idade; estão obrigados à lei do jejum todos os maiores de idade até os sessenta anos começados. Todavia, os pastores de almas e os pais cuidem que sejam formados para o genuíno sentido da penitência também os que não estão obrigados a lei do jejum e da abstinência, em razão da pouca idade." De acordo com o comentário do mencionado Cânon, 14 anos é a idade para obrigatoriedade da abstinência e vai até o fim da vida. Para o jejum a obrigatoriedade é a partir dos 18 anos até os 59 anos completos. A obrigatória a abstinência de carne em todas as sextas feiras do ano? Confira resposta no cânon 251: "observe-se a abstinência de carne ou de outro alimento, segundo as prescrições da Conferência dos Bispos, em todas as sextasfeiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades; observem-se a abstinência e o jejum na quarta-feira de Cinzas e na sexta-feira da paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo." Atente-se à prescrição da Conferência dos Bispos aqui do Brasil, que permite a substituição da abstinência de carne por uma obra de caridade, um ato de piedade ou comutar a carne por um outro alimento. Assim, vê-se que é obrigatória a abstinência nas sextas-feiras prescritas, mas não necessariamente de carne, por conta do que é prescrito para o Brasil. Fonte: formacao.cancaonova.com