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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

VÍDEOS IMPORTANTES


PADRE PAULO RICARDO
ABORTOS OCULTOS

PT DEFENDE MATANÇA DE INOCENTES

PADRE LÓDI
MENSAGEM AO CANDIDATO JAIR BOLSONARO

consequencia do controle de natalidade

Jornal ami 203

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PALAVRA DE DEUS (Ap. 12)
1.Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. 2.Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz. 3.Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas. 4.Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho. 5.Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono. 6.A Mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias. 7.Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos tiveram de combater o Dragão. O Dragão e seus anjos travaram combate, 8.mas não prevaleceram. E já não houve lugar no céu para eles. 9.Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos. 10.Eu ouvi no céu uma voz forte que dizia: Agora chegou a salvação, o poder e a realeza de nosso Deus, assim como a autoridade de seu Cristo, porque foi precipitado o acusador de nossos irmãos, que os acusava, dia e noite, diante do nosso Deus. 11.Mas estes venceram-no por causa do sangue do Cordeiro e de seu eloqüente testemunho. Desprezaram a vida até aceitar a morte. 12.Por isso alegrai-vos, ó céus, e todos que aí habitais. Mas, ó terra e mar, cuidado! Porque o Demônio desceu para vós, cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta. 13.O Dragão, vendo que fora precipitado na terra, perseguiu a Mulher que dera à luz o Menino. 14.Mas à Mulher foram dadas duas asas de grande águia, a fim de voar para o deserto, para o lugar de seu retiro, onde é alimentada por um tempo, dois tempos e a metade de um tempo, fora do alcance da cabeça da Serpente. 15.A Serpente vomitou contra a Mulher um rio de água, para fazê-la submergir. 16.A terra, porém, acudiu à Mulher, abrindo a boca para engolir o rio que o Dragão vomitara. 17.Este, então, se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus. 18.E ele se estabeleceu na praia.

Bíblia Ave Maria" 
O Papa Francisco convida a rezar o terço todos os dias
Apresentamos a declaração da assessoria de imprensa da Santa Sé, que inclui as orações "Sub tuum presidium" e ao arcanjo Miguel, expressamente mencionados pelo papa.

O Santo Padre decidiu convidar todos os fiéis do mundo inteiro a rezar o terço todos os dias, durante todo o mês mariano de outubro; e assim unir-se em comunhão e penitência, como povo de Deus, pedindo à Santa Mãe de Deus e a São Miguel Arcanjo que protejam a Igreja do demônio, que sempre quer nos separar de Deus e entre nós.
Nos últimos dias, antes de sua partida para os Países Bálticos, o Santo Padre teve uma reunião com o Pe. Fréderic Fornos S.I., diretor internacional da Rede Mundial de Oração pelo Papa; e pediu-lhe para difundir o seu apelo a todos os fiéis do mundo, convidando-os a terminar a recitação do Rosário com a antiga invocação "Sub Tuum Praesidium", e com a oração a São Miguel Arcanjo, que protege e ajuda na luta contra o mal (ver Apocalipse 12, 7-12).
A oração - afirmou o Pontífice no dia 11 de setembro, numa homilia em Santa Marta, citando o livro de Jó, é a arma contra o Grande acusador que "vaga pelo mundo à procura de acusações". Apenas a oração pode derrotá-lo. Os místicos russos e os grandes santos de todas as tradições aconselharam, em momentos de turbulência espiritual, a proteger-se sob o manto da Santa Mãe de Deus, pronunciando a invocação "Sub Tuum Praesidium".
A invocação "Sub Tuum Praesidium" diz o seguinte:
“Sub tuum praesidium confugimus Sancta Dei Genitrix. Nostras deprecationes ne despicias in necessitatibus, sed a periculis cunctis libera nos semper, Virgo Gloriosa et Benedicta”.
[À Vossa Proteção recorremos, Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as súplicas que em nossas necessidades vos dirigimos, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita!]
Com este pedido de intercessão, o Santo Padre pede aos fiéis de todo o mundo que rezem para que a Santa Mãe de Deus coloque a Igreja sob o seu manto protetor, para preservá-la dos ataques do maligno, o grande acusador, e ao mesmo tempo fazê-la sempre mais conscientes das falhas, dos erros, dos abusos cometidos no presente e no passado e comprometida a lutar sem qualquer hesitação para que o mal não prevaleça.
O Santo Padre também pediu que a oração do Santo Rosário durante o mês de outubro fosse concluída com a oração escrita por Leão XIII:
“Sancte Michael Archangele, defende nos in proelio; contra nequitiam et insidias diaboli esto praesidium. Imperet illi Deus, supplices deprecamur: tuque, Princeps militiae caelestis, Satanam aliosque spiritus malignos, qui ad perditionem animarum pervagantur in mundo, divina virtute, in infernum detrude. Amen”.
[São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate. Sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Que Deus manifeste o seu poder sobre ele. Eis a nossa humilde súplica. E vós, Príncipe da Milícia Celeste, com o poder que Deus vos conferiu, precipitai no inferno Satanás e os outros espíritos malignos, que andam pelo mundo tentando as almas. Amém].

AVISO:
Grupo de oração da âmi (Ig. Santo Estanislau, 20:00) realizará Cerco de Jericó nas seguintes datas: 4/10, 11/10, 25/10, 1/11, 8/, 29/11 e 6/12.


As notícias que nos chegam a respeito do recente acordo assinado entre a Santa Sé e a República Popular da China são assustadoras e preocupantes. O assunto, bastante nebuloso, talvez — infelizmente — permaneça assim ainda por bastante tempo, mas de qualquer modo existem algumas coisas que podem ser desde já pontuadas.
A respeito do acordo em si, são poucas as informações de que dispomos. Sabemos que ele foi assinado no último sábado; que os seus termos detalhados permanecem secretos; que é provisório e será periodicamente reavaliado; que inclui a revogação da excomunhão dos bispos “oficiais”, sagrados sem mandato pontifício; e que o seu principal objetivo é chegar a um delicado consenso, entre a Santa Sé e o Partido Comunista Chinês, acerca da nomeação de bispos para a Igreja Católica na China.
Ora, a Igreja de Roma, desde há muito, reserva para si a prerrogativa de nomear os seus bispos no mundo inteiro. O poder do Papa, absoluto, incontrastável, não pode rivalizar com o poder de César naquilo que diz respeito ao governo da Igreja. Não se pode admitir que questões seculares, locais, se sobreponham ao direito divino do Soberano Pontífice de pastorear a grei de Deus da maneira que melhor lhe aprouver — e isso é um poder que se exerce não apenas de modo geral e abstrato, mas também nas contingências da vida, na livre nomeação de um bispo específico, determinado, para uma diocese particular e concreta. Acontece que o Governo Chinês, Estado Totalitário que é, também se arvora o direito de nomear por si mesmo os seus próprios líderes religiosos. Neste caso, como ficam as coisas?
Até então ficavam como se houvesse “duas igrejas”, duas hierarquias eclesiásticas paralelas, uma oficial, ligada ao Governo Chinês, outra, clandestina, sujeita ao Papa. A Igreja Clandestina não é reconhecida pelo Partido Comunista Chinês como a Igreja Oficial não é reconhecida pela Igreja de Roma. O recente acordo procura oferecer remédio a esta lamentável situação.
Parece que o remédio encontrado, no entanto, foi muito mais amargo, humilhoso e aviltante do que mereceria o heroísmo dos católicos chineses que há décadas vivem na clandestinidade. A Santa Sé, ao que parece, cedeu em tudo exigindo pouco ou nada em troca: retirou as excomunhões que pesavam sobre os bispos ordenados à revelia do Papado e chegou a um acordo para a nomeação dos próximos bispos — que, ao que tudo indica, significa uma simples chancela papal aos nomes que forem indicados pelo Governo Chinês.
Veja-se, a questão canônica aqui está plenamente resolvida. Os bispos, para serem ordenados licitamente (porque a respeito da validade das ordenações episcopais da Igreja Oficial da China, em que pesem algumas dúvidas pontuais, parece nunca ter havido controvérsia generalizada), precisam de um mandato pontifício — é dizer, precisam de que o Papa autorize aquela sagração. Se o Papa simplesmente chancela aquele que foi nomeado pelo Partido Comunista Chinês, então o mandato está dado, a liceidade da cerimônia e a consequente licitude do Sacramento são incontestes.
Só que isso resolve apenas materialmente o problema, porque o mandato pontifício é expressão da autoridade petrina sobre todo o orbe terrestre; ora, se é o Governo Chinês quem na prática escolhe os candidatos ao episcopado, então isso significa que, na China, a autoridade da Igreja não é verdadeiramente respeitada. Trata-se meramente de um verniz de consenso, que esconde uma dolorosa submissão da Igreja ao comunismo chinês. Na prática, difícil negar que a Igreja saia humilhada da negociação.
O que dizer disso? É sem dúvidas possível contemporizar. Diz-se, e com bastante acerto, que a política é a arte do possível; quanto mais não se deverá dizer da diplomacia? Se na política interna é necessário fazer concessões mútuas, no trato com estados soberanos — algumas vezes totalitários — essas dificuldades chegam ao paroxismo. A política vaticana é proverbial; mas não se pode dizer que ela tenha sido sempre inquestionável. Para ficarmos só em tempos recentes, houve uma Reichskonkordat, houve uma Ostpolitik vaticana. E o que dizer da diplomacia de Pio XI durante a Cristiada?
Não estou dizendo que nada disso tenha sido bom nem que tenha sido mau, que tenha sido um acerto ou que tenha sido um erro. Eu não sei. A razão prática, quando desce aos meandros da experiência histórica concreta, não costuma refulgir com a mesma clareza dos exemplos teóricos dos manuais de Teologia Moral. Acho perfeitamente legítimo alguém defender que Pio XI deveria ter sido mais intransigente com a Alemanha do que com o México, ou vice-versa; o que acho difícil é afirmar que tal ou qual alternativa fosse “a opção correta”, ou — pior ainda! — que estes personagens históricos, premidos pelo fluxo dos acontecimentos, tivessem naquele momento condições de fazer “a escolha correta”, e somente não a tenham feito por algum vício indesculpável do seu caráter. E se aceitar os arreglos fosse a única alternativa viável ao Papa Ratti? E se o presente acordo com a China Comunista for o caminho possível para a superação do impasse católico no país? Quem há de o dizer?
Nenhuma diplomacia é incriticável, mas também — e pela mesma razão — nenhuma é absolutamente indefensável. É sempre legítimo dissentir das relações internacionais da Santa Sé, é possível até ressentir-se com a forma como são conduzidos esses negócios eclesiásticos que chegam quase a ser seculares. É possível protestar, decepcionar-se, chorar e rezar.
E é preciso também, e principalmente, resignar-se. E aqui se registre, por uma questão de justiça, o desabafo, pungente, heróico, do Card. Zen, arcebispo emérito de Hong Kong, que deu uma entrevista quando o acordo estava às vésperas de ser assinado. Sua Eminência, no ápice do desespero, dilacerado com o acordo, alardeia: «estão entregando o rebanho, abandonando-o na boca dos lobos. É uma traição incrível!». E, não obstante, ato contínuo, em um rompante de (santa!) resignação, acrescenta: «não sairei a lutar contra o Santo Padre. Não cruzarei esta linha.»
«Não cruzarei esta linha»! Ó vós que passais e ledes, aprendei o valor do sofrimento, vede a beleza da submissão! Notai, aqui, a diferença, a gritante, a gigantesca diferença, entre o ânimo resignado e o espírito revoltado, entre a têmpera que forja santos e o destempero que perde almas. Mesmo diante daquilo que ele considera uma traição vil e covarde, o ancião de Hong Kong se recusa a combater o Cristo-na-Terra. Isso, vindo de um baluarte da Igreja chinesa clandestina, mais do que qualquer outra coisa nos deveria servir de exemplo e de inspiração. É assim e somente assim que se combate o bom combate, é assim que se arrancam frutos ao coração de Deus! Que os defensores da Fé, nesta hora tão escura, possam ser cada vez mais como o Card. Zen, é o que não devemos cessar jamais de rogar ao Altíssimo. Que Ele tenha compaixão de nossas dores e venha em auxílio às nossas fraquezas. Que Ele, mesmo contra todas as humanas expectativas, faça florescer a terra arrasada, levante santos em meio aos escombros.
Jorge Ferraz




(quando a Igreja deve emitir juízos também sobre realidades políticas)
Ensina-nos o Catecismo da Igreja Católica:
Faz parte da missão da Igreja emitir juízo moral também sobre as realidades que dizem respeito à ordem política, quando o exijam os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas[1].
Portanto, quando não se trata de preferências ou gostos pessoais, mas de temas moralmente fundamentais como a legalização do aborto, o reconhecimento das “uniões homossexuais”, o ensino da ideologia de gênero nas escolas, a Igreja pode e deve posicionar-se.
Em um Estado sadio, tais temas nem sequer seriam objeto de discussão. Quem – em sã consciência – ousaria negar que a vida humana é inviolável, que a família natural é alicerçada no matrimônio entre um só homem e uma só mulher, que entre os dois sexos há diferenças naturais que não dependem da sociedade ou da cultura?
Mas como vivemos em um Estado “louco” (ou “laico”?), em que até o Direito Natural é questionado, a Igreja vê-se obrigada a intervir para lembrar que há valores não negociáveis em política.
Como já expusemos nas eleições de 2014, convém o usar o método PPP para a seleção dos candidatos. Primeiro, o Partido, depois, o Passado, por último as Propostas do candidato.
Partido
Um exemplo de partido incompatível com a moral cristã é o Partido dos Trabalhadores (PT). No 6º Congresso Nacional do PT, ocorrido em junho de 2017, foram aprovadas resoluções que incluem a convocação de uma nova Assembleia Constituinte (n. 33), sintetizada em treze capítulos (n. 34). No capítulo 12, dedicado ao “Direito das mulheres”, lê-se: “Descriminalização do aborto e regulamentação de sua prática no serviço público de saúde”. No capítulo 13, dedicado aos “Direitos humanos”, lê-se: “Descriminalização progressiva do consumo de drogas. Constitucionalização dos direitos de casais homoafetivos como entidade familiar plena[2].
Todo candidato filiado ao PT é obrigado a acatar essas resoluções. O Estatuto do PT põe como requisito para ser candidato pelo Partido “assinar e registrar em Cartório o ‘Compromisso Partidário do Candidato ou Candidata Petista’” (art. 140, c). Tal assinatura, diz o Estatuto, “indicará que o candidato ou candidata está previamente de acordo com as normas e resoluções do Partido, em relação tanto à campanha como ao exercício do mandato” (art. 140, §1º). Se o político contrariar resoluções como essas, que apoiam o aborto, as drogas e as uniões homossexuais, “será passível de punição, que poderá ir da simples advertência até o desligamento do Partido com renúncia obrigatória ao mandato” (art. 140, §2º) [3].
Ao defender o aborto, o PT se mostra coerente com a ideologia socialista que ele abraça. O artigo 1º de seu Estatuto diz que o objetivo do Partido é “construir o socialismo democrático”. Ora, São João Paulo II explica que
o erro fundamental do socialismo é de caráter antropológico. De fato, ele considera cada homem simplesmente como um elemento e uma molécula do organismo social. [...] O homem é reduzido a uma série de relações sociais, e desaparece o conceito de pessoa como sujeito autônomo de decisão moral[4].
O socialismo vê na criança por nascer algo que está subordinado à vontade da sociedade. Se for proveitosa para a sociedade, que nasça. Se for trazer ônus ao Estado, se trouxer mais custos que benefícios, que seja abortada.
Eis a lista dos partidos que se declaram comunistas, socialistas e/ou favoráveis à causa antivida e antifamília.
Partido dos Trabalhadores (PT) - 13
Partido Comunista Brasileiro (PCB) - 21
Partido Popular Socialista (PPS), sucessor do PCB - 23
Partido Comunista do Brasil (PC do B) - 65
Partido da Causa Operária (PCO) - 29
Partido Democrático Trabalhista (PDT) - 12
Partido da Mobilização Nacional (PMN) - 33
Partido Pátria Livre (PPL) - 54
Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) - 50
Partido Socialista Brasileiro (PSB) - 40
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) - 16
Partido Verde (PV) – 43[5]
Rede Sustentabilidade (REDE) - 18[6]
Exclua, portanto, os candidatos cujos números começam por
13, 21, 23, 65, 29, 12, 33, 54, 50, 40, 16, 43 e 18
Não votar em tais candidatos – mesmo que sejam seus amigos – é um ato de correção fraterna. Votar neles é ser cúmplice do erro que eles cometeram ao filiar-se a um partido anticristão.
Passado
Excluídos os candidatos pertencentes aos partidos acima, é preciso agora examinar o passado de cada candidato. Se ele já foi parlamentar, deve-se examinar como foi o seu voto nas questões relativas à vida e à família.
Em http://www.providaanapolis.org.br/ pode-se clicar à esquerda em “Como votaram” e obter-se o posicionamento passado de alguns candidatos em relação ao aborto, à destruição de embriões humanos (lei de biossegurança) e à ideologia de gênero nas escolas.
Propostas
As propostas só merecem ser examinadas se o candidato já passou pelo crivo do Partido e do Passado. Se o Partido é bom (ou pelo menos neutro) e se no Passado o candidato não teve envolvimento com o aborto, a ideologia de gênero nem com a causa socialista... tem chance de ser um bom candidato.
Ainda assim, vale a pena ouvir suas propostas. Propostas muito vagas (sou a favor da vida, sou a favor da boa educação...) valem menos do que propostas concretas (sou contra a legalização do aborto, quero excluir a ideologia de gênero das escolas, quero que os pais tenham o direito de decidir sobre a educação de seus filhos, estou disposto a vetar uma lei abortista aprovada pelo Congresso, quero acabar com o desvio de verbas públicas para o aborto no SUS...)[7].
Anápolis, 1º de setembro de 2018.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis.




[1] Catecismo da Igreja Católica, n. 2246, citando “Gaudium et Spes”, n. 76.
[2] PARTIDO DOS TRABALHADORES. Resoluções aprovadas pelo 6º Congresso Nacional, jun. 2017, p. 39. http://www.pt.org.br/wp-content/uploads/2017/07/6-congresso-pt.pdf
[4] JOÃO PAULO II, Encíclica Centesimusannus, 1991, n. 13
[5] O PV não se declara socialista, mas em seu Programa defende o homossexualismo e a legalização do aborto (cf. http://pv.org.br/wp-content/uploads/2011/02/programa_web.pdf).
[6] A REDE não se declara abortista, mas Marina Silva disse que pelo menos 70% dos fundadores de seu Partido defendem o aborto, a liberação da maconha e a união de pessoas do mesmo sexo (Cf. Paulo GAMA, 70% dos fundadores da Rede defendem união gay e legalização da maconha, diz Marina. Folha de S. Paulo, 17 jul. 2013, in https://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/07/1312738-70-dos-fundadores-da-rede-defendem-uniao-gay-e-legalizacao-da-maconha-diz-marina.shtml). Além disso, é sintomático que a REDE tenha se coligado ao PV, declaradamente abortista.
[7] Deve-se recordar que, mesmo em caso de gravidez resultante de (suposto) estupro, o aborto permanece sendo crime, haja ou não aplicação da pena ao criminoso. Mas se o aborto é crime, como o Estado pode financiá-lo?






São Benedito
5 DE OUTUBRO comemora-se o dia de São Benedito, um dos santos mais queridos e cuja devoção é muito popular no Brasil. Cultuado inicialmente pelos escravos negros, por causa da cor de sua pele, e origem: era africano e negro; passou a ser amado por toda população como exemplo da humildade e da pobreza. Este fato também lhe valeu o apelido que tinha em vida, de: “o Mouro”. Este adjetivo italiano é usado para todas as pessoas de pele escura e não apenas para os procedentes do Oriente. Já entre nós ele é chamado de São Benedito, o Negro, ou apenas “o Santo Negro”. Há tanta identificação com a cristandade brasileira que até sua comemoração tem uma data só nossa. Embora em todo o mundo sua festa seja celebrada em 04 de abril, data de sua morte, no Brasil ela é celebrada desde 1983, em 05 de outubro, por uma especial deferência canônica concedida à CNBB. Benedito Manasseri nasceu em 1526, na pequena aldeia de São Fratelo, em Messina, na ilha da Sicília, Itália. Era filho de africanos escravos vendidos na ilha. O seu pai Cristoforo herdou o nome do seu patrão, e tinha se casado com sua mãe, Diana Lancari. O casamento foi um sacramento cristão, pois eram católicos fervorosos. Considerados pela família à qual pertenciam, quando o primogênito Benedito nasceu, eles foram alforriados junto com a criança, que recebeu o sobrenome dos Manasseri, seus padrinhos de batismo. Cresceu pastoreando rebanhos nas montanhas da ilha e, desde pequeno, demonstrava tanto apego a Deus e à religião que os amigos brincando profetizavam: “nosso santo mouro”.
Aos vinte um anos de idade, ingressou entre os eremitas da Irmandade de São Francisco de Assis, fundada por Jerônimo Lanza sob a regra franciscana, em Palermo, capital da Sicília. E se tornou um religioso exemplar, primando pelo espírito de oração, pela humildade, pela obediência e pela alegria numa vida de extrema penitência. Na irmandade exercia a função de simples cozinheiro, era apenas um irmão leigo e analfabeto, mas a sabedoria e o discernimento que demonstrava fizeram com que os superiores o nomeassem mestre de noviços e mais tarde ele foi eleito o superior daquele convento. Mas quando o fundador faleceu em 1562, o Papa Paulo IV extinguiu a irmandade ordenando que todos os integrantes se juntassem à verdadeira Ordem de São Francisco de Assis, pois não queria os eremitas pulverizados em irmandades sob o mesmo nome. Todos obedeceram. Inclusive Benedito, que sem pestanejar, escolheu o convento de Santa Maria de Jesus, também em Palermo, onde viveu o restante de sua vida. Ali, exerceu igualmente as funções mais humildes como faxineiro e depois cozinheiro, ganhando fama de santidade pelos milagres que se sucediam por intercessão de suas orações.
Além disto, eram muitos, príncipes, nobres, sacerdotes, teólogos e leigos, enfim ricos e pobres, todos se dirigiam à ele em busca de conselhos e de orientação espiritual segura. Também foi eleito superior e quando seu período na direção da comunidade se concluiu, voltou a reassumir, com alegria, a sua simples função de cozinheiro. E foi na cozinha do convento, que ele morreu, no dia 04 de abril de 1589, como um simples frade franciscano, em total desapego às coisas terrenas e à sua própria pessoa, mas apenas um irmão leigo gozando de grande fama de santidade, a qual o envolve até os nossos dias. Foi canonizado em 1807, pelo Papa Pio VII. Seu culto se espalhou pelos quatro cantos do planeta. Em 1652, já era o santo padroeiro de Palermo, mais tarde foi aclamado o santo padroeiro de toda a população afro-americana, mas especialmente pelos cozinheiros e profissionais da nutrição. E mais, na igreja do convento de Santa Maria de Jesus, na capital siciliana, se venera uma relíquia de valor incalculável: o corpo do “Santo Mouro”, profetizado na infância e ainda milagrosamente intacto. Mas, assim foi toda a vida terrena de Santo Benedito, repleta de virtudes e especiais dons celestiais providos do Espírito Santo.

Trânsito de São Francisco de Assis
http://www.franciscanos.org.br/wp-content/uploads/2012/10/3586_011012.jpgAo cair da tarde de 3 de outubro de 1226, a febre aumentou e as forças reduziram-se como uma chamazinha que sai e não sai do pavio quase seco de óleo. Então Francisco quis ser colocado sobre a terra e pediu que cantassem. E ele também cantou, com os seus, o salmo 141, que fala do desejo de ir para Deus:
“Em voz alta ao Senhor eu imploro,
em voz alta suplico ao Senhor!
Eu derramo na sua presença
o lamento da minha aflição,
diante dele coloco minha dor!
Quando em mim desfalece a minh’alma,
conheceis, ó Senhor, meus caminhos!
Na estrada por onde eu andava
contra mim ocultaram ciladas.
Se me volto à direita e procuro,
não encontro quem cuide de mim
e nem tenho aonde fugir;
não importa a ninguém a minha vida!
A vós grito, Senhor, a vós clamo
e vos digo: ‘Sois vós meu abrigo,
minha herança na terra dos vivos’,
Escutai meu clamor, minha prece,
porque fui por demais humilhado!”
Quando, levados pela melodia, os frades começaram a cantar:
“Arrancai-me, Senhor, da prisão,
e em louvor bendirei vosso nome!
Muitos justos virão rodear-me
pelo bem que fizestes por mim”.
Francisco havia deixado seu corpo sobre a terra.
O Canto enfraqueceu e se apagou na boca dos frades, que recitaram o Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo como conclusão do salmo entre lágrimas e emocionados.
Fez-se silêncio na cabana. Parecia que a natureza ao redor tivesse emudecido.
Carta Encíclica de Frei Elias sobre o Trânsito de São Francisco, pág. 1453, das Fontes Franciscanas:
“Era luz verdadeira a presença de nosso irmão e Pai Francisco, não só para nós que compartilhávamos da mesma profissão de vida, mas também para os que estavam longe. Era, pois, luz, enviada pela luz que iluminava os que estavam nas trevas e na sombra da morte, para dirigir seus passos no caminho da paz. Isto ele fez, como verdadeira luz do meio-dia, que nascendo do alto, iluminava o seu coração e acendia a sua vontade com o fogo de seu amor… Seu nome é celebrado até os confins mais longínquos e todo o universo admira as maravilhas de sua obra.
(…) Alegremo-nos porque antes de ser arrebatado de nós, qual outro Jacó, abençoou todos os seus filhos e perdoou a todos por qualquer erro que tivesse cometido  ou pensado contra ele…
(…) Enquanto era vivo, tinha um aspecto descuidado, não havia beleza em seu rosto; nenhum membro havia restado nele que não estivesse dolorido. Devido à contração dos nervos, seus membros estavam rígidos como os de um cadáver. Mas depois de sua morte, seu semblante ficou belíssimo, brilhando com admirável candura, alegrando a visão. Portanto, irmãos, bendizei o Deus do céu e dai-lhe glória diante de todo o ser vivente, porque Ele usou de misericórdia para conosco. Guardai a lembrança de nosso Pai e Irmão Francisco para louvor e glória daquele que o engrandeceu entre os homens e o glorificou perante os anjos. Rezai por ele, conforme ele mesmo  pediu antes de morrer e invocai-o para que Deus nos faça participantes com ele de sua santa Graça. Amém.

MILHARES DE PESSOAS ABAIXO DE CHUVA EM MANIFESTAÇÕES PRÓ-VIDA EM CURITIBA E SÃO PAULO.



CURITIBA, 15/9/2018
A manifestação ocorreu no Centro Cívico e foi convocada por meio de uma união inédita entre a Igreja Católica e Igrejas Evangélicas da cidade, a fim de denunciar o ativismo do judiciário e expressar-se contra a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 442/2017 (ADPF 442), que propõe a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação e foi tema de audiência pública no início de agosto no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Onze pessoas não eleitas pelo povo não podem decidir pela vida ou morte das crianças em gestação, sem passar o projeto de lei pelo poder legislativo”, afirmou ao site da Arquidiocese de Curitiba o físico Robson Rodovalho, uma das lideranças presentes no evento.

O ato contou com a participação de diversas lideranças religiosas e pró-vida, como a cantora Zezé Luz, Padre Reginaldo Manzotti, Julio Cézar Freitas & Banda, entre outros. Os milhares de manifestantes carregavam cartazes e faixas com dizeres em favor da vida, além da adotar o lenço azul que se tornou símbolo das manifestações pró-vida, após a derrota do projeto de lei do aborto na Argentina.

Durante o evento, o Arcebispo de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo ergue sua voz em defesa da vida e aproximou o microfone de um aparelho que ampliou o som do útero de uma gestante, permitindo que todos ouvissem o som do coração do bebê.
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“Esse é o pequeno Júlio que está dizendo que a vida está acima de qualquer outra causa”, afirmou o Prelado.


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SÃO PAULO, 30/9/2018

Principais objetivos da Marcha pela Vida:
Pressionar os poderes públicos a respeitarem a vida desde a fecundação;
Promover a divulgação das associações que oferecem orientação e apoio às gestantes em crise;
Conscientizar a população sobre a importância de se votar em políticos e partidos pró-vida, especialmente para o Legislativo;
Oferecer argumentos reais aos 14% dos brasileiros que são a favor do aborto ou sua descriminalização, mostrando que esse “procedimento” é um atentado contra a humanidade;
Pedir o arquivamento da ADPF 442/2017, que quer legalizar o aborto até a 12ª semana do nascituro;
Pedir a aprovação do PL (projeto de lei) 4754/2016, para coibir o ativismo judicial e impedir que o Poder Judiciário usurpe o Poder Legislativo;
Com informações de www.acidigital.com e  www.osaopaulo.org.br

COMUNIDADE AMI

MISSA PELA ALMA DE ELIUD JOSÉ BORGES, FUNDADOR DA AMI.
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D. Pedro Fedalto com Jacira Borges, esposa de Eliud e coordenadora da comunidade âmi durante confraternização após a missa.

Neste dia 19/09 último tivemos a graça de participarmos da celebração da S. Missa pelos 18 anos de falecimento de nosso fundador Eliud José Borges. Para tanto nos foi concedida a honra de recebermos D. Pedro Fedalto, Arcebispo emérito de Curitiba, como celebrante! Foi um momento único,onde pudemos, Ami, familiares e amigos prestar singela homenagem póstuma ao querido Fundador e pai de família, bem como desfrutar da sabedoria e orientação de nosso sempre querido e Bom Pastor D. Pedro Fedalto. Agradecemos a Deus por este especial momento de nossa Comunidade, a Eliude por seu legado de fé, testemunho e vivência Cristã, a D. Pedro com sua maravilhosa e doce presença e a todos que compareceram fortalecendo nossos laços de amizade, fraternidade e união em Cristo Jesus!! Com carinho e gratidão Comunidade Ami..

ENCONTRO DAS COMUNIDADES NOVAS dia 11/09
O mês de setembro foi um mês de graças para a Ami. Entre elas o Encontro mensal das Comunidades Novas que aconteceu na Chami (chácara da Ami). Como celebrante da S. Missa tivemos o Padre Gevanildo Torres, acessor eclesiástico das Novas Comunidades e membro da Canção Nova. Logo após a Santa Missa confraternizamos alegremente com membros de mais treze Comunidades Novas, totalizando cerca de 100 pessoas partilhando sobre os diversos carismas que o Senhor na sua generosidade nos tem concedido... Obrigada Senhor pelas Novas Comunidades " Primavera da Igreja" e por este precioso e especial momento com nossos irmãos em Cristo , fazei - nos frutificar os dons e talentos recebidos..!!


MANIFESTAÇÃO PELA VIDA
Dia 15/09 aconteceu o movimento de manifestação em defesa da vida. O evento foi na praça de Nossa Senhora da Salete no Centro Cívico , com a presença de diversas denominações Cristãs. Contamos com a participação de Dom José Peruzzo, arcebispo de Curitiba e Padre Reginaldo Manzotti representando a nossa Igreja Católica. A Ami também marcou presença nesta importante manifestação. Estamos juntos nesta luta contra tudo que se manifesta contrário a vida e especialmente o aborto.. Obrigada a todos que deram seu testemunho participando desta manifestação pró vida!!
ggggFoto: Blog da Vida (Sempre Família)
Luciane (membro da comunidade âmi).

Amparo, ex-revolucionária e funcionária da ONU: «Meu trabalho era destruir a fé dos católicos».

Após anos de trabalho para a ONU, ex-agente denuncia estratégia da organização para minar a fé católica e implantar o aborto em todos os países do mundo


Amparo entendeu claramente. Era a Virgem Maria quem lhe falava. Tudo aconteceu quando ela recebeu um disparo da polícia em plena batalha. Quando despertou no hospital, decidiu que sua vida devia mudar radicalmente.
Sua vida "lamacenta" devia dar uma guinada de 180 graus e deixar de lado o seu servilismo político e sua vida de pecado, e dedicar-se às mulheres e às crianças, buscando seu autêntico bem.
Um avô católico
Ela havia nascido em uma família muito normal do Equador. Sua fé era tradicional, de Missa dominical e pouco mais. A exceção da regra foi seu avô, que vivia uma autêntica vida cristã.
Em certa ocasião, sendo Amparo adolescente e a caminho do ateísmo, seu avô lhe disse umas palavras que não haveria de esquecer nunca. Estavam entrando em uma igreja, e diante de uma imagem da Virgem lhe disse: "Olhe para os seus olhos. Ela é a única que vai te salvar e a que vai te levar à fé". A coisa parou por aí.
O resto foi uma queda livre: foi expulsa do colégio por brigar com uma freira, e um encontro com evangélicos acabou por arrematar seu caminho rebelde e ateu.
A revolução e as esquerdas
Eram os anos 70 e 80, e a oferta social que Amparo encontrou fora da Igreja era a dos movimentos revolucionários, a teologia da liberação marxista, Che Guevara, os movimentos feministas, abortistas, o indigenismo e esse grande etcétera. Ela se meteu de cabeça nisso tudo.
Se há algo que não se pode reprovar em Amparo é dizer que ela não foi uma pessoa coerente com os seus princípios. Ela tomou todas as bandeiras, as abraçou e se dedicou a elas. Ora a encontrávamos em uma confrontação armada ou em uma manifestação antigovernamental, ou ainda em uma campanha a favor dos direitos reprodutivos das mulheres, ou seja, promovendo os contraceptivos e o aborto.
Se radicaliza na Espanha
Como a situação política no Equador se complicou, seu pai a enviou à Espanha para estudar Pedagogia Social. Neste país ela obteve seu título universitário, porém, também sua radicalização política e o contato com outros movimentos revolucionários, ateus e anticlericais. Sua mentalidade feminista coincidia com a da ONU.
Já de volta ao Equador, sua visão feminista e de esquerda combinava perfeitamente bem com as políticas que a ONU levava a cabo na América Latina e, graças a ela e a sua formação, chegou a ser responsável no Equador do programa da UNFPA, isto é, do Fundo de População das Nações Unidas, de onde contava com todos os milhões de dólares que necessitasse para cumprir, ou melhor dizendo, impor os programas contrários à natalidade, a favor do aborto e da anticoncepção.
Meu trabalho: retirar a fé dos católicos
Amparo explicou na rede católica de televisão EWTN que "os grupos comunistas e socialistas sabem que a única instituição que pode romper as suas mentiras é a Igreja Católica. Então – confessou — a primeira coisa que buscam são argumentos que possam destruir a pouca fé que os católicos têm. Veja as notícias ou vá atrás desse sacerdote que não está vivendo a sua vida na graça com Deus… Publique-os e os lance na imprensa… E – concluiu — é preciso omitir que no Equador, 60% das obras de ajuda às pessoas pobres estão nas mãos da Igreja, pois isso se silencia".
Destruir a Igreja desde dentro
O grande problema dos sacerdotes é a sua solidão: "Nós íamos em busca dos sacerdotes abandonados nos povoados e nas montanhas para dizer-lhes que se Deus existia, então por que permitia a pobreza? 'A única maneira é a revolução. Una-se a nós, e nós vamos te ajudar'. Havia sacerdotes – lamenta agora — que cediam e que pensavam que teriam um grupo que lhe ajudaria, que lhe apoiaria, que estaria com ele… Em certas ocasionesoferecíamos dinheiro aos sacerdotes e às religiosas para que pudessem reconstruir, melhorar seus centros educativos com a única condição de que nos deixassem dar aulas de educação sexual e reprodutiva em seus colégios".
Afastando-se ainda mais de Deus…
Em Amparo se cumpre aquela citação de Chesterton que "quando se deixa de crer em Deus, logo se crê em qualquer coisa".
Imersa no ateísmo, não deixada de buscar algum resquício de espiritualidade na leitura de cartas, reiki, yoga…: "Como a vida na luta de esquerda era uma vida de pecado, você não podia se livrar das consequências do pecado. É a morte espiritual. São como pequenos pactos com o demônio. O demônio os cobra – adverte. Assim, comecei a sofrer por conta do dinheiro".
"Alguém me recomendou que eu fizesse uma limpeza de ambiente. Tinha meus próprios mantras… que agora, que pude traduzi-los, dizem 'eu pertenço a Satanás'. Fiz os mantras nos Estados Unidos e, inclusive, levei meus filhos ao xamã que era um mestre elevado da Religião Universal".
… embora Deus não estivesse distante
Em certa ocasião, estando em uma comunidade, Amparo desafiou a Deus. Havia uma mulher rezando, porém, ela começou a repreendê-la severamente e chamá-la de louca. Até o ponto em que acabou rasgando uma imagenzinha que a pobre senhora segurava.
À época, sua prepotência de revolucionária não lhe fornecia muitas outras soluções. Pouco depois veio o passo seguinte até a sua conversão.
Ferida por uma bala da polícia
Amparo havia participando de todo tipo de manifestações e lutas contra o governo. Em ocasiões mobilizando os indígenas e facilitando que estes acorressem armados com lanças. Porém, certo dia, estando em uma delas, foi atingida por uma bala. Quando sentiu o impacto, Amparo recorda de duas coisas: por um lado, seu marido e seus filhos e, por outro lado, uma paz inexplicável, total. Não tinha medo de partir. Tudo era alegria, gozo, paz…
Nisso, escutou uma voz que lhe cantava: "Vi uns olhos maravilhosos. Vi o amor. Eram os olhos da Virgem. Eram justamente os olhos da estampa que eu havia rasgado! A estampa da Virgem Milagrosa. Eu a vi como uma adolescente de 15 anos. Com roupas brancas…".
Enquanto ela sangrava, a única coisa que sentia era paz, alegria… Nesse momento a Virgem lhe disse: "Minha pequena, eu te amo". E lhe pediu que deixasse todas as causas que ela levava e que assumisse a causa de seu Filho. Também se deu conta de que por trás da Virgem havia um senhor mais idoso: era seu avô.
E seu marido pensou que ela estivesse louca
Quando acordou, narrou toda a experiência a seu marido, Javier. Ele pensou que ela estivesse louca, e não era para menos. Uma ateia convicta, militante anticatólica, e despertando daqueles sonhos…
Em seguida, levaram-na para que os altos mestres, psicólogos e peritos da Nova Era a examinassem e a convencessem de que aquelas experiências eram fruto de suas alucinações e dos ferimentos. Sem dúvida, "ninguém podia tirar da minha cabeça que era Deus".
Primeiramente, confessar-se
"A primeira coisa que precisava era um sacerdote. Precisava me confessar. A primeira coisa, em primeiro lugar, era a confissão. Eu pedia a Deus que não morresse no caminho, indo para casa, porque iria para o inferno. Na confissão estavam todos os pecados. Os mais horríveis".
Era uma nova etapa, e havia de começar desde o princípio, fazendo tudo bem feito. Assim, a primeira coisa que fiz foi aprender a amar Jesus, a amar os sacerdotes, a amar a Igreja, amar os sacramentos".
Amparo se sentia totalmente enlameada e também convidada a uma nova revolução: "O único que transforma o mundo é Deus. Eu não sou digna. É tão grande o amor de Deus…"
A conversão de seu marido
Amparo rezou e convidou seu marido Javier à conversão. Com o passar do tempo, Javier, revolucionário como ela, começou a dar provas de mudança por amor a Amparo.
Devia ser uma experiência dramática em si mesma pelo único fato de ter que romper com toda uma vida de convicções e luta comprometida. Amparo explica isso dessa maneira: "Meu marido aceitou crer em Deus e na Virgem, porém, não acreditava no sacramento. Todavia, Deus colocou um sacerdote santo em nosso caminho. Por fim, ele se confessou e sua confissão levou horas. Ao sair, sentiu que havia se livrado de toneladas de coisas".
Agora era hora de denunciar as mentiras da ONU
A conversão das pessoas, na maioria das vezes, é um processo longo e em etapas. Amparo estava a caminho, mas ainda não renunciara a toda sua vida de pecado. Necessitava de parte dela, pois seu salário das Nações Unidas era uma fonte necessária para a família e seu ritmo de despesas.
Tudo aconteceu quando uma amiga sua lhe pediu informações sobre a distribuição da pílula do dia seguinte por parte das Nações Unidas no Equador. Amparo era responsável pela sua importação e distribuição no país.
De fato, sua agência das Nações Unidas havia vendido ao Equador 400.000 (quatrocentas mil) doses da pílula do dia seguinte. A ONU em Nova York, a UNFPA no Equador: "Eles nos vendem a 25 centavos de dólar, e nós as vendemos entre 9 e 14 dólares. É um negocio e tanto".
No Equador houve um julgamento em que as Nações Unidas perderam a ação devido à distribuição da pílula e os pró-vidas ganharam, visto que tiveram que reconhecer que ela não é um método contraceptivo, mas sim anti-nidatório, ou seja, abortivo, e que se utiliza quando os métodos contraceptivos falham.
O ápice de sua decisão de converter-se e dar um passo definitivo até Deus aconteceu a caminho do tribunal nesse julgamento em que a ONU perdeu: "Quando estávamos levando a informação ao Tribunal, um jornalista me fez uma pergunta que pensei que era Deus quem me a fazia – estás com Deus ou estás com o demônio? –. A pergunta foi: O que eu pensava da pílula do dia seguinte? E, claro, eu continuava trabalhando para as Nações Unidas e apoiava todas as organizações pró-aborto. Nesse momento me dei conta de que era o momento de dizer a verdade e deixar de mentir a mim mesma. Era uma incoerência ser católica e ao mesmo tempo, por dinheiro, continuar apoiando uma organização que vai contra os meus valores. E, claro, disse a verdade e as Nações Unidas me despediram".
O que existe por trás das Nações Unidas?
Por trás dos projetos da ONU, atrás das palavras bonitas que usam quando falam de saúde reprodutiva, na realidade, há toda uma promoção do aborto e dos contraceptivos. É o único objetivo para toda América Latina.
Na entrevista de Amparo à cadeia de televisão norte-americana EWTN, denunciava que no livro "Cuerpos, tambores y huellas", editado pelas próprias Nações Unidas, se reconhece a promoção das relações sexuais com crianças desde os 10 anos. E que nele se explica claramente três coisas:
  1. que os pais não devem ser informados da educação sexual que seus filhos recebem;
  2. - que as escolas devem distribuir contraceptivos a seus alunos sem o conhecimento e consentimento dos pais;
  3. - e que se um professor ou médico chegasse a informar aos pais de que seus filhos estão usando contraceptivos, esse professor ou médico deve ser expulso de seu trabalho por romper o sigilo profissional.
Amparo, e não só ela, denuncia a existência de um todo um negócio em que não se desperdiça nada: promove-se as relações sexuais entre crianças e adolescentes, e se lhes vendem preservativos. Como estes falham, então se lhes oferece o aborto ou a pílula do dia seguinte. Como o aborto produz restos humanos, estes servem bem para a experimentação ou bem para extrair algumas sustâncias que depois se usam em cremes, xampus, etc. Negócio completo.
Assistam a uma conferência de Amparo Medina a seguir:

E agora na luta pela vida
A realidade foi mais dura do que o previsto em um primeiro momento. O casal perdeu tudo quando saiu da revolução. Eles tiveram que renunciar a muitas coisas, as primeiras foram os bens materiais. Porém, foi "bonito encontrar juntos o amor de Deus e eliminar os mitos relativos aos sacerdotes, à Virgem, à Igreja…"
Amparo Medina e seu marido Javier Salazar são pais de três filhos. Ela é Diretora executiva de Ação Pró-vida Equadore, além disso, colabora e assessora outros organismos.
Agora também luta pela família, mulheres e crianças, mas a partir da verdade integral das pessoas, e não a partir do negócio econômico.
Ameaças de morte
Um novo enfoque, sim, mas não isento de perigos. Assim, Amparo tem sofrido ameaças de mortecomo a que recebeu não faz muito tempo em uma caixa de sapatos, dentro da qual havia uma ratazana morta com a mensagem"morte aos pró-vidas" e "lembre-se que os acidentes existem, lembre-se que as mortes acidentais são o dia a dia deste país, NÃO PROSSIGA COM SUA CAMPANHA ANTI MULHER E HOMOFÓBICA…Morte aos traidores, morte aos anti Pátria, MORTE OU REVOLUÇÃO".
Amparo não se assusta. E continua com sua luta confiante que tem em mãos a possibilidade de defender milhares de vidas humanas.