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quarta-feira, 3 de julho de 2019

Jornal âmi 213 - julho 2019




"PORQUE VÓS SABEIS QUE NÃO É POR BENS PERECÍVEIS, COMO A PRATA E O OURO, QUE TENDES SIDO RESGATADOS DA VOSSA VÃ MANEIRA DE VIVER, RECEBIDA POR TRADIÇÃO DE VOSSOS PAIS, MAS PELO PRECIOSO SANGUE DE CRISTO, O CORDEIRO IMACULADO E SEM DEFEITO ALGUM, AQUELE QUE FOI PREDESTINADO ANTES DA CRIAÇÃO DO MUNDO E QUE NOS ÚLTIMOS TEMPOS FOI MANIFESTADO POR AMOR DE VÓS." (I Pd1,18-20) 


PALAVRA DE DEUS (Mt13,1-23)
"Naquele dia, saindo Jesus de casa, sentou-se junto ao mar. Em torno dele reuniu-se uma grande multidão. Por isso, entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão estava em pé na praia. E disse-lhes muitas coisas em parábolas: Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte caiu ao longo do caminho, e as aves a comeram. Outra parte caiu em lugar pedregoso, onde não havia muita terra. Logo brotou, porque a terra era pouco profunda. Mas, ao surgir o sol, queimou-se e, por não ter raiz, secou. Outra parte caiu entre os espinhos. Os espinhos cresceram e a abafaram. Outra parte, finalmente, caiu em boa terra, e produziu fruto à razão de cem, sessenta e trinta por um. Quem tem ouvidos, ouça!"
Os discípulos aproximaram-se dele, então, para dizer-lhe: “Por que lhes falas em parábolas?” Respondeu Jesus: “Porque a vós é dado compreender os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não. Ao que tem se lhe dará e terá em abundância, mas ao que não tem, será tirado até mesmo o que tem. Eis por que lhes falo em parábolas: para que, vendo, não vejam e, ouvindo, não ouçam nem compreendam. Assim se cumpre para eles o que foi dito pelo profeta Isaías: Ouvireis com vossos ouvidos e não entendereis, olhareis com vossos olhos e não vereis, porque o coração deste povo se endureceu: taparam os seus ouvidos e fecharam os seus olhos, para que seus olhos não vejam e seus ouvidos não ouçam, nem seu coração compreenda; para que não se convertam e eu os sare (Is 6,9s). Mas, quanto a vós, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem! Ditosos os vossos ouvidos, porque ouvem! Eu vos declaro, em verdade: muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não ouviram”. “Ouvi, pois, o sentido da pará­bola do semeador: quando um homem ouve a palavra do Reino e não a entende, o Maligno vem e arranca o que foi semea­do no seu coração. Este é aquele que recebeu a semente à beira do caminho. O solo pedregoso em que ela caiu é aquele que acolhe com alegria a palavra ouvida, mas não tem raízes, é inconstante: sobrevindo uma tribulação ou uma perseguição por causa da palavra, logo encontra uma ocasião de queda. O terreno que recebeu a semente entre os espinhos representa aquele que ouviu bem a palavra, mas nele os cuidados do mundo e a sedução das riquezas a sufocam e a tornam infrutuosa. A terra boa semeada é aquele que ouve a palavra e a compreende, e produz fruto: cem por um, sessenta por um, trinta por um.”
Comentários compilados por Santo Tomás de Aquino,
no livro Catena Aurea

(São Jerônimo) Nosso Senhor Jesus Cristo está no meio das ondas, que dão golpes por toda parte. Mas, tranqüilo, Ele, na sua Majestade, aproxima a barca da terra a fim de que o povo, não tendo de que temer e nem vendo-se rodeado de tentações que não pudesse vencer, esteja também tranqüilo na margem e ouça suas palavras.
(São João Crisóstomo) Quando considerais as palavras "O semeador saiu a semear", não creiais que haja identidade nas palavras desta frase. Porque o semeador sai muitas vezes para outras coisas diferentes, como para arar a terra, arrancar as ervas, quebrar os espinhos ou para qualquer outra tarefa. Mas este saiu com o objetivo único de semear. E que resultou da semente? Perderam-se três partes e uma só se salvou. E isto não com igualdade, senão com certa diferença.
Ensinou também o Senhor, por esta parábola, que os seus discípulos não devem abandonar sua missão por haver entre seus ouvintes alguns que não correspondem, posto que o Senhor, que tudo prevê, não deixou, por este motivo, de semear.
(Santo Hilário) A barca representa a Igreja, na qual a palavra de vida está depositada e ensinada, e os que estão fora são semelhantes à areia estéril, não estão em condições de compreender.
(Rábano) Não só as palavras e as ações de Nosso Senhor, mas até os caminhos e lugares que Ele percorreu estão repletos de divinos ensinamentos. Porque, depois do discurso que pronunciou na casa onde se proferiu a horrível blasfêmia de que estava possuído do demônio, saiu dalí e ensinou na beira do mar para manifestar que, abandonando a Judéia à sua perfídia, passaria a outras nações para salvá-las. Porque os corações dos gentios, por muito tempo orgulhosos e incrédulos, assemelhavam-se às soberbas e amargas ondas do mar.
Nas interpretações alegóricas, uma mesma coisa nem sempre tem o mesmo sentido. O caminho significa a alma cheia de zelo, pisoteada e golpeada pelo medo de maus pensamentos. A pedra, a dureza da alma insolente. A terra, a docilidade da alma obediente. E o sol, o ardor da perseguição ameaçadora. A profundidade da terra é a probidade da alma formada segundo os ensinamentos divinos.
O entrar na barca e sentar-se significa que Cristo subiria, pela Fé, até às almas dos gentios e que colocaria a Igreja no mar, ou seja, no meio das nações perseguidoras. A multidão, que ficava na margem, e não estava nem na barca nem no mar, significa aqueles que recebem a palavra de Deus e estão, pela Fé, separados do mar, isto é, dos réprobos, mas que ainda não estão imbuídos dos celestiais mistérios.
(São Remígio) Os ouvidos para ouvir são os "ouvidos" da alma, que devem servir para compreender e praticar os mandamentos de Deus.




Afetos e orações ao Preciosíssimo Sangue de Jesus Cristo (Beata Madre Clélia)
Ó Sangue Preciosíssimo de Vida Eterna,
dom e resgate de todo o universo, bebida e purificação de nossas almas,
que protegeis continuamente a causa dos homens,
diante do trono da divina misericórdia, profundamente eu vos adoro,
e desejaria, no que me é possível, compensar-vos pelas injúrias
e pelas ofensas que vós recebeis continuamente das criaturas humanas
e especialmente das que blasfemam.
E quem não bendirá este Sangue este Sangue de infinito valor?
Quem não se sentirá incendiado de afeto para com Jesus que o derramou?
Que seria eu, se não fosse comprada novamente por esse Sangue divino?
Ó Sangue Preciosíssimo, quem vos arrancou das veias de meu querido Jesus, até a última gota?
Ah! Foi certamente o amor que fez isso. Ó amor imenso, que me doou este bálsamo salutar!
Ó bálsamo inestimável, que brota da fonte de um amor imenso, faze com que todos os corações todas as línguas possam te louvar dignificar e agradecer agora e sempre.
Amém.
Tenho a intenção de repetir esta oração trezentos e trinta e três mil milhões de milhões de vezes, por mim, por toda a Hierarquia Eclesiástica e por todo o Mundo Católico e por todos os nossos irmãos dispersos, a cada batida de meu coração e até o meu último suspiro.
Madre Clélia Merloni


AVISO
Dias 17 e 18 de agosto, na Chami, retiro com o Pe. Roberto Medeiros.
Informações: (41)36574285


Conheça as 3 relíquias da Paixão de Cristo que se conservam na Espanha

Por Blanca Ruiz
Embora o Santo Sudário de Turim (Itália) seja o objeto mais importante relacionado a Jesus que permanece até hoje, a Espanha também tem entre os seus tesouros três relíquias importantes de Cristo.
Estas relíquias são o Santo Cálice ou Santo Graal que está guardado na Catedral de Valência (Espanha); o Sudário de Oviedo, pano que cobriu o rosto de Jesus; e o Lignum Crucis, um pedaço da cruz do Senhor.
Estas relíquias foram estudadas em profundidade e permitem aproximar-se um pouco mais da Paixão de Cristo.
O Santo Cálice da Última Ceia
Segundo a tradição, o cálice que Jesus usou na Última Ceia, o Santo Cálice ou Santo Graal, é o objeto sagrado preservado na Catedral de Valência, (Espanha).
Este vaso sagrado é formado por um copo de cristal de ágata, uma base e duas alças. O que se sabe é que somente o copo de cristal de ágata teria sido usado por Jesus. A base e alças com pedras preciosas foram inseridas durante a época medieval.
Segundo o Pe. Jaime Sancho, custódio do Santo Cálice na Catedral de Valência, o estudo mais completo deste objeto foi realizado em 1960 e demonstrou que existe um alto grau de provas que confirmem a autenticidade desta relíquia.
“Nenhum estudo arqueológico posterior desmentiu esta pesquisa. É o único cálice que resistiu a críticas e investigação histórica”, assegurou o Pe. Sancho em entrevista concedida ao Grupo ACI em julho de 2016.
“Quando uma pessoa olha para esta relíquia descobre o amor de Deus na Eucaristia e isso é o que converte”, assegurou o sacerdote e precisou que durante esses anos que ele é custódio do Santo Cálice viu “muitas pessoas” chorarem ao ver esta relíquia “e perceber o quanto Deus nos ama, o quanto Deus está esperando por mim e me esperar nas coisas mais simples e pequenas”.
O Santo Cálice teve uma relação muito especial com os Papas. De fato, quatro Pontífices se relacionaram com ele: São João XXIII concedeu indulgência plenária na festa do Santo Cálice celebrada no dia 30 de outubro; São João Paulo II o venerou na Catedral de Valência e consagrou com ele durante a sua visita à Espanha em 1982.
Bento XVI o usou durante a Missa do V Encontro Mundial das Famílias, realizada em Valência em 2006 e o Papa Francisco concedeu a celebração do Ano Santo do Cálice que começou no dia 29 de outubro de 2015 e terminou em novembro de 2016, junto com o Ano da Misericórdia. O Ano Jubilar do Santo Cálice é celebrado regularmente a cada cinco anos.
O Sudário de Oviedo
Segundo a tradição, o sudário que cobria o rosto de Jesus está guardado na Catedral de Oviedo e é exposto ao público apenas três vezes por ano: na Sexta-feira Santa; no dia 14 de setembro, dia da Santa Cruz; e em 21 de setembro, festa do Apóstolo São Mateus, padroeiro da cidade espanhola.
Os apóstolos veneraram em Jerusalém as relíquias da Paixão, incluindo o Sudário, durante os primeiros anos do cristianismo. Com a invasão dos persas no século VII, conseguiram salvá-lo e foi levado à Espanha.
Jorge Manuel Rodríguez Almenar, presidente do Centro Espanhol de Sindonologia, explicou em diversas ocasiões que os estudos mostram que todos os elementos do Sudário de Oviedo coincidem com os do Santo Sudário.
O último estudo realizado pela Universidade Católica de Murcia, na Espanha, concluiu que ambos os panos envolveram a mesma pessoa. Também precisou que o homem do Santo Sudário e do Sudário de Oviedo sofreu a mesma ferida no lado.
Algo que está de acordo com o que foi relatado no Evangelho de João, quando diz: “Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas. Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água”.
Lignum Crucis: Uma relíquia da Cruz de Cristo
O mosteiro franciscano de Santo Toribio de Liébana, na Cantábria, guarda há mais de 1200 anos um grande pedaço da Cruz de Jesus.
Esta relíquia é conhecia pelo seu nome em latim Lignum Crucis, que significa lenho ou madeira da Cruz. Este objeto sagrado corresponde à madeira horizontal do lado esquerdo.
Santa Helena, mãe do imperador Constantino, decidiu conservar as relíquias da Paixão do Senhor. Uma delas foi a Cruz, que chegou à Espanha no século XVI, com os restos de Santo Toribio, que tinha sido custódio dos lugares santos em Jerusalém.
Em 1958, realizaram alguns testes para comprovar a sua autenticidade e “confirmaram que a madeira é de uma árvore que existe na Terra Santa e que tem uma idade superior a 2000 anos”, assegurou ao Grupo ACI o Pe. Juan Manuel Núñez, superior do convento de Santo Toribio de Liébana.
Além disso, o DNA da relíquia coincide com o de outros pedaços menores da cruz conservados em diferentes lugares do mundo.
“A maior prova de veracidade das Lignum Crucis são todas as conversões que ocorrem no sacramento da confissão no mosteiro”, afirma o sacerdote.
Segundo o Pe. Nunez, o Lignum Crucis fala, “através de uma linguagem silenciosa, do amor de Deus que se entrega ao coração de todos os homens. Um amor que ficou marcado para sempre na Cruz e que diz a todos: ‘Embora não saibam lê-lo aqui diz como e quanto os amo’”.
Desde o século XVI se celebra o Ano Jubilar Lebaniego Santo Toribio de Liébana. Este Ano Santo ocorre cada vez que o dia 16 de abril (festa de Santo Toribio) cai em um domingo.






Nicolaus Steno, um homem que não se deixou vencer pela dúvida
Nicolaus Steno era dinamarquês, nasceu em Copenhague no dia 11 de janeiro de 1638. Foi um bispo católico e cientista pioneiro nos campos da Anatomia e da Geologia.
Conta a história que, em 1659, ele decidiu que não mais aceitaria uma afirmação como verdadeira simplesmente porque estava escrito em um livro, mas, em vez disso, ele tentaria comprovar a tese em questão com as próprias pesquisas antes de acreditar nela.
Na época em que ele viveu, a difusão da informação se dava basicamente pelos livros, tanto a escrita como leitura destes eram reservadas apenas a uma parcela pequena da população.
Muitos nesse período tinham em mente a crença de que os fósseis eram apenas parte das rochas e que cresciam naturalmente ali. Nicolas não acreditava nessa afirmação e em seus estudos constatou grande semelhança entre artefatos enterrados e dentes de tubarões.
Essas pesquisas levantaram muitas dúvidas sobre como objetos sólidos poderiam aparecer dentro de rochas ou de outros materiais. Cristais, minerais e, principalmente, os fósseis foram alvo dessas dúvidas e o levaram  realizar várias pesquisas.
Nicolaus Steno é considerado o pai da Geologia e mais especificamente da Estratigrafia, ramo da Geologia que estuda as camadas de rochas ou estrados com o objetivo de determinar os processos geológicos e eventos que os formaram.
Esse seu modo de pensar influenciou também no modo como via a religião. Foi criado na doutrina luterana, ainda assim não deixou de questionar os ensinamentos recebidos, algo que se tornou importante quando teve contato mais direto com o Catolicismo enquanto estudava em Florença.
Após estudos teológicos, converteu-se ao Catolicismo. A sua conversão fez com que, gradualmente, ele pusesse de lado os seus estudos científicos. Foi ordenado padre e, mais tarde, bispo e enviado em missão para o norte da Alemanha. Trabalhou inicialmente na cidade de Hannover. Após vários anos preenchidos com tarefas difíceis, morreu após muito sofrimento em Schwerin em 1686.
A sua vida e trabalho têm sido intensamente estudados, em particular desde finais do século XIX. Especialmente, a sua piedade e virtude têm sido avaliadas para uma eventual canonização. Em 1988, foi beatificado pelo Papa João Paulo II.
*Nicolas Steno é alvo de uma homenagem do Google, através de um doodle que assinala o 374º ano de nascimento do cientista e investigador dinamarquês.




Retiros em Mendes (RJ) – Foyers de Charité
15 a 17 de julho – Quem tem sede, venha, e quem quiser, receba de graça a água viificante” (Ap 22,17)
2 a 4 de agosto -Eis-me aqui, ó Deus, para fazer a tua vontade” (Hb 10,7)
Os Foyers de Charité foram fundados pela grande mística Marthe Robin e o Pe. Georges Finet.
Informações: (24) 24 65 22 88





Testemunho: De prostituta viciada em drogas a serva de Deus
A TV Canção Nova recebeu um e-mail de uma mulher da cidade de Barra Mansa, interior do Rio de Janeiro, identificada como Maria Elena contando seu testemunho, dizendo que sua vida foi transformada graças à TV Canção Nova.

Segue abaixo o testemunho na íntegra:
Querida amiga Luzia Santiago,

Gosto muito de você, por isso, resolvi escrever. Gostaria muito que, nos programas, você falasse do meu testemunho para que o mundo saiba da mudança que Deus fez na minha vida através da Canção Nova, pois foi através dela que eu conheci o verdadeiro amor do Pai.

Luzia, eu me tornei mãe solteira aos dezessete anos, tive uma filha e dois anos depois me casei e tive outros dois filhos. Seis anos depois nos separamos e eu voltei a morar com os meus pais em Barra Mansa (RJ).

Comecei a trabalhar para o sustento dos meus filhos em um motel, e aos 25 anos tudo, para mim, era novidade. Saía à noite para conhecer pessoas diferentes e nas baladas fiz outros amigos, que roubavam; e era eu quem carregava as armas para eles; era a única mulher do bando.

Meu patrão, ao saber das minhas más companhias, me despediu do motel onde eu trabalhava. Sem dinheiro e com três filhos para sustentar, desesperada, procurei uma amiga que me levou para trabalhar em uma casa de prostituição. Nesse momento começaram os meus maiores sofrimentos.

Nos primeiros dias eu chorava muito, era uma vida de dor, eu sabia que estava fazendo muitas pessoas sofrerem, mas o tempo foi passando e quanto mais eu ganhava dinheiro, mais ficava iludida. Eu me prostituía e bebia muito, chegava a tomar 25 doses de conhaque em uma só noite, sem contar as garrafas de cerveja. Comecei a namorar o filho da dona da boate, que também bebia muito, e quando chegava bêbado me batia, me humilhava e eu não tinha forças para ir embora daquele lugar.

Alguns anos depois a mãe do José morreu e ele me convidou para morar com ele e cuidar da boate, e os problemas estavam só começando. Com a tia dele, eu cuidava da boate, onde, nesse tempo, rolava muita droga, até que a polícia mandou fechar. Então eu a passei a vender com a tia dele 300 pedras de crack por noite; com o dinheiro eu abri uma outra casa de prostituição, onde havia só brigas e pancadarias. Com o tempo, as mulheres que trabalhavam na casa usavam muita droga e queriam me matar. Por isso, larguei tudo e fui para outro bairro e abri um bar para poder sobreviver. O dinheiro era muito pouco, uma diferença muito grande, e com isso eu fui ficando muito triste; como eu ainda não tinha conhecido o caminho de Deus, eu achava que o dinheiro era tudo.

Então, eu comecei a me lembrar de Jesus e comecei a assistir a TV Canção Nova. Um dia, minha filha me ligou para saber notícias minhas e eu falei que já tinha perdido a fé em Deus. A partir desse dia, minha família, que é muito católica e muito unida, começou a orar por mim e fez uma aliança com Deus pela minha conversão.

Eu conto tudo isso em lágrimas, porque só Deus sabe o que eu passei durantes esses nove anos de humilhação, medo, terror, lágrimas de desespero. Até que chegou o dia da grande decisão: eu larguei tudo e voltei para Barra Mansa e não sei onde consegui tanta força, ou melhor, eu sei: foi Deus, só Deus.

Foi muito difícil enfrentar a sociedade, os vizinhos me olhavam com desconfiança, acho que nem mesmo a minha própria família confiava em mim.

Luzia, quando fez um mês que eu estava morando com minha família, aquela mulher com quem eu vendia drogas foi presa. Veja o livramento, Deus me livrou de muitas outras situações ainda maiores.

Com o tempo, eu comecei a ir nos grupo de oração, até que um dia me convidaram para ir à Canção Nova. Só que eu achei que, chegando aí, tudo iria mudar no mesmo instante e que iria voltar para casa e encontrar tudo diferente. Hoje, eu sei que é um processo de cura e libertação e ainda hoje passo por este processo de cura e conversão, mas a minha vida tomou novos rumos, mas com muita oração e batismo no Espírito Santo.

Luzia, hoje, para a glória de Deus, eu trabalho com crianças em um grupo de oração, mas ainda tenho muito que aprender. Hoje eu sou muito feliz graças a Deus e em dezembro de 2006 eu me casei depois de, junto com meu marido, termos feito a primeira comunhão e crisma.

Luzia, eu tenho certeza de que Deus tem muito planos para a minha vida. Ore pela nossa comunidade de São Luís Gonzaga, nós estamos formando um grupo de oração da Renovação Carismática Católica, mas não está sendo fácil.

Luzia, eu me associei à Canção Nova no dia do seu aniversário. Eu amo a todos da Canção Nova: monsenhor Jonas, Márcio, padre José Augusto, Dunga, Eliana e especialmente você, Luzia.









Outro milagre atribuído à Irmã Dulce: a cura de um tumor cerebral maligno


www.irmadulce.org.br
Aconteceu em Fortaleza: bastaram 2 dias para que o adolescente recebesse alta e, inexplicavelmente, nem precisasse de tratamento posterior
OPapa Francisco anunciou que a beata Irmã Dulce vai ser canonizada no próximo dia 13 outubro, no Vaticano, passando a ser venerada como Santa Dulce dos Pobres e tornando-se assim a primeira mulher nascida em solo brasileiro a ser declarada santa pela Igreja Católica.
O segundo milagre de Deus atribuído à intercessão da beata Irmã Dulce, e que é o requisito normal para o avanço de um processo de canonização, foi a cura do também brasileiro José Maurício Moreira, de 50 anos, nascido na Bahia e morando hoje no Recife. Ele ficou cego aos 14 anos e, depois de suplicar a intercessão da beata, voltou a enxergar de modo inexplicável segundo os médicos.
Mas este não é o único milagre atribuído à futura “primeira santa brasileira de nascença”.
Entre os vários e vários relatos ainda sob estudos, há outro envolvendo mais um brasileiro que enfrentou graves problemas de saúde na adolescência e que, de modo inexplicável pelos médicos, ficou curado depois de pedir a graça da cura por intermédio da Irmã Dulce.
O câncer maligno que desapareceu
O caso, relatado pelo blog católico Ancoradouro, aconteceu em Fortaleza. Quando tinha 13 anos de idade, em 2002, Mauro Feitosa Filho foi diagnosticado com um tumor cerebral. Os médicos estimaram para o adolescente uma sobrevida de apenas 3 meses, apesar da cirurgia no exterior que estava sendo cogitada. Antes da operação, porém, a família do garoto recebeu uma relíquia da Irmã Dulce e começou a rogar de Deus, por intercessão dela, o milagre da recuperação do filho.
Previam-se para a cirurgia nada menos que 14 horas de duração. Mas ela foi realizada em apenas 3 horas. Além disso, o tumor maligno passou a ser benigno, surpreendendo a toda a equipe médica, e pôde ser retirado de uma só vez durante a operação. E mais: bastaram 2 dias para que o adolescente recebesse alta médica e, inexplicavelmente, nem sequer foi necessário um tratamento posterior.
Foi a partir deste evento, considerado milagroso, que o pai do jovem, o empresário Mauro Feitosa, falecido em 2015, se transformou em grande divulgador da devoção à Irmã Dulce, já reconhecida em todo o Brasil como o “Anjo Bom da Bahia”.
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A partir de matéria do blog católico Ancoradouro




A sexualidade irresponsável e outros vícios que precedem o fim de uma sociedade
 “Com o seu múltiplo emprego, a absoluta confiança que suscita as inexauríveis possibilidades que promete, a técnica moderna desenvolve em torno do homem contemporâneo uma visão tão vasta que leva muitos a confundi-lo com o próprio infinito” (Radiomensagem de Natal do Venerável Papa Pio XII, 1953)
O ano é 476 e a cidade de Roma, após inúmeros ataques dos povos bárbaros oriundos da Europa Oriental, finalmente cai sob o poder dos seus assaltantes marcando fim da chamada Idade Antiga e abrindo a Idade Média. A história, porém, não pode negar que foi graças à Igreja Católica que a sociedade ocidental não foi desapareceu por completo, uma vez que o trabalho de evangelização e a luta de bravos monges nos mosteiros, para preservar toda a cultura que até então havia sido implantada, não permitiram um fim trágico a tudo que fora construído até então.
O Cristianismo de fato foi o baluarte e o “sal da terra” que preservou o decadente Império de cair definitivamente nos vícios que o levariam inevitavelmente à própria destruição. Como nos dias atuais, os cristãos sofreram inúmeras perseguições por causa de sua fé e irrepreensível luta pela verdade de Cristo. Logo nos primeiros anos, a fé dos discípulos colidiu com a tirania do Grande Estado Imperial, o qual pretendia criar uma Religião Universal e sincrética oriunda dos vários povos conquistados, e que teria seu ápice no Pantheon Romano, onde as várias divindades dos povos conquistados eram cultuadas indistintamente.
Os cristãos, para gozar de liberdade deveriam prestar um culto não somente ao Deus único, mas também ao Imperador, que passou a ser tratado com um deus entre aqueles do cânon oficial do Império. Seu ato de submissão consistia no oferecimento de incenso ao deus Imperador. Muitos cristãos não fizeram isso, pois sua fé não permitia a idolatria; a partir de então, passaram a ser duramente perseguidos e, em seguida, jogados aos leões, touros e ursos, fazendo parte de um espetáculo de terror dentro das arenas romanas.
A dignidade da vida humana e a liberdade de consciência não entravam no rol das garantias sociais romanas, e isso pode ser constatado pelo hábito do povo em geral, que consistia em se acotovelar nos estádios para assistir espetáculos de carnificinas nas arenas, sendo a maioria das vítimas compostas de cristãos. A conquista dos povos e a escravização proporcionaram facilidades aos cidadãos romanos e com elas o ócio. Não raro, as festas duravam mais de uma semana contendo sempre massacres de inocentes em arenas para entreter os participantes.
O ócio também gerou uma série de vícios no que diz respeito à sexualidade e à alimentação. Para que se tenha uma idéia da magnitude dos excessos, muitas das casas dos romanos eram equipadas com um compartimento conhecido como “vomitório”, onde as pessoas podiam se esbaldar em glutonarias e regurgitar o banquete, para retornar à mesa em uma nova sessão de comilança. O divórcio era prática comum, assim como o adultério; da mesma forma, a homossexualidade e a morte de crianças deficientes e dos idosos desvalidos que se difundiu em todo o Império.
Os cristãos eram culpados de todas as desgraças que aconteciam com os cidadãos romanos e muitos boatos foram criados para ridicularizá-los ou acusá-los de diversos crimes com afirmações absurdas, como por exemplo, o de praticarem infanticídio ao se afirmar que se alimentavam do Corpo do Filho de Deus. A virgindade era incompreensível aos romanos e muitas mártires deram seu testemunho preferindo a morte a negar os votos que fizeram de tornarem-se esposas de Cristo. Atualmente, os cristãos sofrem a mesma perseguição e calúnia, que os trata como ignorantes e assim reduz seu papel na sociedade.
A população romana foi aos poucos erodindo por conta dos vícios sexuais, reduzindo por conseqüência sua população; já não havia outro meio de manter as imensas fronteiras do vasto Império senão fazendo alianças com os povos bárbaros que lá viviam. Aos poucos, foi perdendo a sua força até ser dominado completamente por outros povos, e sua cultura gradativamente pulverizada pelos novos ocupantes de suas terras, que só não chegou ao fim graças aos cristãos dispersos em todo o território e aos corajosos monges que preservaram as obras da inevitável devastação.
Neste tempo atual, a facilidade dos meios de comunicação e o avanço científico vem proporcionando níveis de bem-estar inimagináveis à maior parcela da população. A facilidade do sexo, a produção em massa de alimentos e bebidas que acarretam redução de preço, juntamente com o bombardeio das propagandas e do consumismo, produzem uma sensação de infinito ao homem moderno. O sexo pode ser obtido em qualquer lugar, e não está mais necessariamente vinculado à geração da prole “graças” ao desenvolvimento dos métodos de contracepção; e caso estes venham a falhar, podem-se encontrar disponíveis métodos abortivos. Toda essa facilidade proporciona sexo sem compromisso, quantas vezes o indivíduo desejar e da forma que o quiser.
O Grande Estado não é mais o Império Romano, mas a ONU e seus asseclas, geralmente tendo por trás de si um sem número de fundações milionárias que conquistaram status de poder para dirigir o mundo com seus ideais. Procura-se criar uma religião única, com obrigatória adesão de todos, e já existe na sede da ONU em Nova York um Pantheon onde é possível “adorar” divindades do mundo inteiro. A homossexualidade é difundida dentro das escolas e na sociedade, e aqueles que não se submeterem a ela por conta de sua fé correm o risco de ser punidos severamente.
A Igreja Católica, a mesma que ajudou a preservar a cultura da qual os ocidentais se beneficiam, é ridicularizada e caluniada nos meios de comunicação, fazendo-se do cristão, em muitos locais, um ser sem voz. Aquele que se levanta para defender o inocente no ventre materno é taxado de “obscurantista” e “carola”, reduzido a cidadão de segunda classe, o qual deve se submeter ao Poder do establishment e oferecer o seu “incenso” de conivência com os anseios da sociedade moderna que pretende ser “progressista”.
Como antes, é preciso ser firme apesar das circunstâncias. Os cristãos venceram e conseguiram preservar a cultura do Ocidente decadente. Mais uma vez, serão os católicos fiéis, defensores da vida e da família que irão preservar a cultura da vida que sustentou o Ocidente por muitos séculos. Os meios de comunicação jogam baixo e muitos cristãos estão deixando se levar por eles. É preciso restaurar a vontade de estudar e pensar, justamente os pilares da Cultura Ocidental que garantiram a dignidade do ser humano quando ela estava decaindo. Mais uma vez, sobe o grito de um dos maiores lutadores da preservação da cultura cristã ocidental contemporânea, São João Paulo II: “levantai-vos, vamos”!

Juliano Antonio Rodrigues Padilha – Economista e Coordenador do Núcleo de Estudo e Formação da Casa Pro Vida Mãe Imaculada 








Caros irmãos e irmãs catequistas,
A PAZ!
"Meus filhos, eu vos escrevo isso para que não pequeis...Sabemos que O conhecemos se cumprimos seus mandamentos. Quem diz que o conhece e não cumpre seus preceitos, mente e não é sincero. Mas quem cumpre sua palavra tem de fato o amor de Deus plenamente. Nisso conhecemos que estamos com Ele. Quem diz que permanece com Ele deve agir como Ele agiu." (1 Jo 2, 1,3-6)
"Portanto, não poupeis esforços para acrescentar à vossa fé a virtude, à virtude o conhecimento, ao conhecimento o autodomínio, ao autodomínio a paciência, à paciência a piedade, à piedade o afeto fraterno, ao afeto fraterno o amor. Se possuirdes estes dons em abundância, não ficareis inertes nem estéreis para conhecer o Senhor Jesus Cristo!" (2Pedro 1, 5-8)
Assim queridos irmãos, a nossa salvação depende do conhecimento das coisas do céu, do alto, pois o conhecimento de Jesus tem como fruto a conversão, a mudança de atitude, já que o conhecimento nos tira da ignorância, a LUZ nos tira das trevas.
Para conhecer o caminho do céu, imprescindível buscar o conhecimento d'Aquele que traçou este caminho, "abriu a trilha".
Os mandamentos da Igreja, podemos assim dizer, são as placas indicativas para este Caminho.
No nosso Direito, na Justiça formada pelos homens, ninguém se escusa de cumprir a lei alegando não conhecê-la.
Tanto mais o será no céu, queridos irmãos, no dia do nosso juízo pessoal, nada de justificar o pecado alegando ignorância dos mandamentos. Aliás, no testemunho de Glória Polo, para quem viu, quando chegou diante do seu juízo no estado de letargia, a primeira coisa que lhe foi perguntado é se conhecia dos 10 mandamentos.
No difícil caminho de Emaús, disse Jesus a dois discípulos:
"-Ó gente sem inteligência! Como sois tardos de coração para crerdes em tudo o que anunciaram os profetas! Porventura não era necessário que Cristo sofresse essas coisas e assim entrasse na sua glória? E Começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes as escrituras!" (Lucas 24, 25-27)
Assim, não podemos ser tardos em buscar o conhecimento da Palavra, mas vamos atender esta ordem e colocar todo o nosso esforço no conhecimento das coisas do alto, pois ele é necessário para nossa salvação!
Esta catequese, com certeza, pode mudar suas decisões e atitudes!
Sejamos LUZ como nosso Pai do céu nos pede!
SALVE MARIA!


Os sete sacramentos da Igreja
1. Batismo
2. Confirmação
3. Eucaristia
4. Penitência
5. Unção dos Enfermos
6. Ordem
7. Matrimônio
Os 10 Mandamentos
1. Adorar a Deus e amá-lo sobre todas as coisas.
2. Não invocar o santo nome de Deus em vão.
3. Santificar os Domingos e festas de guarda.
4. Honrar pai e mãe (e os outros legítimos superiores).
5. Não matar (nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo).
6. Guardar castidade nas palavras e nas obras.
7. Não furtar (nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo).
8. Não levantar falsos testemunhos (nem de qualquer outro modo faltar à verdade ou difamar o próximo)
9. Guardar castidade nos pensamentos e desejos.
10. Não cobiçar as coisas alheias.
Os dois mandamentos de caridade
1. Amarás o Senhor teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente.
2. Amarás ao próximo como a ti mesmo.
A regra de ouro
Tudo quanto quiserdes que os homens vos façam, fazei-lho vós também.
As bem-aventuranças
1. Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus.
2. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
3. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.
4. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
5. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
6. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
7. Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
8. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
9. Bem-aventurados sereis quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem toda a espécie de calúnias contra vós. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus.
As três virtudes teologais
1. Fé
2. Esperança
3. Caridade
As quatro virtudes cardeais
1. Prudência
2. Justiça
3. Fortaleza
4. Temperança
Os sete dons do Espírito Santo
1. Sabedoria
2. Entendimento
3. Conselho
4. Fortaleza
5. Ciência
6. Piedade
7. Temor de Deus
Os doze frutos do Espírito Santo
1. Amor
2. Alegria
3. Paz
4. Paciência
5. Longanimidade
6. Benignidade
7. Bondade
8. Mansidão
9. Fé
10. Modéstia
11. Continência
12. Castidade
Os cinco preceitos da Igreja
1. Participar na Missa, aos domingos e festas de guarda e abster-se de trabalhos e atividades que impeçam a santificação desses dias.
2. Confessar os pecados ao menos uma vez cada ano.
3. Comungar o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa.
4. Guardar a abstinência e jejuar nos dias determinados pela Igreja.
5. Contribuir para as necessidades materiais da Igreja, segundo as possibilidades.
As sete obras de misericórdia corporais
1. Dar de comer a quem tem fome
2. Dar de beber a quem tem sede
3. Vestir os nus
4. Dar pousada aos peregrinos
5. Visitar os enfermos
6. Visitar os presos
7. Enterrar os mortos
As sete obras de misericórdia espirituais
1. Dar bons conselhos
2. Ensinar os ignorantes
3. Corrigir os que erram
4. Consolar os tristes
5. Perdoar as injúrias
6. Suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo
7. Rezar a Deus por vivos e defuntos
Os sete pecados capitais
1. Soberba
2. Avareza
3. Luxúria
4. Ira
5. Gula
6. Inveja
7. Preguiça
Os seis pecados contra o Espírito Santo
1. Desespero da salvação
2. Presunção de se salvar sem mérito
3. Negar a verdade conhecida como tal
4. Ter inveja das graças que Deus concedeu a alguém
5. Obstinação no pecado
6. Impenitência final
Os quatro pecados que bradam aos Céus
1. Homicídio voluntário
2. Pecado de luxúria contra a natureza
3. Oprimir os pobres, órfãos e as viúvas
4. Negar o salário aos que trabalham
Os quatro novíssimos
1. Morte
2. Juízo
3. Inferno
4. Paraíso




 

 


Morre Padre Michel Lós, conhecido por ter se ordenado com câncer, em cima da cama!
<< FALECIMENTO >> Família Orionita comunica com pesar o falecimento do religioso polonês, Padre Michael, que celebrou sua Páscoa às 11h53 e agora está para sempre nos braços do Bom Pai.
Vamos orar e rezar, agradecendo ao Senhor por tê-lo dado a nós como testemunha de grande Fé e amor. Não foi a morte que tirou a sua vida, mas sim quem a deu por amor a Cristo e aos pobres.
Deus o abençoe.
Dai-lhe, Senhor o descanso eterno.
o    E a Luz perpétua o ilumine. Amém! .
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Padre Michael foi ordenado sacerdote no hospital após licença especial do Papa Francisco. Lutando contra um câncer em fase terminal, seu testemunho de fé tocou o coração de milhões de católicos no mundo inteiro.

https://filhosdedeus.blog.br

 

 

 

 


 “Ora et labora” (orar e trabalhar) é o famoso lema do grande São Bento Abade, padroeiro da Europa e patriarca dos monges do Ocidente. Por seu legado e influência, segue sendo um dos santos mais venerados de toda a cristandade e sua festa litúrgica é celebrada em 11 de julho.
São Bento nasceu em Núrsia (Norcia – Itália), em 480. Sua irmã gêmea foi Santa Escolástica. Depois de estudar retórica e filosofia em Roma, São Bento se retirou da cidade para Enfide (presente Affile) para aprofundar o estudo e dedicar-se à disciplina ascética.
Aos 20 anos, foi para o Monte Subiaco e viveu em uma caverna com a orientação de um eremita. Anos mais tarde, foi com os monges de Vicovaro, que depois o elegeram prior.
Não durou tanto tempo já que trataram de envenená-lo devido à disciplina que os exigia. Como era seu costume, São Bento fez o sinal da cruz sobre o vidro que lhe tinham dado e o objeto se quebrou em pedaços. Após fazê-los cair em si sobre o que fizeram, afastou-se deles.
Com um grupo de jovens, impressionados por seu exemplo de cristão, fundou mosteiros, um deles em Monte Cassino, e escreveu sua famosa Regra que se tornou inspiração para inúmeros regulamentos de comunidades religiosas monásticas até hoje. Do mesmo modo, iniciou centros de formação e cultura.
São Bento era muito conhecido pelo seu trato amável e por seus sacrifícios. Levantava-se de madrugada para rezar os salmos, rezava e meditava por várias horas, jejuava diariamente e ajudava os povoados ao pregar. O santo via o trabalho como algo honroso que levava à santidade.
Da mesma forma, consolava os doentes, dava esmolas e alimento aos necessitados e conta-se que em algumas ocasiões “ressuscitou” os mortos com a ajuda de Deus.
Encontrou seu amor e força no Cristo crucificado e, como exorcista, submetia os espíritos malignos com a famosa “cruz de São Bento”.
O Santo previu a data de sua morte, que ocorreu em 21 de março 547, poucos dias depois que faleceu sua irmã Santa Escolástica. Morreu de pé na capela com as mãos levantadas para o céu. “Deve-se ter um imenso desejo de ir para o céu”, foram suas últimas palavras.
No final do século VIII, em muitos lugares, começou-se a celebrar a sua festa no dia 11 de julho.









AS MONJAS QUE DEPOIS DA MORTE FORAM RESTITUÍDAS À COMUNHÃO DA IGREJA PELA OBLAÇÃO DE SÃO BENTO.

Gregório: “Dificilmente, Pedro, era a sua palavra, mesmo no trato quotidiano, desprovida de eficácia; pois, tendo alçado aos céus o coração, não lhe podiam as palavras baixar vazias dos lábios. Se, pois, alguma vez dizia algo, não já decidindo, mas somente ameaçando, sua palavra tinha tanta eficácia como se não a tivesse dito apenas duvidosa e condicionalmente, mas já em sentença irrevogável. Assim é que, não longe do mosteiro de Bento, viviam num sítio próprio duas monjas, senhoras de nobre linhagem a quem certo homem religioso prestava serviço nas necessidades da vida exterior. Em alguns, porém, a nobreza da raça produz a vileza do espírito, de modo que essas pessoas, recordando que foram um pouco mais do que outras, são menos dispostas a desprezar-se neste mundo; assim eram as duas monjas, as quais não tinham reprimido perfeitamente a língua sob o freio do hábito, e freqüentemente provocavam à ira, com palavras imprudentes, o homem que lhes prestava serviço nas indigências exteriores. Este, depois de tolerar por muito tempo tais coisas, dirigiu-se finalmente ao homem de Deus e contou-lhe quantas afrontas sofria. Bento, tendo ouvido como procediam as monjas, logo mandou dizer-lhes: “Corrigi vossas línguas porque, senão vos emendardes, eu vos excomungarei”. Por conseguinte, não proferiu a sentença de excomunhão, mas apenas ameaçou. As monjas, porém, sem nada mudar dos antigos costumes, morreram dentro de poucos dias e foram sepultadas na igreja. Ora, quando ali se celebrava a solenidade da Missa, e o diácono clamava como de costume: “Se há alguém excomungado, retire-se do lugar, a ama que as criara e costumava oferecer ao Senhor a oblação por elas, via-as erguerem-se da sepultura e saírem da igreja. Havendo observado muitas vezes que à voz do diácono elas saiam e não podiam ficar no templo, lembrou-se do que o homem de Deus lhes mandara dizer quando ainda viviam, isto é, que as privaria da comunhão eclesiástica, se não emendassem os costumes e palavras. Com grande dor, então, foi referido o caso ao servo de Deus, que na mesma hora deu com sua própria mão uma oblação, dizendo: “Ide, e fazei que esta oferenda seja apresentada ao Senhor em favor delas, e a seguir já não estarão excomungadas”. De fato, a oferta foi imolada em sufrágio das duas defuntas, e, quando o diácono clamou, segundo o costume, que saíssem os excomungados, não foram mais vistas sair da igreja. Com isto ficou indubitavelmente claro que as ditas monjas, não mais saindo com aqueles que estavam privados da comunhão eclesiástica, a tinham recuperado do Senhor por intermédio do seu servo.” Pedro: “É muito para admirar que esse homem, embora venerável e muito santo, mas ainda vivendo nesta carne corruptível, tenha podido libertar almas já colocadas diante do invisível juízo.” Gregório: “Acaso, Pedro, não estava ainda nesta carne aquele que ouviu: “Tudo que ligares sobre a terra, será ligado no céu, e tudo que desligares sobre a terra, será desligado no céu” (Mt 16,19) ? O poder dos Apóstolos de ligar e desligar, obtêm-no hoje aqueles que, cheios de fé e santos costumes, ocupam um posto de governo sagrado. Contudo, para que o homem, feito do pó da terra, goze de tamanho poder, veio do céu à terra o Criador do céu e da terra; e, para que a carne julgue também os espíritos, Deus feito carne pelos homens deu-lhe o respectivo poder em sua liberalidade, pois a nossa fraqueza se elevou acima de si própria pelo fato mesmo de se ter enfraquecido sob si mesma a força de Deus.” Pedro: “Em verdade, com o poder dos milagres concorda a eficácia das palavras do Santo.”
VIDA DE SÃO BENTO”, de SÃO GREGÓRIO MAGNO














O jihadista não conseguiu me degolar: “Quem é você? Eu não consigo mexer o facão!”

O arrepiante relato do padre franciscano Abuna Nirwan no Iraque
Ope. Abuna Nirwan é um franciscano que nasceu no Iraque e, antes de ser ordenado sacerdote, estudou medicina. Foi destinado à Terra Santa e, em 2004, ganhou das Irmãs Dominicanas do Rosário uma relíquia da sua fundadora e um terço usado por ela. O padre passou a trazer a relíquia e o rosário sempre consigo.
A fundadora em questão é Santa Marie Alphonsine Danil Ghattas, cristã palestina canonizada em 2015 pelo Papa Francisco. Em 2009, quando o Papa Bento XVI aprovou o milagre para a sua beatificação, a Santa Sé pediu a exumação do corpo da religiosa. Esta missão costuma caber ao bispo local, que, para realizá-la, designa um médico. E esse médico foi justamente o padre Abuna Nirwan.
Em 2004, a relíquia e o rosário… Em 2009, a exumação… E esses dois fatos extraordinários não foram os únicos que ligaram o padre Nirwan àquela santa fundadora.
Dois anos antes da aprovação do Papa Bento à beatificação da religiosa, mais um fato simplesmente arrepiante envolvendo o pe. Nirwan e a madre Marie Alphonsine tinha sido relatado pelo padre Santiago Quemada no seu blog “Un sacerdote en Tierra Santa”.
Eis o relato:
A história que vamos contar aconteceu em 14 de julho de 2007. Abuna Nirwan foi visitar a sua família no Iraque e, para isso, precisou contratar um táxi. Ele mesmo relatou o caso na homilia de uma missa que celebrou em Bet Yalla. O padre Nirwan contou:
Não havia possibilidade de ir de avião para visitar a minha família. Era proibido. O meio de transporte era o carro. Meu plano era chegar a Bagdá e ir de lá para Mossul, onde viviam os meus pais.
O motorista tinha medo por causa da situação no Iraque. Uma família, formada pelo pai, a mãe e uma menininha de dois anos, pediu para viajar conosco. O taxista me falou do pedido e eu não vi nenhum inconveniente. Eram muçulmanos. O motorista era cristão. Ele disse que havia lugar no carro e que eles podiam ir conosco. Paramos num posto de combustível e outro homem jovem, muçulmano, também pediu para ir junto até Mossul. Como ainda restava um assento, ele também foi aceito.
A fronteira entre a Jordânia e o Iraque só abre quando amanhece. Quando o sol se levantou, uma fila de cinquenta ou sessenta carros foi avançando lentamente, todos juntos.
Seguimos a viagem. Depois de mais de uma hora, chegamos a um lugar onde estavam fazendo uma inspeção. Preparamos os passaportes. O motorista nos disse: “Tenho medo desse grupo”. Antes era um posto militar, mas uma organização terrorista islâmica havia matado os militares e tomado o controle do local.
Quando chegamos, eles nos pediram os passaportes sem nos fazer descer do carro. Levaram os passaportes a um escritório. A pessoa voltou, se dirigiu a mim e disse: ‘Padre, vamos continuar a investigação. Podem ir até o escritório mais à frente. Depois já é o deserto”. “Muito bem”, respondi. Caminhamos uns quinze minutos até chegar à cabana a que eles se referiam.
Quando chegamos à cabana, saíram dois homens de rosto coberto. Um deles tinha uma câmera em uma mão e um facão na outra. O outro era barbudo e estava segurando o alcorão. Chegaram até nós e um deles perguntou: “Padre, de onde está vindo?”. Respondi que vinha da Jordânia. Depois ele perguntou ao motorista.
Depois se dirigiu ao rapaz que vinha conosco, o agarrou por trás com os braços e o matou com o facão. Amarraram as minhas mãos por trás das costas e disseram:
“Estamos gravando isto para a Al-Jazeera. Quer dizer algumas palavras? Tem menos de um minuto”.
Eu respondi:
“Não, só quero rezar”.
Eles me deram um minuto para rezar.
Depois um deles me empurrou pelo ombro para baixo até eu ficar de joelhos e me disse:
“Você é clérigo. É proibido que o seu sangue caia no chão porque é sacrilégio”.
Por isso ele foi pegar um balde e voltou com ele para me degolar. Não sei o que rezei naquele momento. Senti muito medo e disse a Maria Alphonsine:
“Não pode ser por acaso que eu trago você comigo. Se é preciso que nosso Senhor me leve ainda jovem, estou pronto. Mas, se não é, eu te peço que ninguém mais morra”.
Ele pegou a minha cabeça, segurou meu ombro com força e levantou o facão. Uns instantes de silêncio e de repente ele perguntou:
“Quem é você?”
Respondi:
“Um frade”.
“E por que eu não consigo mexer o facão? Quem é você?”.
E, sem me deixar responder, prosseguiu:
“Padre, você e todos voltem para o carro”.
Fomos de volta até o veículo.
Daquele momento em diante, eu perdi o medo da morte. Sei que um dia morrerei, mas agora é mais claro que vai ser só quando Deus quiser. Desde aquele momento, eu não tenho medo de nada nem de ninguém. O que vier a me acontecer é porque é vontade de Deus e Ele vai me dar a força para acolher a Sua cruz. O importante é ter fé. Deus cuida dos que acreditam n’Ele”.