Translate

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

O JULGAMENTO DE PILATOS E O ABORTO.

PILATOS E O ABORTO.
“O século XX será considerado uma época de ataques maciços contra a vida, uma série infindável de guerras e um massacre permanente de vidas humanas inocentes. Os falsos profetas e os falsos mestres conheceram o maior sucesso possível” (João Paulo II, Evangelium Vitae,17)
Pilatos, num único julgamento absolveu um assassino e condenou à morte de cruz um inocente, “o filho do Deus vivo”(Mt16,16).
Ainda hoje a multidão “lava as mãos” perante a morte de inocentes e deixa os criminosos livres. Refiro-me ao aborto em caso de estupro. É comum ouvirmos: “sou contra o aborto, mas a favor, em caso de estupro”.
“Mas que mal ele fez?”(Mt27,23)
Porventura, o bebê concebido através de estupro é culpado de algo para merecer a morte?
Pelo contrário, assim como sua mãe, ele é uma vítima inocente. Vítima porque não foi gerado de maneira condizente com que mereceria a dignidade humana. Sabemos que Deus quis que o homem e a mulher participassem de sua missão criadora, sendo colaboradores dEle ao gerar vidas. Assim, Deus, Senhor da vida, conferiu ao homem e à mulher o maravilhoso dom da procriação. Porém, algumas vezes este dom é usado de modo pecaminoso, como neste caso específico, por parte do violador. Entretanto, apesar da pequena vítima ter sido concebida de modo indigno, foi criado por Deus com imenso amor, assim como todos os outros seres humanos, e sua vida possui uma dignidade incomensurável, pois é criado por Deus, e é remido pelo preciosíssimo sangue de Cristo. Porém a multidão clama: “crucifica-o”(Lc23,21), aborta-o!
“Solta-nos Barrabás”(Lc23,18)
E para os criminosos, assim como para Barrabás, a multidão pede clemência! Não me refiro aqui aos violadores, os quais são punidos pela lei (e é justo que sejam punidos). Mas refiro-me aos assassinos das vítimas inocentes. Matam o bebê e matam espiritualmente sua mãe. Como pode alguém, em sã consciência julgar que estaria ajudando a vítima de estupro ao matar seu filho??? Não sabem eles que poderão escapar apenas da justiça humana, tão corrompida, mas não da justiça divina! Os infanticidas aborteiros devem ser punidos, tendo ou não diploma de médico! Que nossas autoridades legislativas propiciem isto e não lavem as mãos como Pilatos!
Evidentemente a mãe, nestes casos, não precisa assumir seu filho após o nascimento, embora haja muitos testemunhos de mães que se realizaram após assumir seus filhos nestas mesmas condições. Se não quiser assumí-lo, poderá encaminhá-lo para adoção, mas nunca matá-lo. Devemos ajudá-la em sua gravidez, principalmente fazendo-a compreender que deve proteger com amor o bebezinho, que, como ela, é uma vítima inocente! Salvemos as duas vidas!

Foto de bebê com cerca de 8 semanas de gestação (quase 2 meses)
           
O DOM DA VIDA
A vida humana começa no momento da concepção, momento sagrado em que Deus dá a vida a um novo ser humano.
Com apenas 18 dia após a concepção o pequeno ser humano já possui um coração bombeando sangue a todo seu frágil corpinho e um cérebro que começa a se especializar cada vez mais. com apenas 8 semanas (quase 2 meses), o bebê já possui todos os sistemas corporais funcionando, até mesmo impressões digitais. MÃE, SEU BEBEZINHO possui um coração, possui um cérebro, possui uma alma, tem sentimentos, emoções como qualquer outro bebê já nascido e é SEU FILHO(A), inocente e indefeso. MÃE, AME SEU FILHO(A) E PROTEJA-O(A). 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

jornal ami fevereiro 2019

Clique aqui para acessar informativos AMI
"DESDE O VENTRE DE MINHA MÃE VÓS SOIS O MEU DEUS"(Sl21)


ABORTO LEGAL? ISSO NÃO EXISTE! - Pg 8

 Mc 9, 41-50
Quem vos der a beber um copo de água, por serdes de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa. Se alguém escandalizar algum destes pequeninos que crêem em Mim, melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma dessas mós movidas por um jumento e o lançassem ao mar. Se a tua mão é para ti ocasião de pecado, corta-a; porque é melhor entrar mutilado na vida do que ter as duas mãos e ir para a Geena, para esse fogo que não se apaga. E se o teu pé é para ti ocasião de pecado, corta-o; porque é melhor entrar coxo na vida do que ter os dois pés e ser lançado na Geena. E se um dos teus olhos é para ti ocasião de pecado, deita-o fora; porque é melhor entrar no reino de Deus só com um dos olhos do que ter os dois olhos e ser lançado na Geena, onde o verme não morre e o fogo não se apaga». Na verdade, todos serão salgados com fogo. O sal é coisa boa; mas se ele perder o sabor, com que haveis de temperá-lo? Tende sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros

Deus predestinou
uns ao céu e outros ao inferno?
Se Deus criou os homens sabendo que iriam uns para o céu e outros, para o inferno, seria correto dizer que Ele predestinou algumas almas a serem condenadas, assim como predestinou outras à salvação eterna?

Deve guiar-nos nesta resposta um versículo bíblico: “Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2, 4). Isso significa, em primeiro lugar, que não: Deus não criou nenhum ser humano com a intenção de condená-lo ao inferno. Essa tese — assumida por Calvino em suas consequências mais absurdas, a ponto de o herege reformador defender que Deus teria predestinado o ser humano inclusive ao pecado — deve ser descartada antes de qualquer coisa, sob o risco de blasfemarmos contra a justiça e a santidade divinas. Adotá-la equivaleria a dizer que Deus deseja o mal a suas criaturas.

Mas o termo predestinação admite, de fato, inúmeros sentidos. Por isso, antes de nos aprofundarmos na questão teológica, seria importante deixar bem claro a que, afinal, estamos nos referindo quando usamos este termo.

“Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade.”

Em um sentido mais amplo, predestinação seria “todo decreto divino por meio do qual Deus, devido à infalível presciência que tem do futuro, fixou e ordenou desde a eternidade todos os eventos que ocorreriam no tempo, especialmente os procedentes diretamente, ou pelo menos influenciados pelo livre-arbítrio do homem” [1]. Neste sentido, falar de predestinação seria o mesmo que falar da Providência Divina, que todas as coisas governa com sabedoria.

Em um sentido mais estrito, porém, a predestinação diz respeito ao destino eterno que Deus tem reservado para suas criaturas racionais e, em especial, aos seres humanos. Teríamos de falar aqui, portanto, de uma dupla predestinação: uma ao céu e outra ao inferno (sendo esta mais comumente chamada de “reprovação”).

Mas as duas precisam ser entendidas do modo ortodoxo. Santo Tomás de Aquino, ao responder se Deus reprova algum homem (S. Th., I, q. 23, a. 3), explica que “a predestinação [ao céu] inclui a vontade de conferir a graça e a glória, assim também a reprovação inclui a vontade de permitir que alguém caia em culpa e de infligir a pena da condenação por esta culpa”. Note-se que os verbos usados pelo Aquinate não são os mesmos: em relação aos predestinados, há a vontade de conferir a graça e a glória; em relação aos condenados, há a vontade de permitir que pequem e de infligir a pena devida pelo pecado. As palavras são importantes porque deixam clara a interferência da liberdade humana no projeto original de Deus: embora Ele queira, de fato, que todos os homens se salvem, alguns, em virtude do “não” que respondem ao amor divino, terminam se condenando.

Explicação melhor a esse respeito encontramos ainda na Suma Teológica, quando Santo Tomás afirma, em relação à passagem de que “Deus quer que todos os homens se salvem”, tratar-se aqui de sua vontade antecedente, e não de sua vontade consequente:

Essa distinção não se toma da parte da própria vontade divina, em que não existe antes nem depois, mas da parte das coisas que Ele quer. Para compreendê-lo, é preciso considerar que qualquer coisa, na medida em que é boa, é querida por Deus. Ora, algo pode ser à primeira vista considerado, de modo absoluto, bom ou mau; ao passo que, considerado com outra coisa, e esta é uma consideração consequente, seja exatamente o contrário.

Por exemplo: que um homem esteja vivo é um bem, matar um homem é mal, se consideramos de modo absoluto. Se, contudo, se acrescenta, para determinado homem, que é um assassino ou um perigo para a coletividade, sob esse aspecto é bom que este homem seja morto, é um mal que viva. Daí poder-se falar de um juiz justo: quanto à vontade antecedente quer que todo homem viva, mas quanto à vontade consequente quer que o assassino seja enforcado. Assim também Deus quer, quanto à vontade antecedente, que todos os homens sejam salvos, mas quanto à vontade consequente quer que alguns sejam condenados, segundo exige sua justiça (I, q. 19, a. 6, ad 1).
Em suma, o responsável pela própria condenação é sempre o homem, nunca Deus.


O mesmo não se pode dizer, no entanto, da predestinação ao céu, sob o risco de incorrermos no extremo do pelagianismo. A obra da salvação do homem, desde o início até a sua consumação, é de iniciativa divina, pois é Deus “que opera em nós o querer e o fazer” (Fl 2, 13): Ele, “aos que predestinou, também os chamou; e aos que chamou, também os justificou; e aos que justificou, também os glorificou” (Rm 8, 30).

Esse trabalho de Deus não dispensa, é claro, a colaboração humana: “Deus, que te criou sem ti, não te salvará sem ti”, dizia Santo Agostinho. Em inúmeras passagens do Evangelho, o céu e o inferno são tratados como o “prêmio” e o “castigo” eternos devidos a nossas obras boas ou más. Não é verdade, portanto, que nos salvaremos por puro arbítrio divino, não importando o que fizermos ou deixarmos de fazer. Se o nosso nome estiver escrito no Livro da Vida, isso se deverá sem dúvida nenhuma à misericórdia divina, mas à misericórdia que nós livremente aceitamos dizendo “sim”, dia após dia, à vontade de Deus.

Nesta vida, porém, ninguém pode estar seguro da própria salvação. Escutemos a esse respeito o que ensinou o imortal Concílio de Trento, respondendo às angústias mal resolvidas dos autores da “Reforma” Protestante e advertindo-nos da necessidade de viver santamente:

Ninguém [...], enquanto vive nesta condição mortal, deve presumir do arcano mistério da predestinação divina a ponto de se julgar, seguramente, no número dos predestinados, como se fosse verdade que quem foi justificado ou não pode mais pecar ou, se pecar, deve contar com um seguro arrependimento. Pois não se pode saber a quem Deus escolheu para si, senão por uma especial revelação.

De modo semelhante deve-se dizer em relação ao dom da perseverança, do qual está escrito: “Quem perseverar até o fim, será salvo” (Mt 10, 22) [...]. Ninguém, quanto a este dom, imagine alguma coisa com absoluta certeza, embora todos devam nutrir e guardar firmíssima esperança no auxílio de Deus. Pois, se não falharem quanto à sua graça, Deus, como começou a boa obra, assim também a levará a termo, operando o querer e o realizar (cf. Fl 2, 13).

Todavia, aqueles que crêem estar em pé cuidem de não cair (cf. 1Cor 10, 12) e realizem a própria salvação com temor e tremor (cf. Fl 2, 12), nas fadigas, nas vigílias, nas esmolas, nas orações e nas ofertas, nos jejuns e na castidade (cf. 2Cor 6, 5s). Sabendo que foram regenerados na esperança da glória (cf. 1Pd 1, 3), mas não ainda na glória, devem temer pela batalha que ainda resta contra a carne, contra o mundo, contra o diabo, da qual não podem sair vencedores, se não obedecerem, com a graça de Deus, às palavras do Apóstolo: “Somos devedores, mas não à carne, para vivermos segundo a carne; pois, se viveis segundo a carne, morrereis. Se, ao contrário, no Espírito fazeis morrer as obras da carne, vivereis” (Rm 8, 12) [2].
— Agora estou em parafusos! Ninguém pode ter certeza da própria salvação? É possível, então, que uma pessoa cumpra a vontade de Deus ao longo de toda a vida e, no último instante, consentindo em um pecado mortal, seja condenada ao inferno? Como pensar nisso e não enlouquecer?


Tendo “firmíssima esperança no auxílio de Deus”, como diz o Concílio de Trento e como ensina este episódio da biografia de São Francisco de Sales:

Entre fins de 1586 e começos de 1587, quando ainda estudava em Paris, [Francisco] tomara contato com a tese teológica da predestinação, defendida pelos protestantes (em especial Calvino) e por alguns autores católicos, e muito discutida na universidade. Ao debruçar-se sobre esse problema, começara a duvidar da própria salvação — muito embora, tanto quanto é possível sabê-lo, nunca tenha cometido um único pecado mortal —, e passara uns bons dois meses acossado por uma tentação obsessiva de desespero que lhe ia roendo a paz de espírito e até a saúde física.

Livrara-se dela num dia em que, ajoelhado diante de uma imagem de Nossa Senhora, fizera a única coisa possível a quem se encontra nessa situação: um ato heroico de abandono e de esperança em Deus. Declarou ao Senhor que estava disposto a amá-lo durante esta vida mesmo que o seu destino fosse a condenação eterna, e abandonou todas as dúvidas acerca da sua salvação na Misericórdia divina [3].
A exemplo de São Francisco de Sales, confiemo-nos à Virgem Maria, “esperança nossa”, sempre que nos ocorrer qualquer tentação, seja ao desespero, seja à presunção. E aprendamos a ter sempre em mente este ato de esperança: “Eu espero, meu Deus, com firme confiança, que pelos merecimentos de meu Senhor Jesus Cristo, me dareis a salvação eterna e as graças necessárias para consegui-la, porque vós, sumamente bom e poderoso, o haveis prometido a quem observar fielmente os vossos mandamentos, como eu proponho fazer com o vosso auxílio”. Amém.

Referências
1. Joseph Pole, “Predestination”. The Catholic Encyclopedia, v. 12. New York: Robert Appleton Company, 1911.
2. Concílio de Trento, Decreto sobre a justificação, 6.ª sessão, 13 jan. 1547, cc. 12-13 (DH 1540-1541).
3. Joseph Tissot, A arte de aproveitar as próprias faltas, trad. de Emérico da Gama. 3.ª ed., São Paulo: Quadrante, 2003, p. 10.
Fonte: www.padrepauloricardo.org


Oração de São João Paulo II a Nossa Senhora de Guadalupe


Oh, Virgem Imaculada, Mãe do verdadeiro Deus e Mãe da Igreja! Tu, que desse lugar manifestas tua clemência e tua compaixão a todos que solicitam teu amparo; escuta a oração que com filial confiança te dirigimos e a apresente a teu Filho Jesus, nosso único Redentor. Mãe de Misericórdia, Mestra do sacrifício escondido e silencioso, a ti, que vens ao encontro de nós pecadores, te consagramos neste dia todo nosso ser e todo nosso amor. Consagramos-te também nossa vida, nossos trabalhos, nossas alegrias, nossas enfermidades e nossas dores. Concede a paz, a justiça e a prosperidade a nossos povos. Tudo o que temos e somos colocamos sob teus cuidados, Senhora e Mãe nossa. Queremos ser totalmente teus e percorrer contigo o caminho de plena fidelidade a Jesus Cristo em sua Igreja. Não nos soltes de tua mão amorosa. Virgem de Guadalupe, Mãe das Américas, te pedimos por todos os bispos, para que conduzam os fiéis por caminhos de intensa vida cristã, de amor e de humilde serviço a Deus e às almas. Contempla esta imensa messe, e intercede para que o Senhor infunda fome de santidade em todo o Povo de Deus, e envie abundantes vocações sacerdotais e religiosas, fortes na fé e zelosos dispensadoras dos mistérios de Deus. Concede aos nossos lares a graça de amar e respeitar a vida que começa, com o mesmo amor com que concebeste em teu seio a vida do Filho de Deus. Virgem Santa Maria, Mãe do Formoso Amor, protege nossas famílias, para que estejam sempre muito unidas, e abençoe a educação de nossos filhos. Esperança nossa, lança-nos um olhar compassivo ensina-nos a procurar continuamente a Jesus e, se cairmos, ajuda-nos a nos levantar, a nos voltarmos a Ele, mediante a confissão de nossas culpas e pecados no sacramento da Penitência, que traz serenidade à nossa alma. Nós te suplicamos para que nos concedas um grande amor a todos os santos Sacramentos, que são as pegadas de teu Filho na terra. Assim, Mãe Santíssima, com a paz de Deus na consciência, com nossos corações livres do mal e do ódio poderemos levar a todos a verdadeira alegria e a verdadeira paz, que vem de teu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, que com Deus Pai e com o Espírito Santo vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.
João Paulo II, México, janeiro de 1979.





A mão do demônio

Há muitos anos atrás um amigo me disse que no bairro da Mooca (Capital de São Paulo) havia um padre que era famoso por ser exorcista: Padre Miguel Pedroso. Então resolvi conhece-lo. O bairro da Mooca é muito conhecido pelas famosas cantinas italianas e diversidades de pizzarias, e eu adoro massas também.

Encontrei a pequena Capela, hoje Paróquia, e lá assisti a santa missa. Confesso que a figura do Padre que lá estava muito me impressionou: sua aparência calma, seu semblante tranqüilo, suas palavras apostólicas de uma mansidão que jamais havíamos presenciado. Todo o seu sermão fora sobre as mensagens de Fátima e um convite à conversão.

Após a Santa Missa as pessoas faziam filas para serem abençoadas pelo Padre Miguel Pedroso, que abençoava um por um, pacientemente. Eu também entrei na fila.

 Após vi duas senhoras arrumando a igreja. Me aproximei de uma delas e fiquei sabendo que as duas eram irmãs da família Aliano. Como eu mostrei interesse, a que abordei me contou que a imagem do altar mor de São Miguel Arcanjo – que era lindíssima - fora trazida da Itália. A Capela fora construída há muitos anos pela Família Aliano, e, somente passou de Capela a Paróquia quando da doação pela própria família à Cúria metropolitana de São Paulo. A sua fundação se deu em 21 de abril de 1960. Desde o início o pároco era o padre Miguel Pedroso, que através dos anos todos ficou conhecido pelos exorcismos que efetuava na paróquia. Pertencendo à ordem Diocesana atendia a doentes e necessitados.

(Posteriormente, o Padre Miguel fora transferido para a cidade de Cotia e lá contribuiu com a fundação do famoso Carmelo lá existente. Depois disso, já na sua velhice, veio a falecer deixando muitas saudades em todos os que o conheceram)

Ela me convidou para assistir a “palavrinha” que o Padre Miguel estava dando à alguns jovens numa casa ao lado da Igreja. E então, mais do que depressa fui para lá.

Ainda peguei o final da conversa. Relato resumidamente o que eu mesmo ouvi o Padre Miguel contar:

Estava em minha paróquia, quando umas pessoas vieram me procurar para exorcizar uma mulher grávida que estava no hospital e que estava assustando até os médicos. Imediatamente me arrumei e fui com a família para o local.
No caminho eles me contaram que ela havia freqüentado um centro espírita e que depois disso, jamais teve sossego: brigas em família, desajustes com filhos, marido perdera o emprego...

Ao chegar no hospital, sem mais demora me dirigi ao quarto onde a grávida estava, já quase para dar à luz. Ao me ver, a mulher começou a se contorcer e a dar urros misturados com
choro e gritos.

Coloquei minha estola, e com a cruz nas minhas mãos iniciei as orações exorcísticas. Ao colocar minha mão sobre a cabeça dela ela gritou com voz bem gutural:

- Tira sua mão, pois ela é minha...

- Deixe esta criatura de Deus em paz – respondi.

E se contorcia toda na cama, com a face toda esbranquiçada e olhos de ódio dizia:

- Eu, legião, quero ela... se não puder leva-la vou levar o que tem no seu ventre.

Minha única resposta, só podia ser:

- Você não pode levar a criança, ela é uma criatura de Deus e a Deus pertence - e continuei com minhas orações, ordenando que esse espírito maligno deixasse a mulher.

Foi então que cuspindo na minha face o demônio deu uma gargalhada estrondosa e urrou:
- Eu não saio dela enquanto minha mão estiver nela...

Estranha essa afirmação. Então ordenei:

- Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, deixe essa criatura, você é um espírito e não tem mão...

O demônio dava gargalhadas e se contorcia de todos os lados.

Ocorre que nessas viradas de cá e de lá a blusa da mulher grávida estava um pouco aberta e eu vi uma corrente no seu pescoço. E nessa corrente havia pendurado uma figa.

Pedi que imediatamente retirassem a figa daquela mulher.

Tão logo retiraram a figa, o demônio a deixou. Eis a mão do demônio.

Todos ficaram aliviados e a mulher pode fazer seu parto normalmente.

Ao confessarmos, precisamos fazer sempre o exame de consciência. E para fazermos bem feito, convém que consultemos sempre um bom livro de catecismo. Amar a Deus sobre todas as coisas significa também que devemos repudiar toda a espécie de superstição.
Fonte: http://almascastelos.blogspot.com
























S. ÁGUEDA, VIRGEM E MÁRTIR DE CATÂNIA (5 de fevereiro)
T)




A história de Ágata se desenvolve, no século III, entre Catânia e Palermo, na Sicília, sul da Itália. As duas cidades são rivais sobre o nascimento da mártir. Segundo a sua “Passio”, deduz-se que a jovem nasceu, em 235, aos pés do Etna, no seio de uma família nobre e rica. Ainda adolescente, manifestou o desejo de consagrar-se a Deus. Com o rito da velatio, recebeu do seu Bispo o flammeum, o véu vermelho que as virgens consagradas usavam na época. Com base na tradição, ela era uma diaconisa, dedicada ao serviço da comunidade cristã. No ano 250, o edito do imperador Décio contra os cristãos desencadeou uma terrível perseguição. Em Catânia, a ordem foi duramente aplicada pelo impiedoso pro-cônsul Quinciano, que era apaixonado por Ágata.
Da fuga ao martírio
A jovem fugiu de Palermo, mas foi encontrada e reconduzida a Catânia. Levada a Quinciano, ela renunciou categoricamente. Então, o pro-cônsul decidiu aproveitar da virgindade da jovem: confiou-a a uma mulher da corte, de maus costumes, chamada Afrodisia, para educá-la às artimanhas amorosas. Mas, Ágata permaneceu fiel a Cristo, tanto que foi levada novamente a Quinciano, que decidiu submetê-la a um processo. Os Atos do Martírio de Santa Ágata descrevem o colóquio: “A qual classe social você pertence?”, pergunta-lhe Quinciano e ela lhe responde: “Não só nasci livre, mas de uma família nobre”. E Quinciano: “Mas, se você afirma ser livre e nobre, por que vive e se veste como escrava?”. “Porque sou serva de Cristo”, replica ela. Então Quinciano lhe pergunta: “Sendo realmente livre e nobre, por que quis ser escrava?”. Ágata lhe diz: “A máxima liberdade e nobreza consiste em demonstrar de ser serva de Cristo”. Quinciano retruca: “Se for assim, nós que desprezamos servir a Cristo e veneramos os deuses não temos liberdade?”. “A sua liberdade os arrasta para a escravidão, que não só os torna escravos do pecado, mas também os submete à madeira e às pedras”, afirma Ágata.
Diante de tais palavras, Quinciano exortou, mais uma vez, Ágata a renunciar a Cristo. E, para dar-lhe a possibilidade de refletir, a manda prender. No entanto, no dia seguinte, diante de uma nova rejeição, estabeleceu que a jovem fosse submetida a suplícios. Irado por vê-la enfrentar os sofrimentos com coragem, Quinciano manda torturar e arrancar seus mamilos. Depois, foi reconduzida à prisão, dolente e cheia de sangue. Mas, durante a noite, São Pedro lhe aparece e cura suas feridas. Levada de novo diante do Tribunal, Ágata rejeitou, mais uma vez, adorar os deuses e confessou ter sida curada por Jesus Cristo. Irritado com a sua coragem, apesar das torturas, Quinciano manda submetê-la aos carvões incandescentes, vestida apenas com o véu vermelho como esposa de Cristo.
Sua morte abala Catânia
“Enquanto a ordem do pro-Cônsul era executada, o lugar, - onde o santo corpo da virgem era assado, - tremeu... toda a cidade de Catânia também foi abalada pela veemência do terremoto. Por isso, os habitantes foram às pressas até o Tribunal e começaram gritar, correndo um grande risco, pelos tremendos tormentos infligidos à santa serva de Deus”. Então, Ágata foi tirada dos carvões ardentes, com seu véu vermelho ainda íntegro, “e levada novamente para a prisão, onde abriu os braços e se dirigiu ao Senhor, dizendo: ‘Senhor, que me criastes e me protegestes, desde a minha infância; na minha juventude, me fizestes agir com coragem; que me libertastes dos prazeres mundanos; que preservastes meu corpo da contaminação; que me fizestes vencer os tormentos do algoz, dos ferros, do fogo e das correntes; que me destes, entre os tormentos, a virtude da paciência, vos peço, agora, acolher o meu espírito, por que já é hora que eu deixe este mundo, segundo a vossa vontade, para gozar da vossa misericórdia’. Ao pronunciar estas palavras, já com voz fraca, na presença de muitas pessoas, entregou seu espírito”. Era o dia 5 de fevereiro de 251.
O milagre da lava
Os Atos do Martírio de Santa Ágata narram ainda: “Após um ano... o vulcão Etna entrou em erupção; como um grande incêndio e um rio ardente, o fogo desceu impetuoso, liquefazendo a terra e as pedras, rumo à cidade de Catânia”. Então, muitos se dirigiram ao túmulo de Ágata para pedir a sua intercessão para que a cidade não fosse incendiada. Seu véu foi exposto diante da lava, que milagrosamente, parou de escorrer. A fama deste prodígio fez com que Santa Ágata se tornasse a padroeira de Catânia.
Seu culto teve início no ano seguinte do seu martírio, e se difundiu rapidamente por todos os lugares. As suas relíquias são conservadas na catedral, a ela dedicada, em Catânia.



Catacumba onde foi encontrado o corpo de santa Águeda
Fonte: www.vaticannews.va



TESTEMUNHOS








Após ver o inferno, atriz alemã desiste
da carreira para se tornar eremita

Uma experiência impressionante mudou radicalmente a vida de Katja Giammona. Saiba o que a fez abandonar as telas de cinema para entrar no silêncio e no escondimento da vida religiosa.
O novo livro do jornalista Antonio Socci, Avventurieri dell'eterno (Rizzoli, 2015), apresenta aos leitores o incrível testemunho de Katja Giammona, uma história que – assegura o autor – "tocará o fundo de sua alma".
A entrevista da ex-atriz foi dada com a permissão específica de seu pai espiritual. Para ela, de fato, "retirada do mundo com toda a sua vaidade", os contatos com o mundo externo são extremamente reduzidos, quase inexistentes. A disponibilidade para a entrevista foi dada via e-mail e telefone. Benedita – como hoje se chama, na vida religiosa – só concordou em falar porque sabe que "o seu testemunho pode ajudar a muitos".
"Cristo me queria para si, e que eu vivesse e trabalhasse somente para Ele, e não para fazer carreira para a TV e para o inferno."
Nascida em Wolfsburg, na Alemanha, a 11 de julho de 1975, em uma família de testemunhas de Jeová, Katja foi ensinada desde a infância a ler a Bíblia e acompanhar os pais em sua caminhada religiosa. Mas, ainda no começo de sua adolescência – graças a uma amiga católica e à ajuda de um pastor protestante –, a jovem sentiu o desejo de levar à perfeição o seu batismo, entrando plenamente na Igreja Católica (o batismo das testemunhas de Jeová, recorda Katja, não é considerado válido pela Igreja, porque não é ministrado em nome da Trindade, mas tão somente em nome de Jesus).
Nos anos 90, Katja trabalhou na televisão e no cinema, realizando o sonho de tornar-se uma atriz famosa, seja na Alemanha, seja na Itália. Mas a sua carreira foi definitivamente interrompida porque, como ela mesma explica, "Cristo me queria para si, e que eu vivesse e trabalhasse somente para Ele, e não para fazer carreira para a TV e para o inferno".
Em fevereiro de 2002, estando em Berlim para o Festival Internacional de Cinema, aconteceu algo que mudou radicalmente a sua vida. Em visita à casa de alguns amigos, ela caiu num sono profundo, talvez por um desmaio ou pelo cansaço, indo parar em um pequeno quarto escuro. Naquele lugar, ela viu em torno de si muitas chamas que se elevavam do chão e começou a correr desesperadamente, sem achar uma saída.
Foi uma experiência real e impactante do inferno, a qual, embora tenha durado alguns momentos, pareceu-lhe uma eternidade. Ali, Katja encontrou um demônio disfarçado de jovem, que ria dela, dizendo: "Pode correr, mas daqui você não sai". Mesmo com o corpo intacto, ela sentia dores de queimaduras, um "sofrimento terrível", durante o qual ela chegou a pensar que iria morrer:
Eram sobretudo os pecados contra a castidade que me tinham levado à perdição. (...) O demônio ria do fato de que a minha alma, que procurava o verdadeiro amor, que é Cristo, tinha sido afastada do caminho do seu Reino. Ele me mostrou os rapazes que passaram pela minha vida, ainda que apenas através de uma paquera ou de um pensamento. O nosso bom Senhor Jesus nos ensina, no Evangelho, que é possível pecar só com um olhar ou um pensamento (cf. Mt 5, 28). O ser humano quase sempre se esquece disso.

Sim, porque não entendemos quão loucamente somos amados por Deus, com um amor infinitamente maior que o de qualquer ser humano. Se considerássemos apenas isso, não poderíamos julgar insignificante 'um pensamento'. Quem ama é imensamente vulnerável, pode ser ferido pela pessoa que ama, ainda que só por uma palavra ou um pensamento. (...) Alguém que ama você não se sentiria profundamente ferido, sabendo do desejo que você tem por outra pessoa? E nós achamos que não ferimos o Senhor Deus?

É assim mesmo. Se apenas compreendêssemos quão imensamente somos amados...!
Também ficou profundamente gravado em sua memória o fato de que:
Esses homens, meus amigos, que caminhavam nas chamas, permaneciam ali. O demônio me disse que era ele quem tinha me seduzido através deles. Tinham sido usados por ele. Também notei que havia um ou outro que não ficava naquelas chamas. Isso significava que eles não estavam no inferno, talvez tivessem se confessado dos seus pecados. Mas aqueles outros permaneciam ali. Compreendi que eles já estavam no fogo e, depois, foram enviados a mim para atirar-me nas chamas. O demônio usa especialmente aqueles que já estão em pecado mortal para atirar outras almas no abismo.
Em dado momento, através de uma fenda "aberta" no quarto, Katja viu a sua mãe. Convertida à fé católica há alguns anos, ela havia cultivado o piedoso costume de levantar-se à noite para rezar a coroa de Santa Brígida [1]. O relógio da sala marcava três horas da madrugada e, enquanto sua mãe rezava, Katja suplicava-lhe ardentemente por oração (já que ela "não podia rezar a Deus por si mesma" naquele estado): "Mamma, prega per me! Ti scongiuro, prega per me! – Mamãe, reza por mim! Eu te imploro, reza por mim!"
Benedita conta que, depois de abandonar a seita das testemunhas de Jeová, sua mãe tornou-se uma alma de muita penitência, tendo feito jejuns e vigílias por longos sete anos, até que Deus acolhesse a oferta dela pela sua conversão. Ela também lamenta o fato de que tantas pessoas ignorem ou se esqueçam de rezar pela conversão dos pecadores. "O Senhor me revelou – ela afirma – que, quando Ele salva uma alma, não o faz porque essa pessoa é especial, mas por pura misericórdia. Ele se comove com a oração, com os sacrifícios e com as lágrimas daqueles que imploram misericórdia e salvação para uma alma."
Enquanto estava no inferno, a mãe de Katja não a escutava, mas, mesmo assim, rezava pela filha, como sempre fazia, com devoção e amor maternais – uma oração que a própria filha recusava, porque, ela conta, "para mim eram orações de fanáticos que, em vez de fazer bem, traziam má sorte". Presa naquele quarto infernal, todavia, ela entendeu que não ter ninguém para rezar por ela era "uma verdadeira punição".
Subitamente, então, ela caiu em si e se encontrou de novo em sua cama, imóvel, pálida, e com os lábios "ligeiramente azulados". Os seus amigos estavam ali, espantados, enquanto ela tentava em vão pronunciar alguma palavra – experiência típica de quem acorda de um coma, comenta Socci. O que parecia não passar de um pesadelo, porém, fez a vida de Katja mudar totalmente de rumo.
A experiência do inferno mostrou a Katja a contradição de sua vida: enquanto se dizia católica, a atriz vivia afundada no pecado. Ela acreditava que o pecado não era algo tão sério e dava de ombros para a voz da sua consciência: "Eu era uma pecadora que sequer me dava conta da própria condição. Porque o mundo repete a você que pecados não existem". Mesmo se declarando católica "no papel", a atriz morava junto com o seu namorado, ignorando a gravidade do seu pecado e considerando o seu sentimento de culpa um "fanatismo" herdado das testemunhas de Jeová. A partir daquela noite, ela sentiu a exigência de uma mudança radical na própria vida: terminou o seu relacionamento e fez uma peregrinação a Medjugorje, juntamente com sua mãe, com o propósito sincero de consagrar a sua vida ao serviço do Senhor.
Entre as várias formas de vida consagrada, Katja sentiu que a sua vocação particular era o deserto. Depois de uma experiência na África, no deserto geográfico, entendeu que o verdadeiro deserto que Deus lhe havia preparado era aquele da alma. A essa altura, ela decidiu aposentar-se, "como Maria Madalena aos pés de Jesus", abraçando a vida eremítica e tomando para si o novo nome de Benedita.
Foi assim que Katja abandonou definitivamente sua antiga vida para colocar-se aos pés do Senhor – a exemplo de São Bento, Santo Arsênio e Santo Antão, os quais têm em comum o fato de "terem confiado em Cristo e se entregado completamente a Ele", sem pretensões, sem procurar títulos, riquezas ou fama, sem fazer muitos projetos e racionamentos, mas vivendo "dia após dia a vontade divina".
Sua vocação, Katja explica tê-la aprendido da sua experiência pessoal: a primeira vocação é o batismo, mas, depois, "deve-se estar pronto a deixar tudo e todos, se Cristo chama, como chamou o jovem rico":
A mim, depois de sete anos de sacrifício e oração por parte de minha mãe, foi dada a graça de compreender que não basta ser batizada e ser católica 'no papel' [para salvar-se]. Descobri que Deus é católico, que a sua Igreja é a nossa querida Mãe, que devemos praticar a fé, que devemos observar os mandamentos e que o inferno existe!
"Deus nos conhece e conhece a nossa vocação", ela diz, e isso não é uma "coisa da cabeça ou do próprio gosto, mas algo sobrenatural". É o Espírito Santo que guia, não a razão ou os cálculos humanos. "Não tenhamos a pretensão de ter que entender tudo de Deus. Não devemos entender, mas amar".
Ao fim da entrevista, Benedita lança um apelo: "Aventurar-se com Cristo, acreditem em mim, vale a pena. Abram as portas dos seus corações a Cristo e Ele se revelará a vocês em todo o seu esplendor".
Notas
Quando o texto foi publicado, faltava a informação de que a mãe de Katja se havia convertido à Igreja Católica. Esperamos que essa correção tenha facilitado a compreensão do artigo.
Fonte: www.padrepauloricardo.org
MEDJUGORJE, 25/1/2019
"Queridos filhos! Hoje, como Mãe, convido-os à conversão. Filhinhos, este tempo é para vocês, tempo de silêncio e de oração. Por isso, que cresça no calor de seu coração a semente da esperança e da fé, e vocês, filhinhos, dia após dia sentirão a necessidade de orar mais e a sua vida se tornará ordenada e responsável. Compreenderão, filhinhos, que vocês estão de passagem aqui na Terra e sentirão a necessidade de estar mais perto de Deus; testemunharão com amor sua experiência do encontro com Ele, que compartilharão com os demais. Estou com vocês e oro por vocês, mas não posso fazê-lo sem o seu "sim". Obrigada por haverem respondido a meu chamado. "
Nota: A Igreja ainda não se pronunciou definitivamente sobre a veracidade das aparições de Medjugorje.




Fui estuprada numa viagem a trabalho – e meu marido acolheu o bebê que nasceu dessa violência


Jennifer Christie | Nov 23, 2017
O menino completou 3 anos de bênçãos no mês passado - e trouxe o bálsamo de que a família precisava para superar um trauma dilacerante
Em 2014, publicamos o testemunho dilacerante de Jennifer Christie, uma mulher que, violentada e grávida do estuprador, contou em todos os momentos com o magnânimo apoio do marido Jeff para dar à luz o menino inocente que aquele ato de violência tinha gerado.
Existe uma corrente ideológica que se vale desse tipo de drama para defender a crescente liberação do aborto mediante um sofisma: a afirmação generalizante de que manter a gravidez equivaleria a perpetuar a memória da violência sofrida – como se a criança tivesse culpa e como se o trauma do aborto não fosse agravar ainda mais o trauma do estupro.
Diante dessa corrente, a história real de Jennifer, Jeff e SEU filho demonstra que o amor é o único verdadeiro bálsamo. O filho acaba de completar 3 anos de idade no mês passado. Ele trouxe consigo o melhor remédio que a família poderia imaginar para superar aquela dor. Vale a pena reler o depoimento de Jennifer:

Em janeiro passado (nota da redação: a referência é ao ano de 2014), durante uma viagem a negócios, eu fiquei hospedada em um pequeno hotel de uma cidade universitária. Acho que, geralmente, sou mais cuidadosa com o que acontece ao meu redor, mas havia tanta neve e vento que eu não teria ouvido os passos dele nem sequer se ele viesse pisando com força. Aconteceu tudo muito rápido. A porta foi aberta, eu me virei para fechá-la e lá estava ele. Um homem corpulento. Meu primeiro instinto não foi de medo, mas de confusão. No instante seguinte, ele me deu um soco no rosto. Eu não me lembro de ter sido arrastada do quarto, mas fui encontrada na escada. Não sei por quê. Talvez eu tenha tentado correr e pedir ajuda.
Os exames depois do estupro deram negativo para HIV, gonorreia, clamídia, sífilis, herpes e dezenas de outras coisas das quais eu nunca tinha ouvido falar. Deus é misericordioso.
No mês seguinte, eu estava escalada para trabalhar em um navio de cruzeiro. No segundo dia, tive uma disenteria e não melhorei com os antibióticos. Fui levada para um hospital quando ancoramos em Cartagena, Colômbia. Passei por um ultrassom para averiguar se havia alguma obstrução intestinal. Foi quando descobrimos que, dentro de mim, existia algo do tamanho de uma ervilha.
Era o meu filho.
De novo a bordo do navio, contei aos médicos uma versão abreviada da minha história, o que os levou a me colocar em quarentena. Medo de suicídio? Risco de um surto psicótico que me fizesse correr nua pelo navio? Quem vai saber… O que eu sei é que passei a semana seguinte ouvindo uma equipe muito bem intencionada de médicos e enfermeiras me consolando e dizendo o quanto seria “fácil lidar com isso”. Traduzindo: seria “fácil” matar o bebê e “seguir a vida”. Fácil???
Muitas coisas foram discutidas naquela semana em vários telefonemas transatlânticos para casa, cheios de ruídos na linha e de lágrimas no meu rosto, mas aquela tal possibilidade de “lidar com isso” nunca saiu dos meus lábios. Nem do meu marido. Quando eu disse a ele que estava grávida, ele respondeu com a voz calma e firme:
“Certo… Certo… Está tudo bem. Está tudo bem, ok?“.
Perguntei: “O que você quer dizer com tudo bem?”
“Eu quero dizer que nós vamos conseguir. Nós vamos passar por isso. Vai ficar tudo bem. E… Eu amo bebês. Nós vamos ter outro bebê! Meu amor, isto é um presente. É algo maravilhoso, que veio de algo terrível. Nós vamos conseguir!“.
E eu comecei a sentir a movimentação da alegria pela vida nova que se desenvolvia no meu ventre, florescendo sob o meu coração! Esse novo amor cresceria com tanta garra que acabaria com qualquer hesitação ou angústia. E o meu marido estava certo: nós íamos conseguir!
Na minha última manhã a bordo do navio, eu disse àquela equipe solidária:
“Se alguma vez vocês pensarem neste assunto, se algum dia vocês se perguntarem o que aconteceu comigo, saibam que eu tive um lindo bebê em outubro de 2014“.
A reação deles… os olhares em seus rostos… A médica que tinha me empurrado o aborto com mais veemência do que os outros… Ela tinha lágrimas nos olhos. Pela primeira vez, eu pensei que Deus iria saber o que fazer com aquilo, com aquele pesadelo que eu tinha sofrido.
Eu moro na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. O doutor que fez o parto dos meus dois filhos estava concorrendo nas primárias republicanas para o Senado. Ele tem que responder às pessoas o tempo todo sobre aquela questão infalível: “E em casos de estupro?“.
Bom, no meu caso, o meu filho vai ter voz. Mas até ele poder usá-la, é responsabilidade minha e privilégio meu falar por ele.
Durante a gravidez, eu entrei e saí do hospital uma série de vezes. Fiquei mais dentro do que fora. Tive pré-eclâmpsia e pressão arterial elevada. Foi aterrador quando, na 26ª semana, eles me disseram que provavelmente eu teria que dar à luz naquela noite. Aterrador porque eu queria desesperadamente que o meu filho vivesse! Mas nós conseguimos atravessar todo aquele susto. Eu precisei ficar em repouso absoluto, mas pelo menos estava em casa. Cada semana depois disso foi ainda mais incrível, com a expectativa do quanto eu ficaria feliz quando ele finalmente chegasse aos meus braços em segurança. Na parte emocional, eu estava indo muito bem.
Tínhamos uma equipe de médicos muito abençoada. Tudo é questão de confiar plenamente. Não era algo novo. Eu tinha me sentido completamente fora de mim desde aquela violência sofrida em janeiro. O meu mundo tinha sido abalado e não voltaria a ficar bem até que o meu filho nascesse. Mas tudo aquilo me livrou da atitude arrogante e autossuficiente de dizer a Deus: “Está tudo bem, eu encaro isso”.
O nosso pequeno menino pode ter sido concebido num ato de violência, mas ele é um dom de Deus, um presente delicioso que preencheu em nossa família uma lacuna que eu nunca tinha percebido que existia. Ele nos tornou completos!
Eu me sinto profundamente grata por ter entrado em contato com outras mães que também engravidaram depois de sofrer um estupro. Nós somos sobreviventes. Não somos apenas vítimas. E foi o meu filho quem me curou.
A pressão da comunidade médica para abortar me abriu os olhos de uma forma impactante. Eles me disseram muitas vezes o quanto seria “simples” e rápido “lidar com isso” e “seguir a vida” depois que tudo “aquilo” tivesse acabado. Era de partir o coração ter que ouvir isso vezes e mais vezes. Mesmo alguns amigos achavam que ter o bebê era um erro, que eu não seria capaz emocionalmente.
Mas toda vez que nós, mães sobrevivente de estupro, compartilhamos as nossas histórias, saímos mais fortalecidas e fortalecemos os outros. Afinal, quantas vidas podem ser poupadas quando se conta com esse apoio e com essa coragem?
https://pt.aleteia.org









NOTÍCIAS:
VITÓRIA PRÓ-VIDA: O senado de Carolina do Sul (EUA) baniu do estado todos os tipos de aborto.
PRÓ-MORTE: Nova York legalizou o aborto até o nascimento.
PAPA FRANCISCO:
“Apagar voluntariamente a vida no seu desabrochar é, em todos os casos, uma traição à nossa vocação, além do pacto que liga reciprocamente as gerações, pacto que permite olhar adiante com esperança. Onde há vida, há esperança! ” (2/2/2019)
VIAGEM APOSTÓLICA: Francisco visita Emirados Árabes de 3 a 5 de fevereiro.
JMJ: De 23 a 28 de Janeiro, Francisco esteve no Panamá, onde se reuniram centenas de milhares de jovens do mundo inteiro para a Jornada Mundial da Juventude. Também alguns membros da comunidade âmi participaram.

Multidão levanta jovem cadeirante durante passagem do papa no Panamá.
Durante uma estação da Via-Sacra da JMJ um jovem pronunciou: “Há um túmulo que brada ao céu e denuncia a terrível crueldade da humanidade, é o túmulo que se abre no ventre das mães... Deus nos conceda defender com firmeza a vida e fazer de modo que as leis que matam a vida sejam eliminadas para sempre”.
A próxima JMJ está marcada para 2022 em Lisboa, Portugal.
Fontes: vaticannews.va, lifenews.com




Aborto legal? Isso não existe!
O demônio, "homicida desde o princípio", é também o "pai da mentira" (Jo 8,44). No seu intuito de matar, ele mente.
No intuito de legalizar o aborto, os abortistas dizem que o aborto já é legal no Brasil em dois casos: o de estupro e o de risco de vida para a gestante.
Ora, isto é falso! No Brasil, o aborto é sempre crime. Não existe o chamado "aborto legal".

O que diz a lei?
Os abortistas se apóiam no artigo 128 do Código Penal, que assim se exprime:
Não se pune o aborto praticado por médico:
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.
A redação é clara. Não está escrito "não constitui crime" mas tão-somente "não se pune". O médico que pratica aborto nesses dois casos comete crime, embora esteja isento de punição.
O mesmo acontece com o furto quando praticado em prejuízo do ascendente, descendente ou cônjuge. O artigo 181 do Código Penal diz que nestes casos o criminoso fica "isento de pena". Mas ninguém de bom senso chamaria de "furto legal" àquele que é praticado pelo filho contra o pai, simplesmente porque tal furto não se pune. Nem ousaria dizer que é um "direito" dos filhos furtar dos pais. E muito menos chegaria ao cúmulo de dizer que tal "direito" deveria ser exercido com o financiamento do Estado, sugerindo que as escolas públicas ensinassem às crianças a maneira mais segura de surrupiar coisas dos pais.

O que dizem os abortistas?
Os abortistas afirmam candidamente que nos dois casos não punidos pelo Código Penal o aborto já é "permitido". Chamam-no de "aborto legal" ou "aborto previsto em lei". Chegam a dizer que matar a criança nestes casos é um "direito" do cidadão, assegurado desde 1940, quando o Código Penal foi promulgado. Dizem ainda que este "direito" está no papel, mas precisa ser efetivamente exercido. E chegam ao cúmulo de dizer que tal infanticídio (que para eles é um direito) deveria ser praticado por homicidas profissionais, pagos pelo Estado. Os carrascos seriam assim remunerados pelo imposto dos cidadãos.

O que dizem os juristas?
"Demais disso, convém lembrar, logo de imediato, que o art. 128, CP, e seus incisos, não compõem hipóteses de descriminalização do aborto. Naquele artigo, não está afirmado que "não constitui crime" o aborto praticado por médico nas situações dos incisos I e II. O que lá está dito é que "não se pune" o aborto nas circunstâncias daqueles incisos. Portanto, em nossa legislação penal, o aborto é e continua crime, mesmo se praticado por médico para salvar a vida da gestante e em caso de estupro, a pedido da gestante ou de seu responsável legal. Apenas - o que a legislação infraconstitucional pode e deve fazer, porque a Constituição, como irradiação de grandes normas gerais, não é código e nem pode explicitar tudo - não será punido penalmente, por razões de política criminal" (MARCO ANTÔNIO SILVA LEMOS, Juiz de Direito no Distrito Federal, O alcance da PEC 25/A/95, publicado no Correio Braziliense, 18/12/1995, Caderno Direito e Justiça, página 6; os grifos são do original).

"Felizmente, para o nosso Código Penal, o aborto é sempre ilegal. O seu artigo 128 não descrimina os abortos sentimental e necessário, mas, tão-só, por motivo de política criminal, deixa de puni-los. Basta, para que se chegue a essa conclusão, que se compare a redação por ele dada ao artigo 23, onde se faz referência às justificativas, 'não há crime quando...', com a do artigo 128, 'Não se pune'" (JOSÉ GERALDO BARRETO FONSECA, Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, carta, 12/2/1997)

"Matar alguém é crime. A interrupção da gravidez com a destruição do produto da concepção é crime de aborto. A lei penal não contempla a figura do aborto legal, mas torna impunível o fato típico e antijurídico em determinadas circunstâncias. A impunibilidade, vale a pena enfatizar, não desnatura o delito. Este é um fato típico e antijurídico. A culpabilidade é o elemento que liga a conduta prevista na lei e contra o direito à punibilidade. Portanto, o aborto é ilegal" (JAQUES DE CAMARGO PENTEADO, Procurador de Justiça do Estado de São Paulo, carta, 5/2/1997)

"Quando o legislador penal, no artigo 128 do Código Penal, prescreve que 'não se pune o aborto praticado por médico (I) se não há outro meio de salvar a vida da gestante, e (II) se a gravidez resulta de estupro...', não se está 'descriminalizando' tais abortos nem tornando lícitas condutas antes ilícitas ('legalizando') nem excluindo a antijuridicidade dos abortos provocados" (VICENTE DE ABREU AMADEI, Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal de Osasco - SP, Ilusão do necrodireito fetal e aborto na rede hospitalar pública, Osasco, fev. 1997, p.2)

"Quanto ao aborto, a lei diz "não se pune". Suprime a pena. Fica o crime" (WALTER MORAES, Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, O problema da autorização judicial para o aborto, Revista de Jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, março/abril 1986, p. 21)

"Por isso, é absurdo, é patente falta de cultura jurídica - eu diria mesmo, falta de bom senso - falar em aborto legal nas hipóteses em que o aborto direto não se pune" (RICARDO HENRY MARQUES DIP, Juiz do Tribunal da Alçada Criminal de São Paulo, carta, 6/1/1997; o grifo é do original)
Anápolis, 01 de abril de 1997.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz  (www.providaanapolis.org.br)




Índia adotada por Damares desmente rapto: "Foi amor à primeira vista, o resto é mentira"   1938654704-damares-alves-lulu.webp
Damares Alves (direita) e Lulu (esquerda) abraçadas em frente à bandeira de uma campanha contra o aborto. (Foto: Instagram)

Publicado em Sexta-feira, 1 Fevereiro de 2019 as 11:22
Uma reportagem publicada pela revista Época na última quinta-feira (31), tentou sustentar uma acusação de que a ministra Damares Alves teria sido cúmplice no “rapto” da índia Kajutiti Lulu Kamayurá, ainda criança de uma aldeia no Xingu. Porém, tanto a ministra quanto Lulu — hoje com 20 anos — desmentiram a informação, assegurando que a garota não foi levada à força da aldeia.
"Foi amor à primeira vista. Ela se apaixonou por mim e depois eu por ela. O resto é tudo mentira", disse a índia.
A reportagem da revista Época diz trazer depoimentos de índios da aldeia Kamayurá, no norte do Mato Grosso, de onde Lulu saiu ainda criança. Porém, a índia afirma que a publicação da revista com os depoimentos faz parte de uma ação com finalidades políticas.
Em entrevista para a UOL, Lulu explicou que se lembra de ter deixado a aldeia aos seis anos para fazer um tratamento dentário em Brasília, com autorização de seus pais biológicos. Ela partiu em uma viagem de barco até a cidade Canarana e embarcou em um ônibus para Brasília, onde ficou hospedada na casa da missionária Márcia Suzuki, que desenvolvia um trabalho voluntário na aldeia. Foi na casa de Márcia que a menina conheceu Damares.
Lulu contou que Damares se "apaixonou" por ela e, após conseguir autorização de seus pais, a levou para casa. Como era muito nova, não conseguiu apontar as datas com precisão por si só, durante a entrevista. Porém destacou que não foi algo repentino. A mudança para casa de Damares teria ocorrido três anos após sua chegada à capital federal.
Além de Lulu, dois de seus irmãos também foram para Brasília e os pais os visitavam constantemente.
Na entrevista para o site, Lulu se mostrou incomodada com as acusações feitas contra Damares pela revista Época. A moça disse que não acredita que a avó paterna, Tanumakaru — entrevistada pela "Época" — tenha dito que a neta foi levada sem autorização, como consta na reportagem.
O outro lado
O relato de Lulu realmente mostra um outro lado dessa história. A moça conta que foi "salva" pela missionária Márcia, pois estava desnutrida e com problemas sérios de saúde. Márcia ganhou significado tal para a índia que a inspirou a atuar na mesma organização como voluntária, posteriormente.
A moça explicou que voltou à aldeia no Xingu, 9 anos depois de sua saída. Ela foi bem recebida pelos moradores locais, que jamais mencionaram sequer a possibilidade dela ter sido raptada dali.
Fonte: https://m.guiame.com.br