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quarta-feira, 27 de junho de 2018

Informativo AMI 7/2017



“O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte disse: Penitência, Penitência, Penitência!”

TERCEIRA APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA









PALAVRA DE DEUS (Mt 13,44-52)
"O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo. O Reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas. Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra. O Reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta. Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes. Compreendestes tudo isto? Sim, Senhor, responderam eles. Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas." 
BÍBLIA AVE-MARIA



COMENTÁRIOS DE SÃO GREGÓRIO (da CATENA ÁUREA de SÃO TOMÁS DE AQUINO)

Ou de outra maneira, o tesouro escondido no campo significa o desejo do céu, e o campo em que se esconde o tesouro é o ensinamento do estudo das coisas divinas: “Este tesouro, quando o encontra o homem, o esconde”, é dizer, a fim de conservá-lo; porque não basta guardar o desejo das coisas celestiais e defendê-lo dos espíritos malignos, mas é preciso ainda despojá-lo de toda glória humana. Porque esta vida é como que o caminho que nos conduz à pátria, e os espíritos malignos, a maneira de certos ladrões, estão continuamente acercando nosso caminho, e desejam despojar aos que levam publicamente pelo caminho esse tesouro. E vos digo isto não com o fim de que nossos próximos não vejam nossas boas obras, mas a fim de que não busquemos as glórias exteriores em nossas boas obras. E o reino dos céus é semelhante às coisas da terra no sentido de que a alma deve elevar-se das coisas conhecidas às desconhecidas, e do amor das coisas visíveis até as invisíveis. Segue: “E por causa da alegria”. Compra sem dúvida o campo depois de haver vendido tudo o possui aquele que renunciando aos prazeres da carne deixa debaixo de seus pés todos seus desejos terrenos por guardar as leis divinas.

“Assim também é semelhante ao reino dos céus um homem negociante que busca boas pérolas, e havendo encontrado uma de grande valor, foi, vendeu tudo que tinha e a comprou”
Ou também se entende por boa pérola a doçura da vida do céu, por cuja possessão UEM a encontra vende tudo o que tem. Porque o que conheceu uma vez perfeitamente, no quanto é possível, a doçura da vida do céu, abandona com gosto tudo o que antes havia amado sobre a terra, torna sem beleza quanto lhe agradava a seus olhos, e só brilha em sua alma a claridade da pérola preciosa.


Ou de outra maneira, se compara a Santa Igreja a uma rêde porque foi entregue a uns pescadores, e todos mediante ela são arrastados das ondas da vida presente ao reino eterno, a fim de que não pereçam submergidos no abismo da morte eterna. Esta Igreja reúne toda classe de peixes, porque chama para perdoá-los a todos os homens, aos sábios e aos insensatos, aos livres e aos escravos, aos ricos e aos pobres, aos fortes e aos débeis. Estará completamente cheia a rêde, isto é, a Igreja, quando no fim dos tempos estiver terminado o destino do gênero humano. Por isso segue: “A qual, quando está cheia”, etc., porque assim como o mar representa o mundo, assim também a margem do mar figura o fim do mundo, e é neste momento quando são guardados em vasilhas os bons e os maus são jogados fora. É dizer, os escolhidos serão recebidos nos tabernáculos eternos, e os maus, depois de haver perdido a luz que iluminava o interior do reino, serão levados às trevas exteriores, porque agora contêm a rêde da fé igualmente, como a mesclados peixes, a todos os maus e bons. Mas logo na margem se verá os que estavam dentro da rêde da Igreja.
Mas tudo isto é melhor para temer que para expor; porque com o objetivo de que nada pode alegar a desculpa de que ignorava esta doutrina, apoiando-se na escuridão dos suplícios eternos, o Senhor disse sem rodeios os tormentos que experimentarão os pecadores.

Se por coisas novas e velhas se entende, como querem alguns, os dois Testamentos, é preciso negar que foi douto Abraão, quem, ainda que tenha conhecido os feitos do Novo e Antigo Testamento, entretanto, não pôde expressá-lo. Tampouco podemos comparar a Moisés como douto pai de família, porque ainda que tenha ensinado o Antigo Testamento, nada disse do Novo. Mas as palavras do Senhor devem aplicar-se não a eles, mas aos que pertenceram à Igreja. Estes tiram de seu tesouro coisas novas e antigas quando por seus costumes suas palavras pregam os dois Testamentos.


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RETIRO PE. ROBERTO CHAMI 19-20/8
Pe. Roberto Medeiros Santuário São Miguel Arcanjo de Bandeirantes Início: 8:30 Local: Chácara da Ami – Chami R. Vereador Wadislau Bugalski Almirante Tamandaré /PR Curados e Libertos - “ Porque Para Deus Nenhuma Coisa é Impossível.” Lc 1,37 VENDA ALMOÇO E LANCHE NO LOCAL 19 e 20 de Agosto Informações: 3657-4285 / 3085-4330 E-mail: ami.sede@bol.com.br



TERCEIRA APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA – 13/7/1917
Dando continuidade às matérias dos dois últimos informativos, passamos a relatar a aparição de julho conforme descrita pela própria Irma Lúcia, que foi uma das três crianças que viu a santíssima virgem Maria:

Momentos depois de termos chegado à Cova de Iria, junto da carrasqueira, entre numerosa multidão de povo, estando a rezar o terço, vimos o reflexo da costumada luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira.
– Vossemecê que me quer? – perguntei.
Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vem, que continuem a rezar o terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer.
– Queria pedir-Lhe para nos dizer Quem é, para fazer um milagre com que todos acreditem que Vossemecê nos aparece.
Continuem a vir aqui todos os meses. Em Outubro direi Quem sou, o que quero e farei um milagre que todos hão-de ver, para acreditar.
[– Tenho aqui um pedido se Vossemecê converte uma mulher do Pedrógão e uma da Fátima e se melhora um menino da Moita.
Nossa Senhora disse que era preciso rezarem o terço para alcançarem as graças durante o ano.]
E continuou:
Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria. Ao dizer estas últimas palavras, abriu de novo as mãos, como nos dois meses passados. O reflexo pareceu penetrar a terra e vimos como que um mar de fogo. Mergulhados em esse fogo, os demónios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saíam juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faúlhas em os grandes (incêndios), sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor (deveu ser ao deparar-me com esta vista que dei esse ai! que dizem ter-me ouvido). Os demónios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes como negros carvões em brasa.
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Esta vista foi um momento, e graças à nossa bôa Mãe do Céu; que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o Céu (na primeira aparição) se assim não fosse, creio que teríamos morrido de susto e pavor.

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Santa Jacinta, Lúcia e São Francisco Marto após a visão do inferno.

Assustados e como que a pedir socorro, levantámos a vista para Nossa Senhora que nos disse, com bondade e tristeza:
Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores; para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção a Meu Imaculado Coração. Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar. Mas, se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior.1 Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida2, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai a punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir, virei pedir a consagração da Rússia a Meu Imaculado Coração3 e a Comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atenderem a Meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja4. Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas. Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-Me-á a Rússia que se converterá e será concedido ao mundo algum tempo de paz. Em Portugal se conservará sempre o dogma da Fé. {Depois das duas partes que já expus, vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco mais alto um Anjo com uma espada de fogo em a mão esquerda; ao cintilar, despedia chamas que parecia iam incendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro: O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte disse: "Penitência, Penitência, Penitência!"
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E vimos numa luz imensa que é Deus algo semelhante a como se vêem as pessoas num espelho quando lhe passam por diante um Bispo vestido de Branco; tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre.
Vários outros Bispos Sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos como se fora de sobreiro com a casca; o Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia em ruínas, e meio trémulo, com andar vacilante, acabrunhado de dor e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz, foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam vários tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo uns trás outros os Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas e várias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de várias classes e posições. Sob os dois braços da Cruz estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal em a mão, neles recolhiam o sangue dos Mártires e com ele regavam as almas que se aproximavam de Deus.}Isto não o digais a ninguém. Ao Francisco, sim, podeis dizê-lo. Quando rezais o terço, dizei, depois de cada mistério: Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno; levai as alminhas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem. Seguiu-se um instante de silêncio e perguntei:
– Vossemecê não me quer mais nada?
Não. Hoje não te quero mais nada.

Notas:
1) A 1ª guerra mundial acabou em 1918. Na época das aparições o papa era Bento XV. Nossa Senhora previu a vinda de Pio XI. Posteriormente Lúcia voltou a confirmar o nome do Papa Pio XI (pontificado de 1922 a 10-2-1939). À objeção de que o início da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) teria sido no Pontificado de Pio XII, ela respondeu que a anexação da Áustria, em 1938, fora o verdadeiro início da guerra.
2) No dia 25 de janeiro de 1938 apareceu um grande sinal no céu observado em vários países da Europa (França, Inglaterra, Alemanha, Holanda, Espanha, Portugal). Foi documentado por diversos jornais (diário “ABC” de Madri, “ABC” de Sevilla, “Vanguardia” de Barcelona...). A revista “TIME” de 7 de fevereiro de 1938 registrou:
Em Portugal, multidões corriam aterrorizadas gritando: “O fim do mundo!”
Na França mentalizada na guerra, o grito era “C’est la guerre!” Na Áustria e outros países da Europa, aldeões ajoelhando-se faziam oraciões. Na Holanda, alegres celebrantes aclamavam as imensas cortinas de luz roxa, laranja, púrpura, verde, azul e branco que giravam e resplandecíam no céu norte como um augúrio feliz pelo nascimento da Princesa Juliana. Em Londres, que não havia visto aurora boreal desde a horrível noite em que um Zeppelin bombardeou durante a Guerra, alguém, pensando que o Castello de Windsor estava en chamas, chamou o Departamento de Bomberos de Windsor. As redes telefônicas européias em geral estiveram congestionadas por exaltados ou temerosos consultantes.
Cientistas da Universidade de Grenoble na Francia disseram que a Europa Ocidental não havia visto tal manifestaçõa desde o año 1709.
Na América do Norte as luzes foram visíveis tão distantes ao sul como Baltimore.

A respeito deste sinal, em 8-8-1941 Lúcia escreveu ao bispo de Leiria:
“Um dia fui a sua casa (de Jacinta), para estar um pouco com ela. Encontrei-a sentada na cama, muito pensativa.
– Jacinta, que estás a pensar?
– Na guerra que há-de vir. Há-de morrer tanta gente! E vai quase toda para o inferno! Hão-de ser arrasadas muitas casas e mortos muitos Padres. Olha: eu vou para o Céu. E tu, quando vires, de noite, essa luz que aquela Senhora disse que vem antes, foge para lá também
– Não vês que para o Céu não se pode fugir?
– É verdade! Não podes. Mas não tenhas medo! Eu, no Céu, hei-de pedir muito por ti, por o Santo Padre, por Portugal, para que a guerra não venha para cá (18), e por todos os Sacerdotes.
Ex.mo e Rev.mo Senhor Bispo! V. Ex.cia não ignora como, há alguns anos, Deus manifestou esse sinal que os astrónomos quiseram designar com o nome de aurora boreal. Não sei. Parece-me que, se examinarem bem, verão que não foi nem podia ser, da forma que se apresentou, tal aurora. Mas seja o que quiserem. Deus serviu-se disso para me fazer compreender que a Sua justiça estava prestes a descarregar o golpe sobre as nações culpadas e comecei, por isso, a pedir, com insistência, a Comunhão reparadora nos primeiros sábados e a consagração da Rússia. O meu fim era, não só conseguir misericórdia e perdão de todo o Mundo, mas, em especial, para a Europa. Deus, na Sua infinita misericórdia, foi-me fazendo sentir como esse terrível momento se aproximava, e V. Ex.cia Rev.ma não ignora como, nas ocasiões oportunas, o fui indicando. E digo ainda que a oração e penitência que se tem feito em Portugal não aplacou ainda a Divina Justiça, porque não tem sido acompanhada de contrição nem emenda. Espero que a Jacinta interceda por nós no Céu.
Já disse, nos apontamentos que enviei sobre o livro «Jacinta», que ela se impressionava muito com algumas coisas reveladas no segredo. Assim era a vista do inferno, a desgraça de tantas almas que para lá vão, a futura guerra, cujos horrores ela parecia ter presentes. Faziam-na estremecer de pavor. Quando a via muito pensativa, perguntava-lhe:
– Jacinta, em que pensas? E não poucas vezes me respondia:
– Nessa guerra que há-de vir, em tanta gente que há-de morrer e ir para o inferno. Que pena! Se deixassem de ofender a Deus, nem vinha a guerra, nem iam para o inferno!”

3) Este pedido foi feito em 13-6-1929. Irmã Lúcia descreve:
Estando uma noite só, ajoelhei-me entre a balaustrada, no meio da capela, a rezar, prostrada, as Orações do Anjo. Sentindo-me cansada, ergui-me e continuei a rezá-las com os braços em cruz. A única luz era a da lâmpada. De repente iluminou-se toda a Capela com uma luz sobrenatural e sobre o Altar apareceu uma Cruz de luz que chegava até ao tecto. Em uma luz mais clara via-se, na parte superior da cruz, uma face de homem com corpo até à cinta, sobre o peito uma pomba também de luz e, pregado na cruz, o corpo de outro homem. Um pouco abaixo da cinta, suspenso no ar, via-se um cálix e uma hóstia grande, sobre a qual caíam algumas gotas de sangue que corriam pelas faces do Crucificado e duma ferida do peito. Escorregando pela Hóstia, essas gotas caíam dentro do Cálix. Sob o braço direito da cruz estava Nossa Senhora («era Nossa Senhora de Fátima com o Seu Imaculado Coração... na mão esquerda, ... sem espada, nem rosas, mas com uma Coroa de espinhos e chamas...»), com o Seu Imaculado Coração na mão... Sob o braço esquerdo, umas letras grandes, como se fossem de água cristalina que corresse para cima do Altar, formavam estas palavras: «Graça e Misericórdia». Compreendi que me era mostrado o mistério da Santíssima Trindade e recebi luzes sobre este mistério que não me é permitido revelar. Depois Nossa Senhora disse-me:
É chegado o momento em que Deus pede para o Santo Padre fazer, em união com todos os Bispos do Mundo, a Consagração da Rússia ao Meu Imaculado Coração, prometendo salvá-la por este meio. São tantas as almas que a Justiça de Deus condena por pecados contra Mim cometidos que venho pedir reparação: sacrifica-te por esta intenção e ora.
Dei conta disto ao Confessor que me mandou escrever o que Nossa Senhora queria se fizesse. Mais tarde, por meio duma comunicação íntima, Nossa Senhora disse-me, queixando-se:
Não quiseram atender ao Meu pedido!... Como o rei de França*, arrepender-se-ão e fá-la-ão, mas será tarde. A Rússia terá já espalhado os seus erros pelo mundo, provocando guerras, perseguições à igreja: O Santo Padre terá muito que sofrer.

* Em 1689, um ano antes de morrer, Santa Margarida Maria tentou, por vários meios e iniciativas, fazer chegar ao «Rei Sol», Luís XIV da França, uma mensagem do Sagrado Coração de Jesus, com quatro pedidos: gravar o Sagrado Coração de Jesus nas bandeiras reais; construir um templo em Sua honra, onde devia receber as homenagens da Corte; o Rei deveria fazer a sua consagração ao Sagrado Coração; e deveria empenhar a sua autoridade perante a Santa Sé para obter uma missa em honra do Sagrado Coração de Jesus. No entanto, nada se conseguiu. Parece mesmo que esta mensagem nem sequer chegou ao conhecimento do Rei. Só um século mais tarde, a família real responderia, na medida do possível, a esta mensagem. Luís XVI, em 1792, concebe a ideia do seu voto ao Coração de Jesus, mas já só o realiza na prisão do Templo, prometendo cumprir, após a sua libertação, todos os pedidos comunicados por Santa Margarida Maria. Mas, para a Providência Divina, era já tarde: Luís XVI foi guilhotinado em 21 de Janeiro de 1793.




4) De fato, ainda em 1917, pouco depois das aparições, houve a revolução russa. A Rússia além de ser o primeiro país a se tornar comunista foi também o primeiro (em tempos modernos) a legalizar o assassinato de bebês em gestação pela prática abominável do aborto. O comunismo espalhado pelo mundo ocasionou a morte de cerca de cem milhões de pessoas, além da perseguição contra a Igreja. Também o aborto se difundiu pelo mundo matando uma quantidade incalculável de bebês inocentes e indefesos.




- Aparições de anjos – embora os anjos sejam seres espirituais, não corporais, Deus pode permitir que se manifestem visualmente.










NOTÍCIAS CURTAS
Dom José Mario Angonese, até então bispo auxiliar de Curitiba foi nomeado bispo de Uruguaiana. A missa de envio será no dia 6 de julho, 19h, santuário Nossa Senhora do Carmo. Nossa gratidão ao querido Dom José Mario que celebrou missas na CHAMI (chácara da AMI).
PROCISSÃO DE CORPUS CHRISTI EM CURITIBA reuniu cerca de 100.000 pessoas que seguiram Jesus eucarístico. Durante a procissão uma surpresa: uma pombinha branca pousa sobre o ombro de Dom José Peruzzo!

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JUBILEU DA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA
Este ano , nós que fazemos parte da RCC, estamos em festa comemorando os 50 anos do encontro que deu início a esta corrente de graças em nossa igreja. A Comunidade AMI esteve presente nas pessoas do Paulo Rodolfo e Maria Helena, junto com amigas da RCC. A peregrinação começou na Terra Santa , onde visitamos vários locais sagrados da história da nossa salvação. Tivemos muitos momentos especiais, como: as missas no Santo Sepulcro; a procissão das tochas e velas , testemunhando nossa fé nas ruas de Jerusalém e vigília na Basílica da Agonia com os Padres Reginaldo e Fábio de Melo ; e a visita ao Cenáculo, onde por providência , ficamos por último, só nós lá, e tivemos oportunidade de expressar nosso louvor, cânticos e oração do terço com toda liberdade, onde normalmente não é permitido manifestação religiosa em voz alta. Fizemos um verdadeiro grupo de oração e só após nos comunicaram sobre a proibição. Deus também nos proporcionou momentos de interação com os judeus, na visita do
Muro das Lamentações durante a festa judaica do Shavout , e com os mulcumanos na festa do primeiro dia do Ramadã.
O retiro em Jerusalém foi uma preparação para o ápice das comemorações que foi o encontro em Roma de 31/05 a 04/06 . Diversas palestras foram ministraras com expoentes da RCC mundial. Podemos destacar alguns momentos que tocaram nossos corações : - O Monsenhor Jonas nos emocionou , motivando a irmos sempre além; -O Frei Raniero Cantalamessa, pregador oficial dos Papas, contando sua experiência de batismo no Espírito desde 1977; - Os testemunhos de Ralph Martin , David Mangan e Patty Mansfield , presentes no encontro de Duquesne a 50 anos atrás; - O Papa Francisco presente no louvor em línguas no Circo Máximo, com mais de 50 mil pessoas de 128 países, e também de líderes de diversas denominações evangélicas , convidados pelo próprio Papa. O encontro foi oficialmente encerrado com a missa de Pentecostes na Praça São Pedro com o Papa Francisco. Foi um grande presente de Deus estar nesta "torrente de graças", que com certeza se extende também a nossos familiares, irmãos de comunidade, irmãos de fé, que levamos a todos os lugares em nossos corações. Obrigado Senhor!!!
Paulo Rodolfo e Maria Helena, comunidade ÂMI.
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San Gregorio, homiliae in Evangelia, 11
O de otra manera, la cosa antigua es el género humano pereciendo por su culpa en el suplicio eterno; y la nueva es el que vive en el reino después de convertido. Primeramente nos propuso como figura del reino el tesoro hallado y la perla preciosa. Después nos ha dicho las penas del infierno y el fuego que sufrirán los malvados, y por vía de conclusión añade: "Por eso el escriba sabio saca de su tesoro las cosas nuevas y antiguas", etc., como si dijera: Aquél es en la Santa Iglesia predicador sabio, que sabe sacar de la suavidad del reino las cosas nuevas, y decir por el terror del castigo las cosas antiguas, a fin de aterrar con los castigos a aquellos a quienes no convencen los premios.
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TESTEMUNHOS DO ESCAPULÁRIO de nossa senhora do carmo

É impressionante o fato narrado na vida de São João Maria Vianey (Santo confessor, com o dom da ciência).
Ele confessava uma moça. Entre outras perguntas, propôs o santo esta:
– Lembra-se de um baile, em que você esteve, no qual um rapaz muito elegente dançou com outras moças, menos com você fazendo-a sentir-se depreciada?
Imediatamente, ela respondeu sim a São João continuou:
– Lembra-se de que, ao se retirar do salão, ele parecia andar sobre chisoas azuis? Pois bem, aquele rapaz era o demônio, e não se apriximou porque você estava usando o escapulário. Feliz companhia de Nossa Senhora!
Outro fato interessante ocorreu en Winchester, na Inglaterra. Um homem chamado Walter se debatia em dolorosa agonia. Como ímpio que era, blasfemava horrivelmente dizendo:
– Não me falem em sacramento. Se há inferno, quero o inferno e o diabo. Que ele venha buscar a minha alma.
Os que assistiram a essa terrível cena chamaram São Simão Stock -grande devoto de Nossa Senhora do Carmo-
que, ao chegar ao local, ficou impressionado com o estado do homem.
Tomou, então, o seu escapulário, estendeu-o sobre o infermo e, abrindo os braços em cruz, pos se a rezar a Virgem, banhado de compaixão. Imediatamente:
– Quero me salvar; perdoo meus inimigos.
E, comovido, professou a fé e sue desjo de morrer como cristão; e recebeu os sacramentos com grande piedade,dizendo:
– O demônio tudo fez para me perder, mas o escapulário da Virgem me salvou.
Esta conversão tornou-se conhecida em toda região. Como diz São Germano, Nossa Senhora do Carmo é a condutora do poder invencível.
Portanto, o verdadeiro valor e sentido do escapulário está no que ele representa: a presença constante de Nossa Senhora na consciência e na vida de que ela se consagra.
Deus abençoe.
clube.cancaonova.com












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ORAÇÃO DO PAPA JOÃO PAULO II 
DE ENTREGA, DE CONFIANÇA E DE CONSAGRAÇÃO
 AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA
Fátima, 13 de maio de 1982

“À vossa protecção nos acolhemos, Santa Mãe de Deus”!
Ao pronunciar estas palavras da antífona
com que a Igreja de Cristo
reza há séculos,
encontro-me hoje neste lugar
escolhido por Vós, ó Mãe,
e por Vós especialmente amado.
Estou aqui, unido com todos os Pastores da Igreja
por aquele vínculo particular,
pelo qual constituímos
um corpo e um colégio,
assim como Cristo quis os Apóstolos
em unidade com Pedro.
No vínculo desta unidade,
pronuncio as palavras deste Acto,
no qual desejo incluir, uma vez mais,
as esperanças e as angústias
da Igreja no mundo contemporâneo.
Há quarenta anos atrás,
e depois ainda passados dez anos,
o Vosso servo o 
Papa Pio XII,
tendo diante dos olhos
as dolorosas experiências da família humana,
confiou e consagrou
ao Vosso Coração Imaculado
todo o mundo
e especialmente os Povos
que eram objecto
particular do vosso amor
e da vossa solicitude.
Este mundo dos homens
e das nações
também eu o tenho diante dos olhos, hoje,
no momento em que desejo renovar
a entrega e a consagração
feita pelo meu Predecessor
na Sé de Pedro:
o mundo do Segundo Milénio
que está prestes a terminar,
o mundo contemporâneo,
o nosso mundo de hoje!
A Igreja,
lembrada das palavras do Senhor:
“Ide... e ensinai todas as nações... 
Eis que eu estou convosco todos os dias,
até ao fim do mundo” (Mt 28, 19-20),
no 
Concílio Vaticano II,
renovou a consciência
da sua missão neste mundo.
Por isso, ó Mãe dos homens e dos povos,
Vós que “conheceis todos os seus sofrimentos
e as suas esperanças”,
Vós que sentis maternamente todas as lutas
entre o bem e o mal,
entre a luz e as trevas,
que abalam o mundo contemporâneo,
acolhei o nosso clamor
que movidos pelo Espírito Santo,
elevamos directamente
ao Vosso Coração,
e abraçai com o amor da Mãe e da Serva
este nosso mundo humano, 
que Vos confiamos e consagramos,
cheios de inquietação pela sorte terrena
e eterna dos homens e dos povos.
De modo especial
Vos entregamos e consagramos
aqueles homens e aquelas nações,
que desta entrega e desta consagração
particularmente têm necessidade.
“À Vossa protecção
nos acolhemos Santa Mãe de Deus”!
Não desprezeis as nossas súplicas,
pois nos encontramos na provação
! 
Não desprezeis!
Acolhei a nossa humilde confiança
e a nossa entrega!
2. “Porque Deus amou de tal modo o mundo
que lhe deu o seu Filho unigénito,
para que todo aquele que n’Ele crer,
não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo. 3, 16). 
Precisamente este amor
fez com que o Filho de Deus
se tenha consagrado a si mesmo:
“Eu consagro-me por eles, 
para eles serem também consagrados
na verdade” (Ibid. 17, 19).
Em virtude desta consagração,
os discípulos de todos os tempos
são chamados 
a empenhar-se pela salvação do mundo,
a ajuntar alguma coisa
aos sofrimentos de Cristo
em benefício do Seu Corpo,
que é a Igreja (Cfr. 2Cor. 12, 15; Col 1, 24).
Diante de Vós,
Mãe de Cristo,
diante de Vosso Coração Imaculado,
desejo eu, hoje,
juntamente com toda a Igreja,
unir-me com o nosso Redentor 
nesta sua consagração pelo mundo e pelos homens,
a qual só no seu Coração divino
tem o poder de alcançar o perdão
e de conseguir a reparação.
A força desta consagração
permanece por todos os tempos
e abarca todos os homens,
os povos e as nações,
e supera todo o mal,
que o espírito das trevas
é capaz de despertar
no coração do homem e na sua história,
e que, de facto,
despertou nos nossos tempos.
A esta consagração do nosso Redentor,
mediante o serviço do sucessor de Pedro,
une-se a Igreja, Corpo místico de Cristo.
Oh! quão profundamente
sentimos a necessidade de consagração,
pela humanidade e pelo mundo:
para nosso mundo contemporâneo,
na unidade com o próprio Cristo!
Na realidade, a obra redentora de Cristo
deve ser participada pelo mundo
pela mediação da Igreja.
Oh! quanto nos penaliza,
portanto,
tudo aquilo que na Igreja
e em cada um de nós
se opõe à santidade e à consagração!
Quanto nos penaliza
que o convite à penitência,
à conversão, à oração,
não tenha encontrado aquele acolhimento que devia!
Quanto nos penaliza
que muitos participem
tão friamente 
na obra da Redenção de Cristo
!
Que tão insuficientemente
se complete na nossa carne
“aquilo que falta aos sofrimentos de Cristo!” (Col 1, 24).
Sejam benditas portanto,
todas as almas
que obedecem à chamada do Amor eterno!
Sejam benditos aqueles que,
dia após dia,
com generosidade inexaurível
acolhem o Vosso convite,
ó Mãe, para fazer aquilo que diz o Vosso Jesus (Cfr. Io 2, 5)
e dão à Igreja e ao mundo
um testemunho sereno de vida inspirada no Evangelho.
Sede bendita,
acima de todas as criaturas,
Vós, Serva do Senhor,
que mais plenamente obedeceis a este Divino apelo!
Sede louvada,
Vós que estais inteiramente unida
à consagração redentora do Vosso Filho!
Mãe da Igreja!
Iluminai o Povo de Deus
nos caminhos da fé, da esperança e da caridade!
Ajudai-nos a viver
com toda a verdade da consagração de Cristo
pela inteira família humana, no mundo contemporâneo.
3. Confiando-Vos, ó Mãe,
o mundo,
todos os homens e todos os povos,
nós Vos confiamos também
a própria consagração em favor do mundo
,
depositando-a no Vosso Coração materno.
Oh, Coração Imaculado!
Ajudai-nos a vencer a ameaça do mal
que tão facilmente se enraíza
nos corações dos homens de hoje e que,
nos seus efeitos incomensuráveis,
pesa já sobre a nossa época
e parece fechar os caminhos do futuro!
Da fome e da guerra, livrai-nos!
Da guerra nuclear, de uma autodestruição incalculável e de toda espécie de guerra, livrai-nos!
Dos pecados contra a vida do homem desde os seus primeiros instantes, livrai-nos!
Do ódio e do aviltamento da dignidade dos filhos de Deus, livrai-nos!
De todo o género de injustiça na vida social, nacional e internacional, livrai-nos!
Da facilidade em calcar aos pés os mandamentos de Deus, livrai-nos!
Dos pecados contra o Espírito Santo, livrai-nos, livrai-nos!
Acolhei, ó Mãe de Cristo,
este clamor carregado do sofrimento
de todos os homens!
Carregado do sofrimento de sociedades inteiras!
Que se revele,
uma vez mais, na história do mundo, 
a força infinita do Amor misericordioso!
Que ele detenha o mal!
Que ele transforme as consciências!
Que se manifeste para todos,
no Vosso Coração Imaculado,
a luz da Esperança!
Quero dirigir-vos ainda uma oração especial,
ó Mãe que conheceis as ansiedades e as preocupações dos vossos filhos.
Suplico-vos,
em imploração ardente e dorida
que interponhais a vossa intercessão pela paz no mundo,
pela paz entre os povos que,
em diversas partes,
contrastes de interesses nacionais e actos de prepotência injusta
opõem sangrentamente entre si.
Suplico-vos, em particular, que cessem as hostilidades que dividem já, há muitos dias, dois grandes Países nas águas do Atlântico meridional,causando dolorosas perdas de vidas humanas. Fazei com que se encontre finalmente uma solução justa e honrosa entre as duas Partes, não apenas pela controvérsia que as divide e ameaça com consequências imprevisíveis, mas também, e sobretudo para o restabelecimento entre elas da mais digna e mais profunda harmonia, como convém à sua História, à sua civilização e às suas tradições cristãs.
Que em breve a grave e preocupante controvérsia seja superada e concluída, de tal maneira que também se possa realizar felizmente a minha projectada viagem pastoral à Grã-Bretanha, para ser satisfeito não só o meu desejo pessoal, mas também o de todos aqueles que esperam ardentemente esta visita e que com tanto empenho e com todo o coração a têm vindo a preparar.
Fátima, 13 de Maio de 1982


SANTA ANA E SÃO JOAQUIM

Sant' Ana descendeu, pelo pai, da tribo de Leví, pela mãe, da de Benjamin. Vi alguns de seus avós carregarem a Arca da Aliança, mui piedosos e devotos e notei que receberam nessa ocasião raios do mistério, os quais se lhe referiam à descendência: Ana e Maria. Vi sempre muitos sacerdotes freqüentarem a casa paterna de Ana, como também a de Joaquim; dai o parentesco com Isabel e Zacarias. No ramo de Salomão havia diversas lacunas; os frutos, estavam mais separados, mas as figuras eram maiores e mais espirituais. As duas linhas tocaram-se várias vezes; três ou quatro membros, talvez, antes de Helí, se cruzaram, acabando afinal em cima, com a SS. Virgem Maria. Creio que nesses cruzamentos já vi principiar o sangue da SS. Virgem.” Os membros eliminados significam provavelmente ascendentes pecaminosos do Salvador. Se bem que Ele mesmo seja o "Santo dos Santos" e também tenha por Mãe uma Virgem Imaculada e por pai nutrício S. José, houve, todavia, pecadores e pecadoras entre os seus antepassados, por exemplo, o rei Salomão, Asa, Joram, Achaz, Manasses, Tamar e Betsabé; até duas pagãs: Racháb e Rut. Com certeza Jesus assim o permitiu, para manifestar a sua misericórdia e o seu amor para com os pecadores e também a intenção que tinha, de fazer participar da Redenção os gentios e conduzí-Ios à eterna bem-aventurança. Segundo as narrações de Anna Catharina Emmerich, eram os avós de Maria Santíssima piedosos Israelitas, que estavam em íntimas relações com os Essenos, os quais formavam uma espécie de ordem religiosa. "Vi os avós da SS.Virgem, conta Anna Catharina, gente extraordinariamente piedosa e simples, que alimentava secretamente o vivo desejo da vinda do Messias prometido. Vi-os levar uma vida mortificada; os casados muitas vezes fizeram a promessa de mútua continência durante certo tempo. Eram tão piedosos, tão cheios de amor a Deus, que os vi freqüentemente sozinhos no campo deserto, de dia e também de noite, clamando por Deus com um desejo tão veemente, que arrancavam as vestes do peito, como para deixar que Deus entrasse pelos raios do sol, ou como para saciar com o brilho da lua e das estrelas a sede que os devorava, do cumprimento da promissão.” Segundo Anna Catharina, chamava-se Emorun a avó de Sant'Ana e teve do matrimônio com Stolanus três filhas, uma das quais Isméria, foi mais tarde a mãe de Sant'Ana. Ana tinha uma irmã mais velha, chamada Sobe e uma mais moça, com o nome de Maharha e uma terceira, que era casada com um pastor. O pai de Ana, de nome Eliud, era da tribo de Leví, ao passo que a mãe pertencia à tribo de Benjamin. Ana nasceu em Belém, mas os pais foram depois viver em Seforis, perto de Nazaré. Após a morte de Isméria, Eliud morava no vale de Zabulon. Ali se encontraram Ana e Joaquim e travaram conhecimento. O pai de Joaquim, Matthat, era o segundo irmão de Jacó, pai de S. José. Joaquim, cujo nome legitimo era Helí, e José eram descendentes, pelo lado paterno, da estirpe real de Davi (1). Joaquim e Ana, depois de casados, levaram uma vida piedosa e benfazeja, primeiro em casa do pai, Eliud, depois em Nazaré. A filha mais velha recebeu o nome de Maria Helí; conheceram, porém, que esta não era a filha da promissão. Ana e Joaquim rezavam muitas vezes com grande devoção e davam muitas esmolas. Assim viveram 19 anos depois do nascimento da primeira filha, em contínuo desejo da filha prometida e em crescente tristeza. Além disso ainda eram insultados pelo povo. Quando um dia Joaquim quis oferecer um sacrifício no Templo, recusou-o o sacerdote, repreendendo-o por sua esterilidade. Joaquim, muito abatido, não voltou a Nazaré, mas viveu cinco semanas escondido, com os rebanhos, ao pé do monte Hermon. Com isso aumentou ainda a tristeza de Ana, que chorou e rezou muito. Um dia, quando rezava com grande aflição, eis que lhe apareceu um Anjo, anunciando-lhe que Deus lhe ouvira a oração. Mandou-a ir a Jerusalém, onde se encontraria com Joaquim na Porta Áurea. Na noite seguinte lhe apareceu de novo um Anjo, dizendo que conceberia uma filha santa; e escreveu o nome de Maria na parede. (1) José e Joaquim tinham a mesma avó. Depois da morte do primeiro marido. Matan, pai de Jacó, ela se casou com Leví. Dessa união nasceu Matthat, pai de Joaquim. Joaquim teve também a aparição de um Anjo; foi por isso ao Templo, ofereceu um sacrifício e recebeu nessa ocasião a bênção da promissão ou o santo da Arca da Aliança. (2) Ana e Joaquim encontraram-se na Porta Áurea, transbordando de alegria e felicidade. Ali, diz Catharina Emmerich, lhes veio aquela abundância da divina graça, pela qual Maria recebeu a existência, somente pela santa obediência e pelo puro amor de Deus, sem qualquer impureza dos pais.” Desse modo, após muitos anos de oração fervorosa, alcançou esse santo casal, Joaquim e Ana, aquela pureza e santidade, que os tomou aptos para receberem, sem o fomento da concupiscência, a santa filha, que foi escolhida por Deus para ser a Mãe do Redentor.





DEUS CASTIGA?

Será que Deus castiga os seus filhos? Não seria essa uma visão do Antigo Testamento e que já está, portanto, ultrapassada? Como conciliar com essa realidade o fato de que “Deus é amor"?

Muitos dizem que o Deus do Antigo Testamento foi sanguinário e irado. Atribuem a Deus uma espécie de esquizofrenia ao tentarem contrapor o Deus do Novo Testamento com o do Antigo. Como se houvesse uma alteração em Sua personalidade, de repente, o Deus sanguinário se tornou o Deus misericordioso. Não! Deus não muda. Ele é perfeito desde toda eternidade. É o mesmo Deus que se apresenta, ora com sua face irada e ciumenta, ora com sua face misericordiosa e salvífica. O que inicialmente pode parecer contraditório está em perfeita sintonia com toda a história da salvação. A verdade é que SIM, Deus castiga. E o faz, não porque seja um Deus mau, pelo contrário, é justamente por ser um Deus de amor que corrige os seus filhos. A questão a ser entendida é em que consiste a correção divina.
O grande doutor da Igreja, Santo Tomás de Aquino, em sua famosa obra Suma Teológica, ao falar sobre a vingança explica o que significa o castigo divino. Para ele, a vingança tem uma conotação diversa daquela que é compreendida atualmente, enquanto, na linguagem moderna vingança representa um ato de fúria contra alguém que nos faça o mal, para Santo Tomás, adaptando para a nossa linguagem, trata-se de um castigo infligido para a conversão de um pecador.
Sabemos que Deus ama o homem e quer salvá-lo (conf. Jo 3,16), assim, como um pai amoroso, permite o sofrimento para que o filho se volte para Ele, pois nisto consiste a salvação. São inúmeros os casos de conversão ocorridas após um grande sofrimento, perda ou doença. É verdade também que Deus procura atrair o homem com vínculos humanos de amor, mas nem sempre funciona, nem sempre a linguagem do carinho é entendida e, nesses casos, é preciso que o reto caminho seja ensinado por meio da disciplina.
Santo Tomás afirma que Deus administra a questão do sofrimento da humanidade quase da mesma forma que o homem administra um sistema penal, ou seja, penalizando as pessoas primeiro para que se convertam e segundo para evitar dificuldades na sociedade. Para ele, o que justifica o castigo é a intenção.
"A vingança se consuma quando se inflige ao pecador um mal de pena. Por conseguinte, na vingança deve-se levar em conta o ânimo daquele que a exerce. Porque se a intenção dele recai principalmente sobre o mal daquele de quem se está vingando, e nisto se compraz, então isto é absolutamente ilícito, porque o fato de se comprazer com o mal de outrem é da ordem do ódio, que repugna à caridade, pela qual devemos amar todos os homens. E ninguém se desculpa alegando querer o mal daquele que injustamente lhe fez mal; da mesma forma que ninguém se desculpa de odiar aqueles que o odeiam." (Suma Teológica II-II, q. 108, a. 1)
Portanto, é lícito castigar desde que a intenção seja para salvar o transgressor, para corrigir o transviado e converter o pecador, mas nunca motivado pelo ódio irracional que deseja a destruição e a morte.
No caso das correções divinas, porque Deus é Sumo Bem, sabemos que tudo o que Ele faz concorre para o bem de seus filhos. É necessário enxergar nas desventuras da própria vida o cuidado e o amor de Deus, enxergar que a Sua misericórdia muitas vezes se manifesta em forma de correção. Isso ocorre por motivos simples, mas contundentes: Ele ama seus filhos e quer o bem e a salvação de todos.






Papa nos 50 anos da RCC: Avancem com força, na diversidade reconciliada!

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Fiéis de 120 países participaram da Vigília ecumênica de Pentecostes no Circo Máximo - ANSA
Cidade do Vaticano (RV) – Na tarde deste sábado, 3 de junho, o Papa Francisco presidiu a Vigília ecumênica de Pentecostes no Circo Máximo, em Roma, no âmbito das celebrações do Jubileu de Ouro da Renovação Carismática Católica. Eis seu pronunciamento na íntegra:

"Queridos irmãos e irmãs, obrigado pelo testemunho que vocês dão hoje, aqui. Nos faz  bem a todos, faz bem também a mim, a todos!
No primeiro capítulo do Livro dos Atos dos Apóstolos lemos: “E comendo com eles, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem o cumprimento da promessa de seu Pai, que ouvistes, disse ele, da minha boca; porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui há poucos dias."
 "Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles.  Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem."  Este é o texto, a passagem do Livro dos Atos.
Hoje estamos aqui como em um Cenáculo a céu aberto, porque não temos medo: a céu aberto e também com o coração aberto à promessa do Pai. Estamos reunidos “todos nós crentes”. Todos aqueles que professam que “Jesus é o Senhor”. “Jesus é o Senhor”.
Muitos vieram de diversas partes do mundo e o Espírito Santo nos reuniu para estabelecer ligações de amizade fraterna que nos encorajam no caminho rumo à unidade, a unidade para a missão, não para estar parados, não! Para a missão, para proclamar que Jesus é o Senhor: “Jesus é o Senhor”; para anunciar juntos o amor do Pai por todos os seus filhos! Para anunciar a Boa Nova a todos os povos! Para demonstrar que a paz é possível, mas não é tão fácil demonstrar isto no mundo de hoje que a paz é possível, mas em nome de Jesus podemos demonstrar com o nosso testemunho que a paz é possível! Mas é possível se nós estamos em paz entre nós; mas se nós aguçamos as diferenças, estamos em guerra entre nós, não podemos anunciar a paz. A paz é possível a partir da nossa confissão que Jesus é o Senhor e da nossa evangelização por este caminho. É possível. Mesmo demonstrando que temos diferenças: mas isto é óbvio! Temos diferenças, mas que desejamos estar em diversidade reconciliada. Eis, esta palavra, não a esqueçam e digam ela a todos: “diversidade reconciliada”. E esta palavra não é minha, não é minha. É de um irmão luterano. “Diversidade reconciliada”.
E agora estamos aqui e somos muitos! Nos reunimos para rezar juntos, para pedir a vinda do Espírito Santo sobre cada um de nós para sair nas ruas da cidade e do mundo e proclamar o senhorio de Jesus Cristo.
O Livro dos Atos afirma: “"Partos, medos, elamitas; os que habitam a Macedônia, a Judéia, a Capadócia, o Ponto, a Ásia, a Frígia, a Panfília, o Egito e as províncias da Líbia próximas a Cirene; peregrinos romanos, judeus ou prosélitos, cretenses e árabes; ouvimo-los publicar em nossas línguas as maravilhas de Deus!" (At 2,9-11). Falar a mesma língua...escutar, entender – entender! – que existem diferenças, mas o Espírito Santo que nos faz entender a mensagem da ressurreição de Jesus na nossa própria língua.
Estamos reunidos aqui, fiéis provenientes de 120 países do mundo, para celebrar a soberana obra do Espírito Santo na Igreja, que começou há 50 anos e deu início...a esta instituição? Não. A esta organização? A uma corrente de graça, à corrente de graça da Renovação Carismática Católica. Obra que nasce...católica? Não. Nasce ecumênica! Nasce ecumênica porque é o Espírito Santo que cria a unidade e é o mesmo Espírito Santo que dá a inspiração para que fosse assim! É importante ler as obras do Cardeal Suenens sobre isto: é muito importante!
A vinda do Espírito Santo transforma homens fechados por causa do medo em corajosos testemunhos de Jesus. Pedro, que havia renegado Jesus três vezes, repleto da força do Espírito Santo proclama: "Que toda a casa de Israel saiba, portanto, com a maior certeza de que este Jesus, que vós crucificastes, Deus o constituiu Senhor e Cristo." (At 2,36). E esta é a profissão de fé de cada cristão! Deus constituiu Senhor Cristo, aquele Jesus que vocês crucificaram ou que foi crucificado: estão de acordo com esta profissão de fé? (respondem: sim!) É a nossa, todos, todos, será a mesma!
A Palavra segue dizendo: “Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e os seus bens, e dividiam-nos por todos, segundo a necessidade de cada um”. Vendiam: ajudavam os pobres; realmente havia alguns espertos – pensemos em Ananias e Safira; mas sempre existem. Mas todos os fiéis, a maioria, se ajudavam.  “Unidos de coração frequentavam todos os dias o templo. Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e cativando a simpatia de todo o povo. E o Senhor cada dia lhes ajuntava outros que estavam a caminho da salvação."
A comunidade que crescia, e havia o espírito que inspirava. Gosto tanto de pensar no Apóstolo Felipe, quando o Anjo disse a ele: “Segue pelo caminho de casa e encontre aquele prosélito, ministro da economia da Rainha da Eritréia – ou da Etiópia –  Candace; havia um prosélito e lia Isaías. E explicou a Palavra a ele, proclamou Jesus e ele se converteu. E em um determinado momento... “mas, tem água: quero ser batizado”. Era o Espírito Santo que impelia Felipe a ir lá e foi desde o início o Espírito a impelir todos os fiéis a proclamar o Senhor.....
Escolhemos nos reunir aqui, neste lugar, - o disse o Pastor Traettino - porque aqui, durante as perseguições, foram martirizados cristãos, para o divertimento daqueles que assistiam.
Hoje existem mais mártires. Cristãos! Aqueles que matam os cristãos, antes de mata-los, não perguntam a eles: “Mas, tu és ortodoxo? Tu és católico? Tu és evangélico? Tu és luterano? Tu és calvinista?”. Não! “Tu és cristão?”, e degolam imediatamente. Hoje existem mais mártires do que nos primeiros tempos. E este é o ecumenismo de sangue: nos une o testemunho de nossos mártires hoje.
Em diversos lugares do mundo o sangue cristãos é derramado! Hoje é mais urgente do que nunca a unidade dos cristãos, unidos por obra do Espírito Santo, na oração e na ação pelos mais fracos. Caminhar juntos, trabalhar juntos. Nos amar-nos. Nos amar-nos. E juntos, tentar explicar as diferenças, colocar-se de acordo, mas em caminho: isto é verdade. Porque o Espírito nos quer em caminho.
50 anos de Renovação Carismática Católica. Uma corrente de graça do Espírito! Por que corrente de graça? Porque não tem nem fundador, nem estatutos, nem órgãos de governo. Claramente nesta corrente nasceram múltiplas expressões que, certo, são obras humanas inspiradas pelo Espírito, com vários carismas, e todas a serviço da Igreja. Mas não se pode colocar diques na corrente, nem se pode fechar o Espírito Santo em uma gaiola!
Passaram-se 50 anos. Quando se chega a esta idade, as forças começam a decair: a metade da vida...Na minha terra dizemos: “el...(expressão em espanhol), as rugas tornam-se mais profundas – a menos que tu te maquies, mas existem rugas - os cabelos grisalhos aumentam e se começa a esquecer algumas coisas...
50 anos é um momento da vida apropriado para parar e fazer uma reflexão. É o momento da reflexão: a metade da vida. E eu diria a vocês: é o momento para seguir em frente com mais força, deixando para trás a poeira do tempo que deixamos acumular, agradecendo por aquilo que recebemos e enfrentando o novo com confiança na ação do Espírito Santo”
O Pentecostes faz nascer a Igreja. O Espírito Santo, a promessa do Pai anunciada por Jesus Cristo, é Ele que faz a Igreja: a esposa do Apocalipse, uma única esposa – disse o Pastor Traettino. O Senhor tem uma esposa!
O dom mais precioso que todos recebemos é o Batismo. E agora o Espírito nos conduz no caminho da conversão que atravessa todo o mundo cristão e que é um motivo a mais para que a Renovação Carismática Católica seja um lugar privilegiado para percorrer o caminho rumo à unidade!
Esta corrente de graça é para toda a Igreja, não somente para alguns, e ninguém de nós é o "dono" e todos os outros servos! Não! Todos somos servos desta corrente de graça.
Junto a esta experiência, vocês recordam continuamente à Igreja o poder da oração de louvor. Louvor que é a oração de reconhecimento e ação de graças pelo amor gratuito de Deus. Pode acontecer que este modo de rezar não agrade a alguém, mas é certo que se insere plenamente na tradição bíblica. Os Salmos, por exemplo: Davi que dançava diante da Arca da Aliança, cheio de júbilo... E por favor, não caiamos – por favor – no comportamento de nos tornar cristãos com o complexo de Mico, que se envergonhava de louvar o Senhor na pessoa de Davi.
Júbilo, alegria, fruto da mesma ação do Espírito Santo! O cristão experimenta a alegria em seu coração ou há algo que não funciona. A alegria do anúncio da Boa Nova do Evangelho!
Jesus na Sinagoga de Nazaré lê a passagem de Isaías: "O espírito do Senhor repousa sobre mim, porque o Senhor consagrou-me pela unção; enviou-me a levar a boa nova aos humildes, curar os corações doloridos, anunciar aos cativos a redenção, e aos prisioneiros a liberdade;  proclamar um ano de graças da parte do Senhor". O alegre anúncio: não esquecer isto. O alegre anúncio: a núncio cristão sempre é alegre.
O terceiro documento de Malines, "Renovação Carismática e Serviço ao Homem", escrito pelo Cardeal Suenens e por Dom Helder Câmara, é claro: renovação carismática e serviço ao homem.
Batismo no Espírito Santo, louvor, serviço ao homem. As três coisas estão indissoluvelmente unidas: Batismo no Espírito santo, louvor – oração de louvor – serviço ao homem. Estão unidas. Posso louvar de forma profunda, mas se não ajudo os mais necessitados não basta. "Nenhum entre eles tinha necessidade" (At 4,34), dizia o Livro dos Atos.
Não seremos julgados pelo nosso louvor, mas por aquilo que fizemos por Jesus: "Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar? Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes." (Mt 25,39-40).
Queridas irmãs, queridos irmãos, desejo a vocês um tempo de reflexão, de memória das origens; um tempo para deixar para trás todas as coisas juntadas pelo próprio "eu", e transformá-las em escuta e acolhida jubilosa da ação do Espírito Santo, que sopra onde e como quer!
Agradeço a Fraternidade Católica e a ICCRS pela organização deste Jubileu de Ouro, por esta Vigília. E agradeço a cada um dos voluntários que tornaram possível a sua realização, muitos dos quais se encontram aqui. Quis saudar os membros do staff do Escritório quando cheguei, porque sei que trabalharam muito! E não a pagamento, hein! Trabalharam muito! A maioria são jovens de diversos continentes! Que o Senhor os abençoe muito!
Agradeço em particular pelo fato que o pedido que fiz a vocês há dois anos para dar à Renovação Carismática Mundial um único serviço internacional baseado aqui tenha começado a concretizar-se nos Atos Constitucionais deste novo único serviço. É o primeiro passo, e a este se seguirão outros, porém logo  a unidade, obra do Espírito Santo, será uma realidade. "Eu faço novas todas as coisas", diz o Senhor (Ap 21,5).
Obrigado, Renovação Carismática Católica, por aquilo que vocês deram à Igreja nestes 50 anos! A Igreja conta com vocês, com a vossa fidelidade à Palavra, a vossa disponibilidade ao serviço e no testemunho de vidas transformadas pelo Espírito Santo!
Compartilhar com todos na Igreja o Batismo no Espírito Santo, louvar o Senhor sem parar, caminhar juntos com cristãos de diversas Igrejas e comunidades cristãs na oração e na ação pelos mais necessitados. Servir os mais pobres e os enfermos, isto espera de vocês a Igreja e o Papa!”


PRINCÍPIOS INEGOCIÁVEIS
No que se refere à Igreja Católica, o interesse principal das suas intervenções no campo público é a tutela e a promoção da dignidade da pessoa e, por conseguinte, ela chama conscientemente a uma particular atenção aos princípios que não são negociáveis. Entre eles, hoje emergem os seguintes: 
tutela da vida em todas as suas fases, desde o primeiro momento da concepção até à morte natural; 
reconhecimento e promoção da estrutura natural da família, como união entre um homem e uma mulher baseada no matrimónio, e a sua defesa das tentativas de a tornar juridicamente equivalente a formas de uniões que, na realidade, a danificam e contribuem para a sua desestabilização, obscurecendo o seu carácter particular e o seu papel social insubstituível; 
tutela do direito dos pais de educar os próprios filhos.

Estes princípios não são verdades de fé mesmo se recebem ulterior luz e confirmação da fé. Eles estão inscritos na natureza humana e, portanto, são comuns a toda a humanidade. A acção da Igreja de os promover não assume, por conseguinte, um carácter confessional, mas dirige-se a todas as pessoas, prescindindo da sua filiação religiosa. Ao contrário, esta acção é tanto mais necessária quanto mais estes princípios forem negados ou mal compreendidos porque isto constitui uma ofensa contra a verdade da pessoa humana, uma grave ferida infligida à própria justiça.