A maciça campanha de vacinação contra a febre amarela em Angola será uma das muitas que na realidade tem por objetivo promover o controle de natalidade?
como exemplo, texto de pe. Lódi abaixo.
Brasil livre de rubéola... ou livre de bebês?
(por trás da maior campanha de vacinação do
mundo)
Em 1972, a
Organização Mundial de Saúde (OMS) iniciou seu “Programa Especial” em
Reprodução Humana. Até 1993 haviam sido gastos mais de 356 milhões de dólares
em pesquisa de “saúde reprodutiva”. Faz parte deste programa o desenvolvimento
de uma “vacina de regulação da fertilidade” ou FRV (fertility regulation
vaccine)[1]. Para este fim, o Programa gastou
aproximadamente 10 milhões de dólares de 1974 a 1992[2].
O objetivo é fazer
com que o organismo da mulher crie anticorpos contra a gonadotrofina coriônica
humana (HCG). Este hormônio é produzido pelo córion (membrana que envolve o
embrião) logo no início da gravidez, quando a criança chega ao útero. O HCG
serve de sinal químico para a formação do corpo lúteo, o qual produz o hormônio
progesterona, necessário para que o bebê se aninhe no útero. Se o HCG for
destruído ou diminuído, o corpo lúteo será atrofiado e não produzirá
progesterona. O resultado será um aborto: o endométrio se desprende com um
sangramento do tipo menstrual, sem que a mulher perceba ter abortado.
Mas obter tal
resultado não era uma tarefa fácil. Pois é antinatural que o organismo humano
produza anticorpos contra um hormônio que ele reconheça como próprio. Para
violentar a natureza era preciso que o HCG fosse introduzido de modo
“disfarçado”, combinado com um “portador”. Escolheu-se a cadeia beta (b) do hormônio HCG
para servir de antígeno. Como portador escolheu-se o toxóide tetânico. Na
qualidade de proteína portadora, ele introduz no organismo o b-HCG, ao mesmo tempo
em que o disfarça, apresentando-o como substância Resultado: o sistema
imunológico cria anticorpos não só contra o tétano, mas também contra o b-HCG, produzindo
aborto. A mulher então fica imunizada contra duas “doenças”: o tétano e a
gravidez.
Nos anos 90,
desencadeou-se em vários países do Terceiro Mundo uma campanha de vacinação
maciça das mulheres em idade fértil. O objetivo alegado seria a eliminação do
tétano neonatal (conhecido como “mal-de-sete-dias”). Logo surgiu a suspeita de
que, misturado ao toxóide tetânico, estivesse presente o hormônio b-HCG. Os exames
confirmaram a suspeita.
No México, o Comitê
Nacional Pró-Vida junto com alguns pais de família pediram amostras dos frascos
da vacina e submeteram-nas a análise em diferentes laboratórios, tendo
encontrado presente o HCG em concentrações de 2,1 mUI/ml até 11,1 mUI/ml, assim
como imunoglobulinas de tipo IGM e IGA em diversos dos frascos
analisados. [3]
Na Nicarágua, Dr.
Rafael Cabrera Artola, médico encarregado da Pastoral da Vida e da Infância da
Arquidiocese de Manágua, em fevereiro de 1995, submetendo um frasco da vacina
ao método ELISA, obteve resultado positivo quanto à presença da
subunidade beta do HCG, com uma concentração de 7,83 mUI/ml. Repetindo o teste
em amostras da vacina aplicada em abril do mesmo ano, encontrou o HCG em
quantidade de 2,77 mUI/ml.[4]
Nas Filipinas mais de
3,4 milhões de mulheres foram vacinadas contra o tétano. Novamente os testes de
HCG nas vacinas deram resultado positivo. O mais curioso foi que o professor
Hermella Pagayanan, da Universidade das Filipinas, examinou o sangue de 30
mulheres vacinadas. Vinte e seis delas tinham altas doses de anticorpos
anti-HCG, confirmando o efeito da vacina.[5]
Também no Brasil, em 1995, foi
feita uma vacinação de mulheres em idade fértil (de 15 a 49 anos)
contra o tétano em aproximadamente 682 municípios.[6] Uma única
amostra foi levada para análise na Universidade Católica de Roma, mas nela não
foi detectada a presença do hormônio HCG.
A gigantesca campanha contra a rubéola
Em julho de 2008, o
Ministério da Saúde anunciou “a maior campanha de vacinação do mundo”[7], chamada “Brasil livre da rubéola” com o objetivo de vacinar, de
09/08 a 12/09/08, nada menos que70 milhões de pessoas! Ora, em
adultos e crianças, a rubéola é uma doença muito fraca, que rapidamente
desaparece deixando o organismo imunizado contra ela. A rubéola só é perigosa
se infectar gestantes. Nesse caso, a criança em gestação pode sofrer (mas nem
sempre) deficiência auditiva, lesões oculares ou outros sintomas que constituem
a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). Segundo dados oficiais, em 2007, “161
mulheres gestantes foram contaminadas, resultando em 17 casos da SRC em
recém-nascidos”. Os alvos da campanha são “homens e mulheres de 12 a 39
anos, de forma indiscriminada, isto é, independentemente de já terem sido
vacinados ou até mesmo de já terem contraído a doença”![8]
Ora, em um país
gigantesco como o Brasil, 17 casos por ano é um número muito pequeno. Qual o
sentido dessa vacinação maciça que inclui até os homens e mesmo quem já foi
imunizado contra a rubéola? Sem dúvida é louvável erradicar também os
pouquíssimos casos de SRC que ainda ocorrem. Mas tal preocupação com as
crianças por nascer contrasta com a posição do governo Lula e do Ministro da
Saúde José Gomes Temporão, que não têm poupado esforços para promover o aborto
no país. Se o real desejo do governo é cuidar dos bebês em gestação, seria mais
razoável investir todo esse dinheiro na infra-estrutura hospitalar
materno-infantil, cuja situação atual é crítica.
Qual a origem da
vacina? É importada da Índia, conforme diz o Ministério da Saúde: “Para esta
campanha o produto distribuído é do laboratório Serum Institute of Ìndia LTD e
cada dose da vacina contém no mínimo 1000 TCDI 50 (Tissue Culture Infectious
Doses 50%) de vírus atenuado do sarampo da cepa Edmonston Zagreb, e
1000 TCDI 3 50 de vírus atenuado da rubéola, cepa Wistar RA 27/3M, ambas
cultivadas em células diplóides humanas”. (Idem. Destaque nosso).
“Wistar” é o nome de
um instituto de pesquisas com sede na Filadélfia (EUA), que desenvolveu uma
vacina contra rubéola a partir de bebês abortados. A sigla RA27/3 (R=Rubéola,
A=Aborto, 27=27º feto, 3=3º explante de tecido)
refere-se a um vírus extraído do vigésimo sétimo de uma série de fetos
abortados[9]. As chamadas “células diplóides
humanas” são células de bebês abortados por mães que contraíram rubéola. De lá
é que é extraído o vírus da vacina aplicado à população brasileira.
Embora faltem provas,
as circunstâncias nos autorizam a suspeitar. Estaria o b-HCG misturado a essa
vacina anti-rubéola, servindo-se dela como portadora, à semelhança do que foi
feito nos anos 90 com a vacina antitetânica? Estaríamos novamente diante de uma
vacina abortiva? Seria essa mais uma iniciativa da OMS para controlar o
crescimento demográfico dos países pobres? A resposta a essas perguntas
exigiria que se examinasse o sangue de várias mulheres vacinadas, a fim de
verificar a presença de anticorpos anti-HCG, como foi feito nas Filipinas.
Roma, 4 de novembro
de 2008
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