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segunda-feira, 2 de julho de 2018

ami 201 7/18

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“Quando virdes uma alma que anuncia o aborto como feito benigno, sabereis que nela reina o príncipe das trevas, e sua eternidade está por hora no livro da morte.” (São Pio de Pietrelcina)




PALAVRA DE DEUS (Mt16,13-19)

13.Chegando ao território de Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: No dizer do povo, quem é o Filho do Homem?







14.Responderam: Uns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas.







15.Disse-lhes Jesus: E vós quem dizeis que eu sou?







16.Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!







17.Jesus então lhe disse: Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus.







18.E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.







19.Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.







“Tu és Pedro”…




A nossa Igreja não se chama somente Igreja “católica”; é chamada ainda “católica romana”, pelo fato de em Roma habitar o seu chefe. E esta consideração conduz-nos à pedra angular, ao rochedo da Igreja, isto é, à instituição mais notável da história do mundo: ao papado.







O que o papado significa para a Igreja Católica, o que lhe traz de força, de segurança, de unidade e de direção, não é necessário fazê-lo ressaltar perante os fiéis.







Mesmo alguém que não pertença à nossa santa religião, se for um observador imparcial da História, será obrigado a reconhecer naquele trono sem igual, de 19 séculos de idade, a aparição mais imponente da História universal: esse fenômeno único, desse trono que se ergue, desde o tempo de Nero, entre nós com uma solidez inabalável, enquanto as tempestades da História elevam e fazem desaparecer povos e dinastias. Ora, o papado sempre representou um símbolo, que tem suscitado contra ele a hostilidade e os ataques reunidos dos maus, – e, no entanto ele ainda está de pé. O papado nunca cedeu nem abandonou coisa alguma dos seus princípios, não fez conchavos – e, no entanto ainda está de pé.







Está de pé porque não foi um homem que o fundou, mas o Filho de Deus, que lhe fixou os fins para os quais ele deve subsistir, enquanto houver um homem na terra.







Cristo fundou o Papado







Nosso Senhor Jesus Cristo comparou a Igreja a “uma cidade construída numa montanha” (Mt 5, 14), portanto visível a toda gente, – mas uma Igreja visível precisa de um chefe igualmente visível. Não se pode, pois, imaginar a Igreja de Cristo sem o papado. A) Já se trata dele por ocasião da pesca milagrosa em Genesaré; B) Nosso Senhor promete-o a São Pedro por ocasião da sua profissão de fé em Cesárea; e C) confere-lo no decurso da conversa que seguiu a ressurreição.







A) O Salvador alude ao primado do papa, por ocasião da pesca milagrosa de Genesaré. No capítulo V do seu Evangelho, São Lucas relatou o diálogo sublime e comovente entre Nosso Senhor e São Pedro.







A cena passa-se de manhã muito cedo. O Salvador está em pé na margem do lago de Genesaré; por trás dele, está o povo que o seguiu e que quer ouvi-lo. Na margem acham-se precisamente Pedro e seus companheiros, descidos da sua barca e ocupados em lavar suas redes. Cristo sobe à barca de Pedro, e de lá ensina o povo; depois, quando termina, diz a Pedro: “Avançai em pleno mar e deitai as redes para pescar” (Lc 5, 4). Simão Pedro fica muito admirado dessa ordem estranha. Conhece o seu oficio, pesca há dezenas de anos, toda a sua família e seus próximos também são pescadores, mas ele nunca ouviu coisa semelhante: ir pescar em pleno dia? E ao largo? Bem de certo o Mestre não nasceu naquela região, nem à beira d’água, mas bem longe, em Belém; nada de admirar se ele não entende disso… Todavia, é ordem do bom Mestre… Cumpre executá-la. Ele sabe o que quer. “Mestre, toda a noite trabalhamos, sem nada pescarmos; mas, na vossa palavra, lançarei a rede”.







E Pedro lança a rede. E apanharam tanto peixe que as redes quase se rompiam. Tanto peixe, que eles tiveram de chamar em auxilio a barca vizinha. Tanto peixe, que as duas barcas ficaram cheias até à beira, e quase afundavam.







A alma de Pedro fica transtornada. Ele se prostra diante de Jesus, dizendo: Ah! Senhor, como pude duvidar um só instante? Eu hesitava, faltava à confiança, não compreendia, estava na duvida. Não sou digno de que conteis comigo para vossa grande obra, não sou digno de ser o guia do vosso rebanho. Afastai-vos de mim, Senhor. Sou um homem vulgar, fraco e pecador, e Vós precisais de heróis.







Por sobre as águas do lago tranqüilo resvala a confissão de Pedro, comovido até o fundo a alma; os outros escutam-no em silêncio. Então o Senhor levanta-se, olha Pedro nos olhos e diz-lhe: Mas é a ti justamente que eu quero. Foi por isto que te coloquei no leme, foi por isto que te enviei ao largo, para que sintas a tua própria incerteza, a tua própria fraqueza, e saibas com que auxilio, realizarás a grande pesca humana. Olha em torno de ti, Pedro. Vê quantos pescadores trabalham no lago; e quantos pescadores no mar; e em todos os mares do mundo. Mas a ti, estabeleço “pescador de homens” (Lc 5, 10), não por tua própria força, mas pela minha força, de que te revestirei.







Eis aí a primeira fundação da instituição mais maravilhosa da história do mundo.







B) Isso que Ele então esboça apenas, Nosso Senhor promete-o nos termos mais claros a São Pedro por ocasião da sua confissão em Cesaréia.







Conheceis, todos, essa cena sublime. Na vizinhança de Cesaréia, Nosso Senhor pergunta a seus discípulos o que os homens pensam a seu respeito. Os discípulos enumeram as opiniões do povo. Alguns, entre os Judeus, crêem que Jesus é São João Batista ressuscitado; outros pensam que é Elias, a quem esperavam antes da chegada do Messias, ou Jeremias, ou outro profeta.







Então Cristo dirige-lhes esta pergunta:







“E vós, que dizeis de mim? Vós que conheceis bem minhas palavras e meus atos?”







Os apóstolos, desta vez, já não respondem, mas Pedro declara em nome deles:







“Sois o Cristo, o Filho do Deus vivo”.







Então Nosso Senhor pronuncia as palavras eternamente memoráveis:







“Feliz és tu, Simão filho de João, pois não foi a carne nem o sangue que te revelaram isso, porém meu Pai que está nos céus. E eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E dar-te-ei as chaves do reino dos céus: e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16, 17-19).







Poderia o divino Mestre ter falado mais claramente?







Cristo compara a Igreja a um edifício e faz de Pedro a sua pedra fundamental. Pedro chama-se originalmente Simão, e foi o próprio Cristo quem lhe deu o nome simbólico de Pedro, quando o encontrou pela primeira vez (Jo 1, 42). Colocou nas mãos de Pedro as chaves do edifício, o que significa confiar-lhe o poder total de governar, em virtude do qual pode ele abrir ou fechar as portas do céu segundo os méritos dos homens. “Ligar e desligar” em hebraico equivale a proibir e permitir, condenar ou perdoar; logo, equivale a decretar leis eclesiásticas, a ordenar, a governar sobre a base das leis divinas.



















C) O que Cristo prometera a Pedro, deu-lho realmente por ocasião da conversa calorosa e intima que houve entre ambos após a ressurreição. Por três vezes o divino Mestre pergunta a Pedro: “Amas-me mais que estes?” Pedro responde com ardor: “Senhor, vós sabeis tudo, bem sabeis que eu Vos amo”. E por três vezes Nosso Senhor lhe diz: “Apascenta meus cordeiros”…”Apascenta minhas ovelhas” (Jo 21, 15-17). Quer dizer, dou-te, confio-te todos os meus discípulos e todos os meus fiéis.







Não há nisso qualquer coisa de surpreendente? Era a São João que Nosso Senhor mais amava, e, no entanto não o faz chefe da sua Igreja. O apóstolo São Tiago era parente de Nosso Senhor, mas Ele não o escolheu; São Paulo foi o mais sábio dos apóstolos, mas Ele também não o tomou para chefe da sua Igreja. É como se quisesse proclamar com isso, que nem a amizade, nem o parentesco, nem a ciência, são as bases da Igreja, mas tão somente a proteção da onipotência divina. Quis proclamar que o poder supremo que Ele dava ao papa depende dos méritos pessoais, das capacidades e das virtudes do papa. Quis proclamar que, assim como a grandeza e a ciência humanas não bastam por si mesmas para o governo da Igreja, assim também, nem defeitos, nem mesmo pecados, serão capazes de fazer vacilar a base do edifício, porque foi Cristo quem o construiu.







D) Depois da instituição do papado por Cristo, basta-nos indicar que, após a ascensão de Nosso Senhor, São Pedro exerceu realmente os seus direitos soberanos. Temos disto abundantes provas.







É claramente atestado que São Pedro dirigiu a Igreja, e que, desde os primeiros dias, exerceu o poder como chefe dos apóstolos. Após a Ascensão do Salvador, antes porém, da descida do Espírito Santo, “Pedro levantou-se no meio dos irmãos” (At 1, 15) e decidiu que se elegeria um novo apóstolo em lugar do traidor Judas. E depois lemos freqüentemente, nos Atos dos Apóstolos (2, 14; 5, 8; 15, 71), que ele está na primeira fila, que toma a palavra em nome dos apóstolos e dos fiéis, e decide as medidas necessárias ao governo da Igreja.







Quem quiser conhecer a atividade pontifical de São Pedro, basta que leia os Atos dos Apóstolos. Quem primeiro pregou, e quem recebeu os primeiros fieis após a ascensão de Cristo? São Pedro. Quem, dentre os apóstolos, operou o primeiro milagre, curou o coxo de nascimento? São Pedro. Quem expulsou da Igreja o primeiro herege Simão Mago? São Pedro. Quem primeiro visitou as comunidades cristãs da Palestina? Quem recebeu na Igreja o primeiro pagão, o centurião Cornélio? Quem dirigiu o primeiro sínodo apostólico? Sempre São Pedro.







É particularmente interessante a marcha desse concílio. As palavras de um Paulo e dum Barnabé não foram capazes de pôr fim ao debate, foi São Pedro que lhe pôs termo.







Surgira, efetivamente, uma controvérsia entre os primeiros cristãos a respeito da conversão dos pagãos: seria mister fazer passar primeiro pelo judaísmo os pagãos convertidos, e em seguida admiti-los na Igreja? Ou podiam ser batizados imediatamente? Tal era a questão sobre a qual os apóstolos discutiram no concílio de Jerusalém. “Tendo-se travado uma longa discussão, Pedro levantou-se e tomou a palavra” (At 15, 7), – dizem os Atos dos Apóstolos, – e “toda a assembléia guardou silencio” (At 15, 12).







É, portanto, compreensível que a Igreja de Cristo tenha crescido, depois, em união com Pedro, porque, se Pedro é a pedra de base, então a casa só pode estar onde estiver a base, e a Igreja de Cristo não pode estar onde não estiver Pedro. No século III, já os cristãos reconheciam isso. Com efeito, São Cipriano escrevia então:







“Assim como todo raio de luz vem do sol e todo ramo de árvore duma raiz, assim também as comunidades cristãs dispersas pelo mundo, estão unidas à Igreja”.







Resumido de https://rumoasantidade.com.br










MEDJUGORJE, 25/6/2018







"Queridos filhos! Este é o dia que o Senhor me deu para agradecer-lhe por cada um de vocês, por aqueles que se converteram e acolheram minhas mensagens e empreenderam no caminho da conversão e da santidade. Alegrem-se, filhinhos, porque Deus é misericordioso e os ama a todos com Seu imenso amor e os conduz para o caminho da salvação através de minha vinda aqui. Amo-os a todos e lhes dou meu filho para que Ele lhes dê paz. Obrigado por haverem respondido a meu chamado".







Nota: a Igreja ainda não se pronunciou definitivamente acerca de Medjugorje.













Nossa Senhora de Puy-en-Velay, França.


























































Dedicada a Nossa Senhora da Anunciação, o Santuário do Puy-en-Velay (França) é um dos mais antigos da Europa. Por volta do século V, uma viúva recém convertida denominada Villa teve uma aparição da Santíssima Virgem e foi por ela milagrosamente curada.







As notícias do milagre se espalharam rapidamente e muitas pessoas vieram para a capela. A Bem-Aventurada Virgem Maria ouviu as orações de muitos que estavam doentes e aquele lugar de graça tornou-se um local de freqüentes peregrinações.







Os vários bispos sucessivos da diocese construíram uma magnífica igreja.







Mais tarde, no século XIII, São Luiz (rei da França) retornando de uma Cruzada, ofereceu uma Virgem Negra ao santuário.







Vários séculos depois, nasceu Jean-Claude Courveille, em 15 de março de 1787 em Usson, na diocese de Le Puy. Com dez anos de idade ele pegou varíola, que produziram lesões nas córneas. Tinha um grande desejo de estudar para se tornar um padre, mas sua visão ruim tornou isto impossível. Em 1809, em uma peregrinação à estátua milagrosa de Nossa Senhora em Le Puy, teve olhos banhados no óleo das lâmpadas votivas que cercavam o altar. Naquele momento recuperou a visão. A cada ano ele retornava, em agradecimento à Nossa Senhora de Le Puy, e assim, três anos depois, em 15 de agosto de 1812, que ouviu “não com os ouvidos do organismo, mas com os do coração”, o chamado de Maria, que pediu a fundação de uma sociedade religiosa que iria dar o seu nome e cujos membros seriam chamados MARISTAS.



















Porém, há outra célebre efígie da Virgem Maria, em Puy, venerada sob o nome de Nossa Senhora da França, que nasceu do desejo de se prestar homenagem a Maria e à sua Imaculada Conceição, dogma proclamado em 1854. No alto do Rochedo Corneille, dominando toda a região, está a sua escultura. Os católicos erigiram uma gigantesca estátua de Nossa Senhora da França, em ferro fundido. Para moldar tal estátua, Napoleão III (sobrinho de Napoleão I e primeiro presidente da República Francesa) ofereceu 150.000 kg de ferro fundido, vindo dos canhões capturados dos russos, durante a Guerra da Criméia, quando da vitória de Sebastopol em 1855.



















Esses famosos canhões são os chamados canhões da vitória, “um instrumento de guerra transformado em instrumento de paz", disseram ao bispado. Nossa Senhora da França foi inaugurada em 1860.



















FONTES: www.pelerin.com, www.padresmaristas.com.br e www.miraclehunter.com
















A impressionante vida de São Charbel Makhluf







Talvez desconhecido para alguns, São Charbel, o Padre Pio do Oriente, foi um dos santos mais extraordinários da história recente da Igreja. Após a sua morte, o seu corpo incorrupto deixou atônitos os cientistas: totalmente flexível e sem nenhum sinal de decomposição, parecia vivo. Além disso, de seu cadáver jorrava um líquido inexplicável que, utilizado pelos fiéis, realizava milagres portentosos.



























São Charbel










Charbel nasceu em 1828, numa pequena aldeia chamada Beka´Kafra, no Líbano. Desde sua infância se sentia atraído pelo Senhor. Foi o quinto de seus irmãos. Seu nome de batismo era Yussef (José)



















Órfão aos três anos – o pai morreu servindo aos soldados otomanos –, o pequeno José foi criado por um tio. Mandado para o campo, para cuidar do rebanho da família, o menino passava o tempo em uma gruta, na qual se recolhia para rezar.







Com 23 anos, José enfrenta a resistência da família – de sua mãe, que lhe era muito apegada, e de seu tio, que necessitava de braços para o campo – e sai escondido de casa, decidido e disposto a fazer-se monge.







Já no mosteiro de São Maron de Annaya, Yussef troca de nome (simbolizando mudança de vida), passando a se chamar Charbel. O irmão Charbel começa o seu segundo ano de noviciado, quando sua mãe, Brígida, decide visitá-lo. Em uma atitude que pode parecer dura, Charbel escolhe não ver sua mãe, limitando-se a conversar com ela atrás da porta. Instado para mostrar-lhe o rosto, ele responde, resolutamente: “Nós nos veremos no Céu", demonstrando a firmeza em seguir a Cristo em sua vocação monástica e ao mesmo tempo a ínfima brevidade desta vida comparada com a eternidade.







Na vida em comunidade, Charbel tornou-se um notável modelo de submissão e abnegação da própria vontade.







Em 23 de julho de 1859, Charbel é ordenado.







Começa, então, um novo capítulo de sua vida: o agora padre Charbel que se preparava com piedade, devoção e muito zelo para a celebração da Santa Missa. Ele, que era um homem extremamente despojado, tinha peças de vestuário e sapatos que usava especificamente para encontrar com Nosso Senhor no culto eucarístico. Charbel celebrava o Santo Sacrifício com a máxima dignidade e com uma fé tão viva, que, com frequência, durante a Consagração, as lágrimas corriam-lhe dos olhos escuros e profundos, os quais eram como duas janelas abertas para o Céu. E, na contemplação, ficava de tal modo absorto que não prestava atenção alguma a eventuais ruídos ou rumores.







Certa vez, durante a sagrada liturgia, um acólito viu que o santo chorava durante a consagração e que algumas lágrimas caíam no corporal. À hora da purificação dos objetos sagrados, aquele corporal molhado foi causa de grande inquietação para Charbel, que pensou que havia deixado cair o preciosíssimo sangue de Cristo. Preocupado, o padre apresentou o corporal ao seu superior, pedindo perdão por aquilo que pensara ser um ato de negligência sua.







Durante muitos anos, o padre Charbel permaneceu no seio da comunidade monástica, mas, em seu coração, não havia morrido o desejo de tornar-se eremita, vivendo completamente afastado do mundo e dedicando-se inteiramente a Deus. O seu anseio, no entanto, era sempre negado por seus superiores.







Até que, um dia, tendo voltado tarde de seu trabalho no campo, ele pediu ao irmão dispenseiro - que guarda os mantimentos do mosteiro e os distribui aos confrades - que pusesse óleo em sua lamparina, a fim de rezar o Ofício em sua cela. O monge, reprovando Charbel por não chegar mais cedo, deixou-o, por penitência, sem óleo. O monge, então, retirou-se obedientemente para o seu quarto. Um confrade mais jovem se ofereceu para ajudar São Charbel, mas, por brincadeira, colocou água em sua lamparina, ao invés de óleo. Milagrosamente, todavia, a lamparina se acendeu e Charbel pôde rezar o seu Ofício.







Vendo esse milagre, o seu superior se convenceu de que o Senhor realmente o chamava o para a vida eremítica. Permaneceu, então, recolhido no eremitério de São Pedro e São Paulo, até o fim de sua vida. Foi durante este período, nos intervalos em que trabalhava nas aldeias vizinhas, que se espalhou na região a sua fama de taumaturgo.







VIDA AUSTERA DE SÃO CHARBEL







O regulamento lhe permite dormir 5 horas. Mas ele dorme 3 horas e meia. Passa o resto do tempo rezando. Diz: "A prece relaxa os membros mais eficazmente que o sono." Às vezes, permanece horas a fio ajoelhado diante da sagrada hóstia.







Sua cela mede 6 metros quadrados. Um colchão de folhas de carvalho, um jarro de água, uma lâmpada de azeite, um prato de madeira sobre um banquinho, uma pedra que serve de cadeira. Este é todo o conteúdo do quarto.







Na ermida, Charbel fazia uma só refeição a cada 24 horas, às 13 horas. Alimentava-se de poucos cereais e legumes verdes ou cozidos. Nunca comeu carne, nem frutas.







Conta Padre Simeão, de Aitu: “Quando cheguei à ermida, Padre Chárbel estava na capela, ajoelhado, os braços estendidos em cruz”. Permaneceu assim muito tempo. O dinheiro, naturalmente, nada significava para ele. Nem o dinheiro, nem bem material algum.
















Mas no inverno, a neve, o frio, os ventos, as tempestades o castigam com rigor. Procurando maltratar ainda mais o corpo, Padre Charbel veste no inverno a mesma batina que no verão, nada lhe acrescentando.







Sofria de cólicas renais. Agüentava as dores sem se queixar e sem tomar remédios. "Completo na minha carne o que faltou aos sofrimentos de Cristo.""Parece já viver na eternidade", dizia o irmão Elias Mihrini. "Perdia-se em Deus como um rio se perde no mar.", escreveu Paul Daher.



























Mal vestido, mal alimentado, exposto sem defesa ao frio e ao calor, privado de qualquer conforto e de qualquer ternura, era, entretanto, o homem mais feliz da comunidade. Seu rosto estava sempre radiante. Nunca reclamava. Nunca se queixava. Quando rezava, uma luz celestial iluminava-lhe o semblante. O Senhor tornara-se sua verdade, sua força, sua riqueza, sua alegria, a razão de sua vida.































Graças e Milagres de São Charbel







Nosso Senhor, por intercessão de nosso Santo, fez muitos milagres, mesmo na sua vida como após a sua morte, pois tornou-se pouco a pouco evidente para todos que um poder sobrenatural emanava dele. Quando vivo, ele tinha um poder que curava os doentes, acalmava os espíritos malignos.







Uma vez, durante o trabalho campestre, uma cobra saiu de uma moita e se aproximou, ameaçadora. Os trabalhadores-leigos tentam em vão matá-la ou afugentá-la. Apeiam para Padre Charbel que estava pertinho. Ele chega, sereno, e aproxima-se da cobra com calma. Esta se imobilizou. Fazendo um gesto, diz-lhe: “vá embora daqui, ó bendita”. O réptil deslizou calmamente por perto dele e foi embora.







Em 1885, os gafanhotos invadiram a montanha libanesa e começaram a devastar a região de Annaya. Eles foram afastados desta região pelas preces do Padre Charbel e sua bênção.







Muitos doentes, considerados perdidos pela medicina, encontravam cura repentina sob a influência do Padre Charbel que, em geral, chegava, rezava, abençoava a água, aspergia o doente, olhando-o longamente, e se reúrava. O doente levantava-se; estava curado.







Um dia, levaram ao Padre Charbel um jovem chamado “o louco de Ihmej”, pequena aldeia perto do eremitério, que era violento, indomável, agressivo, e muito perigoso. O Padre Charbel libertou-o das cadeias e mandou-o pôr-se de joelhos. O louco, com calma, obedeceu. Nosso Santo põe as mãos sobre a cabeça dele e reza. Terminando a oração, o louco de Ihmej estava totalmente curado.







AGONIA E MORTE































No dia 16 de dezembro de 1898, o padre Charbel começou a Santa Missa. Mas, ao recitar a prece "Pai da verdade, eis o Vosso Filho, vítima do vosso agrado! Aceitai-o", foi atacado pela paralisia. E começou a agonizar, sempre com os lábios em oração. Na noite do Natal desse mesmo ano, em 24 de Dezembro, aos 70 anos, deixou a vida terrena e nasceu para o céu. Faleceu serenamente, cheio de paz e gozo espiritual.



















































Santinho com o painel da Beatificação










Durante três dias após sua morte, por sob seu túmulo, pairou um globo de luz possível de ser visto por todos os monges e, ao mesmo tempo, cânticos celestes belíssimos eram possíveis de serem ouvidos.





























































































Nos anos que se seguiram à sua santa morte, graças, curas e até milagres foram relatados às dezenas e centenas pelos fiéis que recorriam à sua intercessão.































Eram sinais claros da bem aventurança gloriosa que alcançara no Céu.































































O CORPO INCORRUPTO DE SÃO CHARBEL



















O corpo incorrupto de são Charbel é considerado o mais impressionante entre os corpos incorruptos de santos e santas. Poder-se-ia dizer que era um “morto vivo”, visto que, seu corpo, mesmo décadas após sua morte, não somente conservava-se absolutamente intacto como era flexível, morno, suava e o sangue dentro das veias era fluido. Realmente era impressionante. Devido ao suor (não tinha odor ruim, mas, manchava o hábito), os monges responsáveis pela guarda do corpo necessitavam trocar o hábito pelo menos a cada semana para lavá-lo.







Esse milagre, tal qual aqui descrito, conservou-se até o dia de sua beatificação (5/12/1965). Nesse mesmo dia ocorreu um outro milagre: seu corpo (as partes moles) simplesmente “evaporaram”, desapareceram, ficando seu esqueleto limpo, no entanto, com a aparência de um “esqueleto de um vivo”, isto é, os ossos eram (e ainda são) de cor rosada, cor de “vinho”. O corpo não se decompôs: simplesmente desapareceu, deixando os ossos limpos com um suave aroma de rosas e de cor de “vinho”. Ainda hoje se conservam assim.







São provas de que a nossa Igreja é a verdadeira Igreja fundada por Deus e deixada no mundo como testemunha da Verdade: Jesus Cristo. Os corpos incorruptos dos santos como santa Bernadete, são Charbel, santa Maria Domingas Mazarello, santa Josefina Bakhita, são João Maria Vianney, santa Catarina Labouré e muitos outros são provas de que o Deus do Universo acompanha sua Igreja com amor dando provas claras e inquestionáveis de que sua Santa Religião é a católica.







Que tal realidade aumente e confirme sempre mais a nossa fé. Amém!







Fontes: https://padrepauloricardo.org, www.santosebeatoscatolicos.com e http://maepuraeincomparavel.com








































COMUNIDADE ÂMI PARTICIPA DA CONFECÇÃO DO TAPETE NA FESTA DE CORPUS CHRISTI















Neste último dia 31/05 dia de Corpus Christi, tivemos oportunidade de confeccionar o tapete da Ami...com a participação da Elmira, Edna , Irene, Ana Maria e José Carlos... a alegria é grande, uma maneira tão singela de expressar nosso amor por Jesus Eucarístico!!! Se você ainda não fez está experiência fica o convite para o próximo ano...e verá a alegria que transborda de seu coração..!!!















Graças e louvores se dêem a cd momento ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!!! Viva Jesus Hóstia Sagrada!!!



















Luciane (membro da Ami)
















FRASES DO PAPA FRANCISCO







Sobre o amor de Deus, no dia da festado Sagrado Coração: “se poderia dizer que hoje é a festa do amor de Deus”, um amor que é como “um mar sem fundo”.







“Foi Ele que nos amou por primeiro, Ele é o primeiro a amar”. “Deus é assim: sempre por primeiro. Ele nos espera por primeiro, nos ama por primeiro, nos ajuda por primeiro”.
















Sobre o aborto: “no século passado, todo mundo se escandalizava com o que os nazistas faziam pela pureza da raça. Hoje fazemos o mesmo com as luvas brancas”.







“A família humana à imagem de Deus, homem e mulher, é uma só. É uma só”.
















EM DEFESA DA VIDA
















ORAÇÃO A NOSSA SENHORA PROTETORA DOS NASCITUROS EM DEFESA DA VIDA INDEFESA















Ó Senhora Nossa, Maria Santíssima! Carregados de imperfeições, pecados e vícios, ousamos comparecer diante de Vosso trono de bênçãos. Não viemos aqui para pedir-Vos nem ouro, nem prata, nem riqueza alguma. Nem sequer viemos falar de nossas necessidades espirituais.







Viemos tão somente para apresentar-Vos a nossa súplica em favor daqueles a quem é negado o direito sagrado de nascer; em favor dos que têm a vida ameaçada por aqueles que a deveriam defender.







Senhora, iluminai as mulheres que têm o poder de gerar; mostrai-lhes quanto é maravilhoso ser mãe. Despertai a consciência dos médicos, para que jamais cortem essas flores em botão, sob o falso pretexto de proteção à vida das mães.







Ó vencedora das grandes batalhas de Deus! Fazei compreender aos homens que não é a fecundidade humana que torna o mundo pequeno, e sim as injustiças e a ambição desenfreada.







Ó Senhora Protetora dos Nascituros! Fazei valer a Vossa onipotência suplicante diante do trono do divino Salvador, a quem protegestes contra a perseguição de Herodes, fugindo para o Egito.







Finalmente Vos pedimos, Senhora: multiplicai os apóstolos da vida como as estrelas do céu e as areias das praias, para que os partidários do aborto e as mães e pais indignos deste nome, se sintam confundidos e humilhados, e, reconhecendo a sua crueldade, se voltem para Deus, fonte da vida. Fazei que, quanto antes, seja proclamada a vitória da vida sobre a morte e o sorriso das crianças seja a alegria de todos os lares.







Isto Vos pedimos por Cristo Nosso Senhor. Amém.(Com aprovação eclesiástica)






















“Fui abortada, por isso defendo a vida em qualquer circunstância”







“Minha mãe me abortou e nasci viva com 6 meses. Fui abandonada

no hospital e sou grata a Deus por minha vida.”

Massiel Moreno, sobrevivente de um aborto







“Se fala dos direitos das mulheres, do direito de escolha sobre o seu corpo. Porém quem defendeu os meus direitos? Quem me protegeu e impediu que me machucassem?”, questionou Massiel Moreno, sobrevivente de um aborto, à Comissão de Saúde do Senado do Chile, em razão de um projeto de lei de legalização do aborto.















“Minha mãe me abortou porém nasci viva”







Massiel nasceu durante um aborto que falhou. Ela tinha 6 meses de vida intrauterina e, ao sair do ventre de sua mãe biológica, pesava 1,700 gramas e media 36 centímetros. Até hoje Massiel sofre seqüelas causadas pelo aborto – dentre as quais uma paralisia cerebral que afeta a capacidade psicomotora, a psicomotricidade fina e o movimento.







Como conseqüência do aborto, ela precisou ficar meses numa incubadora no hospital. Apesar dos péssimos diagnósticos de quando era bebê, um casal que não podia ter filhos a adotou. Massiel teve de passar por múltiplas cirurgias e por 18 anos precisou freqüentar o centro de reabilitação Teletón.







Mesmo com tantas limitações, ela queria estudar e se formar. Ela realizou esse sonho em 2012, quando conseguiu o seu diploma de jornalista.







“Eu, que fui abortada, estava trazendo outra vida ao mundo”







Depois disso, ela se casou e engravidou – os médicos disseram que a gravidez agravaria a sua deficiência e que seria muito difícil – mas os prognósticos médicos nunca se cumpriram e hoje ela é mãe de uma menina perfeita e saudável.







Em agosto de 2016, Massiel fez um discurso aos parlamentares chilenos e afirmou: “O aborto é o sentimento mais egoísta que um ser humano pode ter. Eu nasci como sou por causa de um aborto, mas apesar disso, eu amo a minha vida tal como é. [Se não tivesse sido abortada] quem sabe eu tivesse tido uma vida mais fácil e com menos dores, desfrutando da minha filha de outra maneira. Fui privada de muitas coisas por causa do aborto.”







“Lamento pela minha mãe biológica, imagino que ela deve sofrer pelo que passou comigo. Quem dera eu lhe pudesse dizer que não sofra porque eu sou muito feliz.”







Ela questionou os legisladores: “Se fala dos direitos das mulheres, do direito de escolha sobre o seu corpo. Porém quem defendeu os meus direitos? Quem me protegeu e impediu que me machucassem? Minha mãe adotiva é extraordinária, minha família é o meu maior tesouro e defendo a vida em todas as circunstâncias. Sou totalmente contra o aborto porque todo ser humano tem direito a viver o que lhe cabe viver, por terrível que seja.”







E completou: “Deste ato de morte, saiu a vida; e essa vida se expandiu, floresceu e agora eu pude dar a vida. Sou uma pessoa agradecida a Deus e a vida. Eu sou amada e posso amar. Não peço mais nada. Só que vocês, senhores legisladores, não aprovem uma lei que vai impedir que nasçam bebês que têm direito a nascer. Me chamo Massiel Moreno e sou sobrevivente de um aborto.”







Fonte: https://contraoaborto.wordpress.com





























































Dom Adair José Guimarães, Bispo de Mozarlândia – Go
















NOTA PÚBLICA SOBRE A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO NO BRASIL



















Está em vias de ser julgada no Supremo Tribunal Federal a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 442 que, em suma, poderá abrir nosso país à prática do aborto. Nesse momento delicado, entendemos por bem vir a público expressar nossa preocupação com o julgamento mencionado.



















Já desde há muito tempo, poderosos organismos internacionais tentam legalizar o aborto no Brasil, tentativas essas que sempre fracassaram dada a heróica resistência de nosso povo, cuja maioria esmagadora é contrária à prática desse ato. O Congresso Nacional, casa em que os anseios verdadeiros do povo brasileiro encontram o devido acatamento, tem rejeitado qualquer alteração legislativa que vise a legalizar a prática do aborto ou mesmo a ampliar as possibilidades de que ele venha a ser praticado sem punição na esfera criminal. Trata-se de uma decisão política de um Poder da República e não de uma omissão de nossos legisladores.



















O povo brasileiro e as instituições democráticas precisam ser alertados de que o que está em curso no Supremo Tribunal Federal nada mais é do que uma tentativa espúria de dobrar o Poder Legislativo (cujos membros são eleitos pelo povo) ao Poder Judiciário (cuja cúpula representada pelo Supremo Tribunal Federal foi toda ela indicada pelos últimos presidentes da República). De fato, em países nos quais a consciência cristã já foi enfraquecida pelo laicismo e pelo individualismo, a tática destes grupos de pressão tem sido a de recorrer a plebiscitos e fazer o aborto triunfar pela manifestação direta da população (como recentemente aconteceu com a Irlanda). Já no Brasil, onde a fé cristã em suas vertentes católica e protestante ainda é parte importante da vida da quase totalidade da população, o que se tenta é conseguir, via Poder Judiciário, aquilo que jamais se conseguiria pela votação direita ou mesmo por meio de leis democraticamente aprovadas.



















Devemos lembrar que o Supremo Tribunal Federal é apenas o guardião máximo das leis e da Constituição Federal. Caso julgue procedente a ADPF nº 442, os onze Ministros de nossa corte maior estarão atribuindo a si mesmos um papel que não lhes cabe: o de senhores das instituições, funcionando como agentes de crises e fomentadores de uma ruptura institucional que parece cada vez mais inevitável. Rogamos, assim, a Deus, por intermédio da Virgem de Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, para que ilumine os Ministros do Supremo Tribunal Federal, dando-lhes a consciência da gravidade da situação atual, encorajando-os a que se limitem ao seu papel institucional.



















E rogamos a todos os católicos sob nosso cuidado pastoral a que se ergam em defesa da vida, seja privadamente com orações, seja fazendo ouvir suas vozes publicamente de modo a evitar que o mal do aborto venha a ser permitido em terras brasileiras.































Mozarlândia – Go, aos 20 dias de junho de 2018







Dom Adair José Guimarães Bispo Diocesano










Copa dos Imundos







Aos leitores dessas próximas linhas encabeçadas por esse título provocativo, proponho uma reflexão séria e sincera, diante do grandíssimo perigo que o Brasil está enfrentando nos atuais dias.







Enquanto a Copa do Mundo de futebol é assistida por milhões de pessoas em todo mundo, é preciso dizer que a assim denominada ‘Copa dos imundos’ iniciou-se no mesmo país que sedia essa competição internacional.







A Rússia foi a primeira nação do mundo que sucumbiu às garras dos imundos propagadores do aborto pelo mundo. Logo a seguir da Revolução bolchevista-marxista, em 1917, a ditadura instaurada por Lenin e seus companheiros comunistas aprovou, em 1920, esse crime hediondo contra a vida dos bebês, que é um imenso e verdadeiro genocídio que se alastra pelos séculos 20-21.







Com a promoção e a realização dessa ‘Copa dos Imundos’, de matriz ateia, em outros países vários legisladores, juristas, médicos, advogados, sociólogos, diversas fundações internacionais e ONGs formaram equipes identificadas por cores bem significativas nas suas camisas: a preta do ódio à maternidade, a roxa da aversão aos valores da vida, a vermelha do sangue dos bebês abortados e a cinza da indiferença diante do sofrimento das mulheres forçadas a fazer esse crime. O mais dramático e ofensivo desse campeonato imundo é que nenhuma dessas equipes quer levantar a taça da vitória sozinha, mas todas elas pretendem ser vencedoras desse cruel torneio de morte dos inocentes.







Com essa Copa cruel se pretende instaurar a cultura da morte, na qual tudo vale a pena, desde que crianças indefesas sejam mortas dentro do ventre de suas mães. Mães que são abandonadas, não só pelos homens que a engravidaram, mas também por instituições de saúde, por médicos eticamente mal formados e, infelizmente, pelas suas famílias e por pessoas amigas, nas horas mais difíceis de suas vidas, que são as horas de decisão sobre como levar adiante a vida de um filho recém concebido, o que fazer para cuidá-lo, sobretudo quando vem com alguma doença incurável, como alimentá-lo, como inserí-lo num mundo culturalmente a favor do seu assassinato.







Infelizmente, muito dinheiro ensangüentado circula pelo mundo para que governos, tribunais internacionais, congressos médicos, conferências em vários países, ONGs com nomes disfarçados, como a poderosa ONG com Direito de Decidir (FreeChoice) e as mídias comprometidas com essa cultura da morte, julguem, encontrem falsos argumentos científicos, e terminem promovendo essa ‘Copa dos Imundos’.







Antes da Copa do Mundo de futebol começar, no dia 14 de junho de 2018, na capital da Argentina as ‘torcedoras do aborto’ comemoravam, com alegria e bandeiras azuis, a vitória apertada, por apenas quatro votos a mais, a aprovação, na Câmara Federal dos deputados, a lei do aborto em todo esse país sul-americano.







Depois de dois dias a equipe bicampeã da Copa de futebol, a Argentina, que tem um dos melhores jogadores do mundo, Leonel Messi, empatava com a Islândia, país nórdico, com pouca tradição futebolística no cenário internacional. Muitos argentinos e argentinas choravam em Buenos Aires por esse pífio resultado, que pode comprometer o tricampeonato para esse país, onde se valoriza mais uma bola vitoriosa dentro da rede adversária do que um bebê dentro do ventre materno.







No Brasil, mulheres e homens que participam dessa ‘Copa dos Imundos’ projetam macular, no próximo 22 de junho, com suas presenças agressivas, a Igreja da Candelária, um lugar de oração e de silêncio no centro do Rio de Janeiro, além de ser um dos patrimônios culturais da Cidade Maravilhosa, com gritos e pichações a favor do aborto, ofensas à Igreja Católica e frases depreciativas sobre a maternidade, dizendo que as mulheres são donas exclusivas do seu útero, agindo da mesma maneira como se comportaram há anos atrás diante de um lugar sagrado, a Catedral de Buenos Aires, ofendendo os jovens, que deram um abraço a essa igreja, com palavras de baixo calão, mostrando seus seios desnudos e fazendo gestos despudorados.







Num outro campo onde se joga bastante essa ‘Copa dos Imundos’, há um time misto com nove homens e duas mulheres, treinados por um partido, o PSOL, que tem no seu programapartidário a mesma genética abortista dos bolchevistas russos de 1920. É muito triste assistir a um jogo no qual já se sabe, previamente, o resultado, que é favorável à constitucionalidade do aborto, uma vez que, nas audiências públicas programadas para o início de agosto no Supremo Tribunal Federal, a grande maioria das pessoas e instituições, que terão voz dentro delas, são publicamente conhecidas como promotoras do aborto no Brasil.







O que mais chama a atenção nessas equipes favoráveis à vitória do aborto sobre a vida é a discrepância do tempo, já que na Argentina querem liberar o aborto até os três meses e duas semanas, e no Supremo Tribunal Federal se vai acolher a ADPF 442, impetrada pelo PSOL, até os três meses de idade do feto.







O que acontece nesse intervalo de duas semanas ninguém é capaz de explicar, pois no Brasil não se é pessoa humana ate a décima segunda semana, enquanto que na Argentina não se é pessoa humana até a décima quarta semana. Parece que os juízes brasileiros e os legisladores argentinos, discordando sobre estas duas semanas, estão favorecendo o preconceito entre vizinhos, já que no Brasil se é uma pessoa com três meses e “nuestros hermanos argentinos” são mais retardados na sua humanização!







Esta ‘Copa dos Imundos’ tem que ter um fim no Brasil e no mundo!







Mas como finalizar um processo mundial mantido com muito dinheiro sanguinolento e com organismos internacionais tão poderosos favoráveis à legalização e normalização do aborto em todos os países do mundo?







Ressuscitando em todos os brasileiros o valor e a beleza do patriotismo e da consciência de nação!







Parece que só na Copa do Mundo de futebol que os brasileiros gostam de vestir a camisa verde e amarela, de pintar seus rostos com essas mesmas cores, de ostentar com alegria a bandeira nacional, de apresentar uma nação unida em torno de um só objetivo, que é elevar o nome do Brasil como hexacampeão de futebol.







Quem é patriota de verdade no Brasil quer ver não só taças serem levantadas na final de uma Copa do Mundo, com a qual se poderá colocar mais uma estrela de campeão na camisa verde e amarela. Quem é patriota quer que os brasileiros e as brasileiras tenham a possibilidade de verem a luz brilhante dos olhos de mães que chegaram ao final de suas gestação sem a ameaça de abortarem seus filhos; querem levantar a taça da cultura da vida, conquistada graças aos esforços feitos em equipe, onde “jogando” com amor à pátria, a de hoje e a do futuro, “suportando” os pontapés e agressões dos antipatriotas- abortistas, sabem vencer o ódio deles com o respeito sagrado ao direito inviolável à vida, cláusula pétrea da Constituição “cidadã” de 1988.







Não é por acaso que o Hino Nacional brasileiro, que se canta com a mão direita sobre o coração, tenha como estribilho presente a referência à maternidade e à filiação:







Dos filhos deste solo és Mãe gentil







Pátria amada







Brasil!







O Hino Nacional também exorta aos verdadeiros patriotas que não fujam à luta contra tudo e contra todos que querem matar futuros cidadãos brasileiros no seio materno, e deixarem mulheres, as grandes e melhores agentes de humanização de uma nação, sofrendo doenças psicológicas e arriscando suas vidas nessas operações de aborto.







Ao lado do patriotismo, encontra-se a própria cultura brasileira enraizada no primeiro ato público em favor da vida, que foi realizado no dia 26 de abril de 1500. Uma missa celebrada pelo frei Henrique de Coimbra, digno filho de São Francisco de Assis, num domingo, na Praia da Coroa Vermelha, no litoral da Bahia. Nesse dia e ano plantou-se em terras brasileiras a semente dos valores que criaram uma nação brasileira aberta ao acolhimento de todas as raças, cores, condições sociais, culturas e religiões. A Eucaristia celebrada às margens do Oceano Atlântico introduziu na Terra de Santa Cruz o fruto mais imediato da Crucifixão e Morte de Cristo no Calvário há mais de 2000 anos: a comunhão da Humanidade com Deus e a comunhão dos homens entre si, como irmãos dessa família divina, que é constituída por todos os povos.







A cultura brasileira é uma cultura a favor da vida e não da morte, e além das estatísticas evidenciarem essa natureza cultural do brasileiro – aproximadamente 80% dos brasileiros são contra o aborto –, é bom recordar essa realidade aos 11 ministros do STF, que ganhariam mais tempo para julgarem causas realmente mais favoráveis ao bem do Brasil. A nossa nação só será uma nova nação quando se abrirem “as portas” dos corações das brasileiras grávidas, para que por aí passem futuros construtores da civilização do amor e da paz.







Como a primeira missa na Terra da Santa Cruz, depois batizada com o nome Brasil, foi rezada por um filho espiritual de São Francisco de Assis, o santo que soube louvar a Vida do planeta Terra, encerremos essa reflexão séria e sincera sobre como uma nova estratégia dará à cultura da vida mais uma vitória sobre a cultura da morte.







A estratégia da Oração de São Francisco: “Onde houver ódio, que eu leve amor; onde houver ofensa, que eu leve o perdão; onde houver discórdia, que eu leve a união; onde houver dúvidas, que eu leve a fé; onde houver erros, que eu leve a verdade; onde houver desespero, que eu leve a esperança; onde houver tristeza, que eu leve a alegria; onde houver trevas, que eu leve a luz”.









Autor







Dom Antonio Augusto Dias Duarte







Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
















CASA PRÓ-VIDA MÃE IMACULADA















“Sê forte e corajoso” Josué 1-9, esse será o tema do III retiro “Chamado a Ser Homem” realizado anualmente pela Casa Pró-Vida Mãe Imaculada. Neste ano, o convidado especial é o Tiba Camargo, presidente do movimento Juntos Pela Vida. O evento traz palestras e pregações sobre a identidade masculina, com missa celebrada pelo Padre Silvio Roberto, MIC, diretor da Casa Pró-Vida.







Será realizado o dia 19 de agosto de 2018, informações e inscrições pelo site: www.casaprovidami.com.br




























Por que celebramos

a morte de nossos próprios filhos?







Como explicar tantas pessoas comemorando o que, por qualquer um minimamente consciente da verdade do aborto, seria de se chorar e lamentar?







Depois de o aborto ser legalizado por referendo na Irlanda, na última semana foi a vez da Argentina. Com a diferença de que, aqui, na América Latina, o aborto foi aprovado pelos deputados (falta ainda a ratificação do Senado). Em ambos os casos, no entanto, as mesmas cenas se repetiram: inúmeras mulheres nas ruas celebrando a futura morte dos próprios filhos.







A razão de ser desta matéria é, mais do que qualquer outra coisa, comentar essa estranha reação.







Poderíamos falar aqui do número de abortos que — ao contrário do que a mídia mentirosamente propaga — certamente aumentará na Argentina, assim comoaumentou no Uruguai e em inúmeros outros países onde o aborto foi despenalizado. (Isso, é claro, se o projeto passar também no Senado, como já dito.) Poderíamos desenvolver toda uma argumentação respondendo, uma a uma, as farsas relacionadas com a legalização do aborto. Poderíamos falar, ainda, da principal organização por trás dessa ação na Argentina, que não, não é o movimento feminista, mas sim o Fundo Monetário Internacional.







Mas o impacto de um punhado de jovens mulheres festejando a descriminação do aborto é forte demais para que falemos de outra coisa. Como explicar tantas pessoas comemorando o que, por qualquer pessoa minimamente consciente da verdade do aborto, seria de se chorar e lamentar? O que explica uma geração — a nossa, no caso — que faz festa com a autorização para seres humanos inocentes serem assassinados no ventre de suas mães?







Procuramos fornecer uma espécie de resposta a essa pergunta quando comentamos o caso da legalização do aborto na Irlanda. A grande razão para comemorações como essa deve ser procurada em um obscurecimento — quando não em uma completa negação — do direito natural. O que é errado não pode tornar-se certo, o que é mau não pode tornar-se bom por força de lei. As pessoas só chegam a celebrar o mal, portanto, se antes o relativizaram.







O Papa São João Paulo II havia notado esse mesmo problema quando escreveu, 23 anos atrás, que:







Dentre todos os crimes que o homem pode realizar contra a vida, o aborto provocado apresenta características que o tornam particularmente grave e abjurável.




[…] Mas hoje a percepção da sua gravidade vai-se obscurecendo progressivamente em muitas consciências. A aceitação do aborto na mentalidade, nos costumes e na própria lei, é sinal eloqüente de uma perigosíssima crise do sentido moral que se torna cada vez mais incapaz de distinguir o bem do mal, mesmo quando está em jogo o direito fundamental à vida. Diante de tão grave situação, impõe-se mais que nunca a coragem de olhar frontalmente a verdade e chamar as coisas pelo seu nome, sem ceder a compromissos com o que nos é mais cômodo, nem à tentação de auto-engano. A propósito disto, ressoa categórica a censura do Profeta: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal, que têm as trevas por luz e a luz por trevas” (Is 5, 20). Precisamente no caso do aborto, verifica-se a difusão de uma terminologia ambígua, como “interrupção da gravidez”, que tende a esconder a verdadeira natureza dele e a atenuar a sua gravidade na opinião pública. Talvez este fenômeno lingüístico seja já, em si mesmo, sintoma de um mal-estar das consciências. Mas nenhuma palavra basta para alterar a realidade das coisas: o aborto provocado é a morte deliberada e direta, independentemente da forma como venha realizada, de um ser humano na fase inicial da sua existência, que vai da concepção ao nascimento. [1]







Trocando em miúdos, as inúmeras pessoas que — tanto na Irlanda, quanto na Argentina — foram às ruas para manifestar a sua aprovação ao aborto, fizeram-no achando que estavam a celebrar um bem.















Com isso já é possível compreender o quão perigoso é dar às consciências o primado da razão, como se o ser humano pudesse autonomamente decidir o que é certo e o que é errado, sem referência a nenhuma moral objetiva. Contra essa idéia relativamente bem difundida (às vezes dentro da própria Igreja), cabe dizer: o que importa ao ser humano não é simplesmente “seguir a própria consciência”; antes, é necessário que nos preocupemos em formá-la da maneira correta, procurando adequá-la à realidade das coisas, sob o risco de que nos tornemos tiranetes, sonhando em “mudar o mundo” só para que ele caiba nas loucuras que nós mesmos inventamos.







Essas loucuras nossa época inventa para não ter de se confrontar com a verdade. À parte aquelas pessoas realmente enganadas por maus professores e pela manipulação midiática — cujo número não se pode subestimar —, o que boa parte dos que defendem a despenalização do aborto quer é uma “válvula de escape” para viver a vida como bem entende, sem enfrentar o incômodo de lidar com as conseqüências dos próprios atos.







Sim, porque — gostem ou não — a grande responsável por estarmos festejando a morte de nossos filhos chama-se “mentalidade contraceptiva”. O Papa São João Paulo II mesmo aludiu a ela quando afirmou, em relação ao crime do aborto, que “uma responsabilidade geral, mas não menos grave, cabe a todos aqueles que favoreceram a difusão de uma mentalidade de permissivismo sexual e de menosprezo pela maternidade” [2].







A grande responsável por estarmos festejando a morte de nossos filhos chama-se “mentalidade contraceptiva”.



















A nossa sociedade, antes de matar os filhos nos ventres de suas mães, mata-os na própria mente, em seus planos de vida, no modo como se relaciona sexualmente.







Filhos normalmente não são queridos, mas, quando o são, não devem passar de um ou dois. Pensar em filhos, para a nossa época, tão habituada a viver o sexo fora da família, é viver em pavor constante. Os homens não os querem de jeito nenhum, porque não querem responsabilidade; as mulheres entram na mesma onda e temem que a maternidade lhes roube a liberdade e a beleza física… Quando a criança já foi concebida, então, o que resta à nossa sociedade irresponsável, senão pedir às autoridades que risquem da lei penal o crime do aborto — como fizeram na Irlanda, estão fazendo na Argentina e alguns ministros do STF não vêem a hora de fazer também no Brasil?







Os países que legalizaram o aborto comprovam: quando essa prática é descriminada, o seu número não diminui; pelo contrário, transforma-se em método “contraceptivo” — com a diferença de que preservativos frustram a vida antes de ela existir; o aborto faz isso depois, ou seja, mata.







Quando um país decreta, portanto, que seus filhos podem ser mortos antes de nascer, muito antes está a idéia — menos grave, sim, mas nem por isso inofensiva — de que seus filhos podem ser mortos antes de ser concebidos. Essa mentalidade é a primeira inimiga da vida intrauterina e, a longo prazo, a única maneira de recuperar nossa civilização é mudando completamente a cultura antinatalista em que estamos imersos.







Até lá, todo e qualquer remédio será sempre paliativo. Até lá, ainda assistiremos a muitas pessoas, tragicamente, comemorando a futura morte dos próprios filhos.







Referências







Papa S. João Paulo II, Carta Encíclica Evangelium Vitae (25 de março de 1995), n. 58.







Id., n. 59.







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