“BENDITA ÉS TU ENTRE AS MULHERES E BENDITO É O FRUTO DO TEU VENTRE!” (Lc1,42)
A COMUNIDADE ÂMI DESEJA UM FELIZ NATAL A TODOS! QUE O MENINO JESUS RENASÇA EM NOSSOS CORAÇÕES!
PALAVRA DE DEUS (Lc 2,41-52)
Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando Ele fez doze anos, subiram até lá, como era costume nessa festa. Quando eles regressavam, passados os dias festivos, o Menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Julgando que Ele vinha na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-lO entre os parentes e conhecidos. Não O encontrando, voltaram a Jerusalém, à sua procura. Passados três dias, encontraram-nO no templo, sentado no meio dos doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos aqueles que O ouviam estavam surpreendidos com a sua inteligência e as suas respostas. Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados; e sua Mãe disse-Lhe: «Filho, porque procedeste assim conosco? Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura». Jesus respondeu-lhes: «Porque Me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?». Mas eles não entenderam as palavras que Jesus lhes disse. Jesus desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Sua Mãe guardava todos estes acontecimentos em seu coração. E Jesus ia crescendo em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens.
A SAGRADA FAMÍLIA (Catecismo da Igreja Católica)
531 Durante a maior parte da sua vida, Jesus partilhou a condição da imensa maioria dos homens: uma vida quotidiana sem grandeza aparente, vida de trabalho manual, vida religiosa judaica sujeita à Lei de Deus (Cf. Gl 4, 4), vida na comunidade. De todo este período, é-nos revelado que Jesus era «submisso» a seus pais e que «ia crescendo em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens» (Lc 2, 52).
532 A submissão de Jesus à sua Mãe e ao seu pai legal foi o cumprimento perfeito do quarto mandamento. É a imagem temporal da sua obediência filial ao Pai celeste. A submissão diária de Jesus a José e a Maria anunciava e antecipava a submissão de Quinta-Feira Santa: «Não se faça a minha vontade [...]» (Lc 22, 42). A obediência de Cristo, no quotidiano da vida oculta, inaugurava já a recuperação daquilo que a desobediência de Adão tinha destruído (Cf. Rm 5, 19).
533 A vida oculta de Nazaré permite a todos os homens entrar em comunhão com Jesus, pelos diversos caminhos da vida quotidiana: «Nazaré é a escola em que se começa a compreender a vida de Jesus, é a escola em que se inicia o conhecimento do Evangelho[...] Em primeiro lugar, uma lição de silêncio. Oh! se renascesse em nós o amor do silêncio, esse admirável e indispensável hábito do espírito [...]! Uma lição de vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a família, a sua comunhão de amor, a sua austera e simples beleza, o seu carácter sagrado e inviolável [...]. Uma lição de trabalho. Nazaré, a casa do “Filho do carpinteiro”! Aqui desejaríamos compreender e celebrar a lei, severa mas redentora, do trabalho humano [...]. Daqui, finalmente, queremos saudar os trabalhadores de todo o mundo e mostrar-lhes o seu grande modelo, o seu Irmão divino»1 .
534 O reencontro de Jesus no templo (cf. Lc 2, 41-52) é o único acontecimento que quebra o silêncio dos evangelhos sobre os anos ocultos de Jesus. Nele, Jesus deixa entrever o mistério da sua consagração total à missão decorrente da sua filiação divina: «Não sabíeis que Eu tenho de estar na casa do meu Pai?». Maria e José «não compreenderam» esta palavra, mas acolheram-na na fé, e Maria «guardava no coração todas estas recordações», ao longo dos anos em que Jesus permaneceu oculto no silêncio duma vida normal.
1 Paulo VI, Alocução na igreja da Anunciação à bem-aventurada Virgem Maria em Nazaré, 5 de Janeiro de 1964: AAS 56 (1964) 167-168
ORAÇÃO
Infundi, Senhor, a vossa graça em nossas almas, para que nós, que pela anunciação do Anjo conhecemos a encarnação de Cristo vosso Filho, pela sua paixão e morte na cruz alcancemos a glória da ressurreição. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
A IMAGEM IMPOSSÍVEL
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O nicho está vazio, mas …
A história a seguir pode parecer inacreditável, mas é verdade. Embora não haja uma imagem de Nossa Senhora no nicho acima do altar da capela do Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, em Alta Gracia (Argentina), podemos ver sua imagem, mesmo que o nicho em questão esteja realmente vazio.
Ambos, cristãos e não-cristãos, que se visitam o santuário, testemunham que vêem a imagem. Aparece até mesmo em fotografias e é claramente visível a partir da entrada da frente. Então, estranhamente, ela desaparece gradualmente enquanto nos aproximamos do altar.
Esta capela, construída e abençoada em 1927, tinha uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes em um nicho acima do altar. Em agosto de 2011, a imagem foi removida do nicho para ser restaurada.
Os irmãos Carmelitas Descalços, posteriormente, emitiram um comunicado afirmando que "a aparição da imagem da Virgem não tem, até o momento, uma explicação lógica. Nós interpretamos isso como um sinal para aumentar e aprofundar a fé cristã do povo de Deus."
Beata Eugênia Ravasco, Fundadora - 30 de dezembro
Eugênia Ravasco nasceu em Milão no dia 4 de janeiro de 1845, terceira dos seis filhos do banqueiro genovês Francisco Mateus e da nobre senhora Carolina MozzoniFrosconi. Foi batizada na Basílica de Santa Maria da Paixão e recebeu o nome de Eugênia Maria. A família rica e religiosa ofereceu-lhe um ambiente cheio de afetos, de fé e uma fina educação.
Depois da morte prematura de dois filhinhos e também da perda da jovem esposa, o pai retornou a Gênova, levando consigo o primogênito Ambrósio e a última filha Elisa, com apenas um ano e meio. Eugênia ficou em Milão com a irmãzinha Constância, entregue aos cuidados da tia, Marieta Anselmi.
No ano de 1852 se reuniu à sua família em Gênova. Após três anos, em março de 1855, morreu também seu pai. O tio, Luís Ravasco, banqueiro e cristão convicto, assumiu os seus sobrinhos órfãos. Providenciou a todos uma boa formação e confiou as duas irmãs a uma governanta qualificada. Eugênia, de caráter vivo e exuberante, sofreu muito com a maneira bastante severa usada pela Sra. Serra, mas também soube submeter-se docilmente.
Em 21 de junho de 1855, com dez anos, recebeu a Primeira Comunhão e a Crisma na Igreja de Santo Ambrósio (hoje de Jesus) em Gênova, tendo sido preparada pelo Canônico Salvatore Magnasco. Daquele dia em diante se sentiu atraída pelo mistério da Presença Eucarística: quando passava diante de uma igreja entrava para adorar o Santíssimo Sacramento. O culto à Eucaristia, de fato, é o fundamento da sua espiritualidade, unido ao culto do Coração de Jesus e de Maria Imaculada.
Movida pela grande compaixão que tinha em sua alma por aqueles que sofrem, desde sua adolescência se doou com amor generoso aos pobres e aos necessitados, contente de fazer algum sacrifício.
Em dezembro de 1862, morreu o seu Tio Luís, que para ela era mais que um pai. Dele herdou não só a retidão moral, mas também a coerência cristã e a generosidade para com os pobres. Confiando em Deus e aconselhada pelo Canônico Salvatore Magnasco, futuro Arcebispo de Gênova, e de sábios advogados, ela assumiu a responsabilidade de administrar os bens da família, até então nas mãos de administradores nem sempre honestos.
Fez de tudo, porém não pode salvar o seu irmão Ambrósio da estrada que o levava à ruína moral e física. Este foi dos seus sofrimentos o mais atroz e também uma grande prova para sua fé.
Em 31 de maio de 1863, entrou na Igreja de Santa Sabina, em Gênova, para saudar Jesus Eucarístico. Através das palavras do sacerdote, que naquele momento falava aos fiéis, Eugênia recebeu o convite divino a “consagrar-se a fazer o bem por amor ao Coração de Jesus”. Este foi o evento que iluminou o seu futuro e lhe transformou a vida, consagrou sem reservas à glória de Deus todo o seu ser: a energia da mente e do coração e também o patrimônio herdado da sua família: “esta riqueza — repetia — não é minha, mas do Senhor, eu sou somente a administradora”(cfr.: Positio C.L, 70).
Suportou com firmeza a reação dos parentes, as críticas e o desprezo dos senhores da sua condição social. Começou com coragem a fazer o bem ao redor de si. Ensinou o Catecismo na Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, colaborou com as Filhas da Imaculada na Obra de Santa Dorotéia como assistente das crianças vizinhas. Abriu a sua casa para dar-lhes instrução religiosa e escola de costura e bordado. Com as damas de Santa Catarina de Portoria, assistiu aos doentes do Hospital de Pammatone. Visitou os pobres nas suas casas levando o conforto da sua caridade. Sentia grande dor especialmente ao ver tantas crianças e jovens abandonados a si mesmos, expostos a todos os perigos e sem conhecimento das coisas de Deus.
Em 6 de dezembro de 1868, com 23 anos fundou a Congregação Religiosa das Filhas dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria com a missão de fazer o bem à juventude. Assim, as escolas, o ensino do Catecismo, as associações e os Oratórios surgiram. O projeto educativo de Madre Ravasco era: educar os jovens e formá-los para uma vida cristã sólida, operosa, para que fossem “honestos cidadãos em meio à sociedade e santos no céu”.
Em 1878, numa época de grande hostilidade à Igreja e de laicização social, Eugênia Ravasco, atenta às necessidades do seu tempo, abriu uma Escola Normal Feminina, com o objetivo de dar às jovens uma orientação cristã e de preparar professoras cristãs para a sociedade. Por esta obra, que tanto amava, enfrentou com fortaleza, confiando só em Deus, os ataques maldosos da imprensa contrária.
Inflamada de ardente caridade, que lhe vinha do Coração de Jesus, e animada da vontade de ajudar o próximo na vida espiritual, de acordo com os párocos organizou exercícios espirituais, retiros, celebrações religiosas e missões populares. Sentia grande conforto ao ver tantos corações voltarem para Deus e fazerem experiência da sua misericórdia através da oração, do canto sacro e dos Sacramentos. Rezava: “Coração de Jesus, concede-me fazer este bem e nenhum outro em toda parte”.
Estendeu o olhar à missão Ad Gentes, um projeto que se realizou após sua morte. Promoveu o culto ao Coração de Jesus, à Eucaristia e ao Coração Imaculado de Maria. Abriu Associações para as mães de família do povo e para as aristocratas; a estas últimas propôs que ajudassem as jovens necessitadas e as igrejas pobres. Com sua caridade aproximou os moribundos e os encarcerados afastados da Igreja. Viveu de fé, de oração, de sofrimento e de abandono à vontade de Deus.
Em 1884, junto com outras Irmãs, Eugênia Ravasco fez a Profissão Perpétua. Continuou a interessar-se pelo desenvolvimento e consolidação do Instituto que foi aprovado pela Igreja Diocesana em 1882, e seria de Direito Pontifício em 1909.
Abriu algumas casas que por ela foram visitadas, não obstante a sua pouca saúde. Guiou a sua comunidade com amor, prudência e visão de futuro. Considerando-se a última entre as Irmãs, empenhou-se para manter acesa em suas filhas a chama da caridade e do zelo pela salvação do mundo, propondo-lhes como modelo os Corações Santíssimos de Jesus e de Maria. O seu ideal apostólico foi: “Arder de desejo pelo bem dos outros, especialmente da juventude”, o seu empenho de vida: “Viver abandonada em Deus e nos braços de Maria Imaculada”.
Purificada com a prova da doença, da incompreensão e do isolamento dentro da comunidade, Eugênia Ravasco não deixou jamais de trabalhar.
Em 1898, fundou a Associação de Santa Zita para as jovens operárias. Ao mesmo tempo construiu o “teatrinho”, para os momentos de lazer dos jovens do Oratório e das numerosas Associações do Instituto.
Madre Eugênia morreu em Gênova, com 55 anos, na Casa Mãe do Instituto, na manhã de 30 de dezembro de 1900. “Deixo-vos todas no Coração de Jesus”, foi sua saudação final às filhas e às caríssimas jovens.
Em 1948, sua Eminência José Siri, Arcebispo de Gênova, introduziu o Processo Diocesano. Em 5 de julho de 2002, João Paulo II firmou o Decreto de Aprovação da cura da menina Eilen Jiménez Cardozo, de Cochabamba, na Bolívia, alcançada pela intercessão de Madre Eugênia Ravasco. E em 27 de abril de 2003, Madre Eugênia foi beatificada na Praça de São Pedro em Roma.
Fonte:www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20030427_ravasco_po.html
DO DIÁRIO DE SANTA FAUSTINA
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Durante o advento, despertou no meu coração uma grande saudade de Deus. O meu espírito ansiava por Deus com toda força do meu ser. Nesse tempo o Senhor concedeu-me muitas luzes, para conhecer os Seus atributos.
O primeiro atributo que o Senhor me deu a conhecer foi a Sua santidade. Essa santidade é tão elevada que tremem diante d`Ele todas as potestades e virtudes. Os espíritos puros cobrem o seu rosto e mergulham em incessante adoração, e têm apenas uma palavra para expressar a maior honra, isto é - ¨Santo¨... A santidade de Deus derrama-se sobre a Sua Igreja e sobre toda a alma que nela vive, embora nem sempre com a mesma intensidade. Existem almas inteiramente divinizadas, enquanto há outras que apenas vivem.
O Senhor concedeu-me também o conhecimento do segundo atributo - o da Sua justiça. E esta é tão imensa e penetrante que atinge o fundo do ser e tudo diante d`Ele é manifesto em toda a nudez da verdade, e nada Lhe pode resistir.
O terceiro atributo é o Amor e a Misericórdia. E compreendo que o Amor e a Misericórdia é o maior atributo. É ele que une a criatura ao Criador. E reconhece-se este imenso amor e o abismo da misericórdia na Encarnação do Verbo, na Sua Redenção; e foi aqui que reconheci que este é o maior atributo em Deus.
Véspera do Natal
Hoje uni-me intimamente a Nossa Senhora e revivi as suas experiências mais íntimas. À noite, antes da cerimônia da fração do pão ázimo, entrei na capela e em espírito partilhei o pão ázimo com os meus mais queridos, e pedi a Nossa Senhora graças para elas. O meu espírito estava todo imerso em Deus. Durante a Missa do galo, vi na Hóstia o Menino Jesus, e meu espírito mergulhou n´Ele. Embora fosse uma pequena Criança, a Sua majestade penetrava na minha alma. Senti-me profundamente invadida por este mistério; esse grande rebaixamento de Deus, esse inconcebível despojamento. Durante todo o Natal eu sentia isso vivamente na minha alma.Oh! nunca compreenderemos essa grande humilhação de Deus! Quanto mais reflito sobre isso...
Hoje uni-me intimamente a Nossa Senhora e revivi as suas experiências mais íntimas. À noite, antes da cerimônia da fração do pão ázimo, entrei na capela e em espírito partilhei o pão ázimo com os meus mais queridos, e pedi a Nossa Senhora graças para elas. O meu espírito estava todo imerso em Deus. Durante a Missa do galo, vi na Hóstia o Menino Jesus, e meu espírito mergulhou n´Ele. Embora fosse uma pequena Criança, a Sua majestade penetrava na minha alma. Senti-me profundamente invadida por este mistério; esse grande rebaixamento de Deus, esse inconcebível despojamento. Durante todo o Natal eu sentia isso vivamente na minha alma.Oh! nunca compreenderemos essa grande humilhação de Deus! Quanto mais reflito sobre isso...
MEDJUGORJE, 25/11/2018
Queridos filhos! Este é um tempo de graça e de oração, um tempo de espera e de doação. Deus se dá a vocês para que o amem acima de tudo. Por isso, filhinhos, abram seus corações e suas famílias para fazer que esta espera se converta em oração e amor, e especialmente em doação. Eu estou com vocês, filhinhos, e os exorto a não renunciar ao bem, porque os frutos se vêem e se escutam a distância. Por isso o inimigo está furioso e utiliza tudo para afastá-los da oração. Obrigada por haverem respondido ao meu chamado.
NOTA: A Igreja ainda não se pronunciou definitivamente sobre as aparições de Medjugorje.
O MENINO JESUS NA SANTA HÓSTIA
Carlos Magno vencera os saxões, e Wittikind, o valente chefe dos vencidos, descontente com os seus deuses, pois era pagão. Quis, estudar ocultamente a religião cristã.
Para isso foi disfarçado, à residência do Imperador em Paderborn.
E como era o Dia de Páscoa, todos foram à Igreja; então Wittikind, envolto no seu manto, entrou no sagrado recinto e, escondido atrás de uma coluna acompanhou com grande interesse as cerimônias da Santa Missa.
Até então, nunca vira tão deslumbrante solenidade! A Igreja ricamente ornamentada e profusamente iluminada; o sacerdote com preciosos paramentos; ao lado do altar, um rico trono para o imperador; que se achava rodeado dos grandes da corte; o canto harmonioso do povo, enfim, tudo o impressionava profundamente.Não se cansava de admirar o admirável espetáculo.
Mas, a sua admiração chegou ao auge quando, chegando o momento da Santa Comunhão, o sacerdote voltou-se e mostrou ao povo uma pequena Hóstia branca.Wittikind , fixando-a com atenção viu-a se transformar em uma linda criança, amável, de sorriso divinal!
O sacerdote se adiantava e colocava a criança nos lábios do Imperador e em seguida nos lábios de todos os que se aproximavam da Santa Mesa.
Wittikind ficou assombrado! Quis falar, quis gritar! E o mais impressionante é que a criança nos lábios de algumas pessoas ia alegre, e triste, chorosa mesmo, aos lábios de outras.
Wittikind, não atinando com o que via, e perturbado, procurou o imperador para pedir-lhe explicações.
Contou-lhe o que presenciara durante a Santa Missa, e Carlos Magno então lhe explicou o grande mistério da nossa Santa religião, dizendo-lhe:
“Vistes , o que nós cristãos vemos com a fé. A linda criança que o sacerdote tinha nas mãos, é o menino Jesus nascido em Belém. É o Filho de Deus que se fez homem por amor de nós, e depois morreu em uma cruz para nos salvar, e ressuscitou ao terceiro dia, três dias depois de morto.
E, para patentear-nos ainda mais o seu amor, instituiu o Santíssimo Sacramento do altar, onde está realmente presente debaixo das espécies de pão e de vinho.
Ele mesmo deseja entrar em nosso coração e quando este está isento de pecados e ornado de boas obras, o Menino Jesus repousa com prazer.
Se, porém, o coração está manchado de pecados, Jesus entra sim, mas contrariado e triste”.
Então o príncipe exclamou: “Como é bom o vosso Deus. Quero também me tornar cristão para receber esse lindo e amável menino!”
Foi batizado e viveu santamente, oferecendo sempre a Jesus um coração puro.
Extraído do livro : Leituras Eucharisticas-1935- Ed. Vozes Frei Mariano Wintzen-OFM
Filha de Asia Bibi: Quando encontrar minha mãe, vou abraçá-la e choraremos juntas
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EishamAsiq, em uma coletiva organizada por HazteOir.org para a libertação de Asia Bibi.
EishamAshiq, filha de Asia Bibi, agradeceu recentemente as orações e o trabalho realizado pela libertação de sua mãe e assegurou que, quando encontrá-la, irá abraçá-la e chorarão juntas.
Em um vídeo enviado à Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) e publicado em 9 de novembro, Eisham assinalou: "Ainda não encontrei minha mãe, mas estou muito feliz por ela ter sido libertada”.
“Quando a encontrar, certamente vou abraçá-la com força e chorar com ela”.
"Sei que estão todos muito felizes com a libertação de minha mãe. Obrigada por todas as suas orações", expressou.
Asia Bibi permaneceu oito anos presa e condenada à morte no Paquistão, falsamente acusada de blasfemar contra o Islã.
No Paquistão, blasfemar contra o Islã pode levar à pena de morte e, muitas vezes, os cristãos foram falsamente acusados de cometer este crime. Para evitar a pena, oferecem-lhes que se convertam muçulmanos.
Asia Bibi trabalhava recolhendo frutas da cidade de Sheikhupura, perto da capital Lahore, no Paquistão. Em junho de 2009, um grupo de muçulmanas a acusou de contaminar a água por ser cristã.
Diante dos ataques, Asia respondeu aos insultos contra sua fé dizendo: “Eu acredito na minha religião e em Jesus Cristo que morreu na Cruz pelos pecados da humanidade. O que fez seu profeta Maomé para salvar a humanidade?”. No dia seguinte, uma multidão atacou a sua família e ela foi levada a uma delegacia de polícia por "segurança".
Logo depois, foi acusada de blasfêmia contra o Islã.
Defender Asia Bibi e buscar reformas na lei de blasfêmia do Paquistão em 2011 causou a morte de ShahbazBhatti, também católico e então ministro federal para as minorias religiosas.
Depois de várias prorrogações, finalmente em 31 de outubro deste ano, a Corte Suprema do Paquistão absolveu Asia Bibi.
Em 7 de novembro, Asia Bibi finalmente foi libertada e transferida a um lugar seguro.
Em 20 de novembro, graças a uma iniciativa da ACN junto com o Patriarcado de Veneza e autoridades civis, vários lugares da cidade italiana serão iluminados de vermelho, para homenagear os cristãos perseguidos e, especialmente, Asia Bibi.
Fonte: www.acidigital.com
Akiane é considerada uma menina prodígio e sua mãe Forelli Kramarik conta a cada entrevista que dá a canais de TV, sobre a arte da filha e seu relacionamento com Deus. A sra. Kramarik conta como que sua família inteira não acreditava em Deus e se converteu a Cristo por causa das visões que Akiane começou a ter com a idade de 4 anos. São essas visões e conversas com Deus, que conduzem Akiane em sua arte. Akiane tem uma rotina diferente: levanta às quatro horas da madrugada diariamente para orar e então pintar.
Em uma entrevista que deu a Life News quando Akiane era pequena ela disse, descrevendo suas experiências: "Todas as manhãs e todas as noites, converso com Deus. É como se fosse uma voz na minha mente conversando comigo".
Aos oito anos de idade, Akiane sonhou com Jesus e queria muito pintar a imagem Dele. Durante muito tempo buscou um modelo apropriado para pintar sua imagem, de forma que se encaixasse nas características da visão. Sobre isto ela diz que: “Por muito tempo, eu procurei um modelo de Jesus no Colorado, porém não consegui achar nenhum. Então, nos mudamos para Idaho e orei a Deus: ‘Se Você quer que eu pinte este modelo de Jesus, por favor, traga-o à porta da minha casa’”.
Então, passados dois dias, um carpinteiro apareceu bem na porta de sua casa. Ele era exatamente perfeito como modelo para a sua pintura, pois se encaixava em suas visões. E ainda tinha a peculiar profissão de carpinteiro, profissão de Jesus e de seu pai, José. Sobre isso, afirmou numa entrevista: “Foi tão maravilhoso! E ele concordou em servir de modelo para minha pintura”.
Ela intitulou a pintura de "Príncipe da Paz":
Akiane deseja que todos possam amar a Deus e amar uns aos outros, e seu objetivo de vida aparece no sentido de compartilhar com todos do amor de Deus, levando essa mensagem de fé e esperança a todo planeta por meio de sua arte.
Grande parte do que arrecada com suas obras é revertida em prol dos mais necessitados. Ela tem feito expressivas contribuições de caridade para aliviar a pobreza e a fome, sobretudo, entre crianças.
Akiane é também uma poetisa muito elogiada e fala russo, lituano e inglês e há pouco tempo começou a fazer aula de piano.
Ainda na entrevista que deu a Life News, Akiane contou que estuda somente em casa, pelo método homeschooling (educação escolar em casa) e raramente vê televisão. Com relação à sua educação, ela comenta: “Adoro estudar só em casa. Assim, tenho mais tempo para orar, pintar, escrever, passar tempo com minha família e brincar com meu irmãozinho bebê e meu cachorro. Eu realmente gosto do homeschooling”.
Numa entrevista para a Rede Record em que Akiane tinha 12 anos, em 2006, ela tinha três irmãos e sua mãe estava grávida novamente e já tinha lançado dois livros.
Veja a entrevista:
Abaixo veja algumas de suas pinturas incríveis:
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Os úteros das mulheres
e as togas dos magistrados
A partir do momento em que o ventre materno passa a abrigar uma nova vida humana, o útero deixa de ser um assunto privado para ser de interesse de toda a sociedade.
Equipe ChristoNihil Praeponere
“A mulher não é um útero a serviço da sociedade”. Foi com uma frase rasteira dessas que um conhecido ministro do Supremo Tribunal Federal voltou a defender esta semana um suposto “direito” das mulheres a abortar os próprios filhos.
Ora, que a mulher não seja o próprio útero é algo tão óbvio quanto ela não ser o seu esôfago, o seu coração ou o seu cérebro. A parte não é o todo, sim; mas “o todo sem a parte não é todo” também. Cada órgão exerce a sua função e tem a sua importância no corpo humano. Se o esôfago ajuda na alimentação, o coração bombeia sangue para todo o corpo e o cérebro comanda todas as atividades do organismo, o útero, por sua vez, abriga novas vidas. A diferença é que o esôfago, o cérebro e o coração são comuns a todo ser humano, ao passo que o útero — e com ele a maternidade — é privilégio das mulheres, e de ninguém mais.
Mas o que a humanidade deveria ver — e durante muito tempo realmente viu — como um privilégio é visto por esse ministro como um fardo. Por isso, não espanta que ele defenda justamente o oposto da maternidade: ao invés de dar a vida, as mulheres deveriam ter o direito de “dar a morte” a seus filhos; ao invés de dá-los à luz, seria a hora de dá-los “às trevas”, por assim dizer.
Dito neste termo, o argumento soa estranho, para não dizer maluco. Mas é a única forma de descrever o aborto como ele realmente é. Não se trata apenas de um debate sobre o útero feminino, sobre uma parsviscerummatris, isto é, sobre uma “extensão” do corpo da mulher. Estão em jogo aqui os direitos fundamentais de outra pessoa, e é o próprio ministro defensor do aborto que admite o fato em seu discurso. A partir do momento em que o ventre materno passa a abrigar uma nova vida humana, o útero deixa de ser um assunto privado para ser de interesse de toda a sociedade.
Não sem razão o aborto consta na seção de crimes contra a vida do Código Penal, ao lado do homicídio, do infanticídio e do auxílio ao suicídio. (Todos os termos com o radical “cídio”, do verbo latino occido, querem dizer “matar”.) Não sem razão a nossa Constituição Federal, da qual os ministros do STF deveriam ser “guardiões” (cf. art. 102, caput), diz com todas as letras que é inviolável o direito à vida (cf. art. 5.º, caput). Ora, se uma simples lesão corporal, aos olhos do Direito, merece ser punida por representar uma agressão não só contra um indivíduo, mas contra a sociedade em geral, quanto mais um ato como o aborto, que dá fim nada menos do que à vida de outrem!
Mas se as leis humanas reconhecem que ninguém pode matar, por que falar, então, de um “direito ao aborto”? Se o próprio ministro em questão reconhece que há um “conflito de direitos” envolvido aqui, como entender que ele não defenda o valor fundamental de todo o ordenamento jurídico e lhe sobreponha, ao invés, um suposto direito à “autonomia individual da mulher”, que nem na Constituição está escrito? Desde quando a “autonomia” de uma pessoa pode trucidar (literalmente, neste caso) a vida de outra? Se a liberdade de uma mulher é um valor superior à vida do nascituro, o que impede outra mãe de matar seu filho recém-nascido, ou mesmo qualquer um de matar, e sair impune por isso?
A resposta é simples. O aborto é um direito porque o ministro assim o quer (e, poderíamos acrescentar, “depois da investidura, ele não deve satisfação a mais ninguém”). Ponto e acabou: é o império do voluntarismo de toga. Para adaptar-se às ideias de um juiz, à sua visão de Direito, à utopia feminista que ele mesmo criou, todos os entraves no caminho se transformam, por um passe de mágica, em instrumentos a seu dispor. A Constituição não fala de direito fundamental à autonomia da mulher? Extraiamo-lo, pois, de uma interpretação livre do texto constitucional. O Código Civil fala de direitos do nascituro? Submetamo-los a outro direito, que nós mesmos inventamos, sob o pretexto de aplicar um malfadado princípio de “proporcionalidade”. O Código Penal criminaliza o aborto? Não pode ser, é inconstitucional! A interpretação que eu mesmo fiz da Constituição prova que o aborto tem de ser descriminado…
Rumo a essa ideia, que só existe na cabeça de um magistrado que se crê acima de tudo e de todos, caminha à força uma nação inteira. O juiz que é contra os úteros “a serviço da sociedade” usa uma toga a serviço de sua própria causa ideológica… e ninguém tem nada com isso.
Fonte: www.padrepauloricardo.org
MADRE CLÉLIA (BEATIFICADA EM 3/11/2018)
Deu um “luminoso testemunho do Evangelho”. Assim o Papa Francisco referiu-se no Angelus (4/11), à Madre Clélia Merloni:
“Ontem, na Basílica de São João de Latrão, foi proclamada Beata Madre Clélia Merloni, fundadora das Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus. Uma mulher totalmente entregue à vontade de Deus, zelosa na caridade, paciente nas adversidades e heroica no perdão. Agradecemos a Deus pelo luminoso testemunho do Evangelho da nova Beata, e sigamos o seu exemplo de bondade e de misericórdia. Um aplauso à nova Beata….!”
Clélia Merloni, nasceu em Forli, Itália, em 10 de março de 1861. Sua mãe, Maria Teresa Brandinelli, morreu quando Clélia tinha três anos de idade. Seu pai, Joaquim Merloni, um rico industrial, se casou com Maria Giovanna Boeri, que, com sua avó, ensinou-lhe muito sobre a fé e ajudou Clélia a desenvolver uma personalidade forte e confiante.
Em 1876, Clélia começou seus estudos no internato das Filhas de Nossa Senhora da Purificação, em Savona, mas saiu após um ano, por ter adoecido. Ela foi educada em casa, em línguas estrangeiras e piano. Seu pai planejava uma vida de luxo e casamento para ela, mas seu único desejo era a vida religiosa. Em 1883, ela entrou na Congregação das Filhas de Nossa Senhora das Neves (Savona) como Ir. Albina, mas voltou novamente para casa depois de apenas quatro anos, devido às delibitações com sua saúde.
Em 1892, Clélia entrou na Congregação das Filhas de Nossa Senhora da Providência em Como, onde se dedicou à vida religiosa com alegria e zelo. Depois de uma recuperação aparentemente milagrosa da tuberculose no final de uma novena ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria, ela compreendeu que o desígnio de Deus sobre sua vida era fundar uma Congregação religiosa de Irmãs consagradas ao Sagrado Coração de Jesus que se dedicaria ao bem dos pobres, dos órfãos e dos abandonados, e que ofereceria suas vidas de boas obras para a conversão dos pecadores. (Para Clélia, este último significava especialmente a salvação da alma de seu pai que era ateísta e pertencia à maçonaria).
Em 30 de maio de 1894, na Igreja de São Francisco, em Viareggio, Clélia, foi apresentada junto com duas companheiras como as primeiras Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus. Nascia uma nova Congregação.
O Instituto cresceu rapidamente. Clélia abriu uma escola infantil, uma casa para idosos e um orfanato, tudo graças ao generoso apoio financeiro de seu pai. À medida que o número de Irmãs crescia, as obras se multiplicavam, também fora de Viareggio. Com a morte de seu pai, em San Remo, em 27 de junho de 1895, Clélia tornou-se a única beneficiária de seu patrimônio. Sua conversão do leito de morte foi o fruto das orações e sacrifícios de Clélia ao longo de muitos anos.
Infelizmente, a expansão resultante de suas obras foi abruptamente interrompida após três anos, quando o padre que administrou as finanças, depois de ter perdido muito dinheiro com a indevida administração de seus bens, fugiu para a França com os fundos restantes. A falência forçou as Apóstolas a abandonar suas inúmeras obras, também na cidade de Viareggio.
Pela Divina Providência, Madre Clélia teve a oportunidade de conhecer o Bispo de Piacenza, João Batista Scalabrini, que ajudou as Irmãs a saírem dessa delicada situação em que se encontravam. Em 1900, ela enviou as Apóstolas em missão, para ajudar os imigrantes italianos que se instalavam no Brasil, e dois anos depois para Boston (EUA).
Madre Clélia e 18 Apóstolas professaram votos na Catedral de Piacenza em 11 de junho de 1900. Apesar da alegria de sua consagração, bem como do sucesso ministerial que resultou da colaboração com o Bispo Scalabrini, a luta interna crescia entre as Irmãs. Dois grupos distintos se formaram na mesma congregação – aqueles que queriam permanecer com o carisma fundacional e aquelas que se inclinavam para o da congregação do Bispo. Além disso, Madre Clélia tornou-se vítima de calúnia após a falência e processos legais subsequentes. Não querendo acusar publicamente o sacerdote que anteriormente havia administrado mal e roubado o dinheiro da Congregação, ela culpava a si mesma, o que a levou a incompreensão.
Ela já não era consultada sobre questões relativas à governança da Congregação, o título do Instituto foi alterado e foram publicadas novas Constituições, às quais a Congregação para Religiosas impôs conformidade. Em 28 de fevereiro de 1904, pelo decreto do Vaticano, Madre Clélia perdeu o título de Superiora Geral com a aprovação da autoridade para a Madre Marcelina Viganò.
Depois de um ano, a Madre Clélia foi reintegrada, mas três investigações apostólicas seguiram, e Madre Clélia foi mais uma vez retirada do cargo com um decreto da Sagrada Congregação dos Religiosos, em 13 de setembro de 1911.
Numerosos pedidos da Madre Clélia para rever o seu caso ficaram sem resposta à medida que a discórdia na Congregação crescia e as Irmãs leais à Madre Clélia foram desligadas da Congregação. Sozinha e considerando-se um obstáculo para a paz da comunidade, Clélia decidiu deixar o Instituto que havia fundado em vez de vê-lo despedaçado por discórdia.
EXÍLIO. ÊXODO E RETORNO
1916-1928
Período de grande aprofundamento espiritual, oração e fortalecimento de sua espiritualidade!
Em julho de 1916, ela começou um período muito difícil de exílio; Gênova, Turim, Roccagiovine e Marcellina foram os passos ao longo do caminho para o Calvário.
Seu nome tornou-se desconhecido para sucessivas gerações de Apóstolas; foi proibido a corresponder-se com ela ou enviar qualquer meio de apoio.
Em 16 de agosto de 1920, Madre Clélia escreveu ao Papa, implorando a sua reintegração na Congregação que ela havia fundado. Somente em 7 de março de 1928, foi autorizado o seu retorno. Já envelhecida e bastante fraca, passou os últimos dois anos de sua vida em um quarto muito distante da comunidade, mas conjugado ao coro da capela. Esses anos foram marcados por uma intensa oração, uma terna caridade para com todos os que ela conheceu, e uma oferta plena ao Coração Eucarístico de Jesus para a salvação das almas.
Acima de tudo, seu espírito de perdão era uma marca de sua requintada caridade, purificada pelo fogo que brilhava como uma extraordinária pérola, especialmente quando ela era objeto de injustiça grave e calúnias infundadas.
MORTE – CORPO INCORRUPTO
Madre Clélia morreu em Roma, em 21 de novembro de 1930, e foi enterrada no cemitério Campo Verano.
Em 18 de julho de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, aviões aliados bombardearam a área em torno da estação de trem em San Lorenzo, chegando também ao cemitério de Verano, onde muitas sepulturas foram destruídas e danificadas. Esperando o fim da guerra em 1945, começou a busca para encontrar os restos da Fundadora, em meio à devastação. Dias depois, os trabalhadores encontraram o caixão de Madre Clélia ainda selado, que foi trazido a presença da Superiora Geral para a sua abertura. O corpo de Madre Clélia estava incorrupto.
A partir desse momento, começou uma procissão ininterrupta de Religiosos para o Cemitério de Verano para ver o corpo da Madre. Muitas pessoas foram lá confiantes em sua intercessão, tocando o seu corpo e agradecendo.
Em 20 de maio de 1945, solenidade de Pentecostes, o corpo de Madre Clélia foi solenemente carregado na procissão fúnebre para a igreja dedicada a Santa Margarida Maria Alacoque, na Casa Geral.
Os restos foram colocados na parede direita da Igreja da Casa Geral. Em sua lápide foi inscrita a seguinte frase: “Madre Clélia Merloni, fundadora do Instituto das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus. O Coração Divino foi a luz da sua existência. O pobre, o oprimido, o infeliz, o seu palpitar mais terno. Ela viveu a pureza , a simplicidade e a caridade”.
MILAGRE QUE POSSIBILITOU A BEATIFICAÇÃO de MADRE CLÉLIA
O milagre que passou por minuciosa análise é brasileiro e teve início em 14 de março de 1951.
A história do milagre começa quando o médico brasileiro Dr. Pedro Ângelo de Oliveira Filho foi, repentinamente, atingido por uma progressiva paralisia dos quatro membros e foi hospitalizado, com urgência, no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto. O diagnóstico foi de paralisia ascendente progressiva, chamada síndrome de Landry ou GuillainBarré. Em dias, a paralisia piorou para insuficiência respiratória aguda e atingindo a glote, causando grande dificuldade em engolir. O prognóstico era ruim, dada a gravidade da doença e os remédios da época insuficientes para a cura. Tanto que os médicos suspenderam os tratamentos e, em 20 de março, informaram a família que seria a última noite do paciente.
Dada a situação, Angelina Oliva, esposa, se encontrou com a Irmã Adelina Alves Barbosa para pedir orações. A religiosa deu-lhe uma novena de Madre Clélia, com uma foto contendo um pedaço do tecido do véu que ela usava. Irmã Adelina, juntamente com Angelina, seus filhos e outros parentes começaram a rezar. Irmã Adelina aproximou-se do paciente e deu-lhe água, onde colocou a pequena relíquia. O paciente estava muito doente, mas conseguiu engolir um pouco daquela água. Depois de alguns minutos perceberam que ele conseguia engolir e não perdia mais a saliva. Irmã Adelina tentou dar-lhe uma colher de água e ele bebeu, depois colocou dois dedos de água num copo e fez com que ele bebesse. Por último, colocou leite no copo e ele bebeu sem problemas. Todos ficaram maravilhados com a rápida melhora, tanto que a religiosa foi à cozinha para preparar um creme e Pedro Ângelo engoliu com facilidade.
O médico chegou de manhã e, ao ver o paciente curado, exclamou que era um milagre. A melhora foi progressiva e, dentro de 20 dias, Pedro Ângelo caminhava normalmente. No dia 6 de maio, recebeu alta do hospital porque a cura foi completa, permanente e sem sinais dos sintomas.
Pedro Ângelo morreu em 25 de setembro de 1976 devido a uma parada cardíaca, portanto, por uma causa completamente diferente de sua doença anterior e após vinte e cinco anos da sua recuperação milagrosa.
Fonte: www.usc.br
O JESUS ESCONDIDO DE FRANCISCO
Beato Francisco Marto, Pastorinho de Fátima
“Jesus escondido” era a expressão com que os Pastorinhos designavam o Santíssimo Sacramento da Eucaristia: o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Cristo.
O Francisco gostava de passar horas esquecidas junto do Sacrário em colóquio com Jesus. Quando, com a sua prima Lúcia, se dirigia para a escola recomendava-lhe: «Olha, tu, vai à escola. Eu fico aqui na Igreja, junto de Jesus escondido. Não me vale a pena aprender a ler; daqui a pouco vou para o Céu. Quando voltares, vem por cá chamar-me.» E no regresso, ali o encontrava em recolhida oração.
Doente, o pequeno Francisco dizia à Lúcia: «Olha, vai à Igreja e dá muitas saudades minhas a Jesus escondido. Do que tenho mais pena é de não poder já ir a estar uns bocados com Jesus escondido.»
Com que ansiedade o Francisco esperou o momento da sua Primeira Comunhão! Acamado e gravemente debilitado, tentou erguer-se para se sentar na cama, mas não conseguiu. Momentos depois, o Senhor Sacramentado descia à sua alma, e o Francisco quedou-se em contemplação a consolar o divino Hóspede.
Depois de comungar, disse para sua irmãzinha Jacinta: «Hoje sou mais feliz do que tu, porque tenho dentro do meu peito a Jesus escondido!»
Esta comunhão com Deus, já o Francisco a tinha experimentado em 1916, nas Aparições do Anjo que lhe dera a beber do Sangue do Cálice que trazia.
- A mim e à Jacinta, que foi que ele nos deu?
- Foi também a Sagrada Comunhão, respondeu Jacinta.
- Eu sentia que Deus estava em mim, mas não sabia como! – disse o Francisco.
E prostrando-se por terra, permaneceu por largo tempo, com a sua irmã, repetindo a oração do Anjo: “Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo: adoro-Vos profundamente (…)”
Saibamos olhar para o pequeno Francisco de Fátima, o grande apaixonado e consolador de Jesus escondido na Eucaristia e aprendamos com ele a adorar Nosso Senhor, no Santíssimo Sacramento do Altar.
“BENDITA ÉS
EDIÇÃO NO 206 - DEZEMBRO.2018 - ANO XVI Distribuição Gratuita
2 “Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - DEZEMBRO.2018
Palavra de Deus
(Lc 2,41-52)
Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém,
pela festa da Páscoa. Quando Ele fez doze anos, subiram
até lá, como era costume nessa festa.
Quando eles regressavam, passados os dias festivos,
o Menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que
seus pais o soubessem. Julgando que Ele vinha na
caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a
procurá-lO entre os parentes e conhecidos.
Não O encontrando, voltaram a Jerusalém, à sua
procura. Passados três dias, encontraram-nO no templo,
sentado no meio dos doutores, a ouvi-los e a
fazer-lhes perguntas.
Todos aqueles que O ouviam estavam surpreendidos
com a sua inteligência e as suas respostas.
Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados; e
sua Mãe disse-Lhe: "Filho, porque procedeste assim
conosco? Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura".
Jesus respondeu-lhes: "Porque Me procurá-
veis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu
Pai?".
Mas eles não entenderam as palavras que Jesus
lhes disse. Jesus desceu então com eles para Nazaré
e era-lhes submisso. Sua Mãe guardava todos estes
acontecimentos em seu coração. E Jesus ia crescendo
em sabedoria, em estatura e em graça, diante de
Deus e dos homens.
Utilidade Pública em Curitiba,
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Tiragem: 1 mil exemplares
Sede da Âmi: Av. Vereador Wadislau Bugalski, 6956
Colônia Lamenha Grande - Almirante Tamandaré - PR
Expediente
531 Durante a maior
parte da sua vida, Jesus partilhou
a condição da imensa
maioria dos homens:
uma vida quotidiana sem
grandeza aparente, vida
de trabalho manual, vida
religiosa judaica sujeita à
Lei de Deus (Cf. Gl 4, 4), vida
na comunidade. De todo
este período, é-nos revelado
que Jesus era «submisso»
a seus pais e que «ia
crescendo em sabedoria,
em estatura e em graça,
diante de Deus e dos homens»
(Lc 2, 52).
532 A submissão de Jesus
à sua Mãe e ao seu pai
legal foi o cumprimento
perfeito do quarto mandamento.
É a imagem temporal
da sua obediência filial
A Sagrada Família
(Catecismo da Igreja Católica)
ao Pai celeste. A submissão
diária de Jesus a José e a
Maria anunciava e antecipava
a submissão de Quinta-Feira
Santa: «Não se
faça a minha vontade
[...]» (Lc 22, 42). A obediência
de Cristo, no quotidiano
da vida oculta,
inaugurava já a recupera-
ção daquilo que a desobediência
de Adão tinha destruído
(Cf. Rm 5, 19).
533 A vida oculta de
Nazaré permite a todos os
homens entrar em comunhão
com Jesus, pelos diversos
caminhos da vida quotidiana:
«Nazaré é a escola
em que se começa a compreender
a vida de Jesus, é
a escola em que se inicia o
conhecimento do Evangelho[...]
Em primeiro lugar,
uma lição de silêncio. Oh!
se renascesse em nós o
amor do silêncio, esse admirável
e indispensável
hábito do espírito [...]!
Uma lição de vida familiar.
Que Nazaré nos ensine
o que é a família, a sua
comunhão de amor, a sua
austera e simples beleza,
o seu carácter sagrado e
inviolável [...].
Uma lição de trabalho.
Nazaré, a casa do “Filho do
carpinteiro”! Aqui desejaríamos
compreender e celebrar
a lei, severa mas redentora,
do trabalho humano
[...]. Daqui, finalmente,
queremos saudar os trabalhadores
de todo o mundo
e mostrar-lhes o seu grande
modelo, o seu Irmão divino»1
.
534 O reencontro de
Jesus no templo (cf. Lc 2, 41-
52) é o único acontecimento
que quebra o silêncio dos
evangelhos sobre os anos
ocultos de Jesus. Nele, Jesus
deixa entrever o misté-
rio da sua consagração total
à missão decorrente da
sua filiação divina: «Não
sabíeis que Eu tenho de
estar na casa do meu
Pai?». Maria e José «não
compreenderam» esta
palavra, mas acolheram-na
na fé, e Maria «guardava
no coração todas estas
recordações», ao longo
dos anos em que Jesus permaneceu
oculto no silêncio
duma vida normal.
1 Paulo VI, Alocução na igreja da Anunciação à bem-aventurada
Virgem Maria em Nazaré, 5 de Janeiro de 1964: AAS 56 (1964) 167-168
ORAÇÃO
Infundi, Senhor, a vossa graça em nossas almas, para que nós, que pela anunciação do Anjo conhecemos
a encarnação de Cristo vosso Filho, pela sua paixão e morte na cruz alcancemos a glória da ressurrei-
ção. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
GRUPO DE ORAÇÃO BODAS DE CANÁ: GRUPO DE ORAÇÃO BODAS DE CANÁ:
Segundas feiras às 20h -Paróquia São João Batista Precursor
R. Imbronisio, 100 - Ecoville - Curitiba. F: 3373-1349 (Paróquia) / 3657-4285 (Âmi)
ATENDIMENTO DE ORAÇÃO: na Châmi -
Toda terça, das 8h às 17h - Av. Ver. Wadislau Bugalski, 6956
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Medjugorje, 25/11/2018
Queridos filhos! Este é um tempo de graça e de oração, um tempo de espera e de doação. Deus se dá a vocês para que o amem
acima de tudo. Por isso, filhinhos, abram seus corações e suas famílias para fazer que esta espera se converta em oração e
amor, e especialmente em doação. Eu estou com vocês, filhinhos, e os exorto a não renunciar ao bem, porque os
frutos se vêem e se escutam a distância. Por isso o inimigo está furioso e utiliza tudo para afastá-los da oração.
Obrigada por haverem respondido ao meu chamado.
NOTA: A Igreja ainda não se pronunciou definitivamente sobre as aparições de Medjugorje.
“... Unidos de Coração...” (At 2,46) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - DEZEMBRO.2018 3
Eugênia Ravasco nasceu
em Milão no dia 4 de janeiro
de 1845, terceira dos seis filhos
do banqueiro genovês Francisco
Mateus e da nobre senhora
Carolina MozzoniFrosconi.
Foi batizada na Basílica
de Santa Maria da Paixão e recebeu
o nome de Eugênia Maria.
A família rica e religiosa
ofereceu-lhe um ambiente
cheio de afetos, de fé e uma
fina educação.
Depois da morte prematura
de dois filhinhos e também
da perda da jovem esposa, o
pai retornou a Gênova, levando
consigo o primogênito Ambrósio
e a última filha Elisa,
com apenas um ano e meio.
Eugênia ficou em Milão com a
irmãzinha Constância, entregue
aos cuidados da tia, Marieta
Anselmi.
No ano de 1852 se reuniu à
sua família em Gênova. Após
três anos, em março de 1855,
morreu também seu pai. O tio,
Luís Ravasco, banqueiro e cristão
convicto, assumiu os seus
sobrinhos órfãos. Providenciou
a todos uma boa forma-
ção e confiou as duas irmãs a
uma governanta qualificada.
Eugênia, de caráter vivo e exuberante,
sofreu muito com a
maneira bastante severa usada
pela Sra. Serra, mas também
soube submeter-se docilmente.
Em 21 de junho de 1855,
com dez anos, recebeu a Primeira
Comunhão e a Crisma
na Igreja de Santo Ambrósio
(hoje de Jesus) em Gênova,
tendo sido preparada pelo Canônico
Salvatore Magnasco.
Daquele dia em diante se sentiu
atraída pelo mistério da
Presença Eucarística: quando
passava diante de uma igreja
entrava para adorar o Santíssimo
Sacramento. O culto à Eucaristia,
de fato, é o fundamento
da sua espiritualidade,
unido ao culto do Coração de
Jesus e de Maria Imaculada.
Movida pela grande compaixão
que tinha em sua alma
Beata Eugênia Ravasco, Fundadora - 30 de dezembro
por aqueles que sofrem, desde
sua adolescência se doou
com amor generoso aos pobres
e aos necessitados, contente
de fazer algum sacrifício.
Em dezembro de 1862,
morreu o seu Tio Luís, que
para ela era mais que um pai.
Dele herdou não só a retidão
moral, mas também a coerência
cristã e a generosidade
para com os pobres. Confiando
em Deus e aconselhada
pelo Canônico Salvatore Magnasco,
futuro Arcebispo de
Gênova, e de sábios advogados,
ela assumiu a responsabilidade
de administrar os
bens da família, até então nas
mãos de administradores nem
sempre honestos.
Fez de tudo, porém não
pode salvar o seu irmão Ambrósio
da estrada que o levava
à ruína moral e física. Este
foi dos seus sofrimentos o
mais atroz e também uma
grande prova para sua fé.
Em 31 de maio de 1863, entrou
na Igreja de Santa Sabina,
em Gênova, para saudar Jesus
Eucarístico. Através das palavras
do sacerdote, que naquele
momento falava aos fiéis,
Eugênia recebeu o convite divino
a "consagrar-se a fazer o
bem por amor ao Coração de
Jesus". Este foi o evento que
iluminou o seu futuro e lhe
transformou a vida, consagrou
sem reservas à glória de Deus
todo o seu ser: a energia da
mente e do coração e também
o patrimônio herdado da sua
família: "esta riqueza - repetia
- não é minha, mas do Senhor,
eu sou somente a
administradora"(cfr.: Positio
C.L, 70).
Suportou com firmeza a reação
dos parentes, as críticas
e o desprezo dos senhores da
sua condição social. Começou
com coragem a fazer o bem ao
redor de si. Ensinou o Catecismo
na Paróquia de Nossa Senhora
do Carmo, colaborou
com as Filhas da Imaculada na
Obra de Santa Dorotéia como
assistente das crianças vizinhas.
Abriu a sua casa para darlhes
instrução religiosa e escola
de costura e bordado. Com
as damas de Santa Catarina de
Portoria, assistiu aos doentes
do Hospital de Pammatone.
Visitou os pobres nas suas casas
levando o conforto da sua
caridade. Sentia grande dor
especialmente ao ver tantas
crianças e jovens abandonados
a si mesmos, expostos a todos
os perigos e sem conhecimento
das coisas de Deus.
Em 6 de dezembro de 1868,
com 23 anos fundou a Congregação
Religiosa das Filhas dos
Sagrados Corações de Jesus e
de Maria com a missão de fazer
o bem à juventude. Assim,
as escolas, o ensino do Catecismo,
as associações e os
Oratórios surgiram. O projeto
educativo de Madre Ravasco
era: educar os jovens e formá-
los para uma vida cristã sólida,
operosa, para que fossem
"honestos cidadãos em meio
à sociedade e santos no céu".
Em 1878, numa época de
grande hostilidade à Igreja e
de laicização social, Eugênia
Ravasco, atenta às necessidades
do seu tempo, abriu uma
Escola Normal Feminina, com
o objetivo de dar às jovens
uma orientação cristã e de
preparar professoras cristãs
para a sociedade. Por esta
obra, que tanto amava, enfrentou
com fortaleza, confiando
só em Deus, os ataques
maldosos da imprensa contrá-
ria.
Inflamada de ardente caridade,
que lhe vinha do Cora-
ção de Jesus, e animada da
vontade de ajudar o próximo
na vida espiritual, de acordo
com os párocos organizou
exercícios espirituais, retiros,
celebrações religiosas e missões
populares. Sentia grande
conforto ao ver tantos cora-
ções voltarem para Deus e fazerem
experiência da sua misericórdia
através da oração,
do canto sacro e dos Sacramentos.
Rezava: "Coração de
Jesus, concede-me fazer este
bem e nenhum outro em toda
parte".
Estendeu o olhar à missão
Ad Gentes, um projeto que se
realizou após sua morte. Promoveu
o culto ao Coração de
Jesus, à Eucaristia e ao Cora-
ção Imaculado de Maria. Abriu
Associações para as mães de
família do povo e para as aristocratas;
a estas últimas propôs
que ajudassem as jovens
necessitadas e as igrejas pobres.
Com sua caridade aproximou
os moribundos e os encarcerados
afastados da Igreja.
Viveu de fé, de oração, de
sofrimento e de abandono à
vontade de Deus.
Em 1884, junto com outras
Irmãs, Eugênia Ravasco fez a
Profissão Perpétua. Continuou
a interessar-se pelo desenvolvimento
e consolidação
do Instituto que foi aprovado
pela Igreja Diocesana em 1882,
e seria de Direito Pontifício em
1909.
Abriu algumas casas que
por ela foram visitadas, não
obstante a sua pouca saúde.
Guiou a sua comunidade com
amor, prudência e visão de futuro.
Considerando-se a última
entre as Irmãs, empenhouse
para manter acesa em suas
filhas a chama da caridade e
do zelo pela salvação do mundo,
propondo-lhes como modelo
os Corações Santíssimos
de Jesus e de Maria. O seu ideal
apostólico foi: "Arder de
desejo pelo bem dos outros,
especialmente da juventude",
o seu empenho de vida: "Viver
abandonada em Deus e
nos braços de Maria Imaculada".
Purificada com a prova da
doença, da incompreensão e
do isolamento dentro da comunidade,
Eugênia Ravasco
não deixou jamais de trabalhar.
Em 1898, fundou a Associa-
ção de Santa Zita para as jovens
operárias. Ao mesmo
tempo construiu o "teatrinho",
para os momentos de lazer
dos jovens do Oratório e das
numerosas Associações do
Instituto.
Madre Eugênia morreu em
Gênova, com 55 anos, na Casa
Mãe do Instituto, na manhã de
30 de dezembro de 1900. "Deixo-vos
todas no Coração de
Jesus", foi sua saudação final
às filhas e às caríssimas jovens.
Em 1948, sua Eminência
José Siri, Arcebispo de Gênova,
introduziu o Processo Diocesano.
Em 5 de julho de 2002,
João Paulo II firmou o Decreto
de Aprovação da cura da menina
Eilen Jiménez Cardozo, de
Cochabamba, na Bolívia, alcançada
pela intercessão de
Madre Eugênia Ravasco. E em
27 de abril de 2003, Madre Eugênia
foi beatificada na Praça
de São Pedro em Roma.
Fonte:www.vatican.va/
news_services/liturgy/saints/
ns_lit_doc_20030427_ravasco_po.html
4 “Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - DEZEMBRO.2018
Durante o advento, despertou no meu coração
uma grande saudade de Deus. O meu espírito ansiava
por Deus com toda força do meu ser. Nesse
tempo o Senhor concedeu-me muitas luzes, para
conhecer os Seus atributos.
O primeiro atributo que o Senhor me deu a conhecer
foi a Sua santidade. Essa santidade é tão
elevada que tremem diante d`Ele todas as potestades
e virtudes. Os espíritos puros cobrem o seu rosto
e mergulham em incessante adoração, e têm
apenas uma palavra para expressar a maior honra,
isto é - ¨Santo¨... A santidade de Deus derrama-se
sobre a Sua Igreja e sobre toda a alma que nela
vive, embora nem sempre com a mesma intensidade.
Existem almas inteiramente divinizadas, enquanto
há outras que apenas vivem.
O Senhor concedeu-me também o conhecimento
do segundo atributo - o da Sua justiça. E esta é
tão imensa e penetrante que atinge o fundo do ser
e tudo diante d`Ele é manifesto em toda a nudez da
verdade, e nada Lhe pode resistir.
O terceiro atributo é o Amor e a Misericórdia. E
compreendo que o Amor e a Misericórdia é o maior
atributo. É ele que une a criatura ao Criador. E reconhece-se
este imenso amor e o abismo da misericórdia
na Encarnação do Verbo, na Sua Redenção;
e foi aqui que reconheci que este é o maior atributo
em Deus.
VÉSPERA DO NATAL
Hoje uni-me intimamente a Nossa Senhora e
revivi as suas experiências mais íntimas. À noite,
antes da cerimônia da fração do pão ázimo, entrei
Do Diário de Santa Faustina
na capela e em espírito partilhei o pão ázimo com os
meus mais queridos, e pedi a Nossa Senhora graças
para elas.
O meu espírito estava todo imerso em Deus. Durante
a Missa do galo, vi na Hóstia o Menino Jesus, e
meu espírito mergulhou n´Ele.
Embora fosse uma pequena Criança, a Sua majestade
penetrava na minha alma. Senti-me profundamente
invadida por este mistério; esse grande
rebaixamento de Deus, esse inconcebível despojamento.
Durante todo o Natal eu sentia isso vivamente
na minha alma.Oh! nunca compreenderemos
essa grande humilhação de Deus! Quanto mais
reflito sobre isso...
Carlos Magno vencera os
saxões, e Wittikind, o valente
chefe dos vencidos, descontente
com os seus deuses,
pois era pagão. Quis, estudar
ocultamente a religião
cristã.
Para isso foi disfarçado, à
residência do Imperador em
Paderborn.
E como era o Dia de Páscoa,
todos foram à Igreja;
então Wittikind, envolto no
seu manto, entrou no sagrado
recinto e, escondido atrás
de uma coluna acompanhou
com grande interesse as cerimônias
da Santa Missa.
Até então, nunca vira tão
deslumbrante solenidade! A
Igreja ricamente ornamentada
e profusamente iluminada;
o sacerdote com preciosos
paramentos; ao lado do
altar, um rico trono para o
imperador; que se achava rodeado
dos grandes da corte;
o canto harmonioso do povo,
enfim, tudo o impressionava
profundamente.Não se
cansava de admirar o admirável
espetáculo.
Mas, a sua admiração chegou
ao auge quando, chegando
o momento da Santa Comunhão,
o sacerdote voltouse
e mostrou ao povo uma
pequena Hóstia branca. Wittikind
, fixando-a com aten-
ção viu-a se transformar em
uma linda criança, amável,
de sorriso divinal!
O sacerdote se adiantava
e colocava a criança nos lábios
do Imperador e em seguida
nos lábios de todos os que
se aproximavam da Santa
Mesa.
Wittikind ficou assombrado!
Quis falar, quis gritar! E o
mais impressionante é que a
criança nos lábios de algumas
pessoas ia alegre, e triste,
chorosa mesmo, aos lábios
de outras.
Wittikind, não atinando
com o que via, e perturbado,
procurou o imperador para
O Menino Jesus
na Santa Hóstia
pedir-lhe explicações.
Contou-lhe o que presenciara
durante a Santa Missa,
e Carlos Magno então lhe explicou
o grande mistério da
nossa Santa religião, dizendo-lhe:
"Vistes , o que nós cristãos
vemos com a fé. A linda
criança que o sacerdote tinha
nas mãos, é o menino Jesus
nascido em Belém. É o Filho
de Deus que se fez homem
por amor de nós, e depois
morreu em uma cruz para nos
salvar, e ressuscitou ao terceiro
dia, três dias depois de
morto.
E, para patentear-nos ainda
mais o seu amor, instituiu
o Santíssimo Sacramento do
altar, onde está realmente
presente debaixo das espé-
cies de pão e de vinho.
Ele mesmo deseja entrar
em nosso coração e quando
este está isento de pecados
e ornado de boas obras, o
Menino Jesus repousa com
prazer.
Se, porém, o coração está
manchado de pecados, Jesus
entra sim, mas contrariado e
triste".
Então o príncipe exclamou:
"Como é bom o vosso
Deus. Quero também me tornar
cristão para receber esse
lindo e amável menino!"
Foi batizado e viveu santamente,
oferecendo sempre
a Jesus um coração puro.
Extraído do livro :
Leituras Eucharisticas-1935-
Ed. Vozes Frei Mariano
Wintzen-OFM
http://www.universocatolico.com.br/
A Imagem Impossível
O nicho está vazio, mas…
A história a seguir pode parecer
inacreditável, mas é verdade.
Embora não haja uma imagem de
Nossa Senhora no nicho acima do
altar da capela do Santuário de
Nossa Senhora de Lourdes, em
Alta Gracia (Argentina), podemos
ver sua imagem, mesmo que o
nicho em questão esteja realmente
vazio.
Ambos, cristãos e não-cristãos,
que se visitam o santuário,
testemunham que vêem a imagem.
Aparece até mesmo em fotografias
e é claramente visível a
partir da entrada da frente. Então,
estranhamente, ela desaparece
gradualmente enquanto nos
aproximamos do altar.
Esta capela, construída e
abençoada em 1927, tinha uma
imagem de Nossa Senhora de
Lourdes em um nicho acima do
altar. Em agosto de 2011, a imagem
foi removida do nicho para
ser restaurada. Os irmãos Carmelitas
Descalços, posteriormente,
emitiram um comunicado afirmando
que "a aparição da imagem
da Virgem não tem, até o
momento, uma explicação lógica.
Nós interpretamos isso como
um sinal para aumentar e aprofundar
a fé cristã do povo de
Deus."
Fonte:
www.paroquianossasenhoradasdores.com
“... Unidos de Coração...” (At 2,46) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - DEZEMBRO.2018 5
Akiane é considerada uma menina prodígio e sua
mãe Forelli Kramarik conta a cada entrevista que dá
a canais de TV, sobre a arte da filha e seu relacionamento
com Deus. A sra. Kramarik conta como que
sua família inteira não acreditava em Deus e se converteu
a Cristo por causa das visões que Akiane começou
a ter com a idade de 4 anos. São essas visões
e conversas com Deus, que conduzem Akiane em
sua arte. Akiane tem uma rotina diferente: levanta
às quatro horas da madrugada diariamente para orar
e então pintar.
Em uma entrevista que deu a Life News quando
Akiane era pequena ela disse, descrevendo suas
experiências: "Todas as manhãs e todas as noites,
converso com Deus. É como se fosse uma voz na minha
mente conversando comigo".
AkianeKramarik, a menina que todos os dias
fala com Deus e pintou um quadro de Jesus
Aos oito anos de idade, Akiane sonhou com Jesus
e queria muito pintar a imagem Dele. Durante muito
tempo buscou um modelo apropriado para pintar
sua imagem, de forma que se encaixasse nas características
da visão. Sobre isto ela diz que: "Por muito
tempo, eu procurei um modelo de Jesus no Colorado,
porém não consegui achar nenhum. Então, nos
mudamos para Idaho e orei a Deus: 'Se Você quer
que eu pinte este modelo de Jesus, por favor, tragao
à porta da minha casa'".
Então, passados dois dias, um carpinteiro apareceu
bem na porta de sua casa. Ele era exatamente
perfeito como modelo para a sua pintura, pois se
encaixava em suas visões. E ainda tinha a peculiar
profissão de carpinteiro, profissão de Jesus e de seu
pai, José. Sobre isso, afirmou numa entrevista: "Foi
tão maravilhoso! E ele concordou em servir de modelo
para minha pintura".
Akiane deseja que todos possam amar a Deus e
amar uns aos outros, e seu objetivo de vida aparece
no sentido de compartilhar com todos do amor de
Ela intitulou a pintura de "Príncipe da Paz" Deus, levando essa mensagem de fé e esperança a
todo planeta por meio de sua arte. Grande parte do
que arrecada com suas obras é revertida em prol dos
mais necessitados. Ela tem feito expressivas contribuições
de caridade para aliviar a pobreza e a fome,
sobretudo, entre crianças. Akiane é também uma
poetisa muito elogiada e fala russo, lituano e inglês
e há pouco tempo começou a fazer aula de piano.
Ainda na entrevista que deu a Life News, Akiane
contou que estuda somente em casa, pelo método
homeschooling (educação escolar em casa) e raramente
vê televisão. Com relação à sua educação, ela
comenta: "Adoro estudar só em casa. Assim, tenho
mais tempo para orar, pintar, escrever, passar tempo
com minha família e brincar com meu irmãozinho
bebê e meu cachorro. Eu realmente gosto do homeschooling".
Numa entrevista para a Rede Record em que Akiane
tinha 12 anos, em 2006, ela tinha três irmãos e
sua mãe estava grávida novamente e já tinha lançado
dois livros.
Fonte: espacojames.com.br
Abaixo veja algumas de suas pinturas incríveis:
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R: Nilo Peçanha, 3371
F: 3253 3844 / 352 0416 / 99929552
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6 “Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - DEZEMBRO.2018
EishamAshiq, filha de Asia
Bibi, agradeceu recentemente
as orações e o trabalho realizado
pela libertação de sua
mãe e assegurou que, quando
encontrá-la, irá abraçá-la e
chorarão juntas.
Em um vídeo enviado à
Fundação Pontifícia Ajuda à
Igreja que Sofre (ACN) e publicado
em 9 de novembro,
Eisham assinalou:
"Ainda não encontrei minha
mãe, mas estou muito
feliz por ela ter sido libertada".
"Quando a encontrar,
certamente vou abraçá-la com
força e chorar com ela".
Filha de Asia Bibi: Quando encontrar minha
mãe, vou abraçá-la e choraremos juntas
EishamAsiq, em uma
coletiva organizada por
HazteOir.org para a
libertação de Asia Bibi
"Sei que estão todos muito
felizes com a libertação de
minha mãe. Obrigada por todas
as suas orações", expressou.
Asia Bibi permaneceu
oito anos presa e condenada à
morte no Paquistão, falsamente
acusada de blasfemar
contra o Islã. No Paquistão,
blasfemar contra o Islã pode
levar à pena de morte e, muitas
vezes, os cristãos foram
falsamente acusados de cometer
este crime. Para evitar a
pena, oferecem-lhes que se
convertam muçulmanos. Asia
Bibi trabalhava recolhendo
frutas da cidade de Sheikhupura,
perto da capital Lahore,
no Paquistão. Em junho de
2009, um grupo de muçulmanas
a acusou de contaminar a
água por ser cristã. Diante dos
ataques, Asia respondeu aos
insultos contra sua fé dizendo:
"Eu acredito na minha religião
e em Jesus Cristo que morreu
na Cruz pelos pecados da humanidade.
O que fez seu profeta
Maomé para salvar a humanidade?".
No dia seguinte,
uma multidão atacou a sua família
e ela foi levada a uma
delegacia de polícia por "segurança".
Logo depois, foi acusada
de blasfêmia contra o Islã.
Defender Asia Bibi e buscar
reformas na lei de blasfêmia
do Paquistão em 2011 causou
a morte de ShahbazBhatti,
também católico e então ministro
federal para as minorias
religiosas. Depois de várias
prorrogações, finalmente em
31 de outubro deste ano, a
Corte Suprema do Paquistão
absolveu Asia Bibi.
Em 7 de novembro, Asia
Bibi finalmente foi libertada e
transferida a um lugar seguro.
Em 20 de novembro, graças a uma
iniciativa da ACN junto com o
Patriarcado de Veneza e autoridades
civis, vários lugares da
cidade italiana serão iluminados
de vermelho, para homenagear
os cristãos perseguidos
e, especialmente, Asia Bibi.
Fonte: www.acidigital.com
A partir do momento em que
o ventre materno passa a abrigar
uma nova vida humana, o
útero deixa de ser um assunto
privado para ser de interesse de
toda a sociedade.
Equipe ChristoNihil Praeponere
"A mulher não é um útero a
serviço da sociedade". Foi com
uma frase rasteira dessas que
um conhecido ministro do Supremo
Tribunal Federal voltou a defender
esta semana um suposto
"direito" das mulheres a
abortar os próprios filhos.
Ora, que a mulher não seja o
próprio útero é algo tão óbvio
quanto ela não ser o seu esôfago,
o seu coração ou o seu cérebro.
A parte não é o todo, sim;
mas "o todo sem a parte não é
todo" também.
Cada órgão exerce a sua fun-
ção e tem a sua importância no
corpo humano. Se o esôfago
ajuda na alimentação, o cora-
ção bombeia sangue para todo
o corpo e o cérebro comanda
todas as atividades do organismo,
o útero, por sua vez, abriga
novas vidas. A diferença é
que o esôfago, o cérebro e o
coração são comuns a todo ser
humano, ao passo que o útero -
Os úteros das mulheres e as togas dos magistrados
e com ele a maternidade - é privilégio
das mulheres, e de ninguém
mais. Mas o que a humanidade
deveria ver - e durante muito
tempo realmente viu - como um
privilégio é visto por esse ministro
como um fardo. Por isso, não
espanta que ele defenda justamente
o oposto da maternidade:
ao invés de dar a vida, as mulheres
deveriam ter o direito de
"dar a morte" a seus filhos; ao
invés de dá-los à luz, seria a hora
de dá-los "às trevas", por assim
dizer.
Dito neste termo, o argumento
soa estranho, para não dizer
maluco. Mas é a única forma de
descrever o aborto como ele realmente
é. Não se trata apenas
de um debate sobre o útero feminino,
sobre uma parsviscerummatris,
isto é, sobre uma "extensão"
do corpo da mulher. Estão
em jogo aqui os direitos fundamentais
de outra pessoa, e é o
próprio ministro defensor do
aborto que admite o fato em seu
discurso. A partir do momento
em que o ventre materno passa
a abrigar uma nova vida humana,
o útero deixa de ser um assunto
privado para ser de interesse
de toda a sociedade.
Não sem razão o aborto consta
na seção de crimes contra a
vida do Código Penal, ao lado do
homicídio, do infanticídio e do auxílio
ao suicídio. (Todos os termos
com o radical "cídio", do verbo
latino occido, querem dizer "matar".)
Não sem razão a nossa
Constituição Federal, da qual os
ministros do STF deveriam ser
"guardiões" (cf. art. 102, caput),
diz com todas as letras que é inviolável
o direito à vida (cf. art. 5.º,
caput). Ora, se uma simples lesão
corporal, aos olhos do Direito,
merece ser punida por representar
uma agressão não só contra
um indivíduo, mas contra a
sociedade em geral, quanto
mais um ato como o aborto,
que dá fim nada menos do que
à vida de outrem! Mas se as leis
humanas reconhecem que ninguém
pode matar, por que falar,
então, de um "direito ao aborto"?
Se o próprio ministro em questão
reconhece que há um "conflito
de direitos" envolvido aqui, como
entender que ele não defenda
o valor fundamental de todo o
ordenamento jurídico e lhe sobreponha,
ao invés, um suposto
direito à "autonomia individual
da mulher", que nem na Constituição
está escrito? Desde quando
a "autonomia" de uma pessoa
pode trucidar (literalmente, neste
caso) a vida de outra? Se a liberdade
de uma mulher é um
valor superior à vida do nascituro,
o que impede outra mãe de
matar seu filho recém-nascido, ou
mesmo qualquer um de matar, e
sair impune por isso?
A resposta é simples. O aborto
é um direito porque o ministro
assim o quer (e, poderíamos
acrescentar, "depois da investidura,
ele não deve satisfação a
mais ninguém"). Ponto e acabou:
é o império do voluntarismo de
toga. Para adaptar-se às ideias
de um juiz, à sua visão de Direito,
à utopia feminista que ele
mesmo criou, todos os entraves
no caminho se transformam, por
um passe de mágica, em instrumentos
a seu dispor. A Constituição
não fala de direito fundamental
à autonomia da mulher?
Extraiamo-lo, pois, de uma interpretação
livre do texto constitucional.
O Código Civil fala de
direitos do nascituro? Submetamo-los
a outro direito, que nós
mesmos inventamos, sob o pretexto
de aplicar um malfadado
princípio de "proporcionalidade".
O Código Penal criminaliza
o aborto? Não pode ser, é inconstitucional!
A interpretação
que eu mesmo fiz da Constitui-
ção prova que o aborto tem de
ser descriminado… Rumo a essa
ideia, que só existe na cabeça
de um magistrado que se crê
acima de tudo e de todos, caminha
à força uma nação inteira.
O juiz que é contra os úteros "a
serviço da sociedade" usa uma
toga a serviço de sua própria
causa ideológica… e ninguém
tem nada com isso.
Fonte: www.padrepauloricardo.org
“... Unidos de Coração...” (At 2,46) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - DEZEMBRO.2018 7
Deu um "luminoso testemunho
do Evangelho". Assim o Papa
Francisco referiu-se no Angelus
(4/11), à Madre Clélia Merloni:
"Ontem, na Basílica de São
João de Latrão, foi proclamada
Beata Madre Clélia Merloni, fundadora
das Irmãs Apóstolas do
Sagrado Coração de Jesus. Uma
mulher totalmente entregue à
vontade de Deus, zelosa na caridade,
paciente nas adversidades
e heroica no perdão. Agradecemos
a Deus pelo luminoso testemunho
do Evangelho da nova
Beata, e sigamos o seu exemplo
de bondade e de misericórdia.
Um aplauso à nova Beata….!"
Clélia Merloni, nasceu em Forli,
Itália, em 10 de março de 1861.
Sua mãe, Maria Teresa Brandinelli,
morreu quando Clélia tinha
três anos de idade. Seu pai, Joaquim
Merloni, um rico industrial,
se casou com Maria Giovanna
Boeri, que, com sua avó, ensinoulhe
muito sobre a fé e ajudou Clé-
lia a desenvolver uma personalidade
forte e confiante.
Em 1876, Clélia começou seus
estudos no internato das Filhas de
Nossa Senhora da Purificação,
em Savona, mas saiu após um ano,
por ter adoecido. Ela foi educada
em casa, em línguas estrangeiras
e piano. Seu pai planejava uma
vida de luxo e casamento para
ela, mas seu único desejo era a
vida religiosa. Em 1883, ela entrou
na Congregação das Filhas
de Nossa Senhora das Neves (Savona)
como Ir. Albina, mas voltou
novamente para casa depois de
apenas quatro anos, devido às delibitações
com sua saúde.
Em 1892, Clélia entrou na
Congregação das Filhas de Nossa
Senhora da Providência em Como,
onde se dedicou à vida religiosa
com alegria e zelo. Depois de
uma recuperação aparentemente
milagrosa da tuberculose no
final de uma novena ao Sagrado
Coração de Jesus e ao Imaculado
Coração de Maria, ela compreendeu
que o desígnio de Deus sobre
sua vida era fundar uma Congregação
religiosa de Irmãs consagradas
ao Sagrado Coração de
Madre Clélia (Beatificada em 3/11/2018)
Jesus que se dedicaria ao bem dos
pobres, dos órfãos e dos abandonados,
e que ofereceria suas vidas
de boas obras para a conversão
dos pecadores. (Para Clélia,
este último significava especialmente
a salvação da alma de seu
pai que era ateísta e pertencia à
maçonaria).
Em 30 de maio de 1894, na
Igreja de São Francisco, em Viareggio,
Clélia, foi apresentada
junto com duas companheiras
como as primeiras Apóstolas do
Sagrado Coração de Jesus. Nascia
uma nova Congregação.
O Instituto cresceu rapidamente.
Clélia abriu uma escola
infantil, uma casa para idosos e
um orfanato, tudo graças ao generoso
apoio financeiro de seu
pai. À medida que o número de
Irmãs crescia, as obras se multiplicavam,
também fora de Viareggio.
Com a morte de seu pai,
em San Remo, em 27 de junho de
1895, Clélia tornou-se a única
beneficiária de seu patrimônio.
Sua conversão do leito de morte
foi o fruto das orações e sacrifícios
de Clélia ao longo de muitos
anos.
Infelizmente, a expansão resultante
de suas obras foi abruptamente
interrompida após três
anos, quando o padre que administrou
as finanças, depois de ter
perdido muito dinheiro com a indevida
administração de seus
bens, fugiu para a França com os
fundos restantes. A falência for-
çou as Apóstolas a abandonar
suas inúmeras obras, também na
cidade de Viareggio.
Pela Divina Providência, Madre
Clélia teve a oportunidade de
conhecer o Bispo de Piacenza,
João Batista Scalabrini, que ajudou
as Irmãs a saírem dessa delicada
situação em que se encontravam.
Em 1900, ela enviou as
Apóstolas em missão, para ajudar
os imigrantes italianos que se instalavam
no Brasil, e dois anos
depois para Boston (EUA).
Madre Clélia e 18 Apóstolas
professaram votos na Catedral de
Piacenza em 11 de junho de 1900.
Apesar da alegria de sua consagração,
bem como do sucesso
ministerial que resultou da colaboração
com o Bispo Scalabrini,
a luta interna crescia entre as Irmãs.
Dois grupos distintos se formaram
na mesma congregação -
aqueles que queriam permanecer
com o carisma fundacional e
aquelas que se inclinavam para o
da congregação do Bispo. Além
disso, Madre Clélia tornou-se ví-
tima de calúnia após a falência e
processos legais subsequentes.
Não querendo acusar publicamente
o sacerdote que anteriormente
havia administrado mal e
roubado o dinheiro da Congrega-
ção, ela culpava a si mesma, o que
a levou a incompreensão.
Ela já não era consultada sobre
questões relativas à governança
da Congregação, o título
do Instituto foi alterado e foram
publicadas novas Constituições,
às quais a Congregação para Religiosas
impôs conformidade. Em
28 de fevereiro de 1904, pelo decreto
do Vaticano, Madre Clélia
perdeu o título de Superiora Geral
com a aprovação da autoridade
para a Madre Marcelina Viganò.
Depois de um ano, a Madre
Clélia foi reintegrada, mas três
investigações apostólicas seguiram,
e Madre Clélia foi mais uma
vez retirada do cargo com um
decreto da Sagrada Congregação
dos Religiosos, em 13 de setembro
de 1911.
Numerosos pedidos da Madre
Clélia para rever o seu caso ficaram
sem resposta à medida que
a discórdia na Congregação crescia
e as Irmãs leais à Madre Clélia
foram desligadas da Congrega-
ção. Sozinha e considerando-se
um obstáculo para a paz da comunidade,
Clélia decidiu deixar o
Instituto que havia fundado em
vez de vê-lo despedaçado por discórdia.
EXÍLIO. ÊXODO E RETORNO
1916-1928
Período de grande aprofundamento
espiritual, oração e fortalecimento
de sua espiritualidade!
Em julho de 1916, ela come-
çou um período muito difícil de
exílio; Gênova, Turim, Roccagiovine
e Marcellina foram os passos
ao longo do caminho para o
Calvário.
Seu nome tornou-se desconhecido
para sucessivas gerações
de Apóstolas; foi proibido a corresponder-se
com ela ou enviar
qualquer meio de apoio.
Em 16 de agosto de 1920,
Madre Clélia escreveu ao Papa,
implorando a sua reintegração na
Congregação que ela havia fundado.
Somente em 7 de março
de 1928, foi autorizado o seu retorno.
Já envelhecida e bastante
fraca, passou os últimos dois anos
de sua vida em um quarto muito
distante da comunidade, mas
conjugado ao coro da capela. Esses
anos foram marcados por
uma intensa oração, uma terna
caridade para com todos os que
ela conheceu, e uma oferta plena
ao Coração Eucarístico de Jesus
para a salvação das almas.
Acima de tudo, seu espírito de
perdão era uma marca de sua
requintada caridade, purificada
pelo fogo que brilhava como uma
extraordinária pérola, especialmente
quando ela era objeto de
injustiça grave e calúnias infundadas.
MORTE
CORPO INCORRUPTO
Madre Clélia morreu em
Roma, em 21 de novembro de
1930, e foi enterrada no cemité-
rio Campo Verano.
Em 18 de julho de 1943, durante
a Segunda Guerra Mundial,
aviões aliados bombardearam
a área em torno da estação de
trem em San Lorenzo, chegando
também ao cemitério de Verano,
onde muitas sepulturas foram
destruídas e danificadas. Esperando
o fim da guerra em 1945, começou
a busca para encontrar os
restos da Fundadora, em meio à
devastação. Dias depois, os trabalhadores
encontraram o caixão
de Madre Clélia ainda selado, que
foi trazido a presença da Superiora
Geral para a sua abertura. O
corpo de Madre Clélia estava incorrupto.
A partir desse momento, começou
uma procissão ininterrupta
de Religiosos para o Cemitério
de Verano para ver o corpo da
Madre. Muitas pessoas foram lá
confiantes em sua intercessão,
tocando o seu corpo e agradecendo.
Em 20 de maio de 1945, solenidade
de Pentecostes, o corpo
de Madre Clélia foi solenemente
carregado na procissão fúnebre
para a igreja dedicada a Santa
Margarida Maria Alacoque, na
Casa Geral.
Os restos foram colocados na
parede direita da Igreja da Casa
Geral. Em sua lápide foi inscrita a
seguinte frase: "Madre Clélia
Merloni, fundadora do Instituto
das Apóstolas do Sagrado Cora-
ção de Jesus. O Coração Divino foi
a luz da sua existência. O pobre,
o oprimido, o infeliz, o seu palpitar
mais terno. Ela viveu a pureza
, a simplicidade e a caridade".
Fonte: http://
www.apostolas-pr.org.br
8 “Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5) SITE: www.comunidadeami.com.br Informativo da Comunidade Âmi - DEZEMBRO.2018
QUER RECEBER NOSSO INFORMATIVO
PELO CORREIO? LIGUE (41) 3657-4285
ANIVERSARIANTES
DEZEMBRO.2018
A TODOS OS ANIVERSARIANTES
DESEJAMOS MUITA, PAZ
E ALEGRIA! PARABÉNS!!!!
DIA ANIVERSARIANTE
0 3 ....... Augusto Nicolau Ratusnei
0 8 ....... Ana Maria Jacowiski
1 3 ....... Alcides Rigotti
1 5 ....... Rosângela Ferreira Lopes
1 6 ....... Elmira de Andrade
1 6 ....... Francisca Mendes Camilo Soares
2 3 ....... Luciane Trevisan Franco
2 4 ....... Paulo Rodolfo Gardini
2 5 ....... Domingas de Jesus Ferreira
2 7 ....... Verônica VanildeWojcik
MILAGRE QUE
POSSIBILITOU A
BEATIFICAÇÃO
DE MADRE CLÉLIA
O milagre que passou por minuciosa
análise é brasileiro e teve
início em 14 de março de 1951.
A história do milagre começa
quando o médico brasileiro Dr.
Pedro Ângelo de Oliveira Filho foi,
repentinamente, atingido por
uma progressiva paralisia dos
quatro membros e foi hospitalizado,
com urgência, no Hospital
Santa Casa de Misericórdia de
Ribeirão Preto.
O diagnóstico foi de paralisia
ascendente progressiva, chamada
síndrome de Landry ou GuillainBarré.
Em dias, a paralisia
piorou para insuficiência respiratória
aguda e atingindo a glote,
causando grande dificuldade em
engolir. O prognóstico era ruim,
dada a gravidade da doença e os
remédios da época insuficientes
para a cura. Tanto que os médicos
suspenderam os tratamentos
e, em 20 de março, informaram
a família que seria a última noite
do paciente.
Dada a situação, Angelina Oliva,
esposa, se encontrou com a
Irmã Adelina Alves Barbosa para
pedir orações. A religiosa deu-lhe
uma novena de Madre Clélia, com
uma foto contendo um pedaço do
tecido do véu que ela usava. Irmã
Adelina, juntamente com Angelina,
seus filhos e outros parentes
começaram a rezar. Irmã Adelina
aproximou-se do paciente e
deu-lhe água, onde colocou a pequena
relíquia. O paciente estava
muito doente, mas conseguiu
engolir um pouco daquela água.
Depois de alguns minutos perceberam
que ele conseguia engolir
e não perdia mais a saliva. Irmã
Adelina tentou dar-lhe uma colher
de água e ele bebeu, depois
colocou dois dedos de água num
copo e fez com que ele bebesse.
Por último, colocou leite no copo
e ele bebeu sem problemas. Todos
ficaram maravilhados com a
rápida melhora, tanto que a religiosa
foi à cozinha para preparar
um creme e Pedro Ângelo engoliu
com facilidade.
O médico chegou de manhã
e, ao ver o paciente curado, exclamou
que era um milagre. A
melhora foi progressiva e, dentro
de 20 dias, Pedro Ângelo caminhava
normalmente. No dia 6 de
maio, recebeu alta do hospital
porque a cura foi completa, permanente
e sem sinais dos sintomas.
Pedro Ângelo morreu em 25
de setembro de 1976 devido a
uma parada cardíaca, portanto,
por uma causa completamente
diferente de sua doença anterior
e após vinte e cinco anos da sua
recuperação milagrosa.
Fonte: www.usc.br
“Jesus escondido” era a
expressão com que os Pastorinhos
designavam o Santíssimo
Sacramento da Eucaristia:
o Corpo, Sangue, Alma e Divindade
de Cristo.
O Francisco gostava de passar
horas esquecidas junto do
Sacrário em colóquio com Jesus.
Quando, com a sua prima
Lúcia, se dirigia para a escola
recomendava-lhe: «Olha, tu,
vai à escola. Eu fico aqui na
Igreja, junto de Jesus escondido.
Não me vale a pena aprender
a ler; daqui a pouco vou
para o Céu. Quando voltares,
vem por cá chamar-me.» E no
regresso, ali o encontrava em
recolhida oração.
Doente, o pequeno Francisco
dizia à Lúcia: «Olha, vai à
Igreja e dá muitas saudades
minhas a Jesus escondido. Do
que tenho mais pena é de não
poder já ir a estar uns bocados
com Jesus escondido.»
Com que ansiedade o Francisco
esperou o momento da
sua Primeira Comunhão! Acamado
e gravemente debilitado,
tentou erguer-se para se
sentar na cama, mas não conO
Jesus Escondido de Francisco
Beato Francisco Marto,
Pastorinho de Fátima
seguiu. Momentos depois, o
Senhor Sacramentado descia à
sua alma, e o Francisco quedou-se
em contemplação a
consolar o divino Hóspede.
Depois de comungar, disse
para sua irmãzinha Jacinta:
«Hoje sou mais feliz do que
tu, porque tenho dentro do
meu peito a Jesus escondido!»
Esta comunhão com Deus,
já o Francisco a tinha experimentado
em 1916, nas Apari-
ções do Anjo que lhe dera a
beber do Sangue do Cálice que
trazia.
- A mim e à Jacinta, que foi
que ele nos deu?
- Foi também a Sagrada
Comunhão, respondeu Jacinta.
- Eu sentia que Deus estava
em mim, mas não sabia como!
– disse o Francisco.
E prostrando-se por terra,
permaneceu por largo tempo,
com a sua irmã, repetindo a
oração do Anjo: “Santíssima
Trindade, Pai, Filho e Espírito
Santo: adoro-Vos profundamente
(…)”
Saibamos olhar para o pequeno
Francisco de Fátima, o
grande apaixonado e consolador
de Jesus escondido na Eucaristia
e aprendamos com ele
a adorar Nosso Senhor, no Santíssimo
Sacramento do Altar.
Fonte: http://
freifrancisco.blogspot.pt/2012/08/
jesus-escondido.html